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Carnaval de 2017

O Carnaval ForaTemer foi tranquilo pra gente.

Na sexta-feira eu e Ele aproveitamos a aula dos meninos para dar um passeio pelo shopping e comprarmos uma TV nova. No sábado fomos ao Leroy Merlin (mais uma vez comprar itens domésticos) e depois almoçamos em casa mesmo, restinho de sexta. O sábado estava muito chuvoso e friorento, então ficamos quietos em casa. No domingo fomos ao bailinho matinê do clube e na segunda-feira fomos ver o carnaval de rua de BH, que está bombando (quem diria!).

Terça-feira foi dia de brincadeiras no clube (sem piscina), almoço na rua e depois filme em casa, em famí­lia. Mais uma vez o tempo chuvoso e frio estava perfeito para isso.  Já na quarta-feira, último dia do carnaval, aproveitamos para ir conhecer o Xapuri. Gostamos muito do lugar e da comida. Pedimos o prato individual “Porco, porco, porco” e 1/2 frango preguento. Tudo delicioso, porém bem salgadinho no preço.

Enfim, foi um bom carnaval.

O fatídico ano do golpe, o ano de 2016

Primeiramente, ForaTemer.

Segundamente, pra que eu possa fazer um breve resumo do que foi 2016 preciso respirar fundo e revirar sentimentos que eu jamais pensei pudesse sentir dentro do meu paí­s,  junto dos meus conterrâneos, amigos, irmãos. É que o ano de 2016 abalou sobremaneira tudo o que eu pensava sobre o paí­s, seus cidadãos.. e pior: sobre as instituições e o Direito aplicado na terra que é de quase ninguém.

Preciso mencionar 2014, quando a já presidente Dilma ganha a reeleição e fere de morte o orgulho da oposição. Vale dizer que a campanha já foi tensa e nós aqui de casa já estávamos notando um crescente pensamento fascista e conservador nos votantes do eterno derrotado Aécio Neves. É óbvio que nem todos os eleitores do PSDB são, individualmente, fascistas malucos, mas – podes crer – a massa formada por estas pessoas é de um reacionarismo assustador.  Pois então, a campanha foi delicada e a presidente venceu (comemoramos aos gritos e ouvindo O baile do pó Royal – as crianças amaram!).

Os perdedores não deixariam por menos, já que são historicamente donos do poder e a ele simplesmente decidiram voltar; para isso, numa manobra rasteira, num acordão com as instituições que nos deveriam proteger, articularam a queda de Dilma, via um falso e demente impeachment.  Descobrimos neste momento os grandes traidores da democracia, apoiados justamente – pelo menos em grandí­ssima parte – pelos eleitores do candidato suplantado. O ano de 2015 foi preocupante, mas ali ainda eu acreditava na Justiça. Ainda naquele momento eu cria nas pessoas que estavam nomeadas e empossadas como defensoras da Constituição.

2016 foi diferente. A cada dia um sopapo e um hematoma diferente. A cada dia fatos consternantes doeram no peito. Pela primeira vez senti dor fí­sica ao ver a perseguição polí­tica tomando forma e ao perceber o retrocesso ao qual chegarí­amos. No dia 17 de abril de 2016 presenciamos a escória polí­tica dando iní­cio ao processo. Reunidos em famí­lia – alguns de vermelho – vimos um bando de sem-vergonhas admitir formalmente o processo de impeachment. A sessão polí­tica seguiu noite adentro, sendo interessante lembrar que a maior rede golpista (Globo, vulgo Globosta) dedicou toda sua programação a televisionar protestos contra o governo.  Neste dia de tragédia mais que anunciada houve mais conflitos e bate-bocas familiares.

Uma parcela da população não se conformou – e não se conforma – com o golpe e foi pra rua.

Fotos de quando participamos de um protesto do MST pelo centro de BH, subindo a rua da Bahia e chegando até a Praça da Liberdade – 01/05/2016.

Infelizmente, em 12 de maio de 2016 o Senado decide manter o processo de impeachment e afasta provisoriamente a presidente Dilma, que fez uma peregrinação pelo paí­s e recebeu suporte de seus eleitores.

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As 3 últimas fotos são de uma manifestação de apoio ao governo – dia 20 de maio de 2016, dia em que Dilma esteve em um encontro no Othon Palace de Belo Horizonte (Faculdade de Direito e Avenida Afonso Pena).

Foto tirada no dia 20 de maio de 2016, por um jornalista, de dentro do hotel.

Me entristeceu muito que os protestos e manifestações de apoio foram se arrefecendo ao longo das semanas; parece-me que o abalo do afastamento e a certeza da queda nos fizeram calar definitivamente. O golpe, enfim, foi muito bem orquestrado e o povo, mais uma vez, muito aos moldes de 64, se deixou cair.

Os dias, semanas e meses se passaram e o fajuto impeachment pôs abaixo o mandato legí­timo de Dilma, assumindo a presidência o traidor Michel Temer: traidor não só de Dilma, mas traidor do povo que havia colocado os planos de governo  do PT em pauta. Enfim, é sim com muita tristeza que me lembrarei de 2016. Pelo menos neste campo da polí­tica, já que não posso me queixar dos demais aspectos de minha vida. Todo o resto foi muito bem, ainda bem. E por isso sou bastante agradecida. Não sei bem a quê ou a quem sou agradecida. Mas sou.

Muito interessante, aqui você encontra a cronologia do golpe.

Um feliz 2017 pra nós. Que o povo encontre forças, sabedoria e coragem para trazer o Brasil de volta aos trilhos da democracia.

 

Feliz Natal!

Esta árvore de Natal foi feita pelo papai e pelos meninos. Eu apenas dei a ideia dos lacinhos. Ficou linda.

Foi, na verdade, um pedido da escola: que fizéssemos algo com material reciclável, para a decoração natalina das crianças. Então tivemos a ideia de procurar na net uma árvore de cápsulas de café, guardadas cuidadosamente pelo papai, que colocou a mão na massa.

Ele fez as bases da árvores de papelão, colou as cápsulas e no outro dia pintou tudo com spray verde. Logo depois os meninos jogaram glitter e eu coloquei os lacinhos.

Fez sucesso. 🙂

Hiram Sartori dá a dica: Gerando energia a partir do lixo!

Você sabia que é possí­vel gerar energia a partir do lixo?

Eu não sabia e fiquei muito animada com a ideia. Mais ainda quando descobri que já há iniciativas a esse respeito em nosso Brasil. É reconfortante saber que há gente pensando em soluções sustentáveis para a gestão e o gerenciamento deste tipo de resí­duos em nosso paí­s. Fico muito contente de já ver que há energia sendo gerada a partir do lixo. Há um aterro no interior de São Paulo (mais precisamente na cidade de Guatapará ).

Mas vamos dar os créditos a quem merece, né? Eu vi esta notí­cia no Twitter do Hiram Sartori.

Em seu site, Hiram Sartori diz.

“..Nos aterros sanitários é possí­vel provocar a biodegradação da matéria orgânica dos resí­duos sólidos, em ambiente anaeróbico, e ter como resultado a geração do biogás do lixo. O biogás é composto de 50% de dióxido de carbono e 50% de metano, que é um combustí­vel de elevado poder calorí­fico. É possí­vel a aproveitar esse gás para a geração de energia…”

Muito interessante e de certa forma bem fascinante esta ideia de gerar energia a partir do lixo? Vamos acompanhar este assunto de perto, né?

Muitos acontecimentos e pouca postagem

Continuamos atualizando comentários, respondendo aos leitores etc e tal, mas as postagens do blog realmente estão deixando a desejar. Prometo trabalhar mais por aqui. 🙂

O Idiota, de Dostoiévski

O livro O Idiota, de Dostoiévski, começa com o retorno do prí­ncipe Mí­chkin (que dizem ter vários traços do autor) da Suí­ça, onde fazia tratamento de saúde. A personalidade do prí­ncipe Mí­chkin é o grande ponto deste livro. Ele era visto como uma pessoa diferente, exótica. Não possuí­a nenhuma idiotia, mas era tão diferente das demais pessoas, era um indiví­duo tão puro, superior, que acabava sendo para os demais, numa sociedade corrompida, um idiota, um inadaptado.

Mí­chkin era um humanista; a crí­tica diz que Dostoiévski o criou uma mescla de Cristo e Dom Quixote (não aceito por todos, pois Dom Quixote era desconectado da realidade e Mí­chkin não era). Sua compaixão sem limites vai de encontro ao desregramento de Rogójin e a beleza de Nastácia Filí­ppovna. Sua bondade e o impacto da sua sinceridade briga com um mundo obcecado por dinheiro, poder e conquistas. E o sanatório acaba sendo o único lugar para um santo.

O Idiota é bem diferente de Gente Pobre. Não é um livro fácil. A narrativa é um pouco cansativa. Há muitos personagens (í s vezes chamado pelo nome, í s vezes pelo diminutivo, í s vezes pelo apelido) e a trama é, sim, um pouco rocambolesca. De fato, neste livro, as discussões morais sobre as questões do romance acabam sendo bem mais interessantes que o próprio.

Mas vale a leitura. Sempre vale. 🙂

Aniversário do papai

E outro dia foi aniversário do papai…

Confesso que gostaria de ter tido ânimo de fazer a festa que o papai merece. Mas já haví­amos nos reunido na terça de carnaval e  a festa seria legal de acontecer no sábado ou domingo próximos. Daí­ acabamos assoprando uma velinha na casa da mãe dele no sábado, almoçando juntos com a famí­lia dele no domingo, e, no dia mesmo do aniversário, comemoramos apenas nós 4. Fiz um jantarzinho pra gente e ao final assopramos uma vela simbólica neste bolinho. Infelizmente não fui eu que fiz (ou ‘não fui eu quem fez’?), mas estava bem gostosinho. Para o papai só desejo muitos anos de vida com saúde, paz no coração, sucesso no novo empreendimento… E que esteja sempre ao nosso lado. Com muito amor. 🙂

Carnaval 2016

baile

carnaval 16 (2)

Nosso carnaval foi bacana. Levamos as crianças ao clube para nadar e, í  tarde, para a matiné de carnaval. Isto no domingo e na segunda. Também fomos ver a bagunça nas ruas, coisa que sempre gosto de fazer. Hoje (terça-feira) fizemos um churrasco em casa com os familiares remanescentes em Belo Horizonte.

Para acompanhar a carne fiz um purê de batatas caprichado. Fiz bastante purê, coloquei a massa no refratário recheada de queijo prato e mussarela e ainda joguei parmesão para levar ao forno para gratinar. Fiz também, para acompanhar  o purê, um molho de tomates com cogumelos, que ficou simplesmente delicioso. O arroz e o vinagrete (feito por Ele), claro, não podiam faltar. Fritei também na air fryer batatas congeladas industrializadas e barriga de porco! Tudo aprovadí­ssimo. Para beber fiz chá mate com limão, água gelada e cerveja. Sem refrigerante.

Vale dizer que nossa garotinha ama carnaval e ama dançar. Ela aproveitou de verdade o baile: foi fantasiada, se divertiu, cantou as músicas que conhecia. Ficou apaixonada porque deixei que passasse um batom mais forte e uma sombra nos lindí­ssimos olhos. O rapazinho gostou também, mas mais da brincadeira, da bagunça. Não quis se fantasiar e ficou no salão apenas catando confetes e serpentina. Os dois estão muito amigos. Brigam, logicamente, mas a amizade é muito forte.

Enfim, foi muito bom o carnaval. Foi uma maratona no cansaço, mas foi bom. Estou pronta para amanhã (quarta-feira de cinzas) passar o dia no clube para fechar o feriado com chave de ouro. 🙂

Ano velho, ano novo

O ano de 2015 foi bem fraco para o blog. Muito disso se deve ao fato (já relatado aqui) de que o escritório aonde escrevo os posts fica no segundo andar de casa e depois que eu ganhei o ipad (em 2011) eu quase não subo. Faço e vejo praticamente tudo no Ipad. Eu já tentei várias vezes escrever os posts usando um aplicativo no tablet, mas até agora foi bem ineficiente. Mas enfim, quero estar mais presente por aqui neste ano de 2016. Um ano novo merece algumas mudanças na rotina e eu desejo postar mais. Quero postar sobre a rotina dos meus gêmeos, sobre receitas testadas e aprovadas, sobre livros apreciados, séries assistidas e lugares visitados.

2015 foi um ano bom. Começamos com uma viagem gostosa a Cabo Frio; depois, a partir de março/abril, iniciamos uma reforma em nosso apartamento. A reforma se estendeu ao nosso prédio e nisso foram uns bons meses de pó e sujeira. Em maio estivemos no Mirante do Mangabeiras e este dia deve ser lembrado, já que marcante para os dois pequenos. A lua estava linda e um jogo do Atlético se encarregou de povoar o céu com fogos de artifí­cio.

Na época de frio vieram as leituras na cama da mamãe, sopinhas quentinhas e chocolates quentes feitos com cacau 100%. Também aconteceu o primeiro aniversário deles na escolinha, junto com os primeiros convites de aniversário dos amigos fora da escola. O resto do ano foi cheio de passeios: zoológico, parque das Mangabeiras, parque Tom Jobim, clubes… culminando no tão esperado Natal para as crianças. Os olhinhos se encheram de alegria com as luzes e com a esperança dos presentes. O reveillon não ficou por menos. Reunimos a famí­lia em casa e cantamos ao som da viola ate quase 3 da matina. Dia primeiro de janeiro também recebemos os parentes e a ceia do dia 31 (churrasco, farofa, arroz com brócolis e outras gostosuras) deu lugar  ao pequi e í  galinha caipira feita no nosso novo fogão í  lenha.

É claro que houve cansaço, dias difí­ceis, mãe nervosa e estressada com as artes dos filhos. Tenho dó dos pequenos quando suas peripécias chegam junto dos hormônios í  flor da pele. Mas eles hão de entender um dia. O carinho e o amor por eles se sobrepõe um milhão de vezes aos arroubos da minha ignorância..

crianças

Mirante (1)

 

Cachepot de cachorrinho

Vejam que gracinha este cachepot em forma de daschhund da Clí­nica Veterinária São Francisco de Assis. Me apaixonei por ele. Ainda mais com estas lindas suculentas. Quero!

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