um blog sobre todas as coisas em geral

Mês: fevereiro 2010

Cultura: últimos livros lidos

Nestas férias de janeiro lemos um bocado.

Eu li O Hobbit e Noturno durante o mês de janeiro, enquanto Ela leu O ensaio sobre a cegueira, Noturno e  Civilizações extraterrenas.

Bem, sobre Noturno posso dizer que trata-se de um livro feito para virar filme. E tem tudo para virar um excelente filme. A história é a primeira de uma trilogia de terror que trata do tema dos vampiros e de como eles (até o momento) estão conseguindo tomar conta do planeta. O texto é  bem dinâmico. Um verdadeiro e merecido best-seller escrito por Guillermo del Toro e Chuck Hogan que nos deixa curiosos do iní­cio ao fim. Diversão garantida com uma abordagem contemporânea bem interessante de um tema  fácil de virar cliché.  Nas mãos deles não virou, ainda bem.

O Hobbit é um clássico. A leitura é motivada pela notí­cia da produção do filme que conta com Guillermo del Toro (um dos escritores de Noturno) na direção. Obra de leitura mais fácil e agradável do que a trilogia de O Senhor dos Anéis, mas igualmente excitante, relata  as aventuras de Bilbo Baggins quando ele ainda era jovem. Ou seja: bem anterior aos acontecimentos de OSDA. Na minha opinião é um livro mais desleixado… Quem – como eu – leu OSDA mais de uma vez sempre acha uma ou outra incongruência entre as tramas. Nada que atrapalhe, mas mostrando nitidamente  que foram escritas de maneira independente.

Enfim, ficam as minhas indicações para quem gosta de ficção e terror: O Hobbit e Norturno.   O ensaio sobre a cegueira já foi analisado por mim em suas versões livro e filme. Agora deixo para Ela suas reflexões, como também acredito que o fará em relação ao livro do Issac Azimov, Civilizações extraterrenas.

Bar/cafeteria do Cine Belas Artes

No dia em que fomos ver o filme “A fita branca”, no cine Belas Artes, ficamos batendo papo no café que divide espaço com as salas de exibição. Com um pouquinho de fome, resolvemos pedir algo para beliscar. Veio o cardápio e, ao invés dos costumeiros pães de queijo, resolvemos inovar e experimentar um dos pratos do local. Ele escolheu os “rolinhos de abobrinha com tomates secos e mussarela”.

Sim, eles estavam gostosos, mas eu fiquei surpresa com a quantidade oferecida. Foram 10 rolinhos, mas cada um deles muito pequenininho. Depois que já haví­amos comido 5 tirei a foto para vocês verem do que falo.

Deve-se levar em conta que os pratos pretos ao lado dos rolinhos são pratos pequenos, que sequer usamos dada a rapidez com que os rolinhos se foram. 🙂

Poxa, não achei que valeram a pena. Foram R$16,00 por umas fatias de abobrinha enroladas em pedaços muito pequenos de tomate e queijo. Fazendo justiça com quem preparou o prato, devo dizer que o sabor estava muito bom. O molho estava ótimo, a abobrinha estava no ponto (nem dura nem molenga) e o temperinho também estava ok.

Só ficamos com cara de tacho quando vimos a quantidade. Podiam caprichar mais no rolinho ou aumentar o número deles. Apenas isso.

No mais, como nem tudo é perdido nesta vida, peguei a ideia do prato e o farei aqui em casa. Mais farto, é claro. Mais farto.

Prato do dia

Saladinha de última hora, feita correndo e com os restinhos da geladeira.

Tomates e pimentões grosseiramente picados, cogumelos fatiados, tomates secos, mussarela em cubinhos, passas e manjericão. Usei orégano, sal e um pouquinho do óleo do tomate seco como temperos.

Comemos com torradas  e não é que ficou boa? Leve e gostosa, perfeita  para este clima forninho.

Carnaval caprese

Gosto do carnaval. Gosto dos bailes, dos sambas gostosos e das marchinhas antigas. Gosto dos compactos dos desfiles, da criatividade dos carnavalescos, da alegria da galera e dos corpos bem esculpidos (exageros fora).

Chato são as bebedeiras, as drogas e o sexo indiscriminado. Os milhares de acidentes de carro, as prisões e a violência que acompanha algumas festas e pessoas. Porquê, para alguns, carnaval é carnaval e o mundo pode acabar amanhã. Como se a festa fosse um grande ritual de exorcismo de todas as ‘urucas’.

Relembrando o passado, vejo que já aproveitei demais o carnaval. Viajei muito com as amigas para Diamantina e Tiradentes. Fui a bailes em clubes do interior. Tive como destino  Ouro Preto e até Piúma, suportando a falta de estrutura,  o calor insuportável,  faltas de água, de luz, de dinheiro, de tudo. O que sobrava mesmo era um ânimo absurdo (que misteriosamente acaba na fase adulta).

Mas, enfim, a fase das “farras carnavalescas em cidades do interior” passa, mas resta-nos experiências não menos gostosas, principalmente se estamos com o namorado, o marido, os filhos… ou, para os solteiros, com os amigos e familiares queridos.

Neste carnaval farí­amos uma viagem ‘visita-famí­lia’, mas confesso que as estradas nos fizeram desistir. As pessoas são muito imprudentes, muito irresponsáveis. E depois,  ficando aqui em BH poderí­amos nos dedicar aos cinemas, aos restaurantes e aos encontros com a famí­lia, principalmente nesta época bicuda em que o tempo é nosso maior inimigo.

E está sendo muito bom ter ficado por aqui. Valeu demais pelo silêncio das ruas e pelo trânsito agradável. Não conseguimos ainda ir ao cinema, mas hoje, por exemplo, nos dedicamos aos pais e irmãos  e fizemos um almoço bacana. E com aquele gostinho de ser segunda-feira e de não ter que ir trabalhar amanhã.

Para ilustrar este post vou compartilhar com vocês o macarrão que fiz, o carnavalesco caprese. Fací­limo de fazer: você só precisa picar tomatinhos crus,  manjericão fresco e mussarela de búfala em uma vasilha. Basta temperar com azeite e sal a gosto e juntar o macarrão  ainda quente.

O calor do macarrão dá uma derretida na mussarela e faz exalar o cheirinho do manjericão; os tomatinhos dão um toque adocicado delicioso e o azeite… nem precisa falar.

Sirva com uma carne de sua preferência e agrade a todos. Afinal, é carnaval. 😉

A correria do dia-a-dia

Este ano de 2010 promete muito estudo e trabalho para nós do Emgeral. Já ingressamos fevereiro com a corda toda e, se tudo der certo, o ritmo vai se manter acelerado por todo o ano.

Janeiro já foi um mês de tarefas, mas pegamos leve. Sempre nos sobrava um tempinho para distração por estas bandas de cá. Fato é que, a partir de agora, os posts podem se tornar um pouco menos frequentes, mas não deixaremos de escrever – principalmente – sobre os livros que estivermos lendo, filmes que estivermos assistindo e, claro, lugares bacanas que tivermos a oportunidade de ir.

Enfim, faremos de tudo para não deixar a peteca cair. Nossa intenção é postar com a mesma frequência de sempre, mas nada de pânico 😉 se sumirmos um pouquinho. Logo logo estaremos de volta, com o mesmo ânimo de sempre.

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