Essa postagem é baseada no texto 9 Ways Atheist Moms Are Different From Religious Moms. Sigo a autora no twitter e até tentei me comunicar com ela via direct pra ver se ela aceitaria que eu fizesse a tradução do texto e postasse aqui, literalmente. Mas ela não tem direct aberto. Então vou traduzir algumas partes, mas abraçando o pai nessa história, já que aqui somos os dois ateus e estamos criando crianças sem deus.

Lembrando que nem todos os pais religiosos são iguais. Há os que fazem um ótimo trabalho e nós sabemos muito bem disso.

Então, vamos lá! Como nós somos como pais ateus?

  • Não nos referimos a nossos filhos como pecadores.
  • Não dizemos a nossos filhos que algumas pessoas vão para um lugar após a morte para serem torturadas e queimadas para a eternidade.
  • Nunca dizemos a nossos filhos que, se eles adotarem certos comportamentos, eles também podem acabar no inferno.
  • Não dizemos a nossos filhos que o pão que estão comendo é a carne de um homem que morreu 2.000 anos antes.
  • Não dizemos a nossos filhos que eles estão sendo observados por um homem invisí­vel que julga seu comportamento.
  • Não decoramos nossas casas com métodos de execução ou damos joias a nossos filhos com métodos de tortura.
  • Não fazemos nossos filhos acreditarem que, se desejarem da maneira certa, um ser todo-poderoso pode conceder esse desejo, apesar de bilhões de pessoas desejarem diariamente as necessidades básicas da vida.
  • Nunca dizemos a nossos filhos que doenças de qualquer tipo podem ser curadas por um homem mágico, desde que você faça as orações certas e apenas o suficiente para agradá-lo. Queremos que nossos filhos cresçam entendendo que a melhor chance de vencer uma doença é consultar o médico. Por quê? Acho que só queremos que nossos filhos tenham uma vida longa e saudável. Chame-nos de loucos.
  • Conversamos sobre todas as religiões (até onde as conhecemos e sempre dispostos a aprender) e tentamos não demonizar nenhuma delas.
  • Ensinamos o que é intolerância religiosa e que isso não é legal.
  • Explicamos que há pessoas que querem ou precisam acreditar; e que tudo bem, que respeito é essencial. 
  • Jamais dirí­amos a nossos filhos que um homem invisí­vel no céu é mais importante do que a famí­lia. (lembrando que o mote do atual excremento do Brasil é ‘Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.’).
  • Ensinamos que atitudes decentes contribuem para uma sociedade decente e que isso é muito benéfico pra nós mesmos.  

Enfim, acreditamos que agir assim ajuda as crianças a se tornarem pensadores saudáveis ​​e inteligentes, que podem cuidar de si mesmas e contribuir para um mundo melhor.

Se você ainda precisa acreditar, ok, mas nos deixe em paz ensinando aos nossos filhos a razão e o pensamento crí­tico. O que elas farão com essas informações, já adultas e criadas, foge ao nosso alcance.

É isso. 

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