Não tenho a menor simpatia pelo Diogo Mainardi. Não gosto de seus textos, não gosto da revista para a qual ele trabalhava.
Mas ganhei da sogra o livro A queda e, livrando-me de meus preconceitos, resolvi lê-lo.
O estilo do texto me incomodou. Frases e ideias repetidas são usadas para garantir o impacto que o autor deseja. Em alguns momentos as  relações entre fatos históricos e fatos de sua  vida me pareceram desnecessárias.
Contudo, o livro nos abre as portas do que é ter um filho com deficiência (Tito teve paralisia cerebral em razão de erro médico – parto mal realizado), de como seria esta dor  e de como o carinho e dedicação que a família sempre dispensou ao garotinho colaboraram em seu desenvolvimento.
É um livro interessante para quem é pai, mesmo que não tenha que se envolver a  uma deficiência específica do filho. Afinal, quem é perfeito?
É uma massagem na empatia e um ânimo a quem se desanima por pouco ou nada.
E para quem precisa lidar com algum problema de saúde, um bom reforço de que um filho com deficiência é apenas um filho. Amado simplesmente. Não existe um senão, não existe um porém.
Com meus olhos de mãe me solidarizo com Mainardi. Que seu filho tenha a melhor vida que possa ter.
Já o próprio Mainardi, que pare de ser o babaca que é.
Ela
Eu acho que vou retirar este texto daqui, de tanta antipatia deste Diogo Mainardi. Rs