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Mês: outubro 2016

O maior espetáculo da Terra, as evidências da evolução

Leitura indispensável. Não há como não ler O maior espetáculo da terra, de Richard Dawkins.

Dele eu já havia lido Deus, um delí­rio, O gene egoí­sta e  O Capelão do Diabo. 

Dawkins tornou-se uma figura internacionalmente conhecida pela sua cruzada em defesa do ateí­smo e da supremacia do pensamento cientí­fico sobre as concepções mí­sticas do mundo. É autor também de um trabalho que renovou o entendimento da obra de Charles Darwin. E se meu apreço por ele já era grande, ficou ainda maior.

O maior espetáculo da terra  começa nos mostrando que não há achismos ou intuições no que diz respeito a evolução. Que não há, na verdade, uma teoria da evolução, mas um fato, incontestável como qualquer outro fato da ciência. E explica o motivo.

Ele traz uma série de experiências com a criação  de animais, cultivo de plantas, nos define a seleção natural e a artificial; clareia, de maneira relativamente simples, como evidências moleculares mostram que o ancestral que tivemos em comum com os chimpanzés viveu há cerca de 6 milhões de anos ou um pouco antes. Fala sobre o mito do elo perdido na evolução humana, explica pormenorizadamente nossa árvore de parentesco não só com os primatas (como poderí­amos pensar), mas com todos os animais existentes hoje. Ou seja, nós todos viemos de um único ser. Dawkins menciona os negadores da história  (que só proliferam) e também de como a paz e a alegria, mas também a dor e o sofrimento  fazem parte da vida de absolutamente todos os seres vivos.

O último capí­tulo é lindo. Ele descreve o porquê de haver “grandeza nessa visão de vida”. De haver grandeza na visão naturalista da vida, na vida sem deus. Na vida que não se deu “por acidente, e sim pela consequência direta da evolução pela seleção natural não aleatória – única na vida, o maior espetáculo da Terra”.

♥

5 anos e 4 meses de ótima alimentação

prato

Sai mês, entra mês, a alimentação daqui de casa não se modifica. Nunca deixamos de ter o basicão: arroz, feijão, uma proteí­na, dois ou três legumes e algumas folhas. Eu ainda tenho um certo problema com legumes crus. Até as folhas gosto de refogar, na verdade.

Ou talvez eu tenha aquele ranço de achar que legumes cozidos sejam mais palatáveis às crianças, não sei. Fato que aqui em casa não faltam diversidade e apetite. É normal que, eventualmente, um ou outro tome café da manhã mais tarde e faça um almoço mais modesto ou que passem a manhã mais parados e fiquem meio sem fome. Mas a regra são todos dois aceitarem tudo o que eu faço e pedirem repeteco inclusive dos legumes. Meu menino tem rejeitado brócolis (ela ama), mas a bem da verdade até eu ando meio enjoada.

Em dois dias da semana eu os tenho levado ao clube para atividade física direcionada, que dura 1:30hs. Depois ainda nadam e brincam. Nestes dias, meu amigo, os pratos são mais que caprichados. E o café da manhã também. Eles são dois bezerrinhos; tomam leite, comem pão e queijo. E eu sempre tento incluir uma frutinha. Volta e meia me pedem mingau e também o famoso cereal de milho. Neste último caso, faço esforço para encontrar o sem açúcar. Infelizmente a escola tem do cereal açucarado e agora eles sempre reclamam que o daqui de casa não é tão bom.

Os lanches que tenho mandado para a escola tem sido similares aos que já postei aqui no blog. Sempre um suco natural (hoje foi de melancia) ou de caixinha integral sem açúcar acrescentada, uma fruta (hoje foi banana prata) e um carboidrato (hoje mandei biscoitos de polvilho e um queijinho processado).  Vou revezando os sucos com leite puro integral, Iakult ou iogurtes variados (líquidos ou pastosos).

Normalmente, quando mando leite puro, envio também bolo de frutas ou biscoitos doces, estilo cookies integrais. Nunca biscoitos recheados. Estes são outros que só comeram porque alguns colegas levam de casa.

Enfim, duas crianças ótimas de garfo ainda, não posso reclamar de nada!

As fotos são de nossos pratos do almoço. Na primeira: repolho, talos e folhas de beterraba. Na segunda: peito de frango, feijão preto, taioba refogada, abóbora, cenoura e xuxu.

Mãos curiosas

Outro dia fiz um empadão de frango aqui em casa; ficou bom. Mas o mais gostoso foi ter a companhia, pelo menos na hora de abrir a massa, de minha doce filhota. As mãozinhas adoram a farinha, a sujeira, o diferente. A brincadeira passa por comer um pouquinho de massa crua também, claro. O garotinho estava pertinho, porém hipnotizado por um desenho animado.

Neste dia deixei que eles assistissem um pouco de TV depois da aula, o que acontece muito raramente. Normalmente depois da escola a programação é banho, lanche (ou na ordem inversa), histórias e cama. Mas esta era uma sexta-feira chuvosa e fria, que pedia um empadão morninho e bem recheado. Então deixei que os dois aguardassem o término do prato vendo desenhos, o que fizeram não sem perguntar a todo instante se já estava assado e pronto pra comer.

Na hora de abrir a massa ela veio, me ajudou, brincou um pouco nágua me ajudou lavando algumas louças na pia e voltou pra companhia do irmão.

Gosto muito quando estão todos em casa e eu posso fazer algo diferente na cozinha. Dela me canso sim, í s vezes só quero comer fora de casa, mas há um imenso prazer em cozinhar algo que comam com aquela boca boa de casa de mãe.

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