Eu fico roxa só de ouvir a palavra flanelinha. Não consigo admitir, de maneira alguma, que estes sujeitos que vivem de extorquir os outros possam ser chamados de trabalhadores.
Ok, uns não extorquem e estão ali realmente para lavar carros, com todas aquelas buchas sujas e água barrenta, mas, vamos e venhamos, pelo menos em Belo Horizonte, estes caras são minoria. A maioria te intimida na maior e ai de você se não der “o cafezinhoâ€.
Na última quarta-feira, dia 28, o inusitado ocorreu: os integrantes da Associação dos Lavadores e Guardadores de Veículos de Minas Gerais fizeram uma manifestação exigindo que a Prefeitura garanta a instalação de padrões de água e luz nas ruas e reserve espaços para que eles possam lavar os carros. Eles também pleiteiam o fim de uma cobrança anual feita pelo Sindicato da “categoriaâ€, mais desconto na compra do faixa azul.
Segundo o presidente da associação, os flanelas estão chateados com a atual situação e pretendem fazer uma ‘paralisação’, que seria negativa para a população, com o aumento no número de roubos a carros. Parece piada, mas não é. E eu fico aqui, esperando ansiosa pela greve anunciada.