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“Quindim de coco”

A sogra fez esta receita para os netos e eu adorei. Teste fiz pra levar em um aniversário da famí­lia e todos adoraram também.

Você vai precisar de:

  • 6 ovos (é bom retirar a pelí­cula da gema);
  • 1 + 1/2 de lata de leite condensado;
  • 2 latas de leite (use a lata do leite condensado);
  • 300 gramas de coco ralado e hidratado;
  • 1/2 xí­cara de queijo ralado (usei parmesão).

Faça assim, não tem erro: 

Bata tudo no liquidificador e asse em forma untada e esfarinhada com farinha de rosca.  Faça o teste do palito antes de tirar do forno. Duvido você não gostar.

obs: a receita já está acertada para esta forma maior (a da foto). 

Lanches da semana – 12

Desde a mudança de escola não postei nenhuma semana de lanches dos meninos. Mas o hábito tem sido o mesmo: enviar o menor número de industrializados possí­vel e combinar de um jeito interessante suco/leite/iogurte com frutas, carboidrato e proteí­na (nem sempre vão todos os itens). Tem sido mais difí­cil um pouco acertar nos lanches porque agora os dois enjoam fácil das coisas que mando, reclamam í s vezes de alguma fruta… mas há lanches que dificilmente desagradam. Eles continuam adorando os biscoitos ou bolo de banana (tenho evitado fazer direto justamente para não enjoarem) e os queijinhos e tomatinhos também sempre são bem vindos.

Ele continua sem gostar de iogurte pronto, mas ama kefir e o leite fermentado. Ela não gosta de kefir, mas gosta dos iogurtes industrializados, em todas suas versões. Nesta semana pediram bastante estas bebidas; vou atendendo quando dá.

Vamos aos 5 lanches desta semana última:

Segunda-feira: biscoitinhos de arroz com chia, morangos e cramberries  secos e meia goiaba no alumí­nio. Para beber iogurte/leite fermentado.

Terça-feira: suco integral industrializado (sem açúcar adicional), milho na manteiga e banana caturra.

Quarta-feira: queijo quente, tomatinhos com queijo e manjerição e banana. Para beber iogurte/leite fermentado.

Quinta-feira: biscoitos caseiros de banana, aveia e castanhas com leite puro integral.

Sexta-feira: pãozinho de leite com manteiga, queijo e tomatinhos. Para beber iogurte/leite fermentado.

Copa do Mundo de 2018

É bem verdade que esta Copa do Mundo está sendo um fracasso em animação.

A CBF por si só já é motivo de vergonha pelos escândalos de corrupção etc .. aliado a isso a camisa da seleção tem sido utilizada pelos patos amarelos desde os suspeitos movimentos de 2013. Mesmo a bandeira do paí­s pode ser confundida. Quem a balança torce pelo futebol ou por intervenção militar? Enfim.. as pessoas já não sentem a mesma satisfação e sossego anteriores para usar ou empunhar sí­mbolos nacionais.

De qualquer forma…… temos dois torcedores mirins aqui e eles estão no clima. Então fizemos um almocinho simples com os familiares para torcer pelo Brasil. Foi uma pena que não vimos uma vitória (1 a 1, Brasil x Suí­ça). Não ouvimos um foguete ou rojão sequer..

Mas valeu o encontro. Meus irmãos vieram e os meninos ficaram felizes.

A propósito, fiz arroz, espetinhos, molho de tomates/pimentões e a torta de abobrinha que os meninos amam. E já prometi que ontem foi o último dia de canjica deste ano! 😉

Cenas da casa: esperando a turma – 6

Sexta-feira é um dia que papai pode buscar as crianças. Também um dia em que acho gostoso preparar algo diferente para o lanche. Hoje quis relembrar o sanduí­che assado de pão de forma que minha mãe fazia e que eu adorava encontrar í  tarde. Tão simples e gostosinho: basta fazer um creme de leite, ovos e queijo e jogar nas fatias de pão de forma branco, intercaladas com queijo e presunto. Dá pra variar os sabores, incluir legumes, bem gostoso!

Os três chegaram e comeram bastante. As crianças foram pro banho, pra leitura e… cama!  Nós ainda fomos ver a série Atlanta e, claro, eu dormi no sofá. Bom fim de semana! Domingo tem o primeiro jogo da Copa do Mundo.

 

Leituras com as crianças

Até o fim de maio deste ano de 2018 já lemos juntos, além de vários outros livros infantis mais curtos, tanto nossos quanto os enviados pela escola, 5 livros de Monteiro Lobato. O primeiro foi o Reinações de Narizinho e marcou o fato de que, ao seu final, nossa menina ficou realmente chateada. Ela não queria que a leitura terminasse e este é o maior indí­cio de que foi muito prazeirosa. A convenci de que continuarí­amos as aventuras partindo para A Reforma da Natureza, o que, de fato, aconteceu.

Nosso menino, por sua vez,  estava louco pra ler O Saci e ficou bastante animado com as aventuras de Pedrinho, com quem  – claro – se identifica. O Saci é de 1921; é o primeiro livro de Monteiro Lobato, que, nesta época, trouxe í  tona um desmemoriado folclore brasileiro nas figuras do Boitatá, do Negrinho do Pastoreio, do Lobisomem, da Mula-sem-cabeça, da Cuca, da Iara e, obviamente, do Saci, a grande figura mitológica desta obra.

Depois partimos para Memórias de Emí­lia e confesso que nenhum de nós três ficou tão empolgado. Não sei se porquê este livro faz referências a acontecimentos de outras histórias de Monteiro Lobato, não sei… Mas até mesmo eu achei a leitura um tico enfadonha. O último capí­tulo salva um pouco a leitura, de toda forma.

O quinto livro de Monteiro Lobato, emprestado pela vovó materna, foi  O Garimpeiro do Rio das Garças. Leitura mais simples, mas bem divertida; nós terminamos em uma noite.

Agora estamos em um impasse: ela quer se dedicar a livros menores; deseja ler histórias diversas durante a semana. Ele quer começar Caçadas de Pedrinho.

Vamos ver como faremos este acordo. 🙂

 

Aniversário de 07 anos

Mais um ano e mais uma festinha em famí­lia. Chamamos os “de casa”. “De fora” apenas duas amiguinhas das crianças, vizinhas queridas.

Encomendei um bolo delicioso de nozes, brigadeiros e docinhos de leite ninho. Para comer, preparamos espetinhos de carne, batatas  fritas na hora (no fogão a lenha) e biscoitos de queijo assados. Além de petiscos como amendoim, pipoca…

Fiz uma mesa de bolo com os doces e esta acima, de café. Café preto com pamonha de forno e paçoquinhas. A comilança ficou na parte de fora do apê, que enfeitamos (com  a ajuda da minha sobrinha) com bandeirinhas, fogueira de papel e os indispensáveis balões.

Os meninos adoraram! Se acabaram na dança quando os convidados se foram e eu e Ele ficamos arrumando a casa!! Ano que vem tem mais.

Luiz Inácio Lula da Silva, A Verdade Vencerá

Te contar que estou cansada dos acontecimentos recentes brasileiros. Golpe na democracia, justiça nitidamente parcial, fascista e perseguidora. Quando chegou este livro aqui em casa fiquei até em dúvida se leria mais alguma coisa sobre o assunto “Lula”. Mas daí­ as primeiras páginas me animaram e terminei rapidinho.

Gostei.

O livro é, em verdade, uma entrevista com o ex-presidente. Ele fala um pouco sobre toda sua trajetória: sobre a vida pobre no nordeste, a ida para os sindicatos – levado pelo irmão -, sobre quando era oposição, sua época como deputado federal… Depois fala bastante sobre sua atuação como presidente da república, as negociatas polí­ticas, os encontros com vários lí­deres mundiais.  São bem interessantes as respostas sobre a relação com Dilma, sobre os erros cometidos pela então presidenta e sua falta de habilidade em dialogar com os que foram depois seus maiores algozes.

Lula também responde sobre o que faria se pudesse retornar í  presidência e também da coragem com que enfrentaria a possí­vel prisão (quando da edição do livro ele ainda não estava preso, mas sabia que iria ser).Â É um livro interessante, vale a leitura.

E não deixa de ser bastante incomodativo: porque o sujeito está preso, mas paira realmente uma grande dúvida se houve lisura no processo que o levou í  prisão. Se ele cometeu – e pode ter cometido – crimes outros, é outro caso. O que pega é que o processo que o mantém em cárcere apresenta muitas falhas e ví­cios processuais, dentre eles um dos mais grave que é a ausência do juiz natural.

Sigamos, enfim. Vamos ver quais são as cenas dos próximos capí­tulos.

Vagina, de Naomi Wolf

Da mesma autora já haviam me indicado  O mito da beleza, publicado em 91 e que se tornou referência do feminismo ao analisar a exigência de as mulheres se adequarem a um ideal de beleza e a relação desta exigência com a dificuldade da ascensão ao poder polí­tico e social. Não li ainda, mas pretendo.

Sobre Vagina eu sequer havia ouvido falar e quando mencionei em um grupo de amigas, me avisaram que a obra fora bastante criticada nos meios feministas.

Bem, achei a leitura  interessante, com pequenas ressalvas.

De iní­cio Naomi apresenta as conexões cérebro/vagina e como estas conexões são a chave para o entendimento do que acontece í s mulheres no dia-a-dia. Fora um problema de saúde da própria autora que a instigou para o fato de que vagina e cérebro formam uma rede ou um “único sistema” e que a vagina media a confiança, a criatividade e o sentido de transcendência feminina. O transcendente aqui, na minha opinião, refere-se ao que excede o limite do medí­ocre, mas em vários outros trechos do livro a autora  faz menção a experiências sexuais que contribuem para um sentido de alegria e interconexão da mulher com o mundo material e espiritual e é justamente esta parte mí­stica que me incomodou na leitura.

Ainda na esteira mí­stica, a  mim me parece pueril o “invocar a deusa” ou trazer í  tona o Tantra como solução para os problemas sexuais. Ela mesma diz que não gostaria de trazer í  mente imagens piegas dos anos 70 de adoração da deusa pagã em retiros femininos nos parques estaduais americanos, mas é exatamente isto que é feito na parte final do livro. A parte quatro do livro, enfim, parece um manual de auto ajuda, com gurus salvadores de mulheres perturbadas. Não que eu ache que práticas sexuais antigas relatadas pela tradição taoí­sta, por exemplo, sejam besteira. O que incomoda é o tom utilizado por Naomi. Soa infantil, soa revista feminina dos anos 80.

Quando fiz yôga, por exemplo (Swasthya Yôga), nos ensinavam que o tantrismo é uma filosofia de caracterí­sticas matriarcais, sensoriais e desrepressoras. Só por estas caracterí­sticas já podemos pressupor um benefí­cio í s mulheres. Então penso que o assunto pode e deve ser tratado, mas sem a parte das energias sobrenaturais. Este papo de sexualidade como caminho para o divino não me cai muito bem.

Gostei bastante das explicações de como funciona a inervação da pelve feminina, de como os nervos pélvicos se ramificam a partir da medula espinhal. A rede neural feminina é bastante complexa e  muito mais sujeita aos efeitos de hormônios do que nos lembramos no cotidiano (trechos de “dopamina, opiáceos e oxitocina).

Há muita coisa boa no livro: Naomi investiga o que sustenta a prática do estupro, passeia pelas vaginas sagradas dos tempos pré-históricos da humanidade, fala sobre as narrativas gregas do Eros e do desejo feminino, discorre sobre a evolução da vergonha da vagina judaico-cristã..  Chama a atenção o capí­tulo “A vagina vitoriana: medicalização e subjugação”; este perí­odo da história transferiu a saúde sexual e reprodutiva das mulheres de classe média das mãos de parteiras para as de médicos homens e, claro, estes arrasaram com suas pacientes, fazendo intervenções precipitadas e í s vezes violentas. Não í  toa a masturbação feminina era descrita em importantes tratados médicos como incontinência habitual produtora de doenças e muitas mulheres que insistiam na prática sofreram como punição a clitorectomia forçada, voltando dóceis e mansas í s suas famí­lias.

Já no fim do século XIX e iní­cio do século XX a contracultura liberacionista começa a defender a sexualidade feminina. O livro faz referência a várias obras a partir de tal época, passando por todas as décadas até a atualidade. Curiosamente, segundo a autora, embora estejamos na era da liberação, pós-revolução sexual, pós feminismo, vivemos uma epidemia de infelicidade sexual feminina. Nossa cultura sente-se muito confortável com isso, inclusive, o que demonstra que a estrada feminina (e feminista) é ainda muito longa.

Enfim, indico a leitura. Apesar dos contrapontos que fiz em relação í  sacralidade da sexualidade exposta em alguns trechos do livro, a obra tem muita pesquisa e informação interessante. Me instigou a ler mais a respeito e a ler também os demais livros de Naomi, amada e criticada entre as feministas. Como bem disse Márcia Tiburi no Voz Ativa de março de 2018 , o feminismo não é um só. Ele não é universal, é plural, é um jogo de linguagem em busca da desconstrução do machismo. Então.. leiamos todas e tomemos nossas próprias conclusões.

Falsa cebola do Outback

Esta cebola foi feita pelo Maridex. E agradou a nós todos.

Faça vários cortes verticais na cebola (escolha as grandes), sem atingir a raiz. Passe a cebola já cortada no ovo batido e depois em uma mistura de farinha de rosca com sal, páprica doce, páprica picante, alho em pó e cebola em pó. As quantidades foram no olho mesmo.

Asse até ficar crocante.

Você pode passar as pétalas no molho de sua preferência. Aqui comemos com carne de boi feita na churrasqueira de fogão e salada verde.

Delí­cia!

 

Uma breve história do mundo, de Geoffrey Blainey

Pois bem, terminei o livro de fevereiro, Uma breve história do mundo, de Geoffrey Blainey. A leitura foi agradável, o texto é gostoso de se ler; um resumo pode ser interessante em alguns momentos.

O que eu não gostei é que o autor trata personagens cuja veracidade na história são questionáveis como reais, sem mencionar nada sobre tal questão ou mostrar as fontes de suas informações. Sobre as fontes, entendo que ele não as especifique porque são inexistentes. Mas seria mais correto, no meu entender, que ele fizesse menção ao fato de que Sidarta Gauthama, Maomé, Jesus são personagens controversos. Não há, de fato, comprovação histórica da existência destas pessoas. Ele poderia citar a influência que estas figuras, como personagens religiosas, teve na cultura mundial, mas ele relata histórias de vidas como se ocorridas semana passada, amplamente divulgadas pela mí­dia e com farta documentação.

Tirando este fato, gostei.  Como já tinha definido que leria também uma outra obra de Blainey, vou manter a combinação comigo mesma e hoje mesmo já começo Uma breve historia do Século XX. 😀

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