Como muitas meninas da minha época de adolescente, eu era apaixonada pelo Morten, vocalista do A-ha. Hoje, passeando pela net neste dia cinza de chuva, achei este vídeo e me recordei da época. Primeiro o A-ha veio ao Rock in Rio II e eu esperei impacientemente na frente da TV o início do show. Gravei tudo, claro, mas minhas fitas já viraram lixo, até porque foram tão rodadas que perderam a cor.
Depois, o grupo veio a BH. Eu e uma amiga fomos cedo para o Mineirinho para pegar um bom lugar (!) e quando o show começou foi a glória (!). Ficamos no gargalo, completamente espremidas, mas, como tudo o que é bom dura muito pouco, tive a sensação de que o show acabou em poucos minutos; ou seja, nem sofremos com o apertucho. O papo a respeito do show, claro, rendeu pra caramba.
Hoje, 17 anos depois, vem í minha mente duas coisas. A primeira é que eu era, sim, apaixonada pelo grupo, mas era algo extremamente saudável. Ouvia as músicas, até comprava revistas de fotos e tudo o mais, porém havia um limite. Artistas pra lá, fãs pra cá. Nada de gritos, choros ou outras demonstrações de confusão mental. Havia uma grande admiração, achava o cara lindo de morrer, a voz linda de morrer, mas tudo bem administrado, bem diferente do que de vez em quando vemos na TV. Mas tudo bem, cada um deve saber o que faz.
Outro ponto é que eu tinha apenas 15 anos quando fui ao show do A-ha. Fui sozinha com uma amiga e, depois, voltamos de carona com o pai de uma terceira. Hoje em dia os meninos e meninas de 15 anos mal podem sair de perto da mãe. Há uma preocupação tão grande com a violência que os adolescentes são, todo o tempo, tolhidos. Não critico os pais. Me imagino fazendo o mesmo com meus filhos, pois temerei por eles. O triste é que, com o passar do tempo, estamos nos enclausurando cada dia mais. Os grandes centros são, apesar de convidativos, violentos e estressantes. Além da questão da violência, há uma sensação de que todos vivem voando, sem tempo pra nada.
Como não gosto disto, tento viver de um jeito um pouco diferente. Não gosto de correr, de fazer tudo í s pressas. Só consigo ser feliz se tiver tempo pra dormir direito, comer direito (em casa e não na rua), fazer meu yôga, ler, andar com o cachorro… e, claro, estudar e trabalhar, pois são necessidades não só materiais como físicas e psicológicas. Eu sinto muito (mesmo) por não conseguir influenciar os outros, como algumas amigas, que vivem em estresse e não tem tempo para um papo via telefone sequer. E, claro, também sinto por ter que, na rua, conviver com o medo da violência. Por todos nós.
De qualquer forma, adorei ter ouvido esta linda música do A-ha. Neste dia de tanta chuva trouxe ótimas lembranças de quando tinha 15 anos e a vida era quase só estudar e papear. Falávamos também sobre o futuro e como estaríamos e seríamos aos 30..
tereza santos
Quem diz que não ficou nada satisfeito com a Cacau Show, te digo “COMPRE UMA FRANQUIA DA HOKEN FILTROS SÃO JOSE DO RIO PRETO / SP ” e depois me diga o tamanho da ENGANAÇÃO , DO DESCASO, DO ABANDONO a que tem q se sujeitar os franqueados da Hoken, muito discurso, muita reunião de (HERBALIFE) mas resultado nada. A empresa só quer pegar seu dinheiro e depois te vira as costas.Fecham escritório (SP) sem dar satisfação para ninguem. e ainda tem coragem de sair na Revista Exame, como uma das 10 melhores empresas para se “trabalhar” quanta ironia, hipocrisia, cinismo, e ainda com PALESTRA NA IGREJA CONGREGAÇÃO CRISTÃ DO BRASIL ( são membros )….Sai fóra Jacaré….Sr HELIO YOSTSUI/REGINA / ROGER/LUCIANA/ e “executivos ” de plantão : Elkis, Joabe, Messias, Admilson, Edson Gatto, Valdemir, Crispim, Silvio, Marinho, etc….etc…. Fóra…Vão baixar em outra freguesia…….
DUDA
ENTÃO SÃO IGUAIS,
ESTA AÃ ,TAL DA HERBALIFE E CACAU SHOW