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Autor: Ela Page 29 of 117

Chips de beterraba

Hoje, plena sexta-feira, dia de aula e trabalho normais, um calor arretado e eu resolvo fazer chips de beterraba com 4 beterrabas enormes. Corta beterraba aqui, coloca no forno dali, espera um bocado… tira tabuleiro, outra fornada…

Só assim pra satisfazer as quatro bocas da casa. Até porque chips de qualquer coisa acaba rapidinho e eu não estava a fim de miséria.

Se quiser tentar, não vai se arrepender. Só fatiar a beterraba lavada e com casca, colocar no tabuleiro untado uma ao lado da outra, pincelar levemente com óleo ou azeite, salzinho e forno. Fica deliciosa.

Se quiser pode usar temperos também: pimenta do reino, páprica doce ou picante. A seu critério. No outro dia, todo mundo de xixi rosa.

obs: a foto não saiu das melhores, pois usei umas beterrabas bem grandes e estavam um pouco claras por dentro. Mas estavam boas. Doces e saborosas.

Um escritor bem bacana: conheça Pierre Gripari

Semana passada fomos a uma feira de livros e meu filho pediu que comprássemos o livro Contos da rua Brocá, de Pierre Gripari. Ele conheceu o livro na escola, mas eu nunca nem tinha ouvido falar no escritor. Uma breve folheada foi bastante para eu me interessar.

Pierre Gripari é realmente mais conhecido do público como escritor infantil. O Contos da Rua Brocá é seu trabalho mais famoso, tendo sido publicado em 1967 . Inclui várias histórias que caracterizam o cenário familiar fantástico de um distrito da Paris contemporânea. Alguns personagens são filhos de imigrantes, mas também são objetos, legumes, bruxas… A convivência é harmônica. Ou talvez não.

Eu adorei a história da batata que desejava ser batata frita e também a da bruxa do armário. Vale demais como presente para crianças de 8 a 12 anos ou mais. Eu, já com algumas décadas, adorei e vou procurar outros livros do autor, infantis ou não. O público aqui de casa é heterogêneo. 🙂

Pierre Gripari nasceu de pai grego e mãe francesa e ambos morreram durante a Segunda Grande Guerra. í“rfão e sem condições financeiras, abandonou os estudos e começou a trabalhar em toda sorte de atividades, até que em 1946 se ofereceu para servir í s tropas aéreas. Em determinado momento larga tudo e dedica-se í  literatura, mas as dificuldades em ser reconhecido o colocam em estado de pobreza.

Pierre Gripari foi rejeitado sucessivamente por dezessete editores e só em 1974 encontrou uma editora  (L’Age d’Homme) que lhe deu total liberdade, aceitando sistematicamente todos os seus livros.

Também foi crí­tico teatral, colaborador do Espetáculo Mundial e da Defesa do Ocidente , periódicos da época, e falava frequentemente no rádio, em duas empresas ideologicamente diferentes: a Rádio Courtoisie , que retransmite regularmente uma longa conversa sobre Gogol,  e a France Culture

Eu achei muito interessante o fato dele ter participado da Rádio Courtoisie. Quando fui pesquisar sobre Gripari esperei que houvesse a informação de que ele se inspirara em Gogol, mas nada encontrei. Apenas que ele participava da rádio e que falava russo. Então, logo já admiti que ele leu Gogol no original e que gostava tanto do autor que tomou para si seu tom surrealista. Gogol foi o precursor de alguns dos escritores mais famosos do mundo. Não me admiraria se fosse também de Pierre Gripari.

Leia aqui o que eu achei do Capote e de outros contos de Gogol!

Personalidade

Membro da Mensa, ele se definia como “um marciano observando o mundo dos homens com uma curiosidade divertida, estranha ao mundo terrestre. Levou uma vida indiferente a ambições materiais. Segundo ele, “Há sacrifí­cios. O prazer de escrever vale tudo isso. “

Comunista com tendência stalinista dos anos de 1950 a 1956, posteriormente se aproximou dos cí­rculos da extrema direita, mas não tinha compromisso polí­tico. O que ele mais queria era apontar o folclore da religião, sendo bastante irônico em seus livros e contos.

Gripari explorou praticamente todos os gêneros. Foi excelente conhecedor do patrimônio literário nacional e soube aproveitar ao máximo os mitos e o folclore popular, sem desprezar as histórias de fantasia e a ficção cientí­fica. Criou um universo inteiro. 

As únicas histórias em que estou interessado“, escreve ele em “Back-World “, são aquelas que tenho certeza desde o iní­cio que nunca aconteceram, nunca acontecerão, nunca acontecerão“.

Vivia a homossexualidade sem aparentes problemas. Escrevia muito sobre o assunto, bem como sobre a história do século XX e fazia duras crí­ticas ao monoteí­smo, especialmente í  religião judaica, o que fez com que – em muitos momentos – fosse chamado de anti-semita.

Os contos de Gripari já nos renderam várias noites de muitas risadas, gargalhadas inclusive. O difí­cil é parar de ler para ir dormir. Quando tiver a oportunidade de ler alguma obra adulta menciono por estas bandas. Minha lista de livros está tão grande… ui.

O francês morreu aos 65 anos, em Paris, em decorrência de complicações operatórias, foi cremado e teve suas cinzas espalhadas no cemitério de Pí¨re-Lachaise.

Flores de feijão preto e carioca

Plantei vários grãozinhos de feijão para os meninos verem o crescimento das vagens e dos feijões propriamente ditos e fiquei surpresa ao ver brotarem flores de cores diferentes. Usei feijão preto e carioca, mas não sei qual deles produziu qual flor. Fiz uma breve pesquisa e me parece que o feijão preto dá flores rosas, mas não sei se é sempre assim.

Meus filhos sempre foram estimulados a cuidar das plantas aqui em casa e acho que ambos gostam de passar um tempo nesta tarefa. Eu adoro. Não sou grande conhecedora do assunto ou muito prática, mas gosto e me divirto.

Mais adiante farei outra plantação, desta vez separando os feijões.

Lanches da semana – 17

Na semana dos dias 21 a 25 de outubro os meninos levaram lanchinhos bem gostosos. Na terça, depois que saí­mos da aula de esportes, me pediram que levassem um todinho. Eles argumentaram que se este tipo de bebida deve ser tomada uma vez na vida e outra na morte, que aquele fosse o dia de tomar em vida. Achei graça e deixei. É muito, mas muito raro, eu comprar estas caixinhas de leite com chocolate. Eles tomam em festas e í€s vezes na casa de vó, mas não compro pra escola, acho desnecessário.

Agora, já com mais de 8 anos, eles continuam sem bebidas porcaria na rotina. Aqui em casa não tomamos refrigerantes nem bebidas açucaradas, mas em festinhas eu não proí­bo. Vamos aos lanches.

Segunda-feira: bolo de banana com açúcar mascavo, nozes e ameixas e leite integral sem açúcar (adoro achar deste leite de 200ml pra levar pra aula; até hoje só vi da Cemil).

Terça-feira: sanduí­che de bisnaguinha com presunto, pêssego e leite com chocolate industrializado.

Quarta-feira: Suco de pêssego, torradinhas de alho e pêssego.

Quinta-feira: bolo de nozes com chocolate amargo na cobertura e leite integral sem açúcar.

Sexta-feira: bolo de banana, suco de pêssego integral e biscoitinhos.

Hotel Fazenda Confins


Chegamos ontem, terça-feira, do Hotel Fazenda Confins, aonde fomos para comemorar o dia das crianças e descansar um pouquinho da cidade grande. Fomos na sexta-feira depois da escola e voltamos na terça-feira í  tarde.

Só posso dizer que foi um passeio muito bacana. Os meninos se divertiram demais, muito mesmo. Não sei se mais na piscina com os amigos que fizeram por lá, nas brincadeiras com os monitores super educados e preparados ou com os bichos da fazendinha.

Na piscina sempre tinha música até umas 18 horas, o que, a princí­pio não nos agrada taaanto, pois gostamos de dar uma relaxada, de ler enquanto os meninos brincam.. Mas a proposta do lugar é esta mesmo e parece não incomodar a mais ninguém exceto nós dois… E nos chalés o silêncio e paz eram totais. A bagunça ficava na área comum, da piscina. Então nem era um problema problema.

Fato que em relação ao hotel e í  hospedagem só temos elogios. Lugar muito bem cuidado, lindas flores por todos os cantos, chalé muito confortável (há apartamentos também), comida gostosa, funcionários educados e muito gentis…

Ainda estou saudosa do café da tarde e da folga na piscina ao fim do dia, fico por aqui deixando minha recomendação. O Hotel Fazenda Confins é uma pousada/hotel fazenda para a qual realmente voltarí­amos.

Torta de queijo, poró e bacon

Não tenho receita exata desta torta deliciosa. Vi um ví­deo no TikTok e estavam fazendo algo parecido. A ideia é você forrar uma forma de sua preferência com fatias finas de bacon, tentando cobrir bastante o fundo da assadeira, para que não haja vazamentos indesejados. 😀

Depois, no fundo da forma coloque alho poró í  vontade e de um lado ao outro da forma pedaços generosos de queijo parmesão. Você pode trocar o alho poró por outras coisas, tipo tomates secos, cogumelos.. E um queijo coalho vai muito bem nesta receita, pois não derrete como os outros.

No liquidificador bata um bom pedaço de queijo (de sua preferência: eu usei parmesão e um pedaço de queijo minas), alguns ovos (acho que usei 6), leite integral e creme de leite. Veja se precisa colocar sal, porque os queijos e o bacon já têm bastante. Uma pitadinha de pimenta do reino, outra de noz moscada e leve pra assar.

Quando a torta estiver dourada, faça o teste do palito. Se sair sequinho pode tirar do forno. Eu desenformei ainda morno e servi como acompanhamento de churrasco. Ficou muito bom com vinagrete e salada.

Mesmo sem receita exata, pode testar sem medo. O importante é colocar um número de ovos suficientes para endurecer o “creme recheio”. Com ingredientes como estes daí­ não tem como dar errado.

Cenas da casa – 9

Arte feita pela manhã desta sexta-feira.Enquanto isto Frida toma conta de nossos livros e nossa horta vai de vento em popa. A delicia de abobrinha foi o almoço de hoje mesmo, sexta.

E o doce de leite? Este foi feito no dia 08 de setembro, quando comemoramos um aniversário em casa. A última foto é uma cena do mês passado. :).

O que já lemos de Monteiro Lobato

Fizemos em conjunto com os meninos uma lista dos mais importantes livros infantis de Monteiro Lobato. Aos poucos vamos lendo todos, respeitando, claro, a compreensão e interesse deles.

O Minotauro, por exemplo, nós tentamos ler no iní­cio deste ano. Chegamos ate quase a metade, mas notei que estavam sem interesse, então posterguei a continuação.

A lista ficará aqui na postagem e, na medida em que formos terminando cada obra, vamos sinalizar em negrito. Nos ajuda a fixar a ordem cronológica da escrita de Monteiro Lobato e também a definir a nossa próxima leitura.

LEITURAS DE MAMíƒE, PAPAI E CRIANí‡AS

  • 1921 – O Saci
  • 1922 – Fábulas
  • 1924 – O Garimpeiro do Rio das Garças
  • 1927 – As aventuras de Hans Staden
  • 1930 – Peter Pan
  • 1931 – Reinações de Narizinho
  • 1932 – Viagem ao Céu
  • 1933 – Caçadas de Pedrinho
  • 1933 – História do Mundo para as Crianças
  • 1934 – Emí­lia no Paí­s da Gramática
  • 1935 – Aritmética da Emí­lia
  • 1935 – Geografia de Dona Benta
  • 1935 – História das Invenções
  • 1936 – Dom Quixote das Crianças
  • 1936 – Memórias da Emí­lia
  • 1937 – Serões de Dona Benta
  • 1937 – O Poço do Visconde
  • 1937 – Histórias de Tia Nastácia
  • 1939 – O Picapau Amarelo
  • 1939 – O Minotauro
  • 1941 – A Reforma da Natureza
  • 1942 – A Chave do Tamanho
  • 1944 – Os 12 trabalhos de Hércules (2 volumes)
  • 1947 – Histórias Diversas

Lemos na seguinte ordem:

  • Histórias de Tia Nastácia
  • Reinações de Narizinho
  • A Reforma da Natureza
  • O Saci
  • Memórias de Emí­lia
  • O Garimpeiro do Rio das Garças
  • O Picapau Amarelo
  • O Minotauro (não terminamos)
  • A Chave do Tamanho
  • Caçadas de Pedrinho

É preciso dizer que muita leitura nova e diferente tem sido feita em casa. Eles tem trazido muitos livros da escola e então damos preferência a estes, claro.

Também, os livros ainda não lidos são realmente para crianças um pouco maiores. Na medida em que eles forem crescendo irão se interessar pela Aritmética da Emí­lia, por exemplo, ou Emí­lia no Paí­s da Gramatica.

Livros como o Minotauro e Os 12 trabalhos de Hércules exigem uma maturidade maior também, coisa que os dois, que fizeram 8 anos há pouco, não possuem.

Livros da Biblioteca – dia 5

Passamos a manhã na Biblioteca Pública. Ele nos deixou na porta, foi resolver uma pendência na Caixa Econômica Federal e depois nos buscou, pouco antes do almoço.

Desta vez foi nosso rapazinho que escolheu todos os livros. “A parte que falta”, pelo que vi, estava sendo trabalhado na escola e ele se interessou em trazer. Os outros dois ele pegou para lermos juntos, nós 3, antes de irmos para cama.

“O agito de Pilar no Egito” e “Os detetives do Prédio Azul” são de Flávia Lins e Silva, neta do advogado Evandro Lins e Silva, penalista famoso que defendeu casos de grande repercussão nas décadas de 50/80. Uma de suas obras, “O salão dos passos perdidos”, foi bastante inspiradora pra mim na época de faculdade.

Flávia, pelo visto, seguiu bem os passos do avô na habilidade com a escrita. Já lemos uma das aventuras de Pilar no Peru e achamos muito bacana. Interessou aos pequenos, mas também a mim. Imagino que vá acontecer o mesmo com o agito no Egito.

“Os detetives do prédio azul”, a propósito, já viraram série de TV e também filme. Os meninos adoraram tudo. Enfim, vamos a mais estes 3 livros. Como temos tido vários outros livros vindos da escola, não sei se em duas semanas conseguiremos terminar todos. Se for o caso renovo o empréstimo e … já é. 😀

Doce de leite caseiro

Este doce ficou bom demais da conta. Eu tinha só um litro de leite purinho da roça e coloquei pouquí­ssimo acúcar. Fui reduzindo, reduzindo.. reduzi até demais, porque ao esfriar o doce ficou meio durinho.

Mas o gosto.. ficou bom de um tanto… só assim mesmo, com sotaque mineiro, pra descrever esta gostosura. Um trem de doido.

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