Nestas férias de janeiro lemos um bocado.
Eu li O Hobbit e Noturno durante o mês de janeiro, enquanto Ela leu O ensaio sobre a cegueira, Noturno e Civilizações extraterrenas.
Bem, sobre Noturno posso dizer que trata-se de um livro feito para virar filme. E tem tudo para virar um excelente filme. A história é a primeira de uma trilogia de terror que trata do tema dos vampiros e de como eles (até o momento) estão conseguindo tomar conta do planeta. O texto é bem dinâmico. Um verdadeiro e merecido best-seller escrito por Guillermo del Toro e Chuck Hogan que nos deixa curiosos do início ao fim. Diversão garantida com uma abordagem contemporânea bem interessante de um tema fácil de virar cliché. Nas mãos deles não virou, ainda bem.
O Hobbit é um clássico. A leitura é motivada pela notícia da produção do filme que conta com Guillermo del Toro (um dos escritores de Noturno) na direção. Obra de leitura mais fácil e agradável do que a trilogia de O Senhor dos Anéis, mas igualmente excitante, relata as aventuras de Bilbo Baggins quando ele ainda era jovem. Ou seja: bem anterior aos acontecimentos de OSDA. Na minha opinião é um livro mais desleixado… Quem – como eu – leu OSDA mais de uma vez sempre acha uma ou outra incongruência entre as tramas. Nada que atrapalhe, mas mostrando nitidamente que foram escritas de maneira independente.
Enfim, ficam as minhas indicações para quem gosta de ficção e terror: O Hobbit e Norturno.  O ensaio sobre a cegueira já foi analisado por mim em suas versões livro e filme. Agora deixo para Ela suas reflexões, como também acredito que o fará em relação ao livro do Issac Azimov, Civilizações extraterrenas.