um blog sobre todas as coisas em geral

Mês: novembro 2019

Quiche de espinafre

Esta sexta-feira foi dia de quiche de espinafre. Na verdade eu precisava achar uma receita bacana com a folha; eu tinha comprado um pé gigante, lindão, e já estava cansada das receitas corriqueiras, tipo creme de espinafre ou espinafre refogado com tomates.

Claro que eu olhei a receita, mas acabei fazendo tudo de olho, desde a massa até o recheio. Mas rola de anotar aqui, pois foi mais ou menos assim:

Massa:

  • Usei mais ou menos uns 400 gramas de farinha de trigo
  • 3 colheres de sopa cheias de margarina (nunca compro, mas comprei pra esta massa)
  • 3 colheres de sopa de água gelada.

Amasse tudo até ficar uma massa lisa e forre uma forma de fundo falso. Deixe na geladeira enquanto prepara o recheio. A minha massa ficou meio seca nas pontas, mas os meninos adoraram o biscoitão. # Ah, minha forma tem mais ou menos 25 cm de diâmetro.

Recheio:

Agora é a hora da mistureba. Misture bem (use um fouet) um maço grande de espinafre cozido e picado (aperte a folha cozida, senão dá muita água no recheio), 1 pote de queijo cottage, 1 lata de creme de leite, 5 ovos, um pedaço grande de queijo minas picado, sal e temperos a gosto.

Cubra com parmesão ralado e asse por mais ou menos 40 minutos.

Ficou muito gostoso e rendeu. Nós quatro comemos no almoço de hoje, com salada, e ainda sobrou bastante para o jantar.

Plantinhas novas em casa

Flor de cera
Asplenium Osaka Crespo
Aphelandra
Novas suculentas que serão replantadas

Passei um tempo desanimada com planta e as minhas ficaram í  mingua. Agora parecem florescer e verdejar com mais alegria, vou investir.

Como estarão em um ou dois anos? Tenho plantas que estão comigo há 13 anos e é bem legal ver o desenvolvimento das bichinhas. Aguardemos.

Mi Garba

Sábado gostoso. Depois de um almoço até leve na A Borracharia, fomos até o Mi Garba para a sobremesa. Pedimos sorvetes, brownie e cookie. O exagero no pedido foi tanto que tivemos que trazer o cookie pra casa.

Mas até que veio em ótima hora. Serviu de lanchinho junto com o expresso que fomos obrigados a tomar antes da festa í  noite. Já estamos meio antigos para comemorações depois das 22:00h.

Foi um fim de semana sem crianças. Mas elas estavam muito bem com a vovó, o tio e a prima. Alegria para todos.

😀

Chips de beterraba

Hoje, plena sexta-feira, dia de aula e trabalho normais, um calor arretado e eu resolvo fazer chips de beterraba com 4 beterrabas enormes. Corta beterraba aqui, coloca no forno dali, espera um bocado… tira tabuleiro, outra fornada…

Só assim pra satisfazer as quatro bocas da casa. Até porque chips de qualquer coisa acaba rapidinho e eu não estava a fim de miséria.

Se quiser tentar, não vai se arrepender. Só fatiar a beterraba lavada e com casca, colocar no tabuleiro untado uma ao lado da outra, pincelar levemente com óleo ou azeite, salzinho e forno. Fica deliciosa.

Se quiser pode usar temperos também: pimenta do reino, páprica doce ou picante. A seu critério. No outro dia, todo mundo de xixi rosa.

obs: a foto não saiu das melhores, pois usei umas beterrabas bem grandes e estavam um pouco claras por dentro. Mas estavam boas. Doces e saborosas.

Um escritor bem bacana: conheça Pierre Gripari

Semana passada fomos a uma feira de livros e meu filho pediu que comprássemos o livro Contos da rua Brocá, de Pierre Gripari. Ele conheceu o livro na escola, mas eu nunca nem tinha ouvido falar no escritor. Uma breve folheada foi bastante para eu me interessar.

Pierre Gripari é realmente mais conhecido do público como escritor infantil. O Contos da Rua Brocá é seu trabalho mais famoso, tendo sido publicado em 1967 . Inclui várias histórias que caracterizam o cenário familiar fantástico de um distrito da Paris contemporânea. Alguns personagens são filhos de imigrantes, mas também são objetos, legumes, bruxas… A convivência é harmônica. Ou talvez não.

Eu adorei a história da batata que desejava ser batata frita e também a da bruxa do armário. Vale demais como presente para crianças de 8 a 12 anos ou mais. Eu, já com algumas décadas, adorei e vou procurar outros livros do autor, infantis ou não. O público aqui de casa é heterogêneo. 🙂

Pierre Gripari nasceu de pai grego e mãe francesa e ambos morreram durante a Segunda Grande Guerra. í“rfão e sem condições financeiras, abandonou os estudos e começou a trabalhar em toda sorte de atividades, até que em 1946 se ofereceu para servir í s tropas aéreas. Em determinado momento larga tudo e dedica-se í  literatura, mas as dificuldades em ser reconhecido o colocam em estado de pobreza.

Pierre Gripari foi rejeitado sucessivamente por dezessete editores e só em 1974 encontrou uma editora  (L’Age d’Homme) que lhe deu total liberdade, aceitando sistematicamente todos os seus livros.

Também foi crí­tico teatral, colaborador do Espetáculo Mundial e da Defesa do Ocidente , periódicos da época, e falava frequentemente no rádio, em duas empresas ideologicamente diferentes: a Rádio Courtoisie , que retransmite regularmente uma longa conversa sobre Gogol,  e a France Culture

Eu achei muito interessante o fato dele ter participado da Rádio Courtoisie. Quando fui pesquisar sobre Gripari esperei que houvesse a informação de que ele se inspirara em Gogol, mas nada encontrei. Apenas que ele participava da rádio e que falava russo. Então, logo já admiti que ele leu Gogol no original e que gostava tanto do autor que tomou para si seu tom surrealista. Gogol foi o precursor de alguns dos escritores mais famosos do mundo. Não me admiraria se fosse também de Pierre Gripari.

Leia aqui o que eu achei do Capote e de outros contos de Gogol!

Personalidade

Membro da Mensa, ele se definia como “um marciano observando o mundo dos homens com uma curiosidade divertida, estranha ao mundo terrestre. Levou uma vida indiferente a ambições materiais. Segundo ele, “Há sacrifí­cios. O prazer de escrever vale tudo isso. “

Comunista com tendência stalinista dos anos de 1950 a 1956, posteriormente se aproximou dos cí­rculos da extrema direita, mas não tinha compromisso polí­tico. O que ele mais queria era apontar o folclore da religião, sendo bastante irônico em seus livros e contos.

Gripari explorou praticamente todos os gêneros. Foi excelente conhecedor do patrimônio literário nacional e soube aproveitar ao máximo os mitos e o folclore popular, sem desprezar as histórias de fantasia e a ficção cientí­fica. Criou um universo inteiro. 

As únicas histórias em que estou interessado“, escreve ele em “Back-World “, são aquelas que tenho certeza desde o iní­cio que nunca aconteceram, nunca acontecerão, nunca acontecerão“.

Vivia a homossexualidade sem aparentes problemas. Escrevia muito sobre o assunto, bem como sobre a história do século XX e fazia duras crí­ticas ao monoteí­smo, especialmente í  religião judaica, o que fez com que – em muitos momentos – fosse chamado de anti-semita.

Os contos de Gripari já nos renderam várias noites de muitas risadas, gargalhadas inclusive. O difí­cil é parar de ler para ir dormir. Quando tiver a oportunidade de ler alguma obra adulta menciono por estas bandas. Minha lista de livros está tão grande… ui.

O francês morreu aos 65 anos, em Paris, em decorrência de complicações operatórias, foi cremado e teve suas cinzas espalhadas no cemitério de Pí¨re-Lachaise.

Flores de feijão preto e carioca

Plantei vários grãozinhos de feijão para os meninos verem o crescimento das vagens e dos feijões propriamente ditos e fiquei surpresa ao ver brotarem flores de cores diferentes. Usei feijão preto e carioca, mas não sei qual deles produziu qual flor. Fiz uma breve pesquisa e me parece que o feijão preto dá flores rosas, mas não sei se é sempre assim.

Meus filhos sempre foram estimulados a cuidar das plantas aqui em casa e acho que ambos gostam de passar um tempo nesta tarefa. Eu adoro. Não sou grande conhecedora do assunto ou muito prática, mas gosto e me divirto.

Mais adiante farei outra plantação, desta vez separando os feijões.

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