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Mês: maio 2020

Fantasmas no Cérebro

Terminei ontem Fantasmas no Cérebro, uma investigação dos mistérios da mente humana, do neurocientista Ramachandran, um indiano que fez um trabalho incrí­vel sobre a natureza e o tratamento de membros fantasmas, mas não só sobre isso escreve na obra.

Cada capí­tulo refere-se a um fenômeno neurológico incomum, sempre revivendo suas próprias experiências como médico e seus novos insights sobre o funcionamento do cérebro.

Dr. Ramachandran demonstra que muitos problemas relatados por pacientes mundo afora – e que por ora são tratados pela psiquiatria, por exemplo – talvez sejam questões puramente fí­sicas, neurológicas, problemas relacionados a um pedaço especí­fico do cérebro, danificado durante a gênese daquele ser humano ou depois, em razão de doença ou acidente.

A obra é bem interessante porque nos leva a entender o ser humano muito mais como uma máquina – idêntica aos seus pares, em última instância – do que aquele ser especial, criada í  imagem e semelhança de um deus qualquer.

“Tudo que tenho aprendido no estudo intensivo de pessoas normais e pacientes que tiveram lesões em várias partes de seus cérebros aponta para uma ideia empolgante: que você cria sua própria realidade a partir de fragmentos de informações, que o que você ‘vê’ é uma representação confiável – mas nem sempre acurtada – do que existe no mundo, que você é completamente insconsciente da grande maioria de fatos que se desenrolam em seu cérebro”.

Fato que é difí­cil mesmo chegar í  conclusão – como o fez o doutor – que toda a riqueza de nossa vida mental (pensamentos, sentimentos, emoções) nasça da atividade de pequenos feixes de protoplasma no cérebro, ou seja, de um naco de carne dentro do crânio.

Ele mesmo diz, no último capí­tulo, que não resolveu todos os mistérios. Mas que precisamos rever como estudamos a consciência, tratando-a não como uma questão filosófica, lógica ou conceitual apenas, mas também como um problema empí­rico.

Gostei do livro. Gosto de textos que me fazem perceber o quanto não sei de nada.. e o quanto posso ler e ler e ler … e que da mesma forma continuarei sem saber um monte de coisas.

Não existe tédio em um mundo assim.

Macarrão frito?

Mais uma ideia do Léo Paixão, o chefe de cozinha do momento.

Ele frita o macarrão e depois o cozinha já em uma quantidade de água que não precise ser escorrida. í“, é uma delí­cia.

Frita bem o macarrão no azeite, coloca água, deixa cozinhar e depois coloque o molho que você desejar. Eu coloquei shimeji refogado na manteiga e polvilhei queijo parmesão. Amei.

Prato do dia

Mês de maio, iní­cio do friozinho, merece um cozido de legumes.

Esse aí­ eu fiz unicamente para aproveitar uns legumes mega aleatórios que tinham sobrado da última compra e não é que ficou bom?

Eu acho que o segredo é você fazer um caldo bem gostoso e daí­ não importa muito quais legumes você vai incluir.

Eu tinha: 1 beringela/berinjela, 1 batata doce, 2 pimentões vermelhos, 1 chuchu, 3 tomates Andrea e 1 abobrinha. Achei que podia ficar estranho, mas ficou foi bom demais.

Então: refoguei bem uma boa quantidade de alho e cebola em uma também boa quantidade de manteiga (ó o segredo); coloquei uma boa colherada de extrato de tomates (que passei a utilizar de uns tempos pra cá de vez em quando), temperei e deixei formar um caldo saboroso, mas ralo.

Juntei todos os legumes (deixei um pouco de pimentões vermelhos picados para depois) e deixei cozinhar. Quando tudo já estava macio, juntei o restante dos pimentões e deixei ferver mais um pouco.

No dia fiz também uma carne de panela (magra) bem ensopadinha, quase desfiando. Ficou tudo muito gostoso com arroz e feijão fresco.

Cookies e Brownie

Duas receitas manteigosas que só. Mas que valem muito a pena de vez em quando.

O brownie fiz ontem e ficou muito bom. Pena que não tenho foto. A receita do cookie ainda não testei, mas penso que não fique para trás.

Vamos lá com o Brownie inicialmente.

1 xí­cara de chá de açúcar; 1/2 xí­cara de chá de farinha de trigo sem fermento; 2 colheres de sopa de manteiga derretida; 1/2 xí­cara de chá de chocolate 50%; 2 ovos e 5 colheres de sopa de leite.

Modo de preparar: Adicione em uma vasilha os ovos, a manteiga e misture bem. Peneire o açúcar, a farinha de trigo e o chocolate e misture novamente. Se quiser, junte agora gotas de chocolate ou nozes. Unte uma forma pequena e asse por mais ou menos 30 minutos. Espere esfriar para cortar.

Agora os Cookies:

1 ovo grande; 1/2 xí­cara de manteiga com sal; 1 xí­cara de açúcar mascavo; 1 xí­cara de açúcar refinado; 1 +1/2 de farinha de trigo; 180 gramas de chocolate picado (mais amargo); 1/2 colher de sal de baunilha e 1 colher de sopa de fermento.

Amasse todos os ingredientes e faça bolinhas. Leve as bolinhas ao congelador por pelo menos 30 minutos (pode guardar também para assar depois). Asse-as em forno pré-aquecido sem precisar descongelar. E lembre-se de deixa-las longe uma das outras para os biscoitos não grudarem (eles vão virar cookies!).

íšltima dica: quando saem do forno ainda são um pouco moles, mas depois ficarão crocantes.

Receita do Leo Paixão, do restaurante Glouton.

Carne seca e purê de abóbora

A carne seca da foto principal já está pronta para ser desfiada e refogada. Ela é da marca Carrefour e foi super aprovada.

Vem no vácuo, salgada e crua. Você precisa deixar por 2 horas na água para dessalgar e depois cozinhar na panela de pressão.

Fiz isso e depois de cozida retirei toda a gordura visí­vel. Só depois desfiei e refoguei em bastante cebola. O sabor desta carne do Carrefour é muito bom. Aprovei. Servi com o purê de abóbora que sobrou do dia anterior.

Purê de abóbora

Infelizmente também sem medidas para os ingredientes, mas preciso guardar a ideia do purê, que ficou muito bom, a propósito.

Inicialmente eu cozinhei os pedaços de abóbora apenas em água e sal. Depois de bem cozidos, eu amassei com um garfo e adicionei í  cebola já refogada na manteiga.

Adicionei requeijão e corrigi o sal. Se quiser, você pode colocar um pouco de queijo ralado.

Fiz muito, com um pedaço enorme de abóbora. Então no dia comemos com rolo de carne moí­da assado recheado com bacon, presunto e queijo. E, no dia seguinte, com carne seca.

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