um blog sobre todas as coisas em geral

Mês: dezembro 2017

Feliz ano de 2018!

Sempre no iní­cio de um novo ano eu faço internamente alguns “pedidos ao universo”. Não peço nada a nenhum ser imaginário. Os “pedidos” são apenas uma forma de expressão, uma maneira de dizer que torço, desejo, ambiciono, que o ano seja um ano de mais boas notí­cias que ruins. Pois a vida é isso. Um conjunto de notí­cias: boas, maravilhosas, ruins, péssimas ou avassaladoras.

O ano de 2017 foi um excelente ano pessoal. Famí­lia com saúde, emprego.. quase nada nos incomodou, nada relevante ruim aconteceu. Se assim for 2018 estarei muito feliz. E é isso que desejo.

 

 

 

Séries assistidas em 2017

Mais uma lista de séries, estas agora do ano de 2017!

OA
Billions – temporadas 1 e 2
Paranoid
Fauda
Santa Clarita diet
Blindspot
Collony – temporadas 1 e 2
Outlander – temporadas 1 e 2
Agência de Investigações Dirk Gently
The Americans – temporada 5
American Gods
Twin Peaks – as antigas e a nova temporada (odiei)
Downton Abbey (“a” série do ano no meu entender)
The good place
Handsmaid tale
Stranger things 2
Mindhunter
Trapped
Mr. Robbot, terceira temporada (dormi a série quase toda :O)
Dark

Quais séries nos esperam em 2018? 🙂

Feliz Natal de 2017!

Trabalho novo da mamãe

Antes dos meninos nascerem eu já estava sem trabalhar fora de casa. Trabalhei formalmente até fins de 2008 e já comecei 2009 estudando para fazer concurso público. Passei o ano de 2009 fazendo cursos, estudando e cuidando da casa. Mas eu não estava feliz; pelo contrário, estava péssima. E então, em meados de 2010, dei uma guinada nas ideias.

Já expus aqui que 2010 foi um dos anos mais difí­ceis de nossas vidas: um ano emblemático, de mudanças. Passamos por doenças na famí­lia, morte, dificuldades em vários sentidos e foi aí­ então que eu – sendo obrigada a pensar e repensar a vida – percebi que não queria estudar mais para concurso público, que não queria trabalhar na minha área de formação. Que eu precisava mudar. Mudanças í s vezes são muito difí­ceis, mas penso que o stress do momento foi o empurrão.  A notí­cia da gravidez de gêmeos em dezembro me deu mais confiança na decisão de ficar em casa, sem trabalho externo. E foi assim por 6 anos. Se eu gostei? Amei. ♥

De vez em quando me batia algo estranho, um vazio. A cobrança dos outros também incomodava bastante. Sempre tem alguém para criticar a opção, dizer que eu me arrependeria, que minha faculdade não poderia ter sido perdida, que as crianças já já cresceriam e eu ficaria perdida! São tantos palpites… E também de vez em quando… batia aquele vazio. E eu ficava me remoendo como fazer algo diferente, sem comprometer meu tempo com os meninos. Porque adoro ficar em casa, cozinhar pra eles, deixar a casa arrumadinha e com cara de lar. Lar, aquele lugar em que a geladeira tem sempre uma comidinha, nem que seja só um arrozinho, feijão e um restinho de couve.

Foi então que em uma manhã de setembro deste corrente ano, em um dia lindo e ensolarado, resolvi mandar do clube mesmo – enquanto os meninos nadavam – um email para uma empresa que ja despertava meu interesse há muitos e muitos anos. Esta empresa tem um esquema de trabalho diferente, são apenas 25 horas por semana e o trabalho não é feito em dias corridos. Nada a ver com minha área de formação, muití­ssimo pelo contrário, mas eu lidaria com muitas pessoas, o que me agrada bastante. Mandei o email e me espantei tremendamente, pois fui respondida em tempo recorde. Umas duas semanas apenas depois deste primeiro contato fui entrevistada pela gerente da filial. Conversa vai, conversa vem, fui contratada em um ano de grande crise no nosso paí­s.

O papai precisou ajustar sua programação no trabalho pra conseguir buscar os meninos nos dias que eu estiver trabalhando í  noite; os meninos também sentiram o baque de eu não estar em casa uma ou duas noites por semana. A filhota sentiu mais. Pelo menos falou mais. Reclamou e ainda reclama. Eu também senti bastante quando tive que ir trabalhar em um ou dois dias em que o filhote esteve com febre. Como as mães conseguem trabalhar o dia inteiro fora? Me pergunto todos os dias, sem exceção.

Apesar das pequenas dificuldades que vem cercando esta nova rotina e do baixo salário, tenho tido ganhos. Estou conhecendo muita gente nova. Saio de casa e sinto que faço algo importante para várias pessoas. Minha rotina mudou um bocado, aprendi a fazer coisas diferentes e tenho alguma expectativa de – no futuro – ainda mudar de função nesta empresa, o que me traria alguns outros desafios.  Realmente, como disse, o salário é baixo, mas também pouco comprometi meu tempo disponí­vel para a famí­lia, que é algo que eu sei ser bastante importante para a comodidade de todos. Digo isto, claro, dentro do esquema da nossa casa, das nossas necessidades e possibilidades. Cada famí­lia se ajeita como acha que deve e pode.

Enfim, a mamãe tem um novo trabalho e as crianças estão se adaptando. Mais tarde – daqui a muitos anos – elas entenderão as necessidades desta nova etapa e verão o quanto fizemos e faremos sempre pelo seu bem estar.

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