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Férias na Bahia – Praia do Forte

Chegamos a  Salvador em uma segunda-feira í  tarde. Na terça conhecemos um pouco da cidade a pé. Foram muitas horas de caminhada, podes crer. Na quarta-feira alugamos um carro, rodamos Salvador, e na quinta nos pusemos rumo í  Praia do Forte, que fica  a uns 60 km da capital, para visitar o Projeto Tamar.

Passamos, então, toda a quinta-feira na Praia do Forte, retornando í  noite para nosso hotel. Confesso que ficamos com aquela dúvida se deverí­amos ter reservado pousado nesta vila de pescadores e não em Salvador, mas tudo bem: na sexta conhecemos mais pontos turí­sticos da capital, voltamos ao Pelourinho, e foi tudo ótimo.

Só que o clima da Praia do Forte não nos saí­a da cabeça, de modo que, no sábado de manhã, já um pouco cansados do trânsito, devolvemos o carro e pegamos um ônibus pra lá. Fomos com reserva em uma das únicas pousadas que ainda possuí­a vagas para o fim de semana. A Praia do Forte, distrito da Mata de São João, fica bem cheia nos fins de semana e tem aquele clima turí­stico gostoso, de que ninguém ali, salvo os moradores, está trabalhando. A galera vai a praia pela manhã, dorme í  tarde e frequenta restaurantes í  noite. Muitos turistas estrangeiros são vistos, muitos deles até com bebês, confirmando o clima de paz do local.

O clima estava bom, não muito quente (pegamos até chuva por lá, mas daquelas pancadas passageiras) e nós pudemos descansar de acordo. Fiquei feliz por Ele não ter que dirigir, ou melhor, por não “ter que” fazer nada, a não ser dormir, passear, descansar..

Pois então, o fim de nossas férias foi num paraí­so de calmaria, bem longe de trânsito, stress, shoppings e flanelinhas. Perfeito. 😉

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Férias na Bahia – o Pelourinho

Sempre tive muita vontade de conhecer o Pelourinho e, podes crer, ele não nos decepcionou. O lugar é maior do que eu imaginava. Andando por suas ruas, parece estarmos bem longe daquela capital movimentada. O ritmo é diferente, mais lento mesmo, como se estivéssemos no interior.

Para quem estiver de carro em Salvador e for ao Pelourinho durante o dia, sugiro que deixe o carro no estacionamento que fica quase em frente ao Cineclube; o preço é justo e você ficará livre de flanelinhas te amolando. Se você for í  noite, deixe o carro dentro do Pelourinho mesmo, é mais seguro. Ou vá de taxi, um pouco caro em Salvador.

Pois então, para chegar até o Pelourinho, saindo deste estacionamento, você passará pela praça do Elevador Lacerda. Inúmeros vendedores te abordarão presenteando com fitinhas do Senhor do Bonfim. Recuse educadamente. Se aceitar, terá um sujeito chato no seu pé até que você compre alguma bugiganga. Nós tí­nhamos lido isto no site O Viajante e acontece mesmo. Como estávamos previnidos, não houve aborrecimentos.

Fomos ao Pelourinho duas vezes e na primeira comemos uma deliciosa moqueca de camarão no restaurante Odoya, que fica no Terreiro de Jesus. Durante a outra visita estivemos na Fundação Casa de Jorge Amado e rodamos bastante as lojinhas de artesanato do lugar.

Vale aqui fazer uma ressalva sobre a passagem rápida de Raul Castro pelo Pelourinho enquanto estávamos lá. Foi curioso ver a movimentação da Polí­cia Federal, aquele estardalhaço todo, sendo que quase ninguém sabia quem era aquele senhor sorridente. Como não gosto de ditadores, a menção ao sr. Raul  foi feita tão somente para formalizar meu desprezo por todos eles.

Enfim, o Pelourinho é como se fosse uma Ouro Preto gigante dentro de uma capital gigante, o que é fantástico. Fica apenas nosso apelo para que o Governo da Bahia e a Prefeitura de Salvador lhe dê um pouco de atenção: ele merece.  Ele merece.

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Férias na Bahia – História

Este post é uma lembrança do nosso segundo dia na capital baiana, quando fomos no Museu que se encontra dentro do Forte de Santo Antônio da Barra, na praia da Barra.

A época da escravidão, como não poderia deixar de ser, é relembrada no museu. A primeira foto é de uma maquete de um navio demonstrando como os escravos eram trazidos ao paí­s e as duas últimas são de anúncios reais de jornais da época.

Abominável.

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Férias na Bahia – Capital

Não é segredo que nossas férias estavam programadas para serem na Argentina, mas  imprevistos acontecem e a gente acabou por escolher um destino mais quentinho. E, no fim das contas, a temperatura até que estava tolerável. O calor não nos incomodou.

E foi bom demais, pois nenhum de nós dois conhecia a Bahia. Tivemos a oportunidade de ficar uns dias em Salvador e, depois, para relaxar da cidade grande, fomos para a Praia do Forte.

Então, estas fotos são de Salvador. A quarta é do Elevador Lacerda, que une a cidade baixa í  cidade alta e a quinta é vista geral do mercado modelo, que fica pertinho da saí­da do elevador, na parte antigona da capital.

É apenas uma grande pena que Salvador esteja tão abandonada: a parte velha da cidade (ainda não estou falando do Pelourinho) está caindo aos pedaços. Dá um certo embaraço ver os turistas em meio a tanta sujeira, a tantos prédios literalmente caindo aos pedaços.

Mas, enfim, visitamos muito de Salvador, de carro e a pé. O trânsito é bem caótico – consegue ser pior que o de BH – e a pouca distribuição de renda salta aos olhos.

Nada disso, claro, tirou o brilho do nosso passeio. Conhecer lugares novos sempre é uma alegria e não há nada melhor do que ficar por conta do atôa.

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Quem joga lixo no chão…

Bom, daqui a pouquinho daremos iní­cio aos posts sobre nossa viagem de julho. E eu achei por bem replicar aqui uma placa que vi em nosso destino. Achei o máximo; podí­amos espalhá-la por todos os cantos de nossa cidade.

Temos muitos destes por aqui. E não são tão simpáticos como o do cartaz.

😉

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A Cabana

Sempre tive preguiça dos best-sellers. Indicam a compra voraz (e não a leitura) de livros que foram  bem trabalhados comercialmente. Vez por outra somos surpreendidos, como em A cidade do Sol e Princesa, mas a regra, pelo menos ao meu sentir, é que são um misto de cópia e enganação.

Falo isso porque acredito que devemos ler os clássicos. Afinal, são eles que nos darão as bases para verificar a grandeza – ou não – de uma obra recente. Pois se perpetuaram por décadas, séculos, milênios, sendo por inúmeras vezes analisados, interpetrados e, porquê não, testados. E se se mantiveram vivos ou são definitivamente bons ou úteis ou questionadores ou  simplesmente influenciaram sua época, por qualquer motivo que seja.

Na minha opinião não estamos lendo os clássicos como deverí­amos. E os livros comerciais estão tomando conta. Enfim, tudo isto apenas para dizer que o livro A Cabana, um dos atuais best-sellers no paí­s, não é o que andam falando por aí­. É um livro bacana, de leitura fácil, mas de raro não tem absolutamente nada.

A história é previsí­vel e em muitos momentos os personagens da trindade cristã parecem  infantis. Mas é aquela história: junte famí­lia,  crime, sofrimento, depressão, Jesus, Deus, perdão e redenção que você terá a atenção de muita gente. É assim desde que o mundo é mundo.

E o mais engraçado de tudo é que já tem um monte de gente – vide este ví­deo, em inglês – chamando o escritor William P. Young de herege, que ele teria afrontado a figura da santí­ssima trindade etc etc etc.

Bom, sem querer dar nenhum palpite a respeito, pois a mim isto definitivamente não interessa, finalizo dizendo que o livro é, digamos, razoável, interessante no ponto em que toca nas razões do comportamento do assassino e no benefí­cio do perdão para quem o dá. Mas apenas isto.

San Ro

Um dos restaurantes que mais gostamos de frequentar para almoços de final de semana é o San Ro. Trata-se de uma excelente casa Taiwanesa que serve a quilo comida 100% vegetariana em BH, na rua Professor Morais, próximo da esquina com Tomé de Souza, no bairro Funcionários.

A casa é muito aconchegante e os donos são bastante receptivos. Não se espante com a lotação. Lá é sempre cheio (um excelente sinal, não é?), mas nunca precisamos esperar mais do que cinco minutos para comer.

Como é um restaurante com buffet a quilo, fica muito fácil experimentar um monte de coisas diferentes sem se comprometer. Entretanto, já aviso: nunca experimentei nada lá que não valesse a pena repetir. Isso traz um dificultador: a cada dia que vamos lá meu prato fica mais pesado… 🙂

Além de oferecer opções mil, o restaurante tem mais um motivo para fazer você sempre querer voltar: a polí­tica de fidelização deles é bem simples e eficiente. A cada dez reais de sua conta pagos em dinheiro, você ganha um carimbo num cartão. Juntando quinze carimbos, você tem o direito de comer um quilo de comida por conta da casa. Quer motivação melhor? Já usufruimos deste “quilo” ao menos duas vezes…

O cardápio, como disse, é bem variado. Destaques especiais para a raiz de bardana, o bolinho de arroz (que nada se parece com o que você provavelmente está imaginando), o pão chinês e a deslumbrante beringela/berinjela empanada com um molho vermelho e que í s vezes é preparada acompanhada de jaca. Não se assuste; é uma delí­cia!

Enfim, é um lugar que definitivamente recomendamos para se comer e divertir em um almoço em qualquer dia da semana ( e quase qualquer dia do ano, pois eles abrem em feriados e demais datas onde quase tudo está fechado) em BH.

Fábio Rabin

Depois das apresentações do Rafinha Bastos e do Danilo Gentili, no último dia 11 de julho fomos assistir ao stand-up do Fábio Rabin.

Deu pra sacar que a gente gosta deste tipo de espetáculo, né?

Pois bem, só temos coisas boas a falar desta última experiência. Contrário das duas primeiras, o local (Teatro Dom Silvério) se mostrou como sendo o mais apropriado. A espera foi mí­nima (com segurança e conforto) e quase não teve fila.

A apresentação foi muito bacana. Teve, inclusive, dois pockets com o pessoal do Queijo, comédia e cachaça; o primeiro (razoável) com o Gabriel Freitas e o segundo (muito bom) com o Bruno Berg. Deu até um pouco de vontade de ir assistí­-los numa terça no Canapé.

Voltando ao Rabin, a experiência foi ótima. As piadas são muito bacanas e os trejeitos dele são muito bacanas. A gente não parou de rir quase em nenhum momento. Vale muito a pena, embora seja legal avisar que tem um conteúdo um tanto quanto forte (palavrões); mas se você não se importa com isso (como nós), o espetáculo é excelente.

O Rabin e o Gentili se mostraram equiparados. Superiores ao Rafinha Bastos.

Kalanchoe tubiflora sem vergonha

Algumas coisas nos causam grande surpresa. No meu caso, por exemplo, fui gratamente surpreendida por esta planta. É que ela é uma das suculentas mais sem-vergonha que conheço. Praticamente não precisa ser plantada, pois um simples pingo de terra lhe serve e ela passa a se desenvolver.

Esta aí­ nem convidada foi. Veio junto com um bonsai de romã que ganhei de presente. Viajamos e o bonsai não aguentou, morreu seco. E a planta, esta kalanchoe tubiflora, foi só crescendo.

E em verdade ela não é bela. Quando pequena até dá pro gasto, mas quando cresce torna-se desajeitada, vai ficando comprida e perdendo folhas. Um caule seco, coitada.

Então, a estava quase descartando quando notei estes botões dando sopa. Foi quando a menina ganhou minha atenção e até um post no Em Geral.

O tempo passou, os botões se desenvolveram, curvaram-se para baixo e, pouco depois, vieram as flores, cuja beleza compensa todo o desajeito da bicha. Isso aí­, todo mundo tem um lado belo, é só dar uma segunda chance.

😉

botão da flor de Kalanchoe tubiflora

Kalanchoe tubiflora

Kalanchoe tubiflora

Kalanchoe tubiflora

Kalanchoe tubiflora

Kalanchoe tubiflora

Kalanchoe tubiflora

California Coffee

Já que acabamos de falar do Bar Ideal, convém avisar que vale muito a pena deixar o carro estacionado e andar para a casa ao lado do bar, o California Coffee, e se deliciar com um espresso. Cabe dizer que este quarteirão é bem aprazí­vel. Vale muito a pena passar algumas horas alí­.

Já fomos lá algumas vezes. O local é súper agradável, e os preços não são exorbitantes (embora não seja o café espresso mais barato que você vá tomar em BH). A relação custo-benefí­cio é ótima para o espresso. Vale muito a pena experimentar.

Há, porém, a necessidade de alertarmos para os cafés “diferentes” que eles vendem (bebidas quentes em copos maiores – estilo Starbucks): normalmente eles são fracos (no gosto) e aguados para o paladar brasileiro. Ou seja: bem “americanos”.

As bebidas geladas são um caso a parte. Nós simplesmente adoramos, principalmente a avelã ice blend. Fica a dica.

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