Haruki Murakami é um fenômeno mundial. O Incolor Tsukuru Tazaki e Seus Anos de Peregrinação vendeu mais de 1 milhão de exemplares no Japão só na semana em que foi lançado. Também  atingiu, ao redor do mundo, o primeiro lugar das listas de mais vendidos. Até este ano eu não o conhecia, mas me emprestaram o livro com recomendações e decidi ler.
Não conheço os demais livros de Haruki Murakami. Li “O Incolor” e, sinceramente, não achei nada demais.
A história não surpreende: Tsukuru Tazaki, o protagonista,  é um homem solitário, perseguido pelo passado. Na época da escola, morava com a família em Nagoya e tinha quatro amigos inseparáveis. Já adulto vai para Tóquio – onde trabalha no projeto e na construção de estações de trem – e namora uma mulher dois anos mais velha. Mas não se esquece de um trauma sofrido dezesseis anos antes: inexplicavelmente foi expulso deste grupo fechado de amigos e nunca mais os viu. A trama trata exatamente desta revista ao passado, da busca por explicações  e do reencontro com aqueles que o abandonaram.
Em praticamente todas as sinopses que eu li fala-se de uma jornada que leva Tsukuru a locais distantes, fala-se de  uma transformação espiritual na busca pela verdade… Mas eu achei bastante morno, sem graça e até previsível. De emocionante não tem nada não; pelo menos foi este o meu sentir.
Como o autor está realmente na crista da onda, vou ver se animo a ler um outro famoso romance em forma de trilogia chamado  1Q84. Aguardemos. 🙂
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