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Categoria: Nossos gêmeos Page 9 of 12

A febre da Galinha Pintadinha e a falta de bom senso

Vamos por partes.

Nós não temos nada contra a Galinha Pintadinha. Não temos nada contra a Xuxa ou o Patati Patatá. Não temos nada contra desenhos infantis.

Somos contra –  radicalmente contra –  esta febre da Galinha Pintadinha para bebês. Como se a galinha, bonitinha por sinal, fosse a responsável pela hipnose provocada pela tv nos pequenos. E porquê somos contra? Assim, do nada, para sermos pais diferentes? Não.

É sabido que para proteger o cérebro do bebê os pais devem afastá-lo da TV.

Já falamos disto aqui, mas vou repisar:

“… há uma década a Academia Americana de Pediatria sugeria que os pais deveriam limitar o tempo de permanência em frente a TV das crianças menores de 2 anos. 

Agora, todavia, a recomendação é categórica. Expor crianças menores de 2 anos í  programação de TV não é bom. Ou melhor: é provavelmente ruim.

A exposição das crianças a este tipo de mí­dia como ferramenta educacional traz potencialmente efeitos negativos, não detectados benefí­cios.  Não seria bacana para o perí­odo da noite, pois, embora favoreça que a criança adormeça, propicia distúrbios do sono, que podem resultar em problemas de comportamento ou de aprendizagem. O conví­vio com os pais também pode ficar prejudicado pelo excesso de TV.

E mesmo quando a mí­dia serve de pano de fundo para uma ocasião, ela distrai os bebês que estejam em alguma brincadeira, o que é pernicioso para o desenvolvimento. É fato que os pais não conseguem passar o dia lendo para seus filhos ou brincando com eles, mas é bom que os ensinem a serem um pouco independentes e a terem momentos de boa solidão, ocasião em que poderão se distrair sozinhos e botar a imaginação para funcionar…”

Então, é aí­ que entra a minha implicância.

Contrariamente a todos os conselhos médicos, os pais tem achado bonito ver seus filhos de poucos meses hipnotizados pela galinha. Diga-se que a moda é a Pintadinha, mas poderia ser qualquer coisa alçada a entretenimento infantil.

Já vi mãe se vangloriando de seu bebê de 3 meses amar os dvd’s da moda, mas, no entanto, qualquer pessoa com QI acima de 1 percebe que quem ama a hipnose provocada na criança são os próprios pais. Afinal, né, como não amar alguma coisa que nos livre um pouquinho da trabalheira que é criar uma criança? E os bebês vão sendo  bombardeados pelas telas desde a mais tenra idade.

O fato é que é realmente muito difí­cil criar uma criança. Duas de uma vez, então, nem se fale! Mas nós, como pais, precisamos buscar aprender o que é melhor para elas e poupá-las do que não é bom. Um sacrifí­cio de nossa parte é mais do esperado. É necessário.

E digo sacrifí­cio porque eu sei bem o que é ficar tomando conta de bebês. Há momentos em que eles estão nervosos, agitados. Ou entediados, aborrecidos. Nestas horas, para a maioria dos pais tem sido muito mais fácil apertar o botão de um DVD do que propor novas atividades. Ou, sei lá, deixar que o bebê se acalme sozinho, brinque sozinho ou simplesmente fique sem fazer nada.

Quem já assistiu ao documentário/filme  Babies consegue visualizar que somos culturalmente obrigados a não deixar o bebê no ócio.  Então, se o bebê não está brincando, comendo, tomando banho ou dormindo.. precisa ver TV!!

Já vou avisando, ao esperar crí­ticas, que não nos sentimos melhores pais por causa deste comportamento. Muito pelo contrário, pois eu não sou a mais paciente mãe do mundo.

Certo é que ouvimos e entendemos o que a Ciência  comprovou, após anos de senso comum. E se é assim, que assim seja..

Eu recomendo demais que todas as mães assistam ao filme Babies. Vejam o quanto somos nós mesmas que deixamos nossos filhos reféns de  atividades em todos os horários do dia. Eu mesma sinto que cometi esta falta. Mas ainda é tempo de mudar.

Gostaria de  fazer um adendo aqui, pelo seguinte: vez ou outra recebemos comentários mal educados de pais que amam deixar seus filhos de até 15 dias assistindo a Galinha (li isso aqui hoje) ou algo que o valha. E é justamente para estes que quero dizer o seguinte: vocês precisam interpretar textos. Escrevi sobre algo comprovado pela ciência. Não é uma opinião particular minha. No caso, acho prudente ouvir o conselho dos doutos. Cada pai sabe o que é melhor para seu filho. Não estou passando regras para ninguém, não estou obrigando ninguém a ler meus posts, não estou invadindo espaços alheios. Se, com gentileza, vocês souberem conversar, estarei totalmente aberta ao debate. O que não tolerarei mais (já publiquei vários) são comentários ofensivos e grosseiros, ok? Aqui no meu espaço só cabe respeito.

Eu não deveria me assustar com alguns comentários que recebo.. Em uma época em que alguns afirmam ser plana a terra, entender a ciência pode ser um fardo. Como pode ser doloroso aceitar um erro. De toda forma, estou excluindo as grosserias (poucas) que recebi por causa desta postagem. E saibam, pais, que seus filhos precisam ver exemplos de respeito e educação para serem pessoas bacanas. Não comportem-se tão infantilmente. E .. nunca um tí­tulo fez tanto sentido. 😉

 

Pé de molequinho

Os meninos, com 1 ano e 2 meses, ainda não andam. Fico ansiosa com isto, mas sei que eles estão dentro da normalidade. Primeiro porque foram prematuros. Segundo porque cada indiví­duo tem seu tempo mesmo; e isto precisa ser respeitado.

Mas é fato que estou querendo muito que eles caminhem. Não daquele jeito cheio de tropeços, que deixa as mães preocupadas com quedas e afins. Mas firmes, durinhos, seguros.

Enquanto não conseguem, sujam os pezinhos no andador ou apoiando-se em nossos dedos. E adoram.

Primeiro corte de cabelo. No salão.

No dia 14 de julho levamos nosso Pimpolhinho para seu primeiro corte de cabelo. Corte oficial, porque a mamãe aqui já tinha mostrado suas garras no cabelo da Pimpolhinha.

Na verdade eu só tinha acertado umas pontinhas do cabelinho dela, que é bem pouquinho ainda. No dia do corte dele, dono de um topete respeitável, ela foi só companhia. Mas já já irão ambos aparar as madeixas. E sair lindos lindos.

Mamãe e papai vão à festa.. e bebês ficam com vovó

Se tem uma coisa que me preocupa é quando preciso sair de casa e ficar fora por pouco mais de uma hora. Por mais que eu tenha confiança na nossa babá  sempre me preocupo. Fico imaginando que pode acontecer alguma coisa com eles e eu não estar em casa. Um engasgo, uma queda, sei lá. E também, deixa eu confessar, gosto de ficar de olho no que ela faz, no que ela fala, em como ela se comporta.

Então, quando eu tenho que sair por mais tempo do que leva uma simples compra no sacolão, eu faço assim: ou Ele fica em casa ou minha mãe vem pra cá ou eu deixo a galera toda (babá, bebês e cachorro) na casa dela.

Desta forma eu me sinto mais segura e posso aproveitar minha saí­da com dignidade, sem ficar todo o tempo pensando no que está acontecendo com os meninos. É, vida de mãe é esta mesmo: uma preocupação constante com a cria.

Sair í  noite e deixá-los – mesmo dormindo – apenas com a babá, enfim, não me agrada. Então, como hoje, sábado, nós temos um compromisso, levarei toda a trupe para dormir na casa de minha mãe. A babá vai junto, pois vovó não consegue dar conta de tudo ao mesmo tempo.

Os meninos se divertem muito. Encontram os tios corujas, os primos, passeiam, vão ao clube… Tudo muito divertido pra eles. E nós ficamos felizes e descansados por termos uma boa noite de distração e sono.

🙂

Relembrando músicas com a vovó materna

Vovó, que é muito alegre e apaixonada pelos bebês,  sempre canta pra eles as músicas do Sabiá e a do Periquito Maracanã. Você as conhece? São tão bonitinhas..

Sabiá lá na gaiola – música

Periquito Maracanã – música

 

Primeira festa junina dos meninos!

A primeira festa junina, na verdade julina.. foi o Forrozim da Major Lopes. Encontramos alguns amigos e foi bem legal. Após, almoçamos na vovó paterna.

Suco de acerola com laranja serra d嫇gua

Já falei sobre alimentação de bebês e sobre como faço para não ofertar açúcar para nossos meninos.

No caso de frutas ácidas, por exemplo, procuro oferecê-las com outras bem docinhas, como a laranja serra d´água.

Então.. lá vai a dica de hoje. Querendo dar acerola para seu bebezão, misture-a com a serra d´água. O suco fica delicioso e rico em vitamina C.

Alimentação de bebês de 1 ano – Abaixo o Danoninho!

Fico espantada ao ver o que algumas mães costumam dar a seus bebês de apenas um ano de idade. Biscoitos doces, Danoninho e até frituras. Realmente não consigo entender, pois tenho um desejo imenso que meus filhos saibam o que é comer bem e que desejem isto. Ou seja, que não se sintam no futuro  obrigados a optar pelos alimentos mais saudáveis, mas que os prefiram. Sei que isto é possí­vel; tenho exemplos na famí­lia.

Não digo que somos os maiorais em matéria de alimentação. Cometemos muitos erros no dia-a-dia. Mas em relação aos meninos tento ter o maior discernimento possí­vel e não ofereço, de maneira alguma, doces, frituras e reduzo ao máximo os produtos industrializados.

Enquanto isso vamos todos da casa nos alinhando e trabalhando para uma melhor alimentação. Informação é o que não nos falta hoje em dia. Eu mesma sou uma Vigilante do Peso há muitos anos.

í€s vezes bate uma dúvida na hora do lanche. A gente quer variar e fica meio perdido.

Normalmente dou a clássica fruta amassadinha. Mas faço também gelatinas naturais, (usando a gelatina sem sabor mais um suco bem gostoso – sem açúcar), dou damasco e ameixa em pasta. Já dei também canjica de milho com um pouquinho de leite, sem açúcar.

Neste friozinho também ofereço frutas assadas; de vez em quando com um pouquinho de canela para variar.  Eu asso banana, pêra e maçã, que podem ser acompanhadas  de um bom iogurte natural, integral, sem açúcar. Ofereço primeiro todo o iogurte, que eles comem com a melhor boca do mundo e depois a frutinha, naturalmente bem mais doce.

Quando faço um suco mais ácido, tipo maracujá ou cajá-manga, tenho adoço com o caldinho natural do damasco seco (para consegui-lo basta deixar os damascos de molho de um dia para outro). Fica delicioso.

Ainda quero testar várias ideias para os lanches da manhã e da tarde. E se forem legais e fizerem sucesso com a turma aqui de casa posto no EmGeral.

O mais importante é o alerta para as mães. Questione-se antes de fornecer um alimento para seu filho. Não é porque a indústria disse que ele é bom, que ele é perfeito, que ele é de verdade! Há muitos interesses rondando as latinhas e potinhos encontrados dos supermercados. Abra o olho.

🙂

Na foto, o lanche de ontem. Iogurte natural e maçã assada.

Frio não combina com neném..

Eu sempre amei o frio.

Mas agora, com dois bebês em casa, tem como gostar da estação das gripes? Porque gripe de bebê não é uma gripe qualquer.

Bebê não sabe assoar o nariz. Não sabe que o soro é um simples soro. Não sabe que é preciso se hidratar mais. Não entende que o mal estar vai passar.

E aí­ temos os dois Bolotas com narizinhos entupidos,  escorrendo, corpinhos com mal estar.

Sábado mesmo nossa Menina dormiu a noite inteira no Bebê Conforto, para aliviar a congestão nasal. E mesmo assim passou a noite acordando, afogadinha. E o pior é que a Bichinha não aceita o soro sem um dramalhão daqueles. Ela se debate, grita, chora.  Tem como não sofrer junto?

Se pudéssemos livrá-los de todo o mal o farí­amos sem pensar duas vezes. Mas como não podemos, vamos driblando a situação.

E dá-lhe janelas abertas, passeios ao ar livre, água de côco, soro fisiológico e muita paciência. Até a gripe passar.

Filhos gêmeos – quem precisa de babá? Ou mãe de gêmeos x babá, um relacionamento necessário

Quando nossos bebês saí­ram da UTI Ele ainda tinha uma semana de férias. Como eu já estava sem trabalhar, pudemos ficar os dois, a sós, por sete dias, cuidando dos meninos. Apanhamos um pouco nos primeiros momentos. Parecia que não darí­amos conta, especialmente em razão da prematuriedade. Ambos estavam com quase 2 meses de nascidos e pesando apenas 2 quilos.

Durante esta semana comecei a procurar alguém que pudesse me ajudar e uma conhecida me indicou uma sra, que começou a ser a babá dos gêmeos exatamente na segunda-feira em que Ele retornou ao trabalho.

Nossa babá tem sido um grande apoio na lida com os bebês desde então. Meu estranhamento com a situação é que eu não tive e não tenho ainda, pelo menos nos dias úteis, aquela privacidade, aquela liberdade, que toda mãe deseja ter com seu bebê.  Já no iní­cio me sentia muito incomodada quando ia amamentar as crianças e havia alguém sempre ali. Claro que eu me recolhia, saí­a de perto da babá e buscava meu conforto. Mas a pessoa continua ali, dentro de sua casa, sabendo de seus horários, de suas manias, de suas implicâncias.

E, por mais que ela seja  gente boa, não é da famí­lia. Talvez outras mães tenham ou tiveram melhores experiências e conseguiram um laço de intimidade com sua babá. Eu não. Ela continua sendo uma estranha, com a qual não gosto de compartilhar muitas coisas.

í“bvio que ela sempre foi e é boa com meus bebês. Eu estou 100% do tempo em casa e vejo isto. Se não fosse não estaria mais comigo. Os meninos gostam quando ela chega; ficam felizes. É uma relação bacana.

Aí­ eu acho que o problema mora exatamente no fato de eu estar constantemente presente. Vejo mães que  trabalham fora e não se incomodam tanto com suas babás. Mas eu não. Eu acompanho tudo o que ela faz e aí­.. claro… sempre acho que eu faria melhor.

Alguém, então, poderia se questionar: “porquê, se tanto te incomoda, você não cuida sozinha de seus filhotes?”

Olha, mães de gêmeos, em geral, dependem de ajuda, principalmente nos primeiros meses. São dois bebês com fraldas sujas, dois bebês com fome, dois bebês com sono, precisando de banho.. Quase sempre ao mesmo tempo. E aí­, se você tem um pouco de condição, vai querer uma ajudante. Eu até já li  alguns depoimentos de mulheres que fazem questão de ficarem a sós com os bebês. Para estas eu tiro o chapéu, pois uma criança só já nos consome bastante. Imagine duas da mesma idade.

Um agravante no nosso caso é que moramos em prédio sem elevador. Então não é nada viável sair para um passeio sozinha com dois bebês. O carrinho de gêmeos também não entra confortavelmente em qualquer elevador ou passa em qualquer corredor de prédio. Enfim, sempre é necessário alguém para ajudar com as crianças.

Pode parecer bobagem para quem não passou pela situação, mas é muito, muito chato, estar com seus filhos no colo e não ser independente, não ser livre para o que der e vier.

O bom é que o perí­odo de maior dependência é relativamente curto, ou seja, até que os gêmeos  possam caminhar com firmeza.  O trabalho (logicamente)  não será menor, mas pelo menos poderemos os três sairmos de casa sem precisar de ajuda, o que já vai ser muito bom.

Enfim… quando falamos em filhos, desde a gravidez surgem questões práticas (í s vezes muito chatas)  com as quais temos que lidar e, nestes casos, normalmente cabe a máxima do “vai passar..”.

E passa mesmo.

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