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Categoria: Viagens Page 3 of 10

Férias na Bahia – o Projeto Tamar

O Projeto Tamar é uma daquelas coisas que faz a gente se sentir bem ao visitar. Mais ainda por se tratar de uma ação feita em nosso paí­s.

Com um histórico de quase trinta anos de ações de preservação da vida das tartarugas marinhas, o projeto tem uma de suas bases (a primeira) na Praia do Forte, local onde passamos os últimos dias de nossas férias na Bahia. Diariamente são realizados tours explicativos conduzidos por guias que são formados na própria comunidade. Além de preservar a vida dos animais, o projeto tem uma função social muito bacana pois emprega muita gente da vila. Gente que antes era criada para matar estes animais, agora trabalha no auxí­lio de sua preservação.

A estrutura faz inveja a locais semelhantes que já visitamos em outros paí­ses. Os tanques são bem legais e além de algumas tartarugas pudemos ver tubarões-lixa e outros animais que habitam o oceano. A visita guiada é, como disse, bem legal. O guia explica tudo sobre as diferentes espécies de tartarugas marinhas e faz questão de responder todas as dúvidas de crianças e adultos em dois idiomas.

Na saí­da passamos pela lojinha do projeto e ficamos maravilhados com a qualidade dos produtos e com os preços, que são bem mais em conta do que estávamos acostumados a ver em gift-shops de museus, por exemplo. Obviamente compramos alguns presentinhos.

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Férias na Bahia – Mata de São João

A Vila da Mata de São João é um lugar muito charmoso. Há cafés e bares bem montados, bem decorados. Tudo começou com uma vila de pescadores, mas hoje é fácil ver que vários restaurantes são de forasteiros.

Em uma de nossas refeições estava louca por uma salada. E não sem motivo, porque todo mundo sabe o quando é forte a comida baiana. Então, tratei logo de pedir uma salada de camarão com manga. Ele foi num prato um pouco mais carboidrático. Estávamos no Sabor da Vila, altamente recomendado. Comida muito bem feita, bem temperada, deliciosa. E de um ex-pescador, o que nos agradou ainda mais.

Comemos a tapioca desta barraquinha da foto. Gostosa, mas ficamos um pouco decepcionados, pois, sinceramente, as de Recife eram bem melhores.

E não podemos nos esquecer de indicarmos o restaurante Made in Bahia, também na rua principal da Vila, onde comemos um delicioso bobó. Saudade…

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Férias na Bahia – Praia do Forte

Chegamos a  Salvador em uma segunda-feira í  tarde. Na terça conhecemos um pouco da cidade a pé. Foram muitas horas de caminhada, podes crer. Na quarta-feira alugamos um carro, rodamos Salvador, e na quinta nos pusemos rumo í  Praia do Forte, que fica  a uns 60 km da capital, para visitar o Projeto Tamar.

Passamos, então, toda a quinta-feira na Praia do Forte, retornando í  noite para nosso hotel. Confesso que ficamos com aquela dúvida se deverí­amos ter reservado pousado nesta vila de pescadores e não em Salvador, mas tudo bem: na sexta conhecemos mais pontos turí­sticos da capital, voltamos ao Pelourinho, e foi tudo ótimo.

Só que o clima da Praia do Forte não nos saí­a da cabeça, de modo que, no sábado de manhã, já um pouco cansados do trânsito, devolvemos o carro e pegamos um ônibus pra lá. Fomos com reserva em uma das únicas pousadas que ainda possuí­a vagas para o fim de semana. A Praia do Forte, distrito da Mata de São João, fica bem cheia nos fins de semana e tem aquele clima turí­stico gostoso, de que ninguém ali, salvo os moradores, está trabalhando. A galera vai a praia pela manhã, dorme í  tarde e frequenta restaurantes í  noite. Muitos turistas estrangeiros são vistos, muitos deles até com bebês, confirmando o clima de paz do local.

O clima estava bom, não muito quente (pegamos até chuva por lá, mas daquelas pancadas passageiras) e nós pudemos descansar de acordo. Fiquei feliz por Ele não ter que dirigir, ou melhor, por não “ter que” fazer nada, a não ser dormir, passear, descansar..

Pois então, o fim de nossas férias foi num paraí­so de calmaria, bem longe de trânsito, stress, shoppings e flanelinhas. Perfeito. 😉

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Férias na Bahia – o Pelourinho

Sempre tive muita vontade de conhecer o Pelourinho e, podes crer, ele não nos decepcionou. O lugar é maior do que eu imaginava. Andando por suas ruas, parece estarmos bem longe daquela capital movimentada. O ritmo é diferente, mais lento mesmo, como se estivéssemos no interior.

Para quem estiver de carro em Salvador e for ao Pelourinho durante o dia, sugiro que deixe o carro no estacionamento que fica quase em frente ao Cineclube; o preço é justo e você ficará livre de flanelinhas te amolando. Se você for í  noite, deixe o carro dentro do Pelourinho mesmo, é mais seguro. Ou vá de taxi, um pouco caro em Salvador.

Pois então, para chegar até o Pelourinho, saindo deste estacionamento, você passará pela praça do Elevador Lacerda. Inúmeros vendedores te abordarão presenteando com fitinhas do Senhor do Bonfim. Recuse educadamente. Se aceitar, terá um sujeito chato no seu pé até que você compre alguma bugiganga. Nós tí­nhamos lido isto no site O Viajante e acontece mesmo. Como estávamos previnidos, não houve aborrecimentos.

Fomos ao Pelourinho duas vezes e na primeira comemos uma deliciosa moqueca de camarão no restaurante Odoya, que fica no Terreiro de Jesus. Durante a outra visita estivemos na Fundação Casa de Jorge Amado e rodamos bastante as lojinhas de artesanato do lugar.

Vale aqui fazer uma ressalva sobre a passagem rápida de Raul Castro pelo Pelourinho enquanto estávamos lá. Foi curioso ver a movimentação da Polí­cia Federal, aquele estardalhaço todo, sendo que quase ninguém sabia quem era aquele senhor sorridente. Como não gosto de ditadores, a menção ao sr. Raul  foi feita tão somente para formalizar meu desprezo por todos eles.

Enfim, o Pelourinho é como se fosse uma Ouro Preto gigante dentro de uma capital gigante, o que é fantástico. Fica apenas nosso apelo para que o Governo da Bahia e a Prefeitura de Salvador lhe dê um pouco de atenção: ele merece.  Ele merece.

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Férias na Bahia – História

Este post é uma lembrança do nosso segundo dia na capital baiana, quando fomos no Museu que se encontra dentro do Forte de Santo Antônio da Barra, na praia da Barra.

A época da escravidão, como não poderia deixar de ser, é relembrada no museu. A primeira foto é de uma maquete de um navio demonstrando como os escravos eram trazidos ao paí­s e as duas últimas são de anúncios reais de jornais da época.

Abominável.

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Férias na Bahia – Capital

Não é segredo que nossas férias estavam programadas para serem na Argentina, mas  imprevistos acontecem e a gente acabou por escolher um destino mais quentinho. E, no fim das contas, a temperatura até que estava tolerável. O calor não nos incomodou.

E foi bom demais, pois nenhum de nós dois conhecia a Bahia. Tivemos a oportunidade de ficar uns dias em Salvador e, depois, para relaxar da cidade grande, fomos para a Praia do Forte.

Então, estas fotos são de Salvador. A quarta é do Elevador Lacerda, que une a cidade baixa í  cidade alta e a quinta é vista geral do mercado modelo, que fica pertinho da saí­da do elevador, na parte antigona da capital.

É apenas uma grande pena que Salvador esteja tão abandonada: a parte velha da cidade (ainda não estou falando do Pelourinho) está caindo aos pedaços. Dá um certo embaraço ver os turistas em meio a tanta sujeira, a tantos prédios literalmente caindo aos pedaços.

Mas, enfim, visitamos muito de Salvador, de carro e a pé. O trânsito é bem caótico – consegue ser pior que o de BH – e a pouca distribuição de renda salta aos olhos.

Nada disso, claro, tirou o brilho do nosso passeio. Conhecer lugares novos sempre é uma alegria e não há nada melhor do que ficar por conta do atôa.

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Gripe suína nas férias dos outros é refresco

Tem horas em que a gente se pergunta o que fez de errado pra ser tão fechado. Afinal de contas desde o ano passado imaginávamos passar as férias de julho na Argentina. Estivemos na Bolí­via, no Chile e, desde então, estamos com muita vontade de percorrer toda a América Latina. Nestas férias  irí­amos í  Argentina e ao Uruguai.

Eu sei que ninguém tem culpa do ví­rus existir (pelo menos ainda não provaram), mas é o fim da picada querer ir pra determinado lugar e  chegar í  conclusão de que você tem restrições – sérias restrições. Parece  ficção.

Sim, estou sendo mais do que egoí­sta ao reclamar da gripe. Principalmente em razão das mortes já registradas. Mas meu compromisso neste momento não é ser politicamente correta, mas desabafar a frustação de ter que modificar os planos  definidos há mais de um ano.

O pior é que a saí­da, por ora, é ir a lugares quentes, onde a chance de contrair qualquer ví­rus que seja se reduz um pouco. Só não sei  como ficará nossa promessa de não sair de Belo Horizonte em julho para pegar calor em outros lugares. Este clima fresquinho começa a ficar raro por aqui..

Presentes bacanas

Presentes

Em nossa viagem ao Chile, no ano passado, tivemos a oportunidade de conhecer lugares muito legais e experimentar coisas novas. Usamos bastante o guia do pessoal dO Viajante sobre o paí­s. O livro é muito bom, como falamos aqui; pena que algumas pessoas não conseguem achá-lo facilmente para comprar… Entretanto, foi justamente esta dificuldade em comprar o guia que fez com que uma leitora de nosso blog nos procurasse em busca de uma cópia. De imediato nos prontificamos a ajudá-la. Infelizmente, não pudemos doar nosso livro original, por estar faltando páginas e com muitos rabiscos pessoais, mas conseguimos outra cópia e  despachamos para ela.

Sua viagem foi, pelo relato, muito bacana. Ela passou pela Argentina, Chile e Uruguai. Vimos as fotos e ficamos com a maior saudade de Santiago e ainda com mais vontade de conhecer o sul do paí­s (em nossa viagem, optamos pelo norte). Já estávamos muito felizes em poder ter ajudado alguém em sua viagem; mas isso ainda não estaria finalizado… Poucos dias depois de vermos as fotos da nossa leitora na web ela nos enviou dois presentes bem bacanas, direto do Ushuaia; é a foto deles que ilustra este post.

Saldo final: ficamos ainda mais felizes em poder colaborar… 🙂

Frutos do cerrado brasileiro

Bom, pelo menos por enquanto, este é nosso último post sobre a Chapada dos Veadeiros e, claro, sobre o cerrado brasileiro. Nele gostarí­amos de apresentar para quem ainda não conhece a Sorveteria Frutos do Cerrado e uma pequena frutinha prima do caju, o cajuí­.

Bom, sobre a Frutos do Cerrado, a vimos pela primeira vez na cidade de Coromandel. Mas, por uma série de fatores, não tivemos tempo nem oportunidade de ir experimentar os sorvetes. Depois, passamos por Brasí­lia, mas também lá não a encontramos.

Foi com surpresa que, em razão do tal Encontro Multicultural que ocorria em São Jorge, nos deparamos com uma barraquinha improvisada da sorveteria e, claro, experimentamos alguns sorvetes.

Como podem ver, tomamos (e aprovamos) os sorvetes de jaca, pequi, cajamanga e araticum. Eu achei o de jaca um pouquinho enjoativo, apesar de gostar da fruta. O de pequi é bem especial e o de cajamanga é delicioso, bem azedinho.

O sorvete de araticum, por sua vez, é bem saboroso. É como se você estivesse comendo os pedacinhos da fruta que, no cerrado mineiro, também é conhecida por “cabeça de nêgo”.

Adoramos tudo o que provamos, só lamentando que não tivemos tempo de testar os inúmeros outros sabores. Ao retornarmos a BH, todavia, tivemos nossa tristeza aplacada, pois soubemos que aqui também há  Frutos do Cerrado. Pois é, estávamos desatualizados em relação a isto, o que é inadmissí­vel! 🙂

Enfim, ainda não tivemos oportunidade de visitar a nossa Frutos do Cerrado, mas avisaremos quando o fizermos.

Neste post também mostramos o cajuí­, um fruto que apresenta as mesmas caracterí­sticas do caju velho de guerra. A diferença está mesmo no tamanho e no fato de que o delicado cajuzinho é, como milhares de outros alimentos, um fruto do cerrado,  a segunda mais rica formação vegetal brasileira em variedade biológica.

Estes cajuí­s margeavam nossa trilha por dentro do Parque da Chapada dos Veadeiros e foram, obviamente, deixados em seu devido lugar.

Já comeu paçoca de carne? E de soja?

Coisa gostosa foram as paçocas de carne e de soja que comemos em São Jorge, Goiás. A de carne tinha bem mais carne que farinha e um temperinho muito do bom. Nos foi vendida na porta de uma casa da vila, demonstrando como o turistmo pode ser um excelente ganha-pão.

A de soja foi vendida na feira montada para as comemorações do Encontro Multi Étnico que ocorria na cidade e era caprichada no coentro. Eu adoro coentro e com a soja realizou-se um perfeito casamento.

Ele já não é muito fã, mas creio seja um pouco de preconceito com esta erva cheirosa, originária do Egito (quem diria, jurava que era baiana!). Bem, como alguém pode não gostar de coentro? Pra mim, era perfeita apenas em peixes e em saladas. Agora também na paçoca de soja.

Mas, enfim, deliciosas as paçocas, que representam bem a comida do tropeiro, do homem rústico do cerrado. Conservam-se bem por um bom tempo fora da geladeira e são uma verdadeira refeição.

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