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Mês: outubro 2021

Cenas de outubro de 2021

Sábado, dia 2, meninos na vovó; foram comer strogonoff depois de um longo tempo sem almoçar lá!
Iní­cio do mês.
Tô linda
Domingo, dia 03, no meio do mato
Saladinha de feijão delí­cia para segunda, dia 04.
Sábado da semana das crianças, Lagoa do Nado.
Sabemos que de natureba não tem nada, mas gostamos do sabor.
Lagoa do Nado.
Lagoa do Nado, dia 09.
hahahahahahahah a “fonte” que chegou do Wish. Ainda bem que reembolsaram o $$. Fui enganada.
Mirante da Serra do Curral. Trilha no dia das Crianças. Depois lanche com direito a biscoito 4 queijos, suco e donuts com estrelinhas. 🙂
Fruto de uma aula de desenho virtual. Primeiro desenho solo.
Fizemos juntas no domingo chuvoso do dia 24/10 e recheamos com um chantili que deu errado, mas que ficou delí­cia.
Momento agradável do meu dia: ficar entre as plantas e ver os pássaros vindo beber água.

Neste mês tivemos um feriado bem prolongado, o do dia das Crianças e dos Professores. Não viajamos, mas fizemos alguns passeios aqui em BH e cozinhamos coisinhas gostosas em casa. Fato que, dos dias do feriado, dois foram de chuva intensa e não conseguimos passear. Nos outros fizemos os passeios nos parques e passamos o dia no clube. Fizemos churrasco de verdade, churrasco de mentira na airfrier, assistimos a filminhos divertidos na TV, jogamos jogos de tabuleiro… enfim, ficamos juntos e foi bom. Foi pena que tanto eu quanto o pai estávamos trabalhando em alguns dias em que eles estavam de folga. Mas deu tudo certo.

Os meninos estão crescendo e agora nem sempre é fácil agradar a todos, mas seguimos tentando. E seguimos tentando ser bons pais, na contramão muitas vezes, pois o mais fácil é ser o pai amigão, o que deixa tudo, o que libera tudo, a todo tempo… a velha história de sempre. Isso não muda e nunca mudará. Seguimos.

Ilha de Sacalina, de Anton Tchékcov

Terminei. Demorei, mas terminei ontem, no clube.

Ilha de Sacalina é um relato de Anton Tchékcov, escritor russo – considerado um dos maiores contistas de todos os tempos – que também era médico e teve o interesse (e grande disposição, pois não foi um trabalho simples) de ir até a ilha de Sacalina, para onde eram enviados os condenados a trabalhos forçados na Rússia czarista, e fazer um inquérito de saúde pública.

O condenado, em regra, cumpria sua pena de trabalhos forçados e, ao final de sua pena, recebia um pequeno pedaço de terra para trabalhar como colono. A ideia era a ressocialização. Decorridos dez anos de permanência na condição de colono, o deportado passava ao estatuto de camponês, sujeito a mais direitos. Mas a deportação era irrevogável.

Tudo ocorria em meio a muita degradação e sofrimento; as mulheres, por exemplo, sofriam horrores. Em número í­nfimo em relação aos homens, viravam mero objeto de servidão na ilha:

“…uma dona de casa, mas uma criatura inferior até mesmo a um animal doméstico. Os colonos do povoado de Siska entregaram ao chefe do distrito o seguinte pedido: “Pedimos muito humildemente a Vossa Excelentí­ssima que mande gado para produção leiteira para a localidade mencionada abaixo e também o sexo feminino, para cuidar da vida doméstica”…

Depois de sua viagem e relatos, Tchekhov chegou í  conclusão de que o governo tinha a obrigação de assegurar um tratamento humanitário aos prisioneiros. Suas pesquisas foram publicadas exatamente sob o tí­tulo A Ilha de Sacalina como uma obra sociológica — ou seja, não literária – e suscitaram a atenção do Czar. Ela só foi desativada como colônia penal em 1906, no entanto.

A propósito, ela é objeto de breve comentário e análise no romance 1Q84, do escritor japonês Haruki Murakami, texto que tenho baixado e preciso ler. Mais um pra lista. 🙂

obs: Sacalina: ilha do Pací­fico ao norte do Japão, a mais de 9 mil quilômetros de Moscou.

Farofa de maracujá deliciosa

Delí­cia sem mistérios.

Frita bacon, cebola, alho, junta polpa do maracujá, deixa ferver um pouco, junta açúcar para retirar um pouco a acidez, junta cheiro verde a gosto, temperos de seu gosto (usei só sal), um pouco de manteiga e farinha de mandioca até dar uma ligeira torrada.

Adorei. Pode usar farinha de milho também.

Churrasco na air fryer

Eu tento de tudo um pouco, inclusive colocar um pedaço de carvão dentro da airfrier. Desta vez eu e Ele tentamos juntos, sejamos justos.

E não é que ficou gostoso? O lance é esquentar o carvão primeiro na boca do fogão, depois colocá-lo no meio da air fryer, numa espécie de caminha de papel alumí­nio. Ao redor dele, coloque a carne de sua preferência, que não deve ser carne seca nem dura. Eu usei um bife ancho muito macio, então nem tinha jeito de ficar ruim.

Em uma leva usei bastante alho, noutra não. E só sal pra temperar, ao final do preparo. Como gosto de carne mal passada, deixei pouco tempo. Isso fica a seu critério; vá olhando. Ficou muito bom e eu aconselho a experiência, tomando cuidado, claro, com o carvão, que fica incandescente dentro da panela.

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