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Candombá, a flor do cerrado

Dentre as inúmeras espécies da flora do cerrado brasileiro, esta bela planta de flor lilás nos impressionou. As pétalas coloridas reinavam quase que absolutas dentro do Parque da Chapada dos Veadeiros; caminhávamos um pouco e, ôpa, lá estavam mais algumas dezenas delas.

Nosso guia nos mostrou, outrossim, que o seu caule libera uma seiva que entra facilmente em combustão. Esta resina é vista com facilidade na planta: é grossa, escura e, infelizmente, faz com que as queimadas se propaguem com facilidade na região.

Brincou o guia que os garimpeiros tiram uma onda com a resina do candombá, dizendo que ela é o seu filtro solar. Imagine só.

Vale da Lua – Chapada dos Veadeiros

Nosso último passeio na Chapada foi ao Vale da Lua, um lugar bem curioso onde as pedras do rio foram arredondamente moldadas pela água. Fica em área de fácil acesso e, mais uma vez, deve-se acordar cedo para visitar o local. Quando já o deixávamos chegou um ônibus lotado lotado.

Para quem não conhece a região, vai a dica de que este Vale fica fora do Parque, em terras de particulares, que estão a cobrar R$ 5,00 por pessoa. No estacionamento forjado na entrada do Vale há algumas barraquinhas onde se encontra de milho verde a cerveja. Pois é, como já disse, chegue bem cedinho no local e desfrute do sossego enquanto é tempo.  😉

Cachoeira Morada do Sol – Chapada dos Veadeiros

Além da visita ao Parque Nacional, há muito (muito mesmo) o que se ver/fazer na Chapada dos Veadeiros.

Esta é a cachoeira Morada do Sol, propriedade privada onde se entra pagando uma pequena taxa. É um bom lugar para ir com crianças e pessoas que não tenham possibilidade de fazer grandes caminhadas, já que o carro fica estacionado perto das quedas d´água.

Gostamos muito deste lugar também, mas se você o visitar em época de férias ou em finais de semana prolongados tome o cuidado de ir bem cedo pela manhã, pois a quantidade de visitantes que aparece lá pelas 11 da manhã pode ser bem irritante.

Enfim, não há o que se fazer em relação a isto, pois todos querem se divertir. Apenas acorde bem cedo e tome o seu rumo.

A propósito, achei um post sobre 10 programas na Chapada para quem não quer ou não pode se desgastar fisicamente. Achei interessante e, portanto, digno de nota.

Segundo banho no Parque da Chapada dos Veadeiros

Após o lanche e os nados no segundo salto seguimos adiante. Andamos mais uns 40 minutos e nos deparamos com mais uma grande piscina. Claro que não dava pra passar em branco e caí­mos n´água mais uma vez. Nesta área a água estava bem mais quentinha. Porque a região é mais descampada e  estava no auge do calor também; só sei que foi bom demais.

Eu já falei que não é muito bacana dividir o guia com pessoas desconhecidas.  Pois então:  imagine você nadando em um belo lugar como este, divertindo-se com o marido, namorado, filhos, amigos, e alguém com quem você dividiu o guia, do nada, encasqueta de ir embora. Não rola.

Primeiro banho no Parque da Chapada dos Veadeiros

Este aí­ da foto é o segundo salto da trilha que fizemos, a dos saltos. A outra (como já disse, o turista só pode percorrer duas trilhas determinadas) é a trilha dos canions.

Bem, este lugar é delicioso. Porque a piscina, apesar da friagem da água, é perfeita. É grande, tem profundidade em alguns pontos e, bem, é avistada naquele momento em que a caminhada já te fez ter fome e calor suficientes.

Então, fizemos uma longa parada neste salto de 80 metros. Lanchamos e depois caimos nágua. Verdade é que caí­ primeiro; Ele estava super resistente a banhar-se, já que a água estava geladí­ssima (era julho, diga-se). Mas depois da minha insistência e amolação ele se rendeu e nadamos bastante. Bom demais. 😉

Primeiro salto do Parque Chapada dos Veadeiros

O Parque da Chapada dos Veadeiros é um lugar maravilhoso. Nos encantamos com os saltos e as cachoeiras. A propósito, aqui em Minas não estamos muito acostumados com o uso da palavra saltos para quedas d´água.

Nos explicaram que saltos são as quedas em que a água cai sem bater em pedras e/ou paredões. No caso da cachoeira, por outro lado,  a água desce tendo como obstáculos pedras e plantas. Sinceramente, acho que isto não é nada técnico, mas nos demos por convencidos.  😉

Fato é que este é o primeiro salto do Parque da Chapada (120m) e não há como não se encantar com sua beleza, sua potência e sua intangibilidade.

O Parque da Chapada dos Veadeiros

Antes de postar as fotos que tiramos, acho interessante relatar algumas impressões que tivemos do Parque da Chapada.

É que muita coisa nos surpreendeu. Estamos acostumados a visitar parques ecológicos de Minas Gerais e nunca vimos uma estrutura tão bacana como a que foi montada nesta chapada. Os visitantes só podem caminhar pelo parque se estiverem acompanhados de guias treinados e só há duas trilhas liberadas. Os demais pontos do parque são inacessí­veis ao público, o que permite um controle mais rigoroso da região.

Em razão da obrigatoriedade de o turista contratar o guia não há lixo espalhado, não há coleta de mudas e plantas e o visitante, claro, aprende um pouco sobre a fauna e a flora do cerrado. E o que é mais legal: ainda fica conhecendo um pouco mais da cultura da região pela troca de informações com o guia, que cobra R$ 60,00 por cada passeio.

Há o costume de se formar grupos para visitar o parque ou outras regiões da chapada e, então, as pessoas dividem o preço do serviço. Mas nós preferimos ir sozinhos com nosso guia, não tendo preocupações com horários e/ou aborrecimentos com terceiros desconhecidos. De fato, o melhor a fazer é pagar o guia para o casal, para a famí­lia ou grupo de pessoas amigas.

Enfim, foi para nós uma boa surpresa conhecer o Parque da Chapada dos Veadeiros. Embora ele tenha sido, no passado, dez vezes maior em hectares e hoje tenha sido reduzido a apenas 65.500 ha é um reduto fantástico de incontáveis espécies e nascentes de água e merece, com toda ênfase, a visita de todos.

Termas da Chapada dos Veadeiros

Após deixarmos a linda visão do Jardim de Maytreia, fomos dar umas voltas pelas Termas da Chapada dos Veadeiros. Como a tardinha ainda não havia chegado, continuava bem quente, o que não convidava a  mergulho em termas de nenhuma natureza. Então, paramos no  bar que serve de apoio í s termas, pedimos umas batatinhas fritas, tomamos refrigerantes e ficamos papeando.

Na verdade, parece que o costume é ir nadar í  noite. Então, exatamente em razão deste costume da turistaiada, resolvemos ir nadar í  tarde. Enfim, quando a tarde começou a cair, fomos ter com as piscinas de águas naturais.

Quando chegamos nos encontramos apenas com alguns turistas franceses que estavam a nadar nesta primeira piscina da foto. A segunda piscina estava vazia e nós a ocupamos felizes da vida, ficando por lá por umas 2 horas, mais ou menos, sem aparecer ninguém. Foi uma delí­cia.

Saindo da piscina, retornamos ao bar, tomamos um cafezinho e voltamos bem cansados para São Jorge. Terminamos o dia em um delicioso self service de massas.

Jardim de Maytreia – Chapada dos Veadeiros

Este post vem com uns dias de atraso, mas ok, vamos lá.

No mesmo dia em que almoçamos no Oca Lila, em Alto Paraí­so,  fizemos passeios em que não precisarí­amos nos exercitar. Estava muito quente, muito seco e minha cabeça não estava lá estas coisas. Aproveitamos, então, para tão somente admirar a beleza da região.

Após o Oca Lila, tomamos sorvete na Mel & Cia, que oferece sorvetes com cobertura de florais. Muito bacana. Vá lá  e peça sorvete com cobertura de chuva dourada, rosas do cerrado, pinika ou alecrim dourado. Cada uma lhe trará um benefí­cio: tranqí¼ilidade, equilí­brio amoroso, organização, energia…  Mesmo que não acredite nos efeitos, não custa experimentar.

Saí­mos da sorveteria e fomos admirar a região conhecida como Jardim de Maytreia, um lindo lugar que, pra nossa admiração, estava cheinho de araras azuis. Não sei se era aquela ameaçada de extinção. Mas era arara; e era azul.

Viagem pelo cerrado – Aracê e Oca Lila

A foto que você vê aí­ em cima foi tirada no segundo dia de nossa estada na Chapada, enquanto nos deliciávamos com a cerveja artesanal Aracê durante um almoço vegetariano bem gostoso no Oca Lila – um charmoso espaço para quem curte comida vegetariana de boa qualidade.

Ao lado da cerveja, os companheiros inseparáveis de viagem: O Guia e os óculos escuros. Sol nos olhos não dá, né?

Sobre o almoço, bem… Este restaurante merece destaque especial em nossa jornada por Alto Paraí­so e São Jorge só pela qualidade da comida. Muito boa, com serviço excelente e muitas opções, incluindo quinua em uma salada muito gostosa e diferentes opções com soja e brotos de feijão e bambu. Mesmo que você não seja vegeratiano, vale a pena experimentar.

Sobre a cerveja, recomendo que quem puder a experimente. É bem gostosa. Tem um sabor marcante e a consistência é boa. Nos refrescou no almoço e depois em outras ocasiões em São Jorge.

A Aracê é produzida em Cavalvanti, um dos municí­pios que integram a chapada. Os responsáveis pela Aracê, curiosamente, não são brasileiros. Pelo que pudemos apurar: 

O produto é fabricado artesanalmente pelos chilenos Manolo Murga e Soledad Ramirez. Eles fundaram a cervejaria há cerca de um ano e meio. Deu tão certo que o casal já planeja aumentar a produção a partir do próximo ano, saltando dos atuais 500 litros/mês para 1.500 litros. A microcervejaria fica na estrada que liga Cavalcante ao municí­pio de Colinas do Sul e pode ser visitada pelos turistas. 

Infelizmente, não tivemos a oportunidade de visitar a fábrica, mas que deu vontade, deu. Ah, e antes que briguem com a gente, tomamos uma única garrafa da cerveja e esperamos por mais de três horas para podermos dirigir. Enquanto o tempo passava, almoçamos e depois passeamos a pé por Alto Paraí­so.

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