Coisa gostosa foram as paçocas de carne e de soja que comemos em São Jorge, Goiás. A de carne tinha bem mais carne que farinha e um temperinho muito do bom. Nos foi vendida na porta de uma casa da vila, demonstrando como o turistmo pode ser um excelente ganha-pão.
A de soja foi vendida na feira montada para as comemorações do Encontro Multi Étnico que ocorria na cidade e era caprichada no coentro. Eu adoro coentro e com a soja realizou-se um perfeito casamento.
Ele já não é muito fã, mas creio seja um pouco de preconceito com esta erva cheirosa, originária do Egito (quem diria, jurava que era baiana!). Bem, como alguém pode não gostar de coentro? Pra mim, era perfeita apenas em peixes e em saladas. Agora também na paçoca de soja.
Mas, enfim, deliciosas as paçocas, que representam bem a comida do tropeiro, do homem rústico do cerrado. Conservam-se bem por um bom tempo fora da geladeira e são uma verdadeira refeição.
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