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Mês: março 2008

A menina que roubava livros – impressão final

Como disse num post anterior, estava em dúvidas sobre o livro, se estava ou não me agradando.

Bem, a história até dá um bom filme, destino de muitos dos best sellers atuais. É dramática, forte, apelativa. Mas só isso. A linguagem é arrastada demais e os personagens são muito insossos. De 0 a 5, vai ficar com apenas 2. E que fique bem claro que os 2 pontos são para a esperteza do autor em utilizar-se da segunda guerra para encher os bolsos de tutu. Não me convenceu.

Passo agora í  leitura da biografia do Edir Macedo – O Bispo, a história revelada. Sei que vou passar raiva, mas beleza.

Chile – Valparaíso e Vinã del Mar

Nosso carro em Santiago

Nosso primeiro passeio fora de Santiago foi para as cidades de Valparaiso e Vinã del Mar. Estávamos num Susuki bem bacaninha e dispostos a rodar pelas boas estradas do Chile.

Valparaí­so

Primeiro fomos a Valparaí­so, cidade portuária encantadora, nascida em 1559 e declarada Patrimônio Cultural da Humanidade em 2003. A cidade é puro morro, motivo pelo qual foram construí­dos os chamados ascensores, uma espécie de funicular mencionado no post anterior, que comunicam a parte alta da cidade com a baixa.

Eles sobem dando aquelas engasgadinhas de carroça velha, mas é bem bacana. E não entre em pânico se, durante a subida, você for surpreendido por algum tremor de terra, coisa comum em Valparaí­so. Fique bem quietinho que o ascensor vai parar e os funcionários estarão a postos para te ajudar!

Bem, antes de passar adiante, vale ressaltar que há quem ache “Valpa” uma grande favela, com aquele amontoado de casas coloridas em cima dos inúmeros morros, tendo como pano de fundo um grande porto. Mas, vá lá, há um encanto na cidade, não sei bem o motivo. Talvez seja o ar histórico, o cheiro e a brisa friazinha do Pací­fico…

Nós gostamos.

O Pací­fico

Após, fomos até Vinã del Mar, uma cidade mais esnobe, mais moderna. Um belo balneário, em verdade. A praia estava repleta e nós fizemos uma longa caminhada pela orla. Fomos andando até o Casino Vií±a del Mar e nos encantamos com os belos jardins da cidade, que tem uma das coisas mais legais do mundo, um clima ameno, quase frio, mesmo no verão. Pra falar a verdade, passamos frio em Vinã del Mar ao cair da noite, pois ví­nhamos de Santiago, que estava um forno, com roupas leves.

í€ noite, comemos em um delicioso restaurante mexicano, tomamos um sorvete na Braví­ssimo – a melhor sorveteria do Chile – e volvemos a Santiago já de madrugada.

Chile – conhecendo Santiago

Bairro Bela Vista

Bom, no segundo dia, saí­mos do Hotel Residencial Londres e fomos para o Hotel Paris, onde ficamos alguns dias, mas este estabelecimento é totalmente desaconselhado por nós. Depois explico o porquê.
Enfim, nos dias seguintes fizemos alguns passeios tradicionais: conhecemos o Serro Santa Lucia, o Mercado Central, outros bairros da cidade, como o Providência e o Bela Vista e o Serro São Cristóvão, que abriga um zoológico bem legal.

Viveiro

Da base do serro até o topo você pode subir de funicular – uma espécie de bondinho – mas não sem antes parar no meio do caminho, no zoológico, e dar uma olhada em alguns animais bem bacanas, como a pantera negra e o urso polar. Você também pode entrar dentro de um viveiro gigante; a experiência é bem legal.

Bondinho - Serro São Cristóvão ao bairro Providência

Depois, já no alto do São Cristóvão, descemos de bondinho (quase 20 minutos de descida) e demos mais um rolé no bairro Providência. Não me esqueço do mote com huesillos que experimentamos no alto do São Cristóvão.

Bairro Las Condes
Santiago é uma metrópole interessante. Limpa, tem um excelente metrô, comida gostosa, passa sensação de segurança, tem de tudo o que você imaginar no quesito comércio, as pessoas são educadas, gentis com os turistas e fazem questão de, pelo menos, tentar te entender se você fala aquele portunholzinho mal-acabado.

O centro é bem legal também; há muitos cafés – inclusive uns meio esquisitos, estilão prostí­bulo, dentro de umas galerias. Não confundir com os tradicionais cafés con piernas, onde umas mocinhas em vestidinhos bem curtos te atendem sorridentes. Nestes nós fomos algumas vezes; naqueles, apesar da curiosidade, não.

Bom, depois de rodarmos muito í  pé e de metrô, resolvemos alugar um carro pra dar umas voltinhas pelos arredores de Santiago.

Chile – primeiro contato

Rua Paris, Santiago

Estivemos no Chile em janeiro deste ano. Foi muito bacana. Santiago, Vinã del Mar, Valparaí­so, a Concha y Toro… Mas viajar por mais ou menos 1800 km de ônibus até o deserto do Atacama, pra mim, foi a melhor das experiências. Viajamos margeando o Pací­fico por um bom tempo, vimos um lindo pôr-do-sol no oceano, passamos por La Serena, Antofagasta até que chegamos í  cidade de Calama, a 100 km de São Pedro do Atacama. É em São Pedro que se hospeda para conhecer o deserto. Lá é, vamos dizer assim, o ponto de apoio do deserto do Atacama. E que lugar bacana, lindo, misterioso!

Mas vamos por partes com esta viagem, que ela merece ser pormenorizada.

Bem, no inicinho de janeiro chegamos í  Santiago. Saí­mos de Belo Horizonte apenas com muitas informações na cabeça e um bom guia de viagem nas mãos. Não tí­nhamos reservas nem conhecí­amos nada da cidade. Chegando ao aeroporto, trocamos dinheiro suficiente apenas para o ônibus até o centro. Sabí­amos que os táxis em Santiago são famosos por extorquir turistas e que o câmbio do aeroporto é absurdo. Mas, enfim, foi ótimo termos pegado ônibus; como levamos pouquí­ssima bagagem – apenas duas mochilas – não tivemos contratempos.

Já no centro, fomos até a rua Paris, mencionada no nosso guia O Viajante Chile, de Zizo Asnis & Os Viajantes, e nos informamos dos preços. Passamos a primeira noite no Hotel Residencial Londres, um lugar de preço bom, mas simples, estilo antigão. O problema do lugar é que não aceitava cartão de crédito, o que nos fez procurar uma outra pousada no dia seguinte.

Detalhe interessante do Chile é que as pousadas de lá normalmente não incluem nos preços das diárias o café da manhã. Hotéis mais bacanas sim, mas pousadas ou hostels cobram o café í  parte e ele normalmente significa uma xí­cara de leite com Nescafé e um pão chileno com manteiga e/ou geléia. Nada mal, porém diferente do que estamos acostumados.

Inclusive, nós preferimos, em praticamente todos os dias em que ficamos por lá, tomar café na rua mesmo e, assim, aproveitávamos para conhecer mais a cidade, as pessoas e tal.

Dica boa é que você deve dar umas rodopiadas pela Passeo Ahumada e adjacências, ruas cheias de casas de câmbio; lá, após uma breve pesquisa, você encontrará um bom lugar para adquirir mais pesos chilenos.

Cogumelos Chilenos

Para quem não sabe como preparar um belo prato com cogumelos chilenos secos, aí­ vai a dica: estes cogumelos ficam maravilhosos com molho de tomate. Hidrate-os primeiramente em água quente, coando uma eventual areiazinha que ficar no fundo. Não desperdice a água, que pode ser usada no próprio molho ou num risoto, por exemplo.

Pois bem, hidratados os cogumelos, faça um molho de tomates bem gostoso e os adicione picados, deixando ferver um pouco para que se aprimore o sabor. Se o molho for natural, de tomates mesmo, melhor. Se não, em razão da facilidade da latinha, refogue-o com seus temperos favoritos. Um pouquinho de açúcar ajuda a reduzir a acidez.

A quantidade dos ingredientes fica í  escolha do cozinheiro, atentando para o fato de que estes cogumelos tem um sabor bem forte, ou seja, com um punhadinho já se prepara molho para meio quilo de macarrão. Querendo um molho mais marcante, adicione a água utilizada para hidratar os cogumelos.

A menina que roubava livros

Estou lendo “A menina que roubava livros”, de Markus Zusak. A primeira impressão não foi muito boa. Frases curtas, impactantes, em um estilo que a mim incomoda um pouco, não sei o porquê.

Com o correr da história, no entanto, o livro foi ficando mais interessante e, í s vezes, me transporto a uma cozinha alemã cheirando a sopa de ervilha e a medo do hitlerismo.

Ao contrário de muitos leitores (dei uma olhada em alguns sites), a vida de Liesel não me impressiona mais que a do alemão Hans Hubermann. Este sim, conhecedor dos riscos, deu abrigo a um judeu e, por ele, sacrificou-se em nome de uma promessa. Hans, em outros episódios, se mostra repleto de compaixão, indo de encontro ao espí­rito do homem médio da época e lugar.

Liesel é uma criança interessante, mas até agora não me comoveu. Sua paixão por livros me parece mais um oportunismo do autor do que qualquer outra coisa. Ter a morte como narradora também me soa conveniente.

Gosto das expressões alemãs intercaladas no texto. Dá vontade de correr ao Goethe Institut!

De qualquer maneira, estas são as impressões iniciais. Deixo o veredicto final para daqui a poucos dias.

Por quê um Palio?

Hoje pegamos o carro novo. Ele veio com um quarto de gasolina no tanque. É bastante confortável e muito silencioso. A sensação de ter um carro zero é realmente muito boa.

Escolhemos um Palio pois querí­amos um carro confortável, com opcionais, silencioso e relativamente econômico. Ficamos entre o Picanto, o Novo KA, o Uno Mille Way e o Palio. O Picanto vinha mais completo e era um pouco mais caro, mas o que assustou foi o preço do IPVA e do seguro. O KA não conseguirí­amos pronta-entrega e a fila demora 40 dias. E a ausência das quatro portas foi um fator importante. O Uno Mille é mais barulhento, embora o kit way nos fascine. Mas o Palio se mostrou mais vantajoso em tudo (principalmente no que diz respeito ao conforto, quando comparado ao Uno).

Havia também a possibilidade de comprar um Clio. Mas a Renault tem preços muito mais altos que a Fiat quando colocamos os mesmos opcionais. Além disso, o seguro e IPVA do Clio desencorajam, se comparados aos do Palio.
Para desencargo de consciência, tentamos ver quanto seria um Celta com as mesmas configurações do Palio. Além da espera de mais de trinta dias, o Celta custaria mais de 40 mil reais. Fora de cogitação.
Por isso o Palio. As primeiras impressões são ótimas.

Compramos um carro novo!

Hoje compramos um carro novo. É um Palio Fire. Ele veio completinho (ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas) e ainda colocamos o alarme original de fábrica com acionamento pela chave e o mecanismo de abertura do porta-malas por dentro do carro.
Este é o nosso primeiro carro zero kilômetro.
É um Novo Palio Fire Flex da cor cinza scandium.

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