Além de ler os meus, acompanho todos os livros que minha mãe lê. Quando a encontro, normalmente às 18, 19 hs, ela está lendo alguma coisa e, posto de lado o romance, ela me conta tudo, quem são os personagens, seus rumos e aflições. Já me peguei fazendo o mesmo, mas é bom segurar a onda, pois nem todo mundo tem paciência; nem todo mundo gosta disso.

Conheço, mesmo sem ter lido (ainda), grande parte dos livros de  Pearl Buck, escritora norte americana que trouxe ao ocidente os encantos e tragédias do oriente. Dela só li até agora o Mandala, um romance passado naÍndia e cuja história aproxima ocidente e oriente pela paixão de um Maharana (Prince Jagat) por uma mulher americana.

Não só minha mãe me contava histórias. Meu pai também. Eu não me esqueço daquela que se resumia em uma garotinha perdida na floresta que, após andar por várias horas, encontrava umas frutinhas que a faziam dormir. Quando a menininha acordava, depois de também muitas horas, a saga continuava: caminhava, comia, dormia.. caminhava, comia, dormia..  E eu, lógico, também dormia, deixando-o feliz da vida.

🙂