Em determinado momento do passeio no Vale da Lua  o guia pede que todos nos calemos para ouvir os sons do deserto. É nesta hora que se percebe que tudo ali parece ter (ou tem!) vida. A todo instante, ouve-se estalos, barulhos vindos de dentro das montanhas de rochas. E você se sente uma formiga que corre risco de ser aterrada. As fotos não mostram, mas caminhamos por entre pedras gigantescas, vermelhas, muito belas.  Quase no fim do dia, fomos conhecer a grande duna do Vale da Lua e lá esperamos pelo pôr-do-sol.

A segunda foto é do vulcão Licancabur, reverenciado desde sempre pelos povos da região.  

Ao chegarmos em São Pedro fomos comer e desmaiamos logo após um banho quente. Só neste dia pegamos frio abaixo de zero, vimos os geiseres,  as vicunãs selvagens e as lhamas domesticadas, comemos empanadas de queijo de cabra, conhecemos o deserto de cactos, sentimos muito calor, muita sede, pegamos chuva no deserto, caminhamos envoltos a rochas enormes, subimos e descemos uma duna gigante e asistimos a um pôr-do-sol famoso. Valeu.