Pratinhos do dia. No almoço: arroz, feijão, creme de abóbora com macarrão de letrinhas e ovinhos mexidos com brócolis.
No jantar, creme de cará, que ficou uma delícia!
Vamos por partes.
Nós não temos nada contra a Galinha Pintadinha. Não temos nada contra a Xuxa ou o Patati Patatá. Não temos nada contra desenhos infantis.
Somos contra – radicalmente contra – esta febre da Galinha Pintadinha para bebês. Como se a galinha, bonitinha por sinal, fosse a responsável pela hipnose provocada pela tv nos pequenos. E porquê somos contra? Assim, do nada, para sermos pais diferentes? Não.
É sabido que para proteger o cérebro do bebê os pais devem afastá-lo da TV.
Já falamos disto aqui, mas vou repisar:
Então, é aí que entra a minha implicância.
Contrariamente a todos os conselhos médicos, os pais tem achado bonito ver seus filhos de poucos meses hipnotizados pela galinha. Diga-se que a moda é a Pintadinha, mas poderia ser qualquer coisa alçada a entretenimento infantil.
Já vi mãe se vangloriando de seu bebê de 3 meses amar os dvd’s da moda, mas, no entanto, qualquer pessoa com QI acima de 1 percebe que quem ama a hipnose provocada na criança são os próprios pais. Afinal, né, como não amar alguma coisa que nos livre um pouquinho da trabalheira que é criar uma criança? E os bebês vão sendo bombardeados pelas telas desde a mais tenra idade.
O fato é que é realmente muito difícil criar uma criança. Duas de uma vez, então, nem se fale! Mas nós, como pais, precisamos buscar aprender o que é melhor para elas e poupá-las do que não é bom. Um sacrifício de nossa parte é mais do esperado. É necessário.
E digo sacrifício porque eu sei bem o que é ficar tomando conta de bebês. Há momentos em que eles estão nervosos, agitados. Ou entediados, aborrecidos. Nestas horas, para a maioria dos pais tem sido muito mais fácil apertar o botão de um DVD do que propor novas atividades. Ou, sei lá, deixar que o bebê se acalme sozinho, brinque sozinho ou simplesmente fique sem fazer nada.
Quem já assistiu ao documentário/filme Babies consegue visualizar que somos culturalmente obrigados a não deixar o bebê no ócio. Então, se o bebê não está brincando, comendo, tomando banho ou dormindo.. precisa ver TV!!
Já vou avisando, ao esperar críticas, que não nos sentimos melhores pais por causa deste comportamento. Muito pelo contrário, pois eu não sou a mais paciente mãe do mundo.
Certo é que ouvimos e entendemos o que a Ciência comprovou, após anos de senso comum. E se é assim, que assim seja..
Eu recomendo demais que todas as mães assistam ao filme Babies. Vejam o quanto somos nós mesmas que deixamos nossos filhos reféns de atividades em todos os horários do dia. Eu mesma sinto que cometi esta falta. Mas ainda é tempo de mudar.
Gostaria de fazer um adendo aqui, pelo seguinte: vez ou outra recebemos comentários mal educados de pais que amam deixar seus filhos de até 15 dias assistindo a Galinha (li isso aqui hoje) ou algo que o valha. E é justamente para estes que quero dizer o seguinte: vocês precisam interpretar textos. Escrevi sobre algo comprovado pela ciência. Não é uma opinião particular minha. No caso, acho prudente ouvir o conselho dos doutos. Cada pai sabe o que é melhor para seu filho. Não estou passando regras para ninguém, não estou obrigando ninguém a ler meus posts, não estou invadindo espaços alheios. Se, com gentileza, vocês souberem conversar, estarei totalmente aberta ao debate. O que não tolerarei mais (já publiquei vários) são comentários ofensivos e grosseiros, ok? Aqui no meu espaço só cabe respeito.
Eu não deveria me assustar com alguns comentários que recebo.. Em uma época em que alguns afirmam ser plana a terra, entender a ciência pode ser um fardo. Como pode ser doloroso aceitar um erro. De toda forma, estou excluindo as grosserias (poucas) que recebi por causa desta postagem. E saibam, pais, que seus filhos precisam ver exemplos de respeito e educação para serem pessoas bacanas. Não comportem-se tão infantilmente. E .. nunca um título fez tanto sentido. 😉
Os meninos, com 1 ano e 2 meses, ainda não andam. Fico ansiosa com isto, mas sei que eles estão dentro da normalidade. Primeiro porque foram prematuros. Segundo porque cada indivíduo tem seu tempo mesmo; e isto precisa ser respeitado.
Mas é fato que estou querendo muito que eles caminhem. Não daquele jeito cheio de tropeços, que deixa as mães preocupadas com quedas e afins. Mas firmes, durinhos, seguros.
Enquanto não conseguem, sujam os pezinhos no andador ou apoiando-se em nossos dedos. E adoram.
No dia 14 de julho levamos nosso Pimpolhinho para seu primeiro corte de cabelo. Corte oficial, porque a mamãe aqui já tinha mostrado suas garras no cabelo da Pimpolhinha.
Na verdade eu só tinha acertado umas pontinhas do cabelinho dela, que é bem pouquinho ainda. No dia do corte dele, dono de um topete respeitável, ela foi só companhia. Mas já já irão ambos aparar as madeixas. E sair lindos lindos.
Se tem uma coisa que me preocupa é quando preciso sair de casa e ficar fora por pouco mais de uma hora. Por mais que eu tenha confiança na nossa babá Â sempre me preocupo. Fico imaginando que pode acontecer alguma coisa com eles e eu não estar em casa. Um engasgo, uma queda, sei lá. E também, deixa eu confessar, gosto de ficar de olho no que ela faz, no que ela fala, em como ela se comporta.
Então, quando eu tenho que sair por mais tempo do que leva uma simples compra no sacolão, eu faço assim: ou Ele fica em casa ou minha mãe vem pra cá ou eu deixo a galera toda (babá, bebês e cachorro) na casa dela.
Desta forma eu me sinto mais segura e posso aproveitar minha saída com dignidade, sem ficar todo o tempo pensando no que está acontecendo com os meninos. É, vida de mãe é esta mesmo: uma preocupação constante com a cria.
Sair í noite e deixá-los – mesmo dormindo – apenas com a babá, enfim, não me agrada. Então, como hoje, sábado, nós temos um compromisso, levarei toda a trupe para dormir na casa de minha mãe. A babá vai junto, pois vovó não consegue dar conta de tudo ao mesmo tempo.
Os meninos se divertem muito. Encontram os tios corujas, os primos, passeiam, vão ao clube… Tudo muito divertido pra eles. E nós ficamos felizes e descansados por termos uma boa noite de distração e sono.
🙂
Esta receita, que achei na Folha de São Paulo de 13 de junho, fornecida pela chef Renata Cruz, é para o fim de semana. Gostosa, prática e rápida. Vamos a ela. Você vai precisar de:
Misture todos os ingredientes com as mãos e asse a massa em forma untada com manteiga por aproximadamente 40 minutos – forno médio.
* A receita original manda retirar as sementes das abobrinhas, mas eu não retirei não. Isto fez com que minha massa ficasse um pouco mais mole e eu acabei precisando deixar um pouco mais tempo no forno. Mas não me arrependi; não gosto de jogar nada fora.
Outro dia minha irmã me presentou com uma badeijinha destes lindos maracujás. Procurei na net e encontrei pouca coisa, mas acho que estou certa de que é o Maracujá Peroba, também chamado de:
– maracujá-de-comer
– maracujá-de-ponche
– maracujá-preto
– maracujá-redondo
– maracujá-roxo
Alguém conhece? É gostoso como o tradicional maracujá de suco. Mais doce um pouco, talvez.
Ps: Muitos vêm nos pedir sementes deste maracujá. Infelizmente nós não temos, mas alguns de nossos leitores tem! Se você deseja plantar o maracujá-peroba, leia, por favor, os comentários deste post: alguns publicaram seus emails para que você possa entrar em contato e combinar como receber sementes. Â Nosso obrigado a estes generosos leitores!!
Ps2: A propósito, se você for alguém que tem deste maracujá, por favor, deixe seu email aqui. Tenho certeza que esta troca será muito legal para todos.
Eu deveria tomar mais vergonha na cara e passar a caminhar mais. Toda semana que cumpro minha obrigação tenho boa recompensa na balança. A primeira semana de julho até que foi produtiva e eu tive o ânimo de, mesmo nas manhãs geladas, ir me exercitar na Praça JK.
A segunda quinzena de julho já não foi tão proveitosa. Saí um pouco da linha e, no lugar de perder peso, ganhei 200 graminhas. Tudo bem, foram apenas 200, mas esta barrinha de gordura me mostra que não posso – jamais – ceder a todas as tentações. Se o fizer ganho peso mesmo, sem pestanejar. E de 200 em 200… todo mundo já sabe.
Agosto chegou e com ele minha vontade de continuar caminhando. E, vamos combinar, não é nada mal, ainda mais tendo como pano de fundo uma paisagem tão gostosinha.
Nas fotos, uma fria manhã de julho, direto da Praça JK, Sion/BH.
Com a correria dos últimos dias não consegui avançar no livro A Queda (continuação de Noturno). E olha que tenho muita coisa na fila.
Noite Eterna é continuação de A Queda e os demais livros (a biografia de Lobão, O andar do bêbado, O jardim de Ossos e O poder e a glória) já estão na minha cômoda faz tempo.
Preciso me apressar!
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