um blog sobre todas as coisas em geral

Autor: Ela Page 37 of 117

Falsa cebola do Outback

Esta cebola foi feita pelo Maridex. E agradou a nós todos.

Faça vários cortes verticais na cebola (escolha as grandes), sem atingir a raiz. Passe a cebola já cortada no ovo batido e depois em uma mistura de farinha de rosca com sal, páprica doce, páprica picante, alho em pó e cebola em pó. As quantidades foram no olho mesmo.

Asse até ficar crocante.

Você pode passar as pétalas no molho de sua preferência. Aqui comemos com carne de boi feita na churrasqueira de fogão e salada verde.

Delí­cia!

 

Uma breve história do mundo, de Geoffrey Blainey

Pois bem, terminei o livro de fevereiro, Uma breve história do mundo, de Geoffrey Blainey. A leitura foi agradável, o texto é gostoso de se ler; um resumo pode ser interessante em alguns momentos.

O que eu não gostei é que o autor trata personagens cuja veracidade na história são questionáveis como reais, sem mencionar nada sobre tal questão ou mostrar as fontes de suas informações. Sobre as fontes, entendo que ele não as especifique porque são inexistentes. Mas seria mais correto, no meu entender, que ele fizesse menção ao fato de que Sidarta Gauthama, Maomé, Jesus são personagens controversos. Não há, de fato, comprovação histórica da existência destas pessoas. Ele poderia citar a influência que estas figuras, como personagens religiosas, teve na cultura mundial, mas ele relata histórias de vidas como se ocorridas semana passada, amplamente divulgadas pela mí­dia e com farta documentação.

Tirando este fato, gostei.  Como já tinha definido que leria também uma outra obra de Blainey, vou manter a combinação comigo mesma e hoje mesmo já começo Uma breve historia do Século XX. 😀

Nosso pratinho aos 6 anos e quase 9 meses

Mais uma vez mostro que a comida boa vai de vento em popa aqui em casa. Lógico que há dias em que um ou outro não quer algo ou que estão realmente sem apetite. Respeito. Há dias que rejeitam certas comida para provocar os pais também, não temos dúvidas disso. E vamos que vamos.

Neste dia (quando há sobrinha do dia anterior temos mais variedade, né?)  temos arroz, ervilha, almôndega recheada com queijo, cenoura, abóbora, repolho, tomatinho, jiló  e rúcula.

Sapiens, Uma breve história da humanidade

Eu diria que os últimos capí­tulos de Sapiens, de Yuval Noah Harari, são muito Black Mirror.  E daí­ você vê que Black Mirror não é tão viagem como parece; pelo menos para uma pequena parte dos sapiens que tem acesso í s mais recentes descobertas cientí­ficas relativas í  bioengenharia, genética, engenharia cyborg…

〈Música impactante〉:D

Então.. Sapiens é, de fato, bastante surpreendente. O autor, após resumir de maneira espetacular a história humana, salta í  filosofia. Existe sentido na vida? Se sim, qual é? O que é a felicidade? Somos mais felizes hoje que nossos ancestrais?  Conseguiremos reviver criaturas extintas? Conseguiremos atingir a imortalidade?

Harari consegue fazer com que o leitor vague por um futuro distante nos capí­tulos finais, um ensaio para o seu outro livro, Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã, no qual, de acordo com algumas resenhas que li, projeta com mais afinco cenários futuros da humanidade. Fato que mesmo em Sapiens o escritor já demonstra uma desenvoltura espetacular ao mencionar um possí­vel futuro em que nos tornamos um verdadeiro deus.

Não só os capí­tulos finais me fascinaram. O livro é dividido em 4 partes: revolução cognitiva, revolução agrí­cola, a unificação da humanidade e a revolução cientí­fica. Cada uma destas 4 partes apresenta capí­tulos envolventes e o livro só vai ficando mais difí­cil de largar.

A vida dos caçadores-coletores, a ‘fraude’ da revolução agrí­cola, as ‘ficções’ que impulsionam a humanidade (dentre elas a religião), as descobertas cientificas, o colapso da famí­lia e da comunidade frente ao Estado, a paz obtida pelo poder atômico… assuntos conhecidos, porém sob uma perspectiva diferente – pelo menos em alguns tópicos.

Mesmo tendo adorado o livro, não concordo com 100% dos posicionamentos do autor. Me incomoda a forma pela qual ele trata a fatalidade do imperialismo, como se com ele não pudéssemos nos indignar por sua inevitabilidade e quase necessidade para o andamento do desenvolvimento do ser humano como sociedade e indiví­duo. Não que ele não sinta pelas populações dizimadas pelos dominadores – dos astecas aos aborí­genes tasmanianos -  mas me parece que existe uma mensagem de que não há como ser diferente e isto é assim: natural.

Por exemplo: ele cita um estudioso imperialista, William Jones, que chegou í  índia em 1783 para servir como juiz na Suprema Corte de Bengala. Jones era um representante do império inglês, mas estudava as culturas, histórias e as sociedades da ísia, em particular da índia. Foi Jones quem apontou similaridades entre o sânscrito, o grego e o latim, bem como similaridades entre todas essas lí­nguas e o gótico, o celta, o persa antigo, o francês e o inglês, identificando, portanto, aquela que veio a ser conhecida como a famí­lia de lí­nguas indo-européias.

Este é apenas um exemplo que achei interessante; há vários outros mostrando que os impérios aterrorizavam (ainda o fazem), mas também contribuí­am (e contribuem) para  o desenvolvimento do conhecimento de toda a humanidade e ainda para apresentar ao povo “conquistado” avanços que estes ainda não teriam alçado, como indiví­duos ou coletividade.

Gosto de pensar que podemos ser melhores que isto, principalmente porque em território brasileiro há inúmeras tribos indí­genas sem contato com o homem branco. Elas precisam de nossos avanços, leis, costumes, tecnologia? Os caçadores-coletores não eram provavelmente mais felizes? Não demos um tiro no pé ao entrarmos de cabeça na revolução agrí­cola?  São coisas a se pensar.

Indico, enfim, fortemente, a leitura do livro. Tenho certeza que não irá se arrepender. Se tudo der certo acrescentarei em minha lista do ano o Homo Deus, dele também. Certeza de ótima leitura.

Hotel Fazenda Vale Amanhecer

Estivemos neste mês de janeiro no Hotel Fazenda Vale Amanhecer. O saldo do passeio foi muito bom, exceto pelo fato d´Ele ter passado muito mal no último dia, coitado, e isso foi bem chato. Mas o restante do passeio foi muito bom. Os meninos brincaram absurdamente, fizeram muitas amizades e andaram bastante a cavalo. Aliás, esta pousada é uma das poucas que valoriza o passeio a cavalo. Quero dizer, eles realmente deixam  que o hóspede ande, passeie fora da propriedade com o animal. Sempre acompanhado por um funcionário, claro, mas o passeio não é curto ou engessado. Achei muito bacana isso.

As acomodações são boas, os funcionários extremamente gentis, mas a comida é um ponto fraco. Muito pesada, mais gordurosa mesmo. Carnes e massas bem gordas. Nada, em verdade, que nos tivesse aborrecido, mas que é bom pontuar.

Pela primeira vez na vida os meninos pescaram e foi uma piada. Fomos ao “pesque e solte”, conseguimos pegar um peixinho com ração, mas todos ficamos penalizados com o peixe. Acho que foi a primeira e última vez deles. E a minha última. 🙂

Patrí­cia Goedert Doçaria

Domingão e os meninos foram para o teatro com a prima. Aproveitamos para fazer um programinha a sós e degustar um cafezinho na Patrí­cia Goedert Doceria, que fica na rua Guaicuí­, n. 297, loja 10, bairro Luxemburgo, BH. Do ladinho da Domino´s Pizza da Guaicuí­ (observação: o espaço kids da Domino´s fechou).

O café – claro – foi acompanhado de gostosuras à  altura do lugar, muito bem decorado e ambientado.

🙂

Atualização: essa loja da rua Guaicuí fechou e não sabemos se abriram em outro lugar. Fiz uma breve procura e não encontrei.

Gruta da Lapinha/Lagoa Santa

Passamos o dia de hoje na Gruta da Lapinha, gruta que fica em Lagoa Santa, bem pertinho daqui de BH. Foi a primeira vez que os meninos entraram em uma gruta e visitaram o museu da Lapinha, onde se encontram valiosos achados arqueológicos brasileiros.

Para entrar na gruta cada pessoa paga R$ 25,00 (meia para crianças e maiores de 60) e para entrar no museu o preço é único de R$ 4,00. Vale a visita. E vale ler sobre os achados arqueológicos brasileiros. Tem muita coisa relevante e interessante. Uma pena nosso paí­s não dar condições para mais e mais pesquisadores. 🙁

Filhotes de…

Pra quem acha que só filhote de cachorrinho morde as coisas pela casa!

😛

Livros pretendidos para 2018

Dentre as minhas resoluções de ano novo está o desejo de ler mais. Hoje as redes sociais, especialmente o Twitter no meu caso, tomam muito de nosso tempo livre. Afinal, a leitura é uma atividade bem mais ativa e difí­cil que ficar rolando timeline. Mas também, vamos, venhamos e convenhamos, bem mais produtiva e benéfica para a cabeça.

Pois então resolvi fazer uma lista de livros que pretendo ler neste ano. Um por mês, considerando que alguns deles são densos e volumosos. Se vou conseguir ler, não sei.. não tenho obrigações. São apenas planos de diversão garantida. 🙂

  1. Uma breve história da humanidade, do Harari;
  2. A grande história da evolução, do Dawkins;
  3. Os demônios, de Dostoiévski;
  4. Crime e castigo, de Dostoiévski;
  5. Irmãos Karamazov, de Dostoiévski;
  6. Uma breve história do mundo, de Geoffrey Blainey;
  7. Uma breve história do século XX, de Geoffrey Blainey;
  8. Fantasmas no cérebro, de Ramachandran;
  9. As aventuras de Sherlock Holmes, de Conan Doyle;
  10. Baltimore Blues, de Laura Lippman;
  11. Clube da Luta, de Chuck Palahniuk e
  12. Praticamente Inofensiva, de Douglas Adams.

Li oportunamente também…

  1. Vagina, de Naomi Wolf;
  2. Luis Inácio Lula da Silva, a verdade vencerá; 
  3. Istambul, Memória e Cidade, de Orhan Pamuk;
  4. Um Estudo de A Chave do Tamanho, de Thiago Alves Valente;

E vamos í  leitura! Sempre incentivando as crianças também. ♥ 

Então… 2018 praticamente acabou. Faço uma edição nesta postagem para dizer que hoje é 29 de dezembro e que, dos apenas 12 livros pretendidos para o ano, só consegui ler 08. Li alguns que não estavam na lista e tudo bem. O que eu queria era sair um pouco das redes sociais e retornar í  literatura, única solução para me distrair um pouco do que vem acontecendo no paí­s. Li muito menos do que desejava e estou certa de que a “culpa” é, sim, das redes sociais. A leitura fácil e simples das postagens de poucos caracteres nos pegam de jeito, seja em casa, seja na fila da padaria, seja na casa da sogra. Vou  tomar algumas atitudes neste novo ano, como retirar o celular da beirada da cama e ver como a dinâmica funciona. Há uma escravidão nestas redes. E não gosto nada disso.

Bora enfrentar 2019. 

Resoluções para 2018

Em 2010 postamos nossas resoluções e hoje, 8 anos depois, postaremos novamente. Algumas coisas mudaram… outras não… 🙂

As resoluções dEla:

Este ano eu vou:

1 – ler muito mais (li pouco em 2017);
2 – ter mais paciência quando os meninos começam a brigar ou fazer arte;
3 – beber mais água (não mudei nada de 2010 pra cá);
4 – controlar mais minha compulsão alimentar (ainda é uma questão) e;
5 – continuar me exercitando adequadamente (não sou mais sedentária).

As resoluções dEle:

1 – nadar pelo menos 300 km ao longo do ano;
2 – usar menos redes sociais;
3 – me irritar menos (ter mais paciência);
4 – postar mais no blog

Quem viver verá. 😉

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