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Categoria: Gastronomia Page 22 of 34

Araticum

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Meu pai chamava esta fruta do cerrado brasileiro de araticum, araticum-cagão ou cabeça de nêgo. Trazia para casa umas enormes, cheirosas, suculentas. E “de vez em sempre” resolvia fazer doce delas.

Cuidadosamente separava gomo por gomo, lavava tudo, raspava a areia que fica entre a polpa e a casa. Depois coava a água da lavação em pano próprio e com ela mesmo fazia uma calda translúcida.

Os gomos eram deitados na calda e ferviam até cozinhar. A casa toda rescendia a araticum e era ní­tido quem, naquela hora, pilotava o fogão.

Muito gostosa a fruta, muito gostoso o doce dela. Daqueles de famí­lia, outro cheirinho de infância.

Panqueca de Rap 10

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Não sei mais de onde tirei esta receita, mas é bem interessante para aqueles dias em que você quer fazer uma “gracinha” na cozinha e não tem quase nada em casa. Bom, neste caso especí­fico você vai ter que ter um daqueles pacotes de Rap 10, já viu nos supermercados? Vai precisar também de molho de tomates, creme de leite, queijo e algo que sirva de recheio para as panquecas.

Pois então: é super facinho. Faça um creme de molho de tomate com creme de leite, forre um refratário e nele vá colocando os  rolinhos de Rap 10 feitos com seus ingredientes preferidos. Eu usei, como podem ver, presunto, queijo, milho e requeijão, mas quem manda neste quesito é sua imaginação. Use o que quiser, o que tiver em mãos. O importante é usar um bom molho de tomates e ter queijo para por por cima de tudo!!

Depois de feitos os rolinhos, cubra com mais molho e queijo e leve para gratinar.

Não guardei as quantidades dos ingredientes, mas não tem erro não. Pode fazer tudo no olhômetro que vai dar certo.

A facilidade do prato está aí­, em ser bem rápido no forno. Você monta tudo em 15 minutinhos e gratina em 10. Em 30 minutos você tem um prato gostosinho e vistoso. Sirva com arroz e salada verde!

Biju – a iguaria dos sinais de trânsito

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Não sei como é em sua cidade, mas aqui em Belo Horizonte ainda encontramos vários vendedores de bijus nos sinais de trânsito.

Eu adoro. Porquê eles tem cheirinho de infância. Meu pai sempre trazia uns pacotinhos quando encontrava. E a gente devorava tudo rapidinho, naquela gulodice só.

O sabor levemente adocicado e sua textura fina, delicada, me deixa encantada. Quando meus meninos estiverem maiorzinhos, comendo açúcar (moderadamente), farei com que provem. Tenho certeza que vão gostar.

A propósito, procurando pela net, quase não achei material sobre estes bijus. Espero que este quitutezinho tradicional não desapareça tão cedo.

Dúvida do que fazer para o almoço? Asse legumes!

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Algumas opções:

  • Beringela/berinjela com azeite e orégano;
  • Batata, abobrinha e abóbora vermelha com suco de laranja e alecrim;
  • Abóbora vermelha e batata-doce branca e roxa com manteiga e gengibre raladinho.

Acrescente aí­ arroz, feijão, carne magra e um prato de verduras. Excelentes ideias para o dia-a-dia.

Mais abóbora assada com creme de azeitonas secas

Fiz novamente a abóbora assada no creme de azeitonas secas. E desta vez ainda juntei mais azeitonas ao forno, para assar junto. Delí­cia, delí­cia, delí­cia.

Receita aqui no blog Emgeral e em sua origem, no MenuVegano.

Mousse de ameixa e côco sem açúcar

Mais uma dica de sobremesa gostosa e saudável para a famí­lia toda.

Simplesmente bata no liquidificador 250 gramas de ameixas secas sem caroço  e 2 vidros de leite de coco e leve í  geladeira.

A textura é de mousse, o cheiro é de um perfume só e o paladar é mais azedinho da ameixa.

Quem quiser mais doce pode trocar um pouquinho de ameixa por tâmaras secas, que são mais doces. Mas ficou perfeita assim, perfeita também para ser usada como recheio de bolo.

A ideia veio deste ótimo blog – Fale com a nutricionista – e eu aprovei!

Faça você também! Vamos abandonar a ideia de que o açúcar comum, de mesa, é indispensável na vida da gente. Só temos a ganhar.

Carrinho de comida vegetariana em BH

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Nós não somos vegetarianos, mas também não somos daqueles carní­voros inveterados que só ficam satisfeitos se em seu prato há um pedaço de carne.

Aqui em casa temos todos os alimentos como alimentos do dia-a-dia. A carne é só mais um deles.

Como os vegetarianos não utilizam a carne (ou mesmo nenhum item de origem animal – os veganos) são mais propensos a procurarem e aceitarem  alternativas. Alimentos pouco ou nunca usados pelos carní­voros.

Um prato cheio para nós, que adoramos novidades alimentares e temos pouco ou nenhum preconceito.

Pois então, há pouco tempo um carrinho de lanches e refeições vegetarianas começou a estacionar ali na Praça Mendes Júnior, em frente ao Palácio dos Despachos, pertinho da Praça da Liberdade.

São vendidas quentinhas de macarrão bolonhesa, feijão tropeiro, nhoque.. salgadinhos fritos e assados.  Nós já estivemos lá por 3 vezes e tudo o que experimentamos estava gostoso e bem feitinho.

O tropeiro, preciso dizer, estava um pouquinho seco, mas bem gostoso. Em compensação, a “bacalhoada” da segunda foto estava deliciosa. Deliciosa mesmo. Por fim, o preço é muito justo. A quentinha do macarrão, por exemplo, foi R$ 5,00 e a do tropeiro, se não me engano, R$ 7,00. A bacalhoada foi R$ 8,00.

Me perdoem se errei algum preço;  não me lembro com exatidão. Apenas para vocês terem ideia de que não é caro, de que valem muito a visita e experiência.

obs: o carrinho fechou permanentemente, o que foi uma pena.

Yakissoba sem carne

Ingredientes yakisoba

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Wok

Foi uma pena eu ter me esquecido de tirar a foto do yakissoba pronto, mas mesmo assim resolvi postar as fotos da preparação como inspiração para quem quiser fazer este prato sem carne.

Usei brócolis, cenoura, salsão, cebola, funghi seco e bastante shitake fresco. Os cogumelos deram o gosto ao prato, mesmo porque usei na receita a água que hidratou o funghi seco (cogumelo de sabor forte).

Quanto ao modus operandi, acho que nem preciso me explicar muito. Primeiro passei o shitake picado em tiras em uma frigideira com manteiga e reservei. Depois refoguei todos os ingredientes (incluso o shitake) em bastante cebola; temperei com shoyo mais uma pitadinha de gengibre ralado e, por fim,  juntei tudo ao macarrão.

Ficou bom, bom demais.

Cookies de aveia, bananas, castanhas, passas….

Eu amei estes cookies. Fiz na pequena temporada que passamos na casa de minha mãe. Acho que foi mesmo para matar as saudades, pois eu, quando solteira, tinha a mania de fazer biscoitos aos sábados. Com o passar dos anos, a falta de tempo, a necessidade de controlar o peso, as crianças etc etc etc deixei um pouco de lado esta prática.

🙂

Bem, a receita inicial eu tirei de uma caixinha de farinha de aveia do Carrefour. É esta aí­ da foto. Depois fiz mais duas fornadas, desta vez acrescentando castanhas do pará e passas. Nem preciso falar que ficaram supimpas, né?

Fato é que não há porque deixar banana caturra perdendo em casa.

Vamos aos ingredientes:

2 bananas amassadas, 1 xí­cará (chá) de açúcar, 1 colher (sobremesa) de canela em pó, 1 ovo batido, 1 e 1/2 xí­cara (chá) de aveia (em flocos ou farinha), 1/2 xí­cara (chá) de farinha de trigo, 1 colher (sobremesa) de fermento e 1 colher de sopa de manteiga ou margarina.

Como fazer:

Misture todos os ingredientes. A massa não é para enrolar como biscoito; ela é colocada í s colheradas na forma para assar. Mas caso fique muito mole, em razão da qualidade da banana, acrescente farinha de trigo aos poucos.Enfim, vá colocando as colheradas sobre o tabuleiro untado e enfarinhado, deixando espaço entre eles. Asse em fogo baixo até corar.

Não se esqueça de que passas e castanhas de todos os tipos são super bem vindas neste tipo de biscoito. Um tico de noz moscada também não faz mal!

Abóbora assada em creme de azeitonas secas

Abóbora assada eu sempre fiz. Tenho o hábito de assá-la com azeite, alecrim e um pouco de suco de laranja. Mas esta aí­ foi a primeira vez e me surpreendeu muito por um ingrediente inusitado, pelo menos pra mim: azeitona seca.

Vamos aos ingredientes:

  • 01 kg de abóbora cabotiá com casca
  • 60g (20 un.) de azeitona verde sem caroço
  • 02 dentes de alho espremidos ou amassados
  • 01 colher de sopa de creme vegetal
  • 02 colheres de sopa de azeite
  • cebolinha picada í  gosto
  • sal í  gosto
  • 01 ramo de alecrim fresco

A receita manda cortar as azeitonas ao meio, colocá-las sobre um papel toalha e um prato e  levá-las ao microondas na potência máxima por aproximadamente 08 minutos ou até que fiquem totalmente desidratadas (parecem um torresmo e esfarela). Espere esfriar e triture-as com os dedos ou com um garfo, reserve.

Lave muito bem a casca da abóbora, corte no sentido dos gomos, em seguida corte cada gomo de aproximamente 02 cm e reserve.

Em uma vasilha pequena, misture o creme vegetal, o azeite, o alho, a azeitona desidratada, a cebolinha e o sal até formar um creme. Passe essa mistura em todas as abóboras, inclusive na casca, e coloque-as em assadeira de vidro, adicione o alecrim desgalhado.

A princí­pio ponha as abóboras para assar com a casca para baixo. Após 20 minutos revire as abóboras para que a polpa fique em contato com a assadeira ( recomenda-se que seja de vidro para ficarem crocantes por fora e macias por dentro). Asse por mais 20 minutos e verifique se estão macias.

A receita foi retirada daqui, do Menu Vegano. Só sugiro que você, ao secar a azeitona, não a deixe por 8 minutos diretos no microondas. As minhas, por exemplo, quase viraram carvão antes dos 6 minutos. Vá colocando aos poucos e verificando se já estão sequinhas.

A propósito, tenho me beneficiado muito do Menu Vegano. Ideias fenomenais, diferentes, criativas.. Estão de parabéns os responsáveis pelo projeto.

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