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Pãozinho de ovo e aveia

Esta ideia é muito boa. Quebra um bom galhinho naqueles dias em que você deseja comer algo diferente do pão, mas que seja leve e saudável.

Basta bater um ovo com uma colher de sopa de aveia fina mais uma colherzinha de fermento. Adicione sal e os temperos de sua preferência e leve í  misteira. O resultado é um pãozinho leve, gostoso, saudável e diferente.

O recheio, no caso, será í  sua escolha. Neste aí­ da foto eu só passei um pouco de requeijão, mas você pode rechear com queijo, presunto, tomate, alface.. E fazer um sanduí­che do bom.

Já li em alguns blogs que a massa pode ser levada ao microondas e ao forno tradicional, mas isto eu ainda não testei.
Vou fazer também algumas adaptações na massa e depois conto por aqui.

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Pasta de grão de bico light

Eu adoro pasta de grão de bico e esta aí­ que fiz hoje me deixou apaixonada. Eu apenas triturei meia xí­cara de grão de bico cozido com um pouquinho da água do cozimento, 2 colheres de requeijão comum (pode usar o light, que fica ainda mais magra), meio limão, sal, 3 dentes de alho grandes e… 3 floretes grandes (com o cabo) de couve-flor cozida.

Não usei azeite e a couve-flor deu volume í  pasta sem modificar o sabor. Ou seja, mais comida por menos calorias! Ficou uma delí­cia.

O Poder e a Glória – o Vaticano de João Paulo II

O Poder e a Glória, O lado negro do Vaticano de João Paulo II

Poucos livros foram tão interessantes para mim quanto este, O Poder e a Glória, O lado negro do Vaticano de João Paulo II, de David Yallop.

O autor britânico foi um dos repórteres investigativos que vasculhou a morte de João Paulo I, Albino Luciani, e escreveu “Em nome de Deus”, o best seller publicado na década de 80 que trouxe í  tona a possibilidade do assassinato deste papa, além dos escândalos de cunho financeiro e sexual que ainda apodrecem o Vaticano. Desde então David Yallop fez inúmeras pesquisas, entrevistas, investigações, e obteve muitas informações de dentro do próprio Vaticano. Muitos de seus informantes foram perseguidos pela Cúria e isto é apenas uma gota da maldade que permeia um meio que se diz santo, que se diz porta-voz de deus.

Achei curiosa a informação, ainda no prefácio do livro, que João Paulo II aboliu o quinto passo para a beatificação, que seria a indicação de um promotor fidei – o advogado do diabo na linguagem popular. Explico: para a beatificação ocorrer é preciso que se investigue e se exponha cada faceta da vida do beatificado. E o promotor fidei é aquele que aponta falhas ou pontos fracos nas provas apresentadas. É aquele que levanta as objeções no processo de beatificação. Como você deve saber, Karol Wojtyla ruma í  santidade. Ainda em vida já sabia de tal plano e, com certeza, não quis que sua trajetória fosse tão exposta assim.

O Poder e a Glória desnuda a vida do papa João Paulo II, escancarando ainda o campo minado do Vaticano e as práticas nada religiosas adotadas por seus membros. Seria muito interessante que cada católico tivesse acesso a este livro e se dispusesse, sem ódio ou preconceito ao autor, conhecer sua igreja. Eu, batizada na igreja católica ainda bebê, tenho o imenso prazer em dizer que sou uma adulta ateia e que, se pudesse, participaria de um rito simbólico de desbatismo. Afinal, não quero continuar sendo estatí­stica. Não quero ter meu nome associada a esta religião.

É óbvio que não digo que todos os padres (e afins) sejam pessoas más. De forma alguma. Muitos foram e são perseguidos pela própria igreja a que pertencem (especialmente durante ditaduras). Muitos são impedidos de provocar mudanças. Há gente boa e bacana em todo lugar. O problema é que a nata da igreja católica, com seus preceitos arcaicos e absurdos, cujo único fim é o poder, continua mandando em uma massa considerável, determinando como devem se comportar, o que devem fazer com seus corpos, e, trágico: determinando como continuarão pisando nas mulheres. A igreja católica, como bem diz meu irmão mais velho, odeia mulheres. Misóginos a todo vapor a serviço de deus. E em nome deste ser incrí­vel e invisí­vel vamos nos atolando em falsos moralismos, em pudicismos hipócritas, em culpas, e nos esquecendo da moral, da ética, da decência.

Mas vamos ao livro novamente. O autor explica como e porquê Karol Wojtyla fora o papa escolhido, o apoio dos comunistas e, quando da juventude de Wojtyla, a intimidade com o nazismo (fatos negados pela história oficial). Já em outra época da história os conflitos diante da Teologia da Libertação e a perseguição a padres. A omissão frente a genocí­dios na América Latina, o apoio escancarado a várias ditaduras militares, inclusive a brasileira. Fala-se que padres davam a extrema unção a perseguidos polí­ticos argentinos antes de eles serem jogados ao mar. O livro traz muita informação sobre paí­ses latinos cujas histórias pouco conhecemos. É de assustar quanta violência fora cometida em décadas bem recentes, sendo que a igreja costumeiramente estava ao lado do opressor.

A parte dos embustes financeiros ocorridos no banco do Vaticano só não é mais podre que a parte que trata dos abusos sexuais, perpetrados contra crianças e mulheres. Assassinatos, tortura, morte. Quanta desgraça nos colégios internos, quanto sofrimento! A cúpula, os de alta patente, o papa… todos ficavam sabendo das relações doentias que se travavam nestes lugares. Mas ninguém seria punido, nunca. Afinal, não dá para sujar o nome da instituição. E, por ela, o sofrimento alheio seria aceitável.

Deu vontade de questionar todos os católicos que conheço sobre o porquê de eles se renderem a uma instituição criada por homens de caráter falho, que apenas trazem em suas mãos a suposta palavra de deus e se intitulam seus representantes.

Voltando ao banco do Vaticano, foi imensamente financiado por criminosos, integrantes da máfia, assassinos e traficantes. Sua primeira grande leva de recursos foi propiciada por Mussolini, o grande mecenas da igreja católica.

O autor menciona, algumas vezes, que João Paulo II foi, sim, amado. Mas que em alguns paí­ses sua imagem foi mais amada que suas palavras. Para constatar isto apresenta pesquisas que mostram que muitos católicos continuam se dizendo católicos, muitos continuam participando dos atos católicos (batismo, primeira comunhão, crisma, casamento religioso..), mas não agem estritamente como católicos. Ou seja: fazem sexo antes de se casarem, usam anticoncepcionais, fazem sexo por prazer, são a favor do aborto em alguns casos, se divorciam, casam-se novamente, fazem tatuagens …

Se a palavra da igreja estivesse realmente morta seria um alento. Porém, ainda que as pessoas ajam em desacordo com as regras eclesiásticas (no que as prejudicam, hipocrisia mode on), a igreja continua influenciando o Estado. E palpita sobre tudo e todos, impedindo, em várias áreas, um avanço real da sociedade.

Enfim, leia O Poder e a Glória, o lado negro do Vaticano de João Paulo II. Leia sem pressa. Passeie pela história da Polônia, do México, conheça mais sobre as ditaduras da Nicarágua, de El Salvador, relembre os acontecimentos nos Bálcãs, saiba quem estava financiando o quê, quando e porquê. Veja o quanto pessoas ‘religiosas’ podem ser perversas, tão perversas quanto os mafiosos italianos. Revolte-se como eu. E espalhe a ideia.

Aproveite e leia a entrevista dada por David Yallop ao Resenhando.com. Muito bacana.

Receita de farofa de beringela/berinjela

Farofa de beringela  (2)

Lembram-se da maravilhosa farofa de legumes? Pois é, adaptei a receita e fiz apenas com beringela. Na verdade, a Rose já havia me dito que fazia assim, só com este legume.

Boa demais. Caprichei na castanha do pará e nas passas. Não coloquei nozes desta vez. Saborosí­ssima.

Ingredientes:

  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 1 cebola picada
  • 3 berinjelas pequenas cortadas em cubos
  • 1/4 xí­cara de salsa picada
  • 2 dentes de alho picadinhos
  • 3 colheres (sopa) de uvas-passas sem semente
  • Sal a gosto
  •  farinha de mandioca a gosto

 Modo de preparo:

Refogue no azeite de oliva o alho e a cebola até que esta última fique transparente. Depois junte  as berinjelas, a salsa, as uvas-passas e as castanhas. Leve ao fogo médio por 15 minutos, para refogar a beringela e deixá-la al dente. Sal a gosto. Acrescente, então, aos poucos, a farinha de mandioca e deixe tostar por mais 5 minutos. Retire do fogo e coloque-a numa travessa.

Sirva com salada!

Praça Mendes Júnior e seus miquinhos

Micos na Praça Mendes Júnior  (2)

Micos na Praça Mendes Júnior  (3)

Micos na Praça Mendes Júnior  (4)

Poucas pessoas esperam encontrar uma turma de miquinhos em uma pequena praça na movimentada região sul de Belo Horizonte. Isto acontece de vez em quando, acho que quando os bichinhos resolvem ver a cidade além dos muros do Palácio.

A praça é a Mendes Júnior, bem ao lado do antigo Palácio dos Despachos, ao lado do Minas Tênis Clube, pertinho da Praça da Liberdade e da Biblioteca Pública Luiz de Bessa.

Dê uma volta por lá e torça para que seja dia de festa. Se não for, aproveite a ida í  Praça Mendes Júnior e coma um dos pratos do Carro de Lanches Vegetarianos. Vai valer a pena.

Farofa de legumes – sem ovo

farofa de legumes da Rose (1)

farofa de legumes da Rose (2)

farofa de legumes da Rose (3)

Minha amiga Rose, do blog Um Caminho, me deu a receita desta farofa de legumes. Ela é realmente muito boa e fica perfeita como acompanhamento  de salada de folhas verdes. Fiz em um almoço especial na casa de minha mãe e todos – sem exceção – amaram.

Ingredientes:

  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 1 cebola picada
  • 1 tomate picado sem sementes
  • 1 berinjela pequena cortada em cubos
  • 1/4 xí­cara de salsa picada
  • 1 abobrinha média em cubos
  • 1 pimentão vermelho pequeno cortado em cubos
  • 2 dentes de alho picadinhos
  • 3 colheres (sopa) de nozes picadas
  • 3 colheres (sopa) de uvas-passas sem semente
  • Sal a gosto
  • 2 xí­caras de farinha de mandioca

 Modo de preparo:

Refogue no azeite de oliva o alho e a cebola até que esta última fique transparente. Depois junte  o tomate, a berinjela, a salsa, a abobrinha, o pimentão, o alho, as nozes e as uvas-passas. Leve ao fogo médio por 15 minutos, para refogar os vegetais e deixá-los al dente. Sal a gosto. Acrescente, então, aos poucos, a farinha de mandioca e deixe tostar por mais 5 minutos. Retire do fogo e coloque-a numa travessa.

Meus comentários:

Fiz a receita dobrada e caprichei mais no azeite (usei mais do que 8 CS). Também acrescentei uns 200 gramas de castanha do pará picadas, o que deixou o prato simplesmente  irresistí­vel. Ao final juntei a farinha no olhômetro. Acho que minha farofa ficou mais molhadinha. Só sei que ficou divina, uma delí­cia, uma maravilha!

Obrigada, Rose!

Belo Horizonte, seu horizonte é lindo!

Gosto de Belo Horizonte, com todos os seus defeitos, suas injustiças, sua sujeira, sua caipirice.  Até entendo quando a criticam, não sou cega. Mas é que cada um dos seus defeitos tem  um contraponto legal.

Cidade cosmopolita e interiorana… com um lindo horizonte.

Refrigerante de guaraná orgânico – Wewi

Não temos o costume de tomar refrigerante, mas este nós quisemos experimentar. Imaginei que pudesse sentir o gostinho do guaraná que tomei em Manaus, nos idos anos 90. Pelo que li, este é o primeiro refrigerante orgânico do paí­s.

O gosto é o mesmo dos guaranás tradicionais. Ele só se diferencia por ser orgânico (seja isto o que for significar) e minha opinião final é a seguinte: é idêntico ao guaraná tradicional, porém, por ser orgânico, duas vezes mais caro, ou seja, prefira um bom suco de frutas.

Sabonetes Granado

Ganhei uma caixa de sabonetes Granado e estou apaixonada com o cheirinho. São deliciosos. Dá até pena de usar. As embalagens são lindas, ainda por cima. Fica a dica de presente, para quase todas as idades.

🙂

O que dói é a impunidade

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