Enfim, apesar da pandemia, conseguimos fazer um janeiro de boas férias. É claro que gostaríamos que fosse diferente; é claro que estamos ansiosos pelo que vai acontecer nesse ano, principalmente em relação í escola dos meninos, mas fizemoso melhor que deu e, pelo menos pra mim, nossos passeios foram de muito descanso.
No último dia do mês – domingo – encapamos os cadernos. Na verdade, o papai encapou. Eu fiz dois cadernos mal e porcamente e ele fez o resto. Ele ajeitou tudo, etiquetou etc, como sempre faz.
Anteontem chegamos de um passeio de 6 dias no mato. Adorei.
Essa casa não fica dentro de condomínio fechado. Na primeira noite eu acordei de 5 em 5 minutos, com medo dos barulhos. Depois dei uma relaxada. Os bichos fazem muita movimentação í noite. Tem morcego, passarinhos, esquilos, os cachorrinhos.. então, quando vi que eram eles os barulhentos, fui me acostumando. Mas da próxima isso será considerado, certeza.
Os meninos não tiveram por onde aproveitar mais. Nadaram, correram, brincaram com os cachorrinhos, jogaram bola, acharam gambazinhos, jogaram baralho, vasculharam o espaço em aventuras e até tentaram salvar um pássaro que acabara de cair do ninho. Muito bebê, não resistiu.
Nós tivemos um sossego da confusão da cidade por um período e experimentamos ter espaço. Ai, como é bom!
Espero que pandemia não dure o suficiente para ficarmos fazendo isso como necessidade, pois é bem trabalhoso que toda viagem seja desse jeito, levando tudo o que se precisa para uma hospedagem bacana. Mas se for o caso, estamos aí; vamos repetir a experiência.
“Notas do Subterrâneo” (BR) (também traduzido como “Memórias do Subsolo” ou “Notas do Subsolo”) ou Cadernos do Subterrâneo (PT) é um curto romance de Fiódor Dostoiévski, publicado em 1864.
Em o li em dois dias; ele só tem 147 páginas e é daqueles que vale a pena a imersão.
O texto é dividido em duas partes: na primeira é o protagonista se apresentando e ele é paradoxal (não sei se tecnicamente posso defini-lo assim, mas ok), sombrio e filosofa incessantemente.
Homem de 40 anos, sem emprego no momento, se diz doente e mau, desagradável e confessa ter sido um funcionário público maldoso, grosseiro e que encontrava prazer nisso.
É, de fato, agressivo e torturado pelo seu caminho/destino. Seu discurso é alucinado, desordenado. De acordo com as notas do tradutor, Boris Schaniderman, o fluxo de sua fala é contínua e ‘parece estar transbordando’.
Dostoiévski sendo quem ele é, um dos maiores escritores do século XIX.
Ainda sobre a primeira parte, não achei fácil, mas penso que se deve insistir e, de preferência, ler alguma coisa a mais a respeito ou assistir a algum vídeo de especialista em literatura; hoje temos material bastante farto na internet, para todos os públicos.
A segunda parte é mais fluida: também é o personagem – em primeira pessoa – trazendo algumas memórias, alguns eventos que lhe marcaram a vida e lhe fizeram – talvez – ser como é.
O que mais me marcou, sem dúvidas, foi a relação travada com a prostituta. É inicialmente poética e tocante, depois desalentadora. Qual a necessidade disso? Você se questiona…
Sobre a obra, enfim, D.S Mirsky, crítico e historiador literário russo, um dos mais influentes estudiosos da literatura do seu país natal, escreveu:
” Ela não pode ser recomendada í queles que não são bastante fortes para sobrepujá-la nem bastante inocentes para não se envenenarem. Ele é um veneno forte, sendo preferível deixa-lo intocado.” (texto do prefácio)
Acabei de acabar. E gostei tanto quanto gostei dos dois primeiros volumes.
Eu realmente não entendo o porquê de algumas pessoas terem implicado com Harry Potter na época em que crianças e adolescentes estavam na crise com as obras.. os livros são tão gostosinhos de ler..
Eu, já velhona de guerra, fico com aquela vontade de entrar dentro das páginas e conseguir um lugarzinho em Hogwarts.. 😀
Imagina uma criança.. A gente vai se afeiçoando aos personagens (o meu favorito é o Hagrid, queria um amigão como ele), tomando antipatia de outros (odeio toda a família Malfoy rs ) e a leitura se torna uma grande diversão..
Enfim, muita distração, muito prazer ao ler Harry Potter. Indico para todas as idades!
Alugamos uma casa perto de BH e passamos um final de semana. Foi muito bom, nós todos gostamos. Até queríamos ficar mais, mas a casa já não tinha disponibilidade de datas.
Os meninos se divertiram muito: nadaram, acharam sapinhos, fizeram amizade com o gatinho da casa.. aproveitaram um pouco a liberdade da natureza.
Tenho uma meta para esse ano, que é não deixar nenhum desses livros para trás. A ordem da leitura não importa; importa que quero dar conta de todos! 😀
A princípio colocarei 13 livros. Caso apareçam mais obras que eu queira – e consiga ler – vou adicionando. 🙂
Acho que a meta é ambiciosa sim, pois nossa rotina não tem sido nada fácil. Mas tentar não tira pedaço nem paga imposto! Os livros lidos em 2021 tem link.
Bem, foram só 09 leituras em um ano inteiro, fora, claro, as inúmeras leituras técnicas que faço diariamente para poder trabalhar. Fiquei um pouco decepcionada comigo mesma, mas eu tenho que convir que esse ano foi osso duro de roer. Puxa vida!!! Pandemia que não termina, meninos voltando í s aulas somente em agosto, muito medo ao voltar í vida.. além dos perrengues com as próprias crianças, em suas fases de vida nada fáceis. Mas vamos levando, levando e levando… ano que vem tem mais. 🙂