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Assados delícia com abóbora e nozes

Eu adorei estes assados com abóbora. Deliciosos para comer com salada, carne ou puros mesmo. Fiz de dois tipos.

O primeiro deles, que mais gostei, levou os seguintes ingredientes: 1/2 quilo de abóbora de cabeça, 2 maças verde, 1 xí­cara de nozes, 150 gramas de bacon e mel.

O segundo tipo levou 1/2 quilo de abóbora de cabeça, 150 gramas de bacon, 1 xí­cara de passas sem sementes, 1 xí­cara de nozes, 1/2 xí­cara de azeite, páprica, noz moscada, cardamomo, sal e pimenta branca.

Não tem erro não. É só picar todos os ingredientes mais ou menos do mesmo tamanho e levar ao forno. Eu usei papel alumí­nio e não gostei, pois os ingredientes grudaram um pouco. Da próximo usarei o tapete de silicone. Experimentem, vale muito a pena. Receita cheirosa e saborosa.

Escondidinho de carne seca

Infelizmente me esqueci de tirar foto do prato pronto. Mas quis registrar a receita de qualquer forma, até pra me lembrar que a carne seca da marca Vapza é boa. Comprei esta caixa numa oferta e fiquei naquela dúvida se teria ou não gosto de ‘comida de caixinha’. E ó, não tem. A empresa diz que os alimentos são cozidos no vapor e embalados a vácuo; você abre o pacote e não sente cheiro nenhum de conservante. A carne também não é salgada, o que é ótimo.

Então: cozinhei mais ou menos 1 quilo de mandioca, que levei ainda quente na batedeira, com manteiga e sal, para virar um purê.

A carne eu refoguei no alho, cebola, temperos variados e depois juntei uma lata de tomates pelados picados. Deixei formar um molho e fiz as camadas. Mandioca, carne, mandioca e queijo ralado. Levei ao forno para gratinar e pronto. O prato ficou muito gostoso e prático de fazer. Recomendo e fico devendo uma foto dos finalmentes da próxima vez.

Cenas da casa – 7

Cumbuquinhas que ganharam quando ainda eram bebês. Eles as adoram.

Lanche especial

Hoje o lanchinho da escola foi mais especial. Aniversário dos meus pequenos, fiz um brigadeirão bem gostoso, usando cacau 100%.

Mandei suco de laranja, croissant quentinho e um pedaço do brigadeirão. Pra completar o dia, almoçamos no restaurante japonês (que eles amam) e í  noite nós três, já que papai ainda estava trabalhando, lanchamos quiche de queijo, pasteizinhos e coxinha.

O dia foi ótimo e eles adoraram os presentes que ganharam. No próximo sábado faremos um bolinho para a famí­lia e cantaremos os parabéns.

O Processo, de Kafka

Também li O Processo, de Kafka, durante minha recuperação. E esta leitura foi, pra mim, tão difí­cil e complicada quanto a leitura de A Metamorfose.

O Processo, confesso, achei ainda mais difí­cil de digerir. O livro é absurdo e distópico, sendo que a realidade na qual o personagem Josef K. está imerso é claustrofóbica. Há uma série de surpresas surreais, geradas por uma realidade inacessí­vel. Josef K., o protagonista, desorienta-se diante do absurdo das situações, trazendo ao leitor – como não? – o mal-estar tí­pico das obras de Kafka.

Josef K. nunca é informado por que motivos está sofrendo o processo e isto é angustiante. O texto é atual e provoca questionamentos acerca dos costumes e crenças arbitrários, que podem ser, sim, bizarros quanto os acontecimentos da vida de K.

Kafka não é meu autor preferido, mas penso que ele é necessário.

Identidade, de Marco Simas

Este livro foi presente de uma amiga e colega de trabalho no Natal de 2018. O autor é mineiro, atualmente residente no Rio de Janeiro, cineasta e roteirista. Já publicou outros dois livros, Bárbara não quer perdão e O último trem, dois volumes da trilogia ” Aqui estamos nós”, que termina exatamente com Identidade.

Identidade – o último da trilogia – é um thriller excepcional. Li em duas tardes. É daqueles livros que você esquece o mundo ao redor. Você quer terminar a leitura, mas não quer que o livro acabe. A história é genuinamente brasileira: famí­lia de polí­tico corrupta, prostituição, disputa pelo poder a qualquer custo, paixão e violência.

O autor narra de maneira muito fluida o encontro de dois jovens marginalizados pelas circunstâncias e unidos pela vontade de viver uma vida normal. Ane foi violentada e prostituí­da. Joe, um assassino a serviço de um poderoso grupo polí­tico-financeiro. Desse encontro nasce um amor impossí­vel, trágico e definitivo. A narrativa é muito bem arquitetada, os personagens são bens construí­dos; o autor é definitivamente talentoso.

E acho mesmo que o texto de Identidade deveria se tornar filme ou série de TV. Aposto que faria muito sucesso. Enfim, indico demais este livro. Sua leitura me deu muito prazer.

A Transparência do Tempo

A Transparência do Tempo, de Leonardo Padura, foi presente de uma amiga querida durante o perí­odo em que eu estava me recuperando do joelho. Foi uma boa leitura, interessante para compreender melhor a realidade de Cuba.

Padura relata um pais amado, de gente boa de vida difí­cil. A pobreza e a escassez de produtos básicos estão na obra de forma enviezada, por exemplo quando os personagens se alegram por poder tomar um café decente. Não há crí­ticas tão diretas ou duras ao regime, Padura ama viver em Cuba, mas o escritor não faz questão de relatar um pais sem máculas ou dificuldades.

Pesquisei sobre Padura e li que ele mesmo se diz preterido em seu paí­s natal. Em razão de suas crí­ticas ao regime provavelmente, mas ele é o cara que diz que “precisamos refundar a utopia”, ele ama Cuba e não pretende deixá-la.

Em A transparência do tempo, seu último romance, há um trânsito entre a Guerra Civil Espanhola e o cotidiano da Cuba imediatamente anterior í  morte de Fidel Castro. A história versa sobre o famoso ex-policial cubano Mario Conde, que percebe o encolhimento da oferta de livros usados cuja revenda vinha sendo seu ganha-pão. Aparece, então, um ex-colega de escola e lhe oferece o trabalho de recuperar a estátua de uma Virgem negra que lhe fora roubada. Com o passar das investigações, Conde percebe que a peça é mais valiosa do que imaginava.

Há capí­tulos intercalados, nos quais o autor relata as lendas que envolvem a imagem da santa, tendo como pano de fundo a Catalunha, desde a Idade Média até a Guerra Civil Espanhola. Pela Cuba contemporânea Conde ronda dois polos da mesma moeda: o submundo dos cortiços, o tráfico de drogas e o ambiente tóxico dos colecionadores de arte, várias vezes envolvidos em contrabando e venda ilegal de obras. Padura fala de catolicismo e da santerí­a (que seria o Candomblé cubano?) sincretizados, o que torna o livro bastante interessante.

Leonardo Padura Fuentes nasceu em Havana em 1955. Pós-graduou-se em Literatura Hispano-Americana, é romancista, ensaí­sta, jornalista e autor de roteiros para cinema. Ganhou reconhecimento internacional com a série de romances policiais Estações Havana, adaptada para o cinema e que inclusive assistimos no Netflix. Padura também escreveu O homem que amava os cachorros, considerada sua obra principal, e Hereges, tendo recebido diversos prêmios de Literatura.

Crime e Castigo

Então… Comecei a ler Crime e Castigo, de Dostoiévski, em janeiro deste ano, quando nem sonhava que levaria um tombo, machucaria gravemente o joelho e ficaria um bom perí­odo de repouso. Após a queda e passados os primeiros dias de aflição com a situação, continuei a leitura, o que me garantiu tardes nada monótonas.

Penso que falar do enredo é chover no molhado, pois temos um sem número de resenhas e textos a respeito. Mas, afinal, porque ler Crime e Castigo?

Porque o livro não trata de uma simples história de assassinato; muito além disso: ele vai fundo na natureza humana. É um debate sobre a moral e a legalidade, um estudo sobre o remorso, sendo que o crime é apenas o pano de fundo para a análise da consciência do criminoso.

O texto de Crime e Castigo é estudado na psicologia, na sociologia e na filosofia e influenciou inúmeros pensadores ocidentais. Nietzsche, Freud, Sartre beberam suas palavras e o estilo literário influenciou Camus, George Orwell, Proust, Kafka e Hemingway.

Sem mais palavras para este obra: apenas um clássico que não perderá sua majestade. Podes crer.

Pausa para recuperação

No dia 28 de janeiro fiz uma postagem. Estávamos ainda em férias e devolvendo livro na Biblioteca Pública da Praça da Liberdade. Mal sabia eu que 4 dias depois eu sofreria uma queda (boba) e quebraria de forma grave a patela. Até aqui já são 3 meses de recuperação, uma cirurgia por vir e a vida quase parada.

De lá pra cá li alguns livros sobre os quais vou escrever em breve, vi alguns filmes, séries e… fiquei parada. Por mais de mês nem banho pude tomar sozinha, estava dependendo de várias pessoas, principalmente para me ajudarem com as crianças.

Agora estou caminhando com alguma dificuldade, mas estou caminhando. Já posso fazer várias coisas, passeio com os meninos e a vida está quase normal. Foi uma queda e um joelho gravemente quebrado. Mas, ainda bem, algo que se resolve e a vida volta ao normal.

Batata doce assada com páprica

Uma amiga querida me deu uma ideia maravilhosa. A de assar a batata doce picada e temperada com uma mistura de manteiga, alho, sal e páprica picante. Você faz uma pastinha com estes ingredientes e passa bem em todos os cubinhos de batata doce.

O resultado é uma batata doce macia por dentro, sequinha por fora e muito saborosa. Se você quiser, pode misturar páprica doce para não ficar muito apimentada. Neste dia também assei abóbora vermelha no azeite e tirinhas de abobrinha temperadas e passadas na farinha de rosca. Tudo fez sucesso.

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