Estou lendo “A menina que roubava livros”, de Markus Zusak. A primeira impressão não foi muito boa. Frases curtas, impactantes, em um estilo que a mim incomoda um pouco, não sei o porquê.

Com o correr da história, no entanto, o livro foi ficando mais interessante e, í s vezes, me transporto a uma cozinha alemã cheirando a sopa de ervilha e a medo do hitlerismo.

Ao contrário de muitos leitores (dei uma olhada em alguns sites), a vida de Liesel não me impressiona mais que a do alemão Hans Hubermann. Este sim, conhecedor dos riscos, deu abrigo a um judeu e, por ele, sacrificou-se em nome de uma promessa. Hans, em outros episódios, se mostra repleto de compaixão, indo de encontro ao espí­rito do homem médio da época e lugar.

Liesel é uma criança interessante, mas até agora não me comoveu. Sua paixão por livros me parece mais um oportunismo do autor do que qualquer outra coisa. Ter a morte como narradora também me soa conveniente.

Gosto das expressões alemãs intercaladas no texto. Dá vontade de correr ao Goethe Institut!

De qualquer maneira, estas são as impressões iniciais. Deixo o veredicto final para daqui a poucos dias.