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um blog sobre todas as coisas em geral

Frio não combina com neném..

Eu sempre amei o frio.

Mas agora, com dois bebês em casa, tem como gostar da estação das gripes? Porque gripe de bebê não é uma gripe qualquer.

Bebê não sabe assoar o nariz. Não sabe que o soro é um simples soro. Não sabe que é preciso se hidratar mais. Não entende que o mal estar vai passar.

E aí­ temos os dois Bolotas com narizinhos entupidos,  escorrendo, corpinhos com mal estar.

Sábado mesmo nossa Menina dormiu a noite inteira no Bebê Conforto, para aliviar a congestão nasal. E mesmo assim passou a noite acordando, afogadinha. E o pior é que a Bichinha não aceita o soro sem um dramalhão daqueles. Ela se debate, grita, chora.  Tem como não sofrer junto?

Se pudéssemos livrá-los de todo o mal o farí­amos sem pensar duas vezes. Mas como não podemos, vamos driblando a situação.

E dá-lhe janelas abertas, passeios ao ar livre, água de côco, soro fisiológico e muita paciência. Até a gripe passar.

Somos todas Vadias – Marcha das Vadias em BH – 05/12

“Ser chamada de vadia é uma condição machista.  Os homens dizem que a gente é vadia quando dizemos ‘sim’ para eles e também quando dizemos ‘não”.  Julia Zamboni

Amanhã, sábado, dia 26 de maio de 2012, será realizada mais uma Marcha das Vadias em Belo Horizonte. A concentração ocorrerá a partir das 13 hs, na Praça da Rodoviária e a passeata toma o rumo da Praça da Estação.

A primeira Marcha das Vadias ocorreu no Canadá, em protesto í s declarações machistas de um policial que investigava estupros em uma universidade de Toronto. O policial teria dito que as mulheres deveriam evitar se vestirem como vadias. Após este ocorrido houve um protesto que levou mais de 3000 pessoas í s ruas da cidade. E desde então a Marcha vem tomando seu espaço pelo mundo.

Parece brincadeira, mas bem antes de a Marcha das Vadias ser levada a sério eu dizia a Ele que as mulheres precisavam se reunir e todas, em alto e em bom som, gritar a todos os ventos que somos livres, donas de nossos corpos, nossas vontades e que nos impingir a pecha de vagabundas nada significaria.

Então, quando vi pela primeira vez na TV a Marcha das Vadias fiquei muito feliz. E tive vontade de estar ali.

Porque somos livres.

E, se ser livre é ser vadia, somos todas vadias.

Filhos gêmeos – quem precisa de babá? Ou mãe de gêmeos x babá, um relacionamento necessário

Quando nossos bebês saí­ram da UTI Ele ainda tinha uma semana de férias. Como eu já estava sem trabalhar, pudemos ficar os dois, a sós, por sete dias, cuidando dos meninos. Apanhamos um pouco nos primeiros momentos. Parecia que não darí­amos conta, especialmente em razão da prematuriedade. Ambos estavam com quase 2 meses de nascidos e pesando apenas 2 quilos.

Durante esta semana comecei a procurar alguém que pudesse me ajudar e uma conhecida me indicou uma sra, que começou a ser a babá dos gêmeos exatamente na segunda-feira em que Ele retornou ao trabalho.

Nossa babá tem sido um grande apoio na lida com os bebês desde então. Meu estranhamento com a situação é que eu não tive e não tenho ainda, pelo menos nos dias úteis, aquela privacidade, aquela liberdade, que toda mãe deseja ter com seu bebê.  Já no iní­cio me sentia muito incomodada quando ia amamentar as crianças e havia alguém sempre ali. Claro que eu me recolhia, saí­a de perto da babá e buscava meu conforto. Mas a pessoa continua ali, dentro de sua casa, sabendo de seus horários, de suas manias, de suas implicâncias.

E, por mais que ela seja  gente boa, não é da famí­lia. Talvez outras mães tenham ou tiveram melhores experiências e conseguiram um laço de intimidade com sua babá. Eu não. Ela continua sendo uma estranha, com a qual não gosto de compartilhar muitas coisas.

í“bvio que ela sempre foi e é boa com meus bebês. Eu estou 100% do tempo em casa e vejo isto. Se não fosse não estaria mais comigo. Os meninos gostam quando ela chega; ficam felizes. É uma relação bacana.

Aí­ eu acho que o problema mora exatamente no fato de eu estar constantemente presente. Vejo mães que  trabalham fora e não se incomodam tanto com suas babás. Mas eu não. Eu acompanho tudo o que ela faz e aí­.. claro… sempre acho que eu faria melhor.

Alguém, então, poderia se questionar: “porquê, se tanto te incomoda, você não cuida sozinha de seus filhotes?”

Olha, mães de gêmeos, em geral, dependem de ajuda, principalmente nos primeiros meses. São dois bebês com fraldas sujas, dois bebês com fome, dois bebês com sono, precisando de banho.. Quase sempre ao mesmo tempo. E aí­, se você tem um pouco de condição, vai querer uma ajudante. Eu até já li  alguns depoimentos de mulheres que fazem questão de ficarem a sós com os bebês. Para estas eu tiro o chapéu, pois uma criança só já nos consome bastante. Imagine duas da mesma idade.

Um agravante no nosso caso é que moramos em prédio sem elevador. Então não é nada viável sair para um passeio sozinha com dois bebês. O carrinho de gêmeos também não entra confortavelmente em qualquer elevador ou passa em qualquer corredor de prédio. Enfim, sempre é necessário alguém para ajudar com as crianças.

Pode parecer bobagem para quem não passou pela situação, mas é muito, muito chato, estar com seus filhos no colo e não ser independente, não ser livre para o que der e vier.

O bom é que o perí­odo de maior dependência é relativamente curto, ou seja, até que os gêmeos  possam caminhar com firmeza.  O trabalho (logicamente)  não será menor, mas pelo menos poderemos os três sairmos de casa sem precisar de ajuda, o que já vai ser muito bom.

Enfim… quando falamos em filhos, desde a gravidez surgem questões práticas (í s vezes muito chatas)  com as quais temos que lidar e, nestes casos, normalmente cabe a máxima do “vai passar..”.

E passa mesmo.

Pinceladas no céu de Belo Horizonte

Frio, muito frio.

Caminhadas na Praça JK

Onze meses depois do nascimento dos bebês resolvi criar vergonha na cara e começar a caminhar para perder os muitos quilos a mais que eu acumulei. Não tá fácil, viu?

Você conhece o Mega Matte?

Fiquei bem curiosa o dia em que conheci o MegaMatte aqui em BH, na rua Espí­rito Santo, Centro.

Seria esta lanchonete uma cópia do Rei do Mate? Ou seria ainda mais antiga e eu comi banana?

Porque o visual das lojas são idênticas, os produtos idênticos, tudo idêntico.

Como eu apenas experimentei da Mega Matte o mate comum, com limão, não poderei comparar com as delí­cias do Rei do Mate, mas me parece que os produtos são tão bons quanto. Quando eu tiver a chance de prová-los conto por aqui.

O defeito até agora? Tão cara quanto o Rei do Mate!

O “Bis” da Hershey’s

Pois então.. outro dia, passeando pelas lojas Americanas, vi este chocolatinho da Hershey’s. Bem parecido com o Bis, resolvi experimentar. É o Hershey’s Mais.

Os pontos positivos do produto são que o chocolate da Hershey’s é realmente  gostoso e a embalagem é bem bacana. Cada chocolate é envolto a uma capinha diferente, com motivos diversos. Já vi que existem vários temas, inclusive um de dominó.

O ponto negativo é que, envolvendo o wafer,  o Hershey’s Mais tem muito menos chocolate que o Bis. E isto, cara, acaba com o produto. A gente está acostumado com o Bis e aí­ morde aquela palhinha de chocolate. Dá uma raiva danada, ainda mais porque o produto se chama Hershey’s Mais.

É claro que em muitas situações este biscoitinho cai como uma luva, mas se eu puder escolher vou direto no Bis.

Ainda mais (reparem na foto da caixa) que ele é meio engana bobo. Fizeram a embalagem do mesmo tamanho da do Bis; só que a quantidade de unidades é menor. Há até uma folguinha na caixinha, o que me deixou deveras revoltada.

😉

Torta do Verdemar nos decepcionou

Bom, nós aqui de casa sempre falamos bem do supermercado Verdemar. Lá encontramos produtos de primeira qualidade. Sempre foi assim. Todavia.. em fevereiro último resolvemos experimentar uma das tortas do local. Torta de damasco, comprada para receber uma visita.

Ah não, gente.. fiquei tão decepcionada.. a torta não tinha gosto de damasco. Na verdade só se sentia o gosto de açúcar, muito açúcar. Ela era, sim, molhadinha, mas tudo nela era doce de doer a boca e a fruta mesmo passou longe.  O preço era compatí­vel com os produtos do Verdemar, ou seja, não foi barata, mas a qualidade.. a qualidade deixou demais a desejar.

Então, pelo menos desta vez terei que alertar aos que procuram uma boa torta. Se for do Verdemar pelo menos a experimentem antes de servir a uma visita.  Mesmo porque eles tem vários tipos de tortas e, claro, imagino que várias delas sejam boas.

Só não faça como eu que confiei no produto em razão do vendedor. Não vá ficar sem graça na hora do lanche.

Fotos do show do Morrissey em Belo Horizonte

O show do Morrissey em Belo Horizonte foi simplesmente incrí­vel, com direito a frio na barriga e tudo o mais.

Mesmo estando de posse de ingressos para a pista vip, chegamos cedo para garantir um lugar no gargalo.  Tivemos que “aturar” a chata abertura de Kristeen Young. Mas ok. Â É que, como Ele disse ontem: “esta mulher” é a última barreira entre nós e Morrissey.

🙂

Como já esperado, os músicos da banda vestiam camiseta/mensagem. Era vermelha, com os dizeres: Assad is shit (Assad é uma merda), em uma crí­tica aberta í  ditadura sí­ria.

O setlist foi parecido com os dos shows anteriores, então não tivemos grandes surpresas em relação ao repertório. Ele não tocou Scandinavia, que vinha tocando por onde passou; foi a única coisa que notei de fato.

No momento de There is a light that never goes out quase morri de tanto pular e cantar. Os quilos a mais da gravidez + fase mãe-recente pesaram pra valer!

Após a música Everyday is like sunday,  Morrissey abaixou-se e deu as mãos a uma moça cadeirante, o que provocou comoçao geral na galera e depois, após tocar You’re the one for me, Fatty, no melhor estilo Morrissey, perguntou se gostarí­amos de escolher a próxima música.  A resposta do público, óbvio, foi que sim, mas ele se dirigiu novamente í  plateia e disse: Well, you can’t.

É.. nem o calor costumeiro do Chevrolet Hall diminuiu nosso ânimo, nossa excitação. O show durou uma hora e meia, aproximadamente, mas pareceram uns 30 minutos.  Eu e Ele saí­mos rindo í  tôa, felizes da vida.

Morrissey continua Morrissey e é isto é muito, muito bacana.

A seguir, uma série de fotos que tiramos.

Morrissey em Belo Horizonte

Morrissey em Belo Horizonte

Morrissey fazendo o público cantar

..Morrissey em BH

Morrissey já nos finalmentes do show

O público mineiro pirou o cabeção

Tão pertinho.. parecia mentira

Morrissey continua o mesmo de sempre, divino.

obs: Morrissey sempre foi reaça, mas agora – nestes tempos sombrios – suas opiniões defendendo a extrema direita europeia decepcionaram bastante seus fãs. inclusive nós dois. 

Hoje é dia de Morrissey em Belo Horizonte

Já dissemos o quanto somos fãs de Morrissey. Fãs mesmo, desde antes da adolescência, pois nossos irmãos mais velhos ouviam Smiths. Estamos os dois super ansiosos pelo show.

Fato que ele chegou ontem de Buenos Aires e se hospedou no Ouro Minas. Foi super educado com as fãs que lá estiveram e, parece-me, não saiu mais do hotel.

Impagável esta expectativa.

First of the gang to die

obs: infelizmente Morrissey tem decepcionado seus fãs com suas ideias mega reaças (sempre foi), mas a música do cara continua boa. É isso. 

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