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Viagem pelo cerrado – Pousada Trilha Violeta

Saí­mos da Saborella e pegamos estrada rumo í  Chapada dos Veadeiros. Já tinham nos informado de que melhor seria se ficássemos no distrito de São Jorge, a 35 km de Alto Paraí­so. Metade da estrada entre as localidades é de terra e, como a maioria das atrações fica mais para o lado de São Jorge, se você por lá se hospeda evita um pouco de trânsito na poeira.

Enfim, chegamos a São Jorge já de noite e, apesar de ser terça-feira, praticamente todas as pousadas estavam lotadas. Ah, sim, por causa das férias? Um pouco. O que realmente lotava a cidadezinha era o VIII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros.

De toda forma, não sabí­amos deste evento; fomos pegos totalmente desprevenidos. Demos sorte que, em nossas andanças, encontramos a Trilha Violeta, uma pousadinha bem bonitinha e confortável. Realmente, a dona da pousada condicionou nossa hospedagem ao fechamento de um pacote maior do que o que planejávamos, mas isto acabou sendo bom. Descansamos bastante e aproveitamos muito o perí­odo em que ficamos por lá.

Fica, enfim, a dica. São Jorge é lotada de pousadas e creio que muitas sejam excelentes. Mas se você estiver pensando em fazer uma reserva í  distância e tiver a Trilha Violeta como opção, pode fazê-la sem susto que não será surpreendido. O café da manhã é bem gostoso, as camas são confortáveis, o banho é bom e o atendimento idem.

Viagem pelo cerrado – Brasília

Continuando nossa viagem, estivemos em Brasí­lia a caminho da Chapada, por dois dias. A capital é velha conhecida de todos, ainda que pelos telejornais. Eu já tinha estado na cidade. Ele não e, ao final de nossa estadia, tirou a mesma conclusão: Brasí­lia é muito bacana se você estiver a passeio. Para morar talvez não seja a melhor escolha. Pelo calor, pela secura do ar, pela distância de tudo ou pela impessoalidade que passa aos visitantes.

De qualquer forma, tivemos um tempo bom por lá. Visitamos os locais de praxe, fomos a um ótimo restaurante/bar mexicano e a uma sorveteria deliciosa, a Saborella. Quem já passou por aqui sabe o quanto apreciamos a iguaria e que quando falamos que é bom, pode apostar. 🙂

É aquela coisa, né, se você é um aspirante a servidor público e, ao alcançar o objetivo, precisa ir pra Brasí­lia, ok. O lance é rezar pra conseguir voltar pra casa logo. E olha que Belo Horizonte já está ficando quente demais. Quente e seco demais.

Viagem pelo cerrado – Coromandel

Como prometido, iremos postar algumas fotos da nossa viagem de julho. Foram 10 dias muito bacanas, começando a viagem pela cidade de Coromandel.

Coromandel é uma pequena cidade do Alto Paranaí­ba/MG. Daquelas em que os vizinhos ainda se visitam e pegam panelas emprestadas. E que no sábado bolos gostosos e pães de queijo amarelinhos (um dos melhores de Minas) saem do forno. As crianças ainda podem brincar nas ruas e uma festa de peão com show de Bruno e Marrone é um grande acontecimento. 😉

São de lá vários dos maiores diamantes brasileiros. Curioso, inclusive, que alguns, ao matar galinhas, ainda tenha o costume de conferir em suas moelas a presença de algum cisco de diamante. É que as coitadas comem tudo o que chama a atenção e, logo, mandam fácil pra dentro uma pedrinha que esteja brilhando ao sol. No passado, podem acreditar, não era raro encontrarem o pequeno tesouro dentro do bucho das penosas. Hoje, acho eu, isto não é tão frequente.

Várias cachoeiras transformam o lugar em encantador, mas são quase todas em áreas particulares ou de difí­cil acesso. Nós passeamos bastante pela região e, além de ver dezenas e dezenas de belas plantações, conhecemos alguns lugares não turí­sticos, como a cachoeira da usina de Lages.

Atolados em São Tomé das Letras

Mas uma das coisas mais engraçadas/amendrotadoras da viagem foi que, em busca de cachoeiras e lugares mais lindos ainda, resolvemos nos embrenhar por uma estradinha das mais toscas possí­vel. A tarde foi caindo e, sem que nos déssemos conta, estávamos no meio do nada, indo pra lugar nenhum.

E aí­ o que não querí­amos aconteceu. Começou a chover forte e o que era estrada virou um lamaceiro daqueles. Resultado: nosso amigo Pálio não aguentou e ficou definitivamente atolado.

Foram horas e horas de esforço. Tentamos tudo que podí­amos, mas tudo em vão. E o pior é que naquela estradinha não passava ninguém, nem uma alma sequer que pudesse nos ajudar a desatolar o carro. Nos sujamos, rimos, nos preocupamos, a noite caiu e nada. Ninguém (nem duende ou ET).

Embora normalmente sejamos cuidadosos, naquele dia nada havia sido planejado. Tí­nhamos saí­do do hotel em São Tomé apenas para conhecer uma sociedade alternativa que fica í  beira da estrada. Mas, depois disto, fomos seduzidos pelo lugar e continuamos sem carregar água, comida, cobertores e celulares. Havia uma outra motivação. É que faltava gasolina em São Tomé e como as placas indicavam um outra cidadezinha ao fim da estradinha (Luminárias), resolvemos continuar.

Fato é que, depois de atolados e já sem gasolina o bastante, resolvemos dormir, mas não sem antes passar horas conversando. Estávamos bem tensos, isto é fato, afinal não conhecí­amos o lugar.

Na manhã seguinte, bem menos preocupados, vimos o sol dar as caras e secar um pouco o chão, o que nos ajudou bastante. Ele, como bom motorista, também foi peça fundamental na resolução da bagunça e, depois de “umas boas meia-horas”, conseguimos nos safar da lama. 😉

O objetivo agora era conseguir um pouco de gasolina numa das fazendas da redondeza e retornar í  cidade para um bom café da manhã, algumas horas de sono decente e mais uns passeios pela belí­ssima natureza de São Tomé das Letras.

Bem, hoje acabam-se os prometidos 5 posts de viagens passadas. Já estamos chegando a Belo Horizonte e, em breve, teremos muita coisa nova do nosso mais recente passeio.

São Tomé das Letras, Minas Gerais

Saindo de Monte Verde, passamos em Três Corações e, de lá, fomos para São Tomé das Letras, cidade que eu sempre quis conhecer. Não que a fama de riponga da cidade tivesse me atraí­do. O que eu queria ver era a natureza do lugar, que é lindí­ssima. E lá fomos nós.

Ele achou a cidade um pouco suja, feia e sem atrativos. Eu gostei bastante. O lugar realmente não se encontra muito arrumadinho para turistas. Não há hotéis legais ou pousadas interessantes dentro da cidade, apenas estabelecimentos mais simples, mais sem graça. Os que querem fazer algum estilo partem para o tema exoterismo. Ou seja, o lugar é realmente destino de mochileiros sem grana. Bem, esta foi a impressão que eu tive da cidade, claro, e eu gostaria mesmo de ser contrariada por alguém que conhece São Tomé melhor que eu.

Mas, ainda assim, com todos estes poréns, gostei demais do passeio.  Gostei das casas (quase todas) revestidas de pedras e do clima jovem do lugar. Isto sem falar, obviamente, em quanto é linda a natureza da região, em quantos passeios podem ser feitos, em quanto você não fica deslumbrado por tudo aquilo ali simplesmente existir.

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Vista do centro da cidade.

Muitas casas, bares e restaurantes são revestidos de pedras.

Detalhe para o visitante sentado no telhado.

O que mais tem em São Tomé são bares para a garotada.

Monte Verde, Minas Gerais – parte 2

Monte Verde não é apenas um antro de comilança. A natureza do lugar é muito, mas muito bela. Há inúmeras opções de passeios, a pé ou a cavalo, para todo tipo de pessoa: de crianças a idosos, de preguicosos a animados.

Há trilhas de apenas 30 ou 40 minutos, como as que te levam ao Chapéu do Bispo e í  Pedra Redonda. De 1h30m chegando no Platô ou na Pedra Partida. E até trilhas de 2h30m chegando ao Pico Selado. Estes, claro, são os pontos turí­sticos mais famosos de Monte Verde, mas, com toda certeza, há ainda muito mais o que ver na região, o que deve ser feito com a presença de um guia local para evitar aborrecimentos.

No nosso caso, fizemos todas as caminhadas possí­veis e foi muito bom. Abaixo, algumas imagens da vista que se tem quando se chega ao destino das trilhas.

Monte Verde, Minas Gerais – parte 1

Fizemos, em 2004, uma viagem muito gostosa. Saí­mos de BH em direção a Monte Verde e, depois de uma semana de frio, fondues, várias caminhadas e muito, mas muito sono, fomos para São Tomé das Letras.

Mas, voltando a Monte Verde, estas são as fotos da cidade, excelente para ser visitada no inverno, especialmente se você é daqueles que, como nós, adora um friozinho. As opções de restaurantes e bares são inúmeras, sem falar nas dezenas de cafés que servem aquelas coisas mais gostosas do mundo.

Como há uma certa influência alemã na região, é bem fácil achar vários tipos de tortas de maças e os deliciosos ‘joelhos de porco’. Falando nisto, foi em Monte Verde que comemos o joelho de porco mais gostoso de todos. Ele veio í  mesa meio branquelo, meio esquisito, mas quando o experimentamos soubemos que não seria fácil achar outro igual.

Outra delí­cia que nos marcou em Monte Verde foi uma beringela/berinjela com queijo que comemos em um restaurante da rua principal. A parmeggiana do Trás os Montes também estava deliciosa. Também houve uma carne seca na abóbora moranga e uma carne de lata que não esqueceremos, esta última no restaurante O Caipira. Isto sem falar num maravilhoso fondue de queijo deliciado exatamente na madrugada do dia 01º de janeiro de  2005, depois de passarmos o reveillon no aeroporto mais alto do paí­s.

🙂

A propósito, nos hospedamos na Pousada Sol Nascente e não tivemos nenhuma reclamação. Quarto com lareira bem aconchegante e um café da manhã bem gostoso. Tudo por um preço justo.

Tá certo que comemos um pouco demais nesta viagem, mas compensamos com as caminhadas pela região, como se verá no próximo post.

Lavras Novas, Minas Gerais

Uma de nossas primeiras viagens juntos foi para Lavras Novas, uma pequena cidade pertinho de Ouro Preto. O lugar é uma gracinha, bem fresquinho, cheio de bares, restaurantes e pousadas bastante agradáveis. Também é cheio de trilhas para trekking e cachoeiras para quem se aventura um pouco mais.

Quando lá estivemos estava um frio lascado; me lembro bem que quando acordávamos não ví­amos nada da paisagem, mas apenas aquela névoa gostosa, que te chama continuamente para os cobertores.

Bem, Lavras Novas é a primeira cidade a ser retratada numa pequena série de 5 posts que serão publicados sobre algumas de nossas andanças por Minas Gerais. Como disse, esta foi a nossa primeira viagem; ainda em 2004.

Durante este mês de julho, enquanto viajamos pelo cerrado mineiro, escalamos a publicação de alguns dos destinos já visitados. Quando voltarmos de nossa pequena incursão pelo cerrado, haverá muita coisa nova e bela para postar.

Mas, enfim, este é o centro de Lavras Novas. Como podem ver, é uma rocinha, mas lotada de bares e restaurantes bem bacaninhas, todos bem rústicos e que surpreendem os visitantes que se deparam com esta pequena vila no alto da serra.

E toda esta movimentação deve-se, claro, aos inúmeros turistas que lotam Lavras Novas, normalmente vindos de Belo Horizonte, nos fins de semana e nos feriados prolongados.

Construção antiga em adobe, preservada para observação e deleite dos turistas. Vale dizer, ainda sobre o turismo em Lavras Novas, que a cidade recebe bem aqueles que gostam de acampar, havendo mesmo uma aura riponga no lugar.

No nosso caso, ficamos na Pousada Bem Querer e fomos muito bem atendidos. Também gostamos bastante da carne com molho chimichurri do Kokopelli, uma delí­cia.

Lojinha de artezanato em Lavras Novas. Como esta há várias, bem enfeitadas, coloridas e charmosas, onde você poderá encontrar toda sorte de trequinhos mineiros.

Enfim, vale a pena dar um pulo em Lavras Novas, especialmente se você já estiver em Ouro Preto. Apenas tenha bastante cuidado com a estrada, que é de terra e bem sinuosa. Por isso mesmo não é aconselhável chegar lá quando a noite já tiver caí­do.

Despedimo-nos do Chile

É muito difí­cil, passados alguns meses de nossa chegada, dizer do que mais gostamos no Chile. Nem sei, em verdade, se saberí­amos dizê-lo assim que descemos em Confins. Enumerar um lugar, uma situação ou um dia seria injusto, porque tudo foi muito bom.

No caso do Chile, presentes todas as qualidades que venho mencionando no decorrer dos posts, foi ótimo realizar um plano antigo nosso, de viajar sem rumo, sem hotéis reservados, sem caminhos pré-definidos. Pois foi assim que fomos indo, de acordo com as vontades, de acordo com a conveniência. Espero, mesmo, poder fazer outras viagens assim, encontrando lugares tão interessantes, receptivos e seguros. E um dia, quem sabe, retornaremos ao Chile e rumaremos ao sul, até as belezas da Patagônia.

Chile Puede – um filme bacana

De cara, desde o primeiro dia em que chegamos a Santiago, vimos a propraganda do filme Chile Puede, um filme – obviamente – nacional. Bateu uma grande curiosidade, sanada quando retornamos de São Pedro do Atacama. Bem, foi muito bacana a experiência. Primeiro porquê o cinema em que fomos, bem no centro da capital, era daqueles enormes, que não existem mais em Belo Horizonte. Segundo porquê o filme é mesmo legal; é uma comédia/ficção cientí­fica e, apesar de os efeitos especiais não serem lá estas coisas, como já esperávamos, o texto tem boas tiradas, sendo bem engraçado. Vale a pena dar uma conferida no trailler.

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