A rúcula está barata e a festa está sendo feita aqui em casa. Rúcula no pão com tomates secos, no macarrão e, claro, no suco com limão, laranja e mel.
Há uns 2 anos, mais ou menos, temos em casa o livro Roverandom, do Tolkien, mas só agora, neste mês de junho, que fui lê-lo.
E foi bem grata a leitura. Roverandom é um pequeno romance infantil que conta a história de Rover, um cãozinho que inadvertidamente morde as calças de um velho mago, que, furioso, o transforma em brinquedo.
Sendo um brinquedo mágico, Rover passa, então, a viver várias aventuras, primeiro voando até a lua, depois viajando dentro de uma baleia para as profundezas do oceano.. Seu nome pelos companheiros de aventura? Roverandom.
Rover significa explorador em inglês (há outros significados como viajante e até vagabundo, mas explorador é o que serve como uma luva para o personagem) e o random significa aleatório. O cãozinho seria, portanto, um viajante errante, um explorador sem rumo, algo assim.
Vale fazer um parênteses para dizer que Tolkien escreveu Roverandom e vários outros livros maravilhosos na mesma época em que Monteiro Lobato escrevia seus também excelentes romances infantis. E lendo a história de Rover lembrei-me muito de Lobato, de suas fantasias e sonhos. Ambos irretocáveis.
Enfim, não deixem de ler Tolkien. Não percam a magia de seus contos de fadas e de seu particular mundo sobrenatural. Não haverá arrependimentos.
🙂
Em dezembro do ano passado fiz propaganda aqui no blog da  Rick´s Pastelaria e Café, uma pequena lanchonete na Savassi que me encantou por coar na hora – e individualmente – o cafezinho a ser servido.  De lá pra cá estive a procurar um coador daquele pra mim. Achei um no Mercado Central, mas era feiozinho e eu acabei deixando pra lá.
Qual não foi minha surpresa quando uma amiga, agora em maio, me presenteou com este aí da foto. A peça, além de bonitinha, é muito útil, pois facilita um cafezinho fresco e gostoso a qualquer hora. Para cada xícara o ideal é uma ‘colher de café’ de pó. Mas, claro, fica a gosto do freguês. Quando estou num sono danado e preciso trabalhar/estudar tasco logo umas duas colheres e a bebida vira uma bela bomba de canhão.
😉
Obviamente, a propósito, logo logo dei um jeitinho de fazer de uma só vez duas xícaras de café, uma pra mim e outra pra Ele. Foi só afanar pegar emprestado de minha mãe este pequeno bule, que coube perfeitamente  na base da peça.
Eu simplesmente adorei este presente; minha amiga acertou em cheio. Só falta agora ela vir tomar uma xícara de café comigo. Â 🙂
Chegou a hora da refeição e nada de gostoso em casa? Claro, há Â sempre a opção de fazer uma bela macarronada. Quem já visitou o Emgeral sabe bem como gostamos deste prato.
No entanto, se você tem um pouco de arroz pronto em casa, pra quê desperdiça-lo? Vá de arroz de forno!
Neste feriado, por exemplo, fiz primeiro um belo refogado e depois juntei o arroz dormido. Cobri com ovo batido (já já explico como o fiz) e levei ao forno por uns 10 minutos. Ficou bem gostoso e quebrou nosso galho.
Vejamos, então, a receita do arroz de forno:
Refogue em uma colher de óleo 2 cebolas, 3 dentes de alho, frango desfiado e toda sorte de restinhos da geladeira. No meu caso usei uma lata de milho, um vidro de cogumelos e azeitonas pretas (se eu tivesse ervilhas usaria). Tempere com um pouco de molho de tomates e deixe apurar o sabor. Acrescente caldo de frango, noz moscada e um tico de pimenta. Quando o refogado estiver suculento, junte o arroz e, de preferência, deixe esfriar.
Como visto, não coloquei a quantidade de sal. Mas é que, normalmente, o arroz de forno é feito com restos já temperados. Então, o cozinheiro deve ter bom senso. Talvez nem precise do caldo de galinha.
Para a cobertura: í parte bata 3 claras em neves bem durinhas e depois junte – sem bater –  as 3 gemas respectivas, fazendo um creme fino. Cubra o arroz (pelo menos morno, senão o calor começa  a cozinhar o ovo) e leve ao forno.  Quando estiver dourado, retire-o e aproveite.
O meu arroz de forno ficou bem molhadinho, do jeito que gosto. E, lembre-se, os ingredientes podem ser os mais variados, podendo ser carne de boi, frango ou mesmo vegetariano, abusando-se dos legumes.
Estivemos outro dia na Vila írabe – situada quase no tobogã da Av. Contorno – e, além de comermos deliciosos kafta e kebab, compramos esta latinha de milho torrado e salgado. Não conhecíamos; fomos no instinto e não nos arrependemos.
O milho é bem gostoso, mas infelizmente estava um pouquinho rançoso, talvez estivesse velho. De qualquer forma, deu pra ver que esta maneira de degustar o milho é bem viável e interessante, bem como interessante é ver que o tipo de grão é Â diverso do que temos em casa. Â Estes aí parecem os choclos que comemos no Chile e na Bolívia: os grãos são maiores e mais carnudos.
De qualquer forma, esta latinha custa um pouco mais do que gostaríamos de pagar por 160g de milho, de forma que procuraremos alguma marca nacional que seja mais barata. Mesmo porque  o milho é, definitivamente, uma opção bem mais leve ao amendoim torrado. E opções mais leves e saudáveis são sempre bem vindas.
Passei a tarde de ontem, sexta-feira, fazendo uma panelada de vaca atolada. Ficou boa, embora eu tenha usado uma carne gordurosa, o que me deu um pouco mais de trabalho.
É que eu usei uma costela bovina sem osso daquelas embaladas no vácuo, e a peça que eu usei  estava especialmente gorda. Então, o que fiz: fritei a carne no alho e cebola e depois a cozinhei bastante na pressão. Quando já estava bem macia, desfiando, separei a carne do caldo. Retirei toda a gordura visível da carne e  levei o caldo ao congelador para também facilitar a retirada da gordura.
Então: usei um quilo de costela bovina; porém, pelo tanto de gordura e pelancas que retirei, acho que ficaram uns 600 gramas de carne bem desfiadinha num caldo bem suculento.Â í€ parte cozinhei um quilo de mandioca picada e quando  ele já estava bem macio juntei ao caldo. Ajustei o sal e salpiquei um caldinho de pimenta.
O lance da vaca atolada, então, é: nunca cozinhe a mandioca no caldo da carne direto. Mandioca e carne devem ser preparadas separadamente e depois juntas em uma panela grande. Também não é necessário usar costela de boi; use a carne de sua preferência. Adicione uma pimentinha, salsinha, cebolinha picadinhas e aproveite.
Para quem não tem prática na cozinha as quantidades são as seguintes: um quilo de carne para um quilo de mandioca. Meia concha de óleo para refogar a carne em 3 cebolas, 6 dentes de alho, uma colher grande de alho e sal e uma colher de sopa de colorau. Você ainda pode adicionar no caldo da carne 2 folhas de louro  (que devem ser retiradas posteriormente) e juntar cheiro verde ao resultado final. Importante também é a qualidade da carne. Quem não  gosta do sabor forte da costela deve usar uma carne mais nobre. Fica divino.
Me arrisquei comprando um doce light/diet da marca Aledora e não fiquei satisfeita. Porque em toda a minha vida, até o dia em que paguei R$ 9,00 por um vidrinho de brigadeiro light deste fabricante, eu nunca havia jogado no lixo, de cara, um pote cheio de comida.
Na verdade eu sempre via este “brigadeiro” sendo vendido no Carrefour e sempre tive um pé atrás. Sempre soube que não poderia existir um brigadeiro light/diet que fosse uma gostosura. No entanto, resolvi arriscar e levá-lo para meu pai, que controla a ingestão de açúcares. Afinal, mesmo que não fosse uma delícia, poderia dar uma adoçadinha no paladar.
A surpresa, portanto, não foi a de que o produto não fosse gostoso. A surpresa é que o produto é bem ruim. Nem lembra gosto de chocolate, mas sim de queijo estragado.
Foi inteiro para o lixo.
Recebemos hoje, dia 4 de janeiro de 2012, um comentário do Alexandre, dono da fábrica de doces Aledora, dizendo-nos que talvez tenhamos sido contemplados por um doce estragado, sugerindo, inclusive, que eu deveria tê-lo trocado na ocasião. Reli meu post e tive a sensação de que a desconfiança procede. Afinal, reclamamos bastante do cheiro e gosto azedos do produto. Ficamos, pois, comprometidos de testar novamente o doce quando tivermos a oportunidade e de passar nossa experiência aqui no blog. Ah, gostaria de reafirmar que da marca somente provamos o brigadeiro diet/light. Nada podemos dizer dos demais doces da marca .
Mais uma coisinha: dei uma editada no meu texto porque hoje(23/07/2014), relendo o que escrevi e tendo recebido mais um comentário avaliando bem o produto, tive a nítida noção de que eu devo ter comprado um produto estragado. Ainda não me dispus a gastar mais com os doces, mas resolvi pegar mais leve. Eu devo ter sido injusta e não é nossa intenção. O doce que nós compramos estava mesmo intragável, mas deve ter sido um caso a parte, um caso isolado.
“A fita branca” é um filme alemão, ambientado na década de 20, um pouco antes da Primeira Guerra Mundial. Sua sinopse diz que é:
“…a história de crianças e adolescentes de um coral dirigido pelo professor primário do vilarejo e suas famílias: o barão, o reitor, o pastor, o médico, a parteira e os camponeses. Estranhos acidentes começam a acontecer e tomam aos poucos o caráter de um ritual punitivo. O que se esconde por trás desses acontecimentos?”
Vimos o trailler e decidimos assistir. A experiência entra para a lista daquelas que merecem ser digeridas aos poucos, com muita reflexão. É um filme desafiador e denso. Não sabemos dizer se é um bom filme ou um filme ruim. É um filme que nos afeta.
Parte de nós ficou indignada pelo fato de como os fatos são elencados no filme e como a trama se desenrola. Outra parte ficou fascinada com a ousadia de o filme se apresentar daquela maneira. Definitivamente um filme para assistir, mas não sei se vale a pena gastar o dinheiro de dois ingressos de cinema para tanto.
Este post foi originalmente escrito dia 19 de fevereiro de 2010.

















