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Mês: novembro 2008

Alamanda em novembro/08

Quando compramos esta alamanda, em maio deste ano (primeira foto), assumimos o compromisso de mostrá-la um ano depois, para ver como a bichinha estava se desenvolvendo. Não aguentei, todavia, e aqui estou, apenas 6 meses depois do plantio, falando a respeito.

É que a planta realmente nos surpreendeu. De maio até outubro, mais ou menos, não notamos quase nenhum desenvolvimento. Eu estava encucada e até meio decepcionada, pois, ao contrário da alamanda de flores amarelas, esta aí­ parecia estagnada. E pior. Nenhum botão de flor abria. Ele aparecia, mas caí­a antes de abrir.

Cheguei a achar que o indiví­duo plantado aqui em casa pudesse ter desenvolvimento mais retardado que seus iguais. Enfim, meio desiludida, adubei o vaso e esperei mais um pouco, tendo sido surpreendida por inúmeras flores e galhos novos no fim do mês de outubro. Agora em novembro, então, são flores e mais flores cor de carne.

Eu planejei esperar até maio de 2009 para falar sobre esta alamanda, mas um comentário feito no blog fez com que eu me animasse e escrevesse antecipadamente. É que uma leitora reclamou de um pó branco que não dá trégua para sua planta. E eu, imaginando ser uma infestação de cochonilhas, a aconselhei a utilizar um veneno especí­fico. Se é também este o seu problema, veja os comentários neste post.

Bom, de toda forma, quando a alamanda-rosa fizer um ano aqui em casa, em maio de 2009, terá mais 15 minutinhos de fama, com fotos de corpo inteiro.

🙂

Revivendo os anos 80/90 e outras divagações

Como muitas meninas da minha época de adolescente, eu era apaixonada pelo Morten, vocalista do A-ha. Hoje, passeando pela net neste dia cinza de chuva, achei este ví­deo e me recordei da época. Primeiro o A-ha veio ao Rock in Rio II e eu esperei impacientemente na frente da TV o iní­cio do show. Gravei tudo, claro, mas minhas fitas já viraram lixo, até porque foram tão rodadas que perderam a cor.

Depois, o grupo veio a BH. Eu e uma amiga fomos cedo para o Mineirinho para pegar um bom lugar (!) e quando o show começou foi a glória (!). Ficamos no gargalo, completamente espremidas, mas, como tudo o que é bom dura muito pouco, tive a sensação de que o show acabou em poucos minutos; ou seja, nem sofremos com o apertucho. O papo a respeito do show, claro, rendeu pra caramba.

Hoje, 17 anos depois, vem í  minha mente duas coisas. A primeira é que eu era, sim, apaixonada pelo grupo, mas era algo extremamente saudável. Ouvia as músicas, até comprava revistas de fotos e tudo o mais, porém havia um limite. Artistas pra lá, fãs pra cá. Nada de gritos, choros ou outras demonstrações de confusão mental. Havia uma grande admiração, achava o cara lindo de morrer, a voz linda de morrer, mas tudo bem administrado, bem diferente do que de vez em quando vemos na TV.  Mas tudo bem, cada um deve saber o que faz.

Outro ponto é que eu tinha apenas 15 anos quando fui ao show do A-ha. Fui sozinha com uma amiga e, depois, voltamos de carona com o pai de uma terceira. Hoje em dia os meninos e meninas de 15 anos mal podem sair de perto da mãe. Há uma preocupação tão grande com a violência que os adolescentes são, todo o tempo, tolhidos. Não critico os pais. Me imagino fazendo o mesmo com meus filhos, pois temerei por eles. O triste é que, com o passar do tempo, estamos nos enclausurando cada  dia mais. Os grandes centros são, apesar de convidativos, violentos e estressantes. Além da questão da violência, há uma sensação de que todos vivem voando, sem tempo pra nada.

Como não gosto disto, tento viver de um jeito um pouco diferente. Não gosto de correr, de fazer tudo í s pressas. Só consigo ser feliz se tiver tempo pra dormir direito, comer direito (em casa e não na rua), fazer meu yôga, ler, andar com o cachorro… e, claro, estudar e trabalhar, pois são necessidades não só materiais como fí­sicas e psicológicas. Eu sinto muito (mesmo) por não conseguir influenciar os outros, como algumas amigas, que vivem em estresse e  não tem tempo para um papo via telefone sequer. E, claro, também sinto por ter que, na rua, conviver com o medo da violência.  Por todos nós.

De qualquer forma, adorei ter ouvido esta linda música do A-ha. Neste dia de tanta chuva trouxe ótimas lembranças de quando tinha 15 anos e a vida era quase só estudar e papear. Falávamos também sobre o futuro e como estarí­amos e serí­amos aos 30..

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