Após o passeio arqueológico, fomos conhecer a Laguna Salada, os Ojos del Salar e o Salar de Atacama. O passeio foi bem bacana, mas estávamos meio aflitos porque o tempo não estava nada bom. Ameaçava cair um baita temporal – podes crer – e o guia nos disse que se chovesse não poderíamos ir até o Salar. As fotos não mentem; mostram bem o que é o tal do inverno boliviano. Frio e chuva em janeiro, em pleno deserto.
A primeira foto é da Laguna Salada. Há tanto sal nesta água que não se afunda. A água, bem na superfície, é um pouco fria, mas vai esquentando conforme a profundidade, em razão da atividade vulcânica existente em toda região. Mas, como eu dizia, a água é tão salgada que depois de um mergulho, quando você se seca, vê os cristaizinhos de sal na pele e nos cabelos. Logo, não é muito conveniente mergulhar a cabeça nesta laguna. Pode, mas não deve!
Os Ojos del Salar são dois buracões no meio do nada, cheios de água salobra. Ou seja, a água não é tão salgada quanto a da Laguna Salada, mas também não é doce. Na foto, vemos um dos ojos, misterioso como tudo no Atacama.
Como nem tudo é perfeito, ficamos pouco tempo nesta área, pois umas francesas super legais estavam com frio e queriam porquê queriam ir logo embora, em direção ao Salar do Atacama. É, passeios em turma tem disto; não se pode agradar a todos, todo o tempo.
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