um blog sobre todas as coisas em geral

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Tempo frio e seco…

Hoje é segunda-feira. Desde quarta í  noite precisamos  medicar nossa filha, logo depois que o pai a levou no atendimento de urgência, já que reclamava de dores de ouvido. Na mesma madrugada foi a vez do filho, que chorou também pela mesma dor. Resultado: ambos tomando Amoxicilina, usando corticoide no nariz e soro. Eu não fico atrás com a tal da sinusite. Dores, incômodos.. aff! Mas desta vez estou tentando me resolver apenas com o soro. Vamos lá, né? Aguentar este tempo frio, seco e poeirento.

Copa do Mundo de 2018

É bem verdade que esta Copa do Mundo está sendo um fracasso em animação.

A CBF por si só já é motivo de vergonha pelos escândalos de corrupção etc .. aliado a isso a camisa da seleção tem sido utilizada pelos patos amarelos desde os suspeitos movimentos de 2013. Mesmo a bandeira do paí­s pode ser confundida. Quem a balança torce pelo futebol ou por intervenção militar? Enfim.. as pessoas já não sentem a mesma satisfação e sossego anteriores para usar ou empunhar sí­mbolos nacionais.

De qualquer forma…… temos dois torcedores mirins aqui e eles estão no clima. Então fizemos um almocinho simples com os familiares para torcer pelo Brasil. Foi uma pena que não vimos uma vitória (1 a 1, Brasil x Suí­ça). Não ouvimos um foguete ou rojão sequer..

Mas valeu o encontro. Meus irmãos vieram e os meninos ficaram felizes.

A propósito, fiz arroz, espetinhos, molho de tomates/pimentões e a torta de abobrinha que os meninos amam. E já prometi que ontem foi o último dia de canjica deste ano! 😉

Resoluções para 2018

Em 2010 postamos nossas resoluções e hoje, 8 anos depois, postaremos novamente. Algumas coisas mudaram… outras não… 🙂

As resoluções dEla:

Este ano eu vou:

1 – ler muito mais (li pouco em 2017);
2 – ter mais paciência quando os meninos começam a brigar ou fazer arte;
3 – beber mais água (não mudei nada de 2010 pra cá);
4 – controlar mais minha compulsão alimentar (ainda é uma questão) e;
5 – continuar me exercitando adequadamente (não sou mais sedentária).

As resoluções dEle:

1 – nadar pelo menos 300 km ao longo do ano;
2 – usar menos redes sociais;
3 – me irritar menos (ter mais paciência);
4 – postar mais no blog

Quem viver verá. 😉

Feliz ano de 2018!

Sempre no iní­cio de um novo ano eu faço internamente alguns “pedidos ao universo”. Não peço nada a nenhum ser imaginário. Os “pedidos” são apenas uma forma de expressão, uma maneira de dizer que torço, desejo, ambiciono, que o ano seja um ano de mais boas notí­cias que ruins. Pois a vida é isso. Um conjunto de notí­cias: boas, maravilhosas, ruins, péssimas ou avassaladoras.

O ano de 2017 foi um excelente ano pessoal. Famí­lia com saúde, emprego.. quase nada nos incomodou, nada relevante ruim aconteceu. Se assim for 2018 estarei muito feliz. E é isso que desejo.

 

 

 

Feliz Natal de 2017!

Trabalho novo da mamãe

Antes dos meninos nascerem eu já estava sem trabalhar fora de casa. Trabalhei formalmente até fins de 2008 e já comecei 2009 estudando para fazer concurso público. Passei o ano de 2009 fazendo cursos, estudando e cuidando da casa. Mas eu não estava feliz; pelo contrário, estava péssima. E então, em meados de 2010, dei uma guinada nas ideias.

Já expus aqui que 2010 foi um dos anos mais difí­ceis de nossas vidas: um ano emblemático, de mudanças. Passamos por doenças na famí­lia, morte, dificuldades em vários sentidos e foi aí­ então que eu – sendo obrigada a pensar e repensar a vida – percebi que não queria estudar mais para concurso público, que não queria trabalhar na minha área de formação. Que eu precisava mudar. Mudanças í s vezes são muito difí­ceis, mas penso que o stress do momento foi o empurrão.  A notí­cia da gravidez de gêmeos em dezembro me deu mais confiança na decisão de ficar em casa, sem trabalho externo. E foi assim por 6 anos. Se eu gostei? Amei. ♥

De vez em quando me batia algo estranho, um vazio. A cobrança dos outros também incomodava bastante. Sempre tem alguém para criticar a opção, dizer que eu me arrependeria, que minha faculdade não poderia ter sido perdida, que as crianças já já cresceriam e eu ficaria perdida! São tantos palpites… E também de vez em quando… batia aquele vazio. E eu ficava me remoendo como fazer algo diferente, sem comprometer meu tempo com os meninos. Porque adoro ficar em casa, cozinhar pra eles, deixar a casa arrumadinha e com cara de lar. Lar, aquele lugar em que a geladeira tem sempre uma comidinha, nem que seja só um arrozinho, feijão e um restinho de couve.

Foi então que em uma manhã de setembro deste corrente ano, em um dia lindo e ensolarado, resolvi mandar do clube mesmo – enquanto os meninos nadavam – um email para uma empresa que ja despertava meu interesse há muitos e muitos anos. Esta empresa tem um esquema de trabalho diferente, são apenas 25 horas por semana e o trabalho não é feito em dias corridos. Nada a ver com minha área de formação, muití­ssimo pelo contrário, mas eu lidaria com muitas pessoas, o que me agrada bastante. Mandei o email e me espantei tremendamente, pois fui respondida em tempo recorde. Umas duas semanas apenas depois deste primeiro contato fui entrevistada pela gerente da filial. Conversa vai, conversa vem, fui contratada em um ano de grande crise no nosso paí­s.

O papai precisou ajustar sua programação no trabalho pra conseguir buscar os meninos nos dias que eu estiver trabalhando í  noite; os meninos também sentiram o baque de eu não estar em casa uma ou duas noites por semana. A filhota sentiu mais. Pelo menos falou mais. Reclamou e ainda reclama. Eu também senti bastante quando tive que ir trabalhar em um ou dois dias em que o filhote esteve com febre. Como as mães conseguem trabalhar o dia inteiro fora? Me pergunto todos os dias, sem exceção.

Apesar das pequenas dificuldades que vem cercando esta nova rotina e do baixo salário, tenho tido ganhos. Estou conhecendo muita gente nova. Saio de casa e sinto que faço algo importante para várias pessoas. Minha rotina mudou um bocado, aprendi a fazer coisas diferentes e tenho alguma expectativa de – no futuro – ainda mudar de função nesta empresa, o que me traria alguns outros desafios.  Realmente, como disse, o salário é baixo, mas também pouco comprometi meu tempo disponí­vel para a famí­lia, que é algo que eu sei ser bastante importante para a comodidade de todos. Digo isto, claro, dentro do esquema da nossa casa, das nossas necessidades e possibilidades. Cada famí­lia se ajeita como acha que deve e pode.

Enfim, a mamãe tem um novo trabalho e as crianças estão se adaptando. Mais tarde – daqui a muitos anos – elas entenderão as necessidades desta nova etapa e verão o quanto fizemos e faremos sempre pelo seu bem estar.

Nossas férias de julho de 2017

Nestas férias de meio de ano de 2017 não viajamos. Eu queria muito ficar aqui em BH mesmo, curtindo a casa, os passeios, ter uma rotina que não podemos ter nos dias normais de trabalho.

Nossas noites foram marcados pela leitura do Pequeno Prí­ncipe. Todas as noites, antes de deitar, eu lia um pedacinho da história pros meninos. O Pequeno Prí­ncipe, em verdade, é para meninos um pouco maiores (vou reler daqui a uns anos), mas eu garanto que os dois entenderam um bocado da história. Me surpreendi realmente como eles conseguiram perceber a moral da coisa. Foi muito bacana.

Enfim, em nossos 15 dias de férias brincamos bastante em casa (com amigos e vizinhos também), recebemos vovó e tio para o almoço, fomos a exposições, cinema, tomamos muito sorvete, pipoca… passamos muito tempo no clube, comemos pizzas, comida japonesa, fomos a restaurantes com brinquedos, andamos a cavalo no Paladino.. visitamos as duas vovós, fomos a dois aniversários… ficamos muito tempo juntos na cama pela manhã, foi muito bom!

De todos os programas o mais gostoso: ficarmos no sofá abraçadinhos, no friozinho gostoso deste mês de julho. Vai deixar lembranças. E saudades, sempre.

Um dia, três comemorações

Um domingo gostoso e alegre, tendo como convidados apenas alguns poucos familiares. Festejamos mais um ano de vida das crianças e da mamãe.

Fizemos tudo com muito carinho e cuidado e os meninos ficaram muito felizes.

A saboneteira de pássaros foi presente da vovó; acho que sou eu e Ele. Sempre juntinhos e cada dia mais próximos, amigos e amores. <3

Segundona atípica

Normalmente as segundas-feiras são dias de arrumação doméstica. Faço comida, ponho roupa pra lavar, coloco os meninos para fazerem o para casa da sexta-feira.. não saí­mos muito de casa í s segundas-feiras pela manhã. Mas hoje resolvi mudar um pouco e fomos passear logo que as tarefas escolares ficaram prontas.

Eu tinha algumas comidinhas prontas na geladeira e então resolvi passar a manhã com os meninos no clube. Eles não quiseram nadar, então fizeram trabalhos manuais, correram no brinquedão… enquanto isso eu coloquei a leitura de “Os demônios” em dia.

A manhã foi super tranquila e agradável. Nada como dar espaço e atividade í s crianças. 🙂

Ronaldo Simões Coelho

Esta é uma história legal, algo que nos aconteceu há mais ou menos um (ou dois) ano (s).

Haví­amos acabado de deixar um parente em casa, no bairro Sion (BH) e depois passamos na drogaria Araújo da av. Uruguai. Era um fim de tarde de domingo e algo grande estava acontecendo na cidade. Talvez fosse um jogo no Mineirão ou Independência. Talvez um show no Mineirinho. Copa do Mundo, será? Não me recordo mais. Só sei que era quase noite e a cidade estava em polvorosa por alguma razão. Por isso, poucos taxis livres no momento.

Meu marido entrou na drogaria e eu fiquei no carro com os meninos. Lá dentro ele percebe um senhor idoso tentando sem sucesso encontrar condução. Consternado, oferece uma carona.

O senhor aceitou de bom grado e veio até o carro, nos cumprimentou e ficou com uma carinha bem satisfeita ao ver as duas crianças conosco. Nos fez várias perguntas e logo logo se apresentou. “Meu nome é Ronaldo Simões Coelho“, sou escritor de livros infantis, psiquiatra com consultório na Savassi, estou voltando da casa de uma filha e não consegui taxi”. A simpatia dele logo nos contagiou e batemos papo até chegar í  sua casa,  um prédio bacana onde, por coincidência, haví­amos olhado um apartamento para comprar alguns meses antes.

Na despedida o senhor Ronaldo pediu nosso endereço e telefone.

Pois bem, qual não foi nossa surpresa na manhã do dia seguinte! Bate a campainha e quem está na porta, com um envelope grande para nos entregar?

Ele mesmo, com a mesma carinha boa de satisfação, o doutor Ronaldo Simões Coelho. Veio até em casa, em sinal de agradecimento, nos presentear com duas de suas obras. Estava indo para o consultório, como faz todas as manhãs,  e fez questão de dar uma parada aqui em casa.

Uma história tão simples deixa de ser tão simples quando moramos em uma cidade como Belo Horizonte. Enorme, tí­mida, arisca. Onde pessoas mal se cumprimentam – pelo menos na região mais central – e pouco se ajudam. Onde caronas para estranhos são quase proibidas. Onde agradecimentos tão gentis são raros. Deixa de ser tão simples quando um dos protagonistas é um senhor de 83/84 anos (hoje com 85) que vai trabalhar em seu consultório rotineiramente, andando a pé por aí­, distraindo-se e distraindo os demais com sua simpatia.

Enfim. Os livros foram muito apreciados. E são apreciados até hoje. Sempre que os pego para ler os meninos relembram a história “do senhor gentil que veio nos trazer os livros”. Um senhor muito gentil sim e também muito interessante. Médico, mais de 50 obras infantis e uma vitalidade de cair o queixo.

Não tenho notí­cias do senhor Ronaldo Simões Coelho, mas sempre nos lembramos dele. Que seu consultório esteja aberto e ele esteja na labuta, escrevendo e clinicando, como pareceu gostar tanto de fazer.

Adendo: assistindo ao documentário Holocausto Brasileiro, já em 2018, descobri que o dr. Ronaldo Simões Coelho foi um dos primeiros psiquiatras a denunciar as atrocidades de Barbacena. Fiquei emocionada.  

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