um blog sobre todas as coisas em geral

Mês: abril 2008

A Concha Y Toro

Não sei porquê cargas d’água resolvemos visitar a Concha Y Toro após o almoço, ou melhor, após um Mac Minhoca dos grandes e num dia de imenso calor. Calma aí­. Não tí­nhamos o hábito de comer este tipo de comida. Enquanto estivemos no Chile comemos tudo quanto era comida tí­pica.

Já começávamos o dia com um bom pan de pascua ou um pan amasado com geléia. Depois.. empanadas, pollo, porotos verdes, pastel de choclo.. Papas fritas, então… nem se fala! No Atacama também comemos vários pratos diferentes, de modo que nunca poderemos ser acusados de preconceito alimentar. Ocorre que, neste dia, estávamos (isto mesmo, os dois) sofrendo as conseqí¼ências de uma pequena complicação intestinal e resolvemos almoçar algo familiar.

Sede da Concha Y Toro

Então, depois de um bom sanduí­che, numa tarde bem quente, fomos í  Concha Y Toro degustar alguns vinhos.A viní­cola é bastante bonita; tem uma sede linda, um casarão estilo década de 50. O que nos decepcionou um pouco é que você não vê o vinho sendo produzido. O guia te leva a uns vinhedos, explica a origem da empresa, que é gigante, diz algumas gracinhas como é comum em passeios guiados… e fica nisto. Você degusta 3 tipos de vinho. Um branco e dois tintos, sendo um destes, claro, o Casillero del Diablo.

Uvas

Como disse, estava muito quente e, pelo menos pra mim, um dia não muito propenso a vinhos, de modo que acabei jogando fora – disfarçadamente – o resto da terceira taça. Mas é legal o esquema que eles montaram para promover o Casillero del Diablo. Há uma adega climatizada abaixo do solo e lá eles fizeram uma espécie de cela onde o demo encontra-se aprisionado. Mas, sério, achei meio engana turista o passeio na Concha Y Toro. Muito caro, muito rápido e pouco a se ver.

Mas valeu, principalmente pela região onde se localiza a viní­cola, que é muito bela. Fiquei imaginando aquilo ali no inverno, que maravilha deve ser. Há glaciares e montanhas muito, mas muito bonitas. Da Concha Y Toro trouxemos as taças da degustação, sob meus protestos. Eu achava que não resistiriam ao resto da viagem e que seria bobeira ficar pra cima e pra baixo carregando aquela sacolinha maleta.

Mas no fim, apesar da trabalheira que alguém teve (não fui eu), deu tudo certo e agora, de vez em quando, tomamos um vinhozinho nas taças chilenas.

Voltando à nossa viagem ao Chile

Um dia antes de irmos a Valparaí­so e Vinã del Mar, fomos a uma estação de metrô de Santiago e, lá dentro, em uma das agências da TurBus, compramos nossas passagens para Calama. De Calama comprarí­amos passagens para São Pedro do Atacama, a cidade que serve de apoio ao deserto do Atacama.

Em verdade, quando fomos í  procura das passagens, querí­amos partir logo rumo ao norte do paí­s, mas para que viajássemos na chamada cama premium tivemos que esperar mais alguns dias.

A cama premium é uma poltrona que praticamente vira uma cama, muito confortável e necessária se você vai viajar – como viajamos – por aproximadamente 1700 km. Em cada ônibus premium há apenas 6 poltronas assim, situadas no primeiro piso do veí­culo. No segundo, há cadeiras clássicas. A passagem não é barata; se não estou enganada, é praticamente o preço do avião. Mas querí­amos (eu, principalmente) conhecer o interior do Chile e esta seria uma maneira legal. Pois então, como são poucas as camas premium, não havia passagens para aquele dia.

Acho que estivemos na agência em uma segunda-feira e compramos passagens para a quinta. Logo, se não fiz confusão com os dias, passeamos por Santiago na segunda (a pé e de metrô; depois, í  tarde, contratamos um carro para a terça-feira), fomos a Valpa e Vinã na terça e, na quarta, estivemos na Concha Y Toro, situada no belo Valle del Maipo.

Falo mais sobre a TurBus quando contar sobre a viagem rumo ao Atacama. Fiquemos, por ora, com o passeio í  Concha Y Toro e com uns pequenos incidentes alimentares.

A Cidade do Sol

Inicio hoje a leitura de A Cidade do Sol, de Khaled Hosseini. Não há quem não saiba que ele é também o autor de O caçador de pipas.

Como não li este último livro – apenas vi o filme – não tenho nenhuma referência direta do escritor, apenas boas expectativas. Tive a notí­cia de que também já foram vendidos os direitos de filmagem deste novo romance; vamos ver no que vai dar.

Álcool no Palio

Já completamos o tanque do Palio três vezes. A média de consumo tem sido de 10 km/l com gasolina e 9 km/l com álcool. Um tanque com álcool durou uma semana rodando 368 km. Um tanque com gasolina durou uma semana rodando 408 km.

O primeiro tanque foi enchido com gasolina. Este é o terceiro tanque e, como dito, o segundo com álcool. Saiu mais barato, embora tenhamos rodado menos com o carro. Mas o tempo de duração do tanque foi o mesmo, o que nos convenceu a repetir a dose com álcool. Já ouvi falar que era recomendado fazer uma mistura de 50% dos dois combustí­veis para economizar. Tentarei em breve.

A única questão relacionada ao álcool é que, por mais que você evite falar no assunto, o carro demora um pouquinho para pegar de manhã. Nada que incomode. Coisa de uns segundos a mais…

Edir Macedo – a biografia

Gostaria muito de descobrir se o Edir Macedo realmente acredita no que prega.

De qualquer forma, terminei a leitura de sua biografia e dela extraí­ algumas frases que poderiam ter saí­do da minha boca. Ei-las:

– Tem gente fumando aí­! Eu não aguento cigarro,“ esbraveja, abanando o ar com as mãos. (Edir Macedo, fls. 26);

– E as pessoas que fazem romaria, as pessoas que acreditam em outro tipo de santo, também não estão sendo ví­timas de charlatanismo? (o bispo, fls. 41 “ detalhe para o também.)

– Eu enfrento o diabo, mas não enfrento uma barata. (Edir Macedo, fls. 89);

– Assim é o Brasil. Tudo na base do troca troca. (Honorilton Gonçalves, sobre a compra da Record; fls 145);

Hahahha……

Não aguento este senhor..

Page 4 of 4

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén