Janeiro e fevereiro foram meses de relativo descanso e muita leitura.
Gostei bastante de ler, em janeiro, o livro “Uma breve história do mundo“.
O texto é simples e bem direto. Informa sem ser profundo ou científico demais. Leitura agradável para descobrir coisas que achávamos que sabíamos mas, quando lemos, vemos que não foram bem assim durante o desenvolvimento da humanidade.
Bem interessante o destaque dado no livro ao desenvolvimento das navegações e da formação das potências que conhecemos hoje.
Uma das coisas que eu achava que sabia mas fiquei sabendo de verdade foi a origem de vários alimentos e sobre as características das civilizaçí²es romana, grega e também sobre os astecas, maias e incas. Enfim, leitura bem interessante que me envolveu durante o primeiro mês do ano.
Em fevereiro a leitura foi a do “Ensaio sobre a cegueira“, do Saramago. Foi o primeiro livro que li do autor; confesso que comecei a leitura com certa preguiça, em virtude da minha experiência com o filme. Novamente, confirmou-se o óbvio: o filme é uma droga e o livro é bacana. Tive muito menos impressões chatas do livro, se comparadas í s impressões que tive do filme. No livro, é bem mais fácil entender o que acontece com aquelas personagens, em especial a mulher do médico. Bem interessante, embora torne a leitura chata de quando em vez, ver os artifícios do autor de escrever sem dar nomes í s personagens e usando um esquema de organização do texto diferente. Interessante ressaltar que muito mais coisa acontece com a rapariga de óculos escuros, o velho e o médico do que é mostrado no filme. Além disso, as partes onde há a troca de alimento por sexo com as mulheres, embora extensivamente descritas no livro, são menos nojentas do que no filme. Ou seja: foi uma boa leitura.
Para março, já iniciei a leitura de “Uma breve história do século XX“; que tem mostrado o Geoffrey Blainey interesante e mais leve / simples / palatável que o já lido (por mais de uma ocasião) “Era dos extremos“, do Hobsbawn.
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