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Categoria: Gastronomia Page 33 of 34

Como fazer tomates secos – parte 1

Se tem uma coisa gostosa são tomates secos caseiros. Eles são maravilhosos com carne de boi, recheando um pãozinho fresco ou picadinhos numa boa macarronada. Se você nunca fez em casa, prepare-se, pois a experiência, apesar de um tiquinho trabalhosa, é bastante recompensadora.

A primeira foto acima mostra a seleção dos tomates para secagem, mais um molho de manjericão para temperar o molho que será feito com as sementes dos frutos.

Quando animo, seco uns 3 ou 4 quilos de tomates de uma vez, já que eles ficam bem reduzidos ao final, mas passarei as medidas utilizadas para 1 quilo, para facilitar. Pois bem, lave e seque 1 quilo de tomates. O tipo pode variar, dependendo de seu gosto e bolso. No caso destes aí­, eu usei o tomate salada, pois estava na promoção.

Lavados os tomates, parta-os ao meio e retire as sementes, reservando-as. Faça uma mistura de uma colher de sopa de sal, mais uma de açúcar fino e salpique por cima dos tomates. Você vai ver que surge uma aguinha dentro dos tomates, mas é assim mesmo, eles já podem ir ao forno.

A propósito, outro dia, conversando com um senhor no supermercado, ele me disse que antes de salpicar sal e açúcar nos tomates, ele os leva ao ar livre, ao sol, pra dar uma secada inicial. Quem tiver  espaço em casa pode fazer isto. Eu já os levo diretamente ao forno brando, inicialmente por uma hora.

Frutos do cerrado brasileiro

Bom, pelo menos por enquanto, este é nosso último post sobre a Chapada dos Veadeiros e, claro, sobre o cerrado brasileiro. Nele gostarí­amos de apresentar para quem ainda não conhece a Sorveteria Frutos do Cerrado e uma pequena frutinha prima do caju, o cajuí­.

Bom, sobre a Frutos do Cerrado, a vimos pela primeira vez na cidade de Coromandel. Mas, por uma série de fatores, não tivemos tempo nem oportunidade de ir experimentar os sorvetes. Depois, passamos por Brasí­lia, mas também lá não a encontramos.

Foi com surpresa que, em razão do tal Encontro Multicultural que ocorria em São Jorge, nos deparamos com uma barraquinha improvisada da sorveteria e, claro, experimentamos alguns sorvetes.

Como podem ver, tomamos (e aprovamos) os sorvetes de jaca, pequi, cajamanga e araticum. Eu achei o de jaca um pouquinho enjoativo, apesar de gostar da fruta. O de pequi é bem especial e o de cajamanga é delicioso, bem azedinho.

O sorvete de araticum, por sua vez, é bem saboroso. É como se você estivesse comendo os pedacinhos da fruta que, no cerrado mineiro, também é conhecida por “cabeça de nêgo”.

Adoramos tudo o que provamos, só lamentando que não tivemos tempo de testar os inúmeros outros sabores. Ao retornarmos a BH, todavia, tivemos nossa tristeza aplacada, pois soubemos que aqui também há  Frutos do Cerrado. Pois é, estávamos desatualizados em relação a isto, o que é inadmissí­vel! 🙂

Enfim, ainda não tivemos oportunidade de visitar a nossa Frutos do Cerrado, mas avisaremos quando o fizermos.

Neste post também mostramos o cajuí­, um fruto que apresenta as mesmas caracterí­sticas do caju velho de guerra. A diferença está mesmo no tamanho e no fato de que o delicado cajuzinho é, como milhares de outros alimentos, um fruto do cerrado,  a segunda mais rica formação vegetal brasileira em variedade biológica.

Estes cajuí­s margeavam nossa trilha por dentro do Parque da Chapada dos Veadeiros e foram, obviamente, deixados em seu devido lugar.

Já comeu paçoca de carne? E de soja?

Coisa gostosa foram as paçocas de carne e de soja que comemos em São Jorge, Goiás. A de carne tinha bem mais carne que farinha e um temperinho muito do bom. Nos foi vendida na porta de uma casa da vila, demonstrando como o turistmo pode ser um excelente ganha-pão.

A de soja foi vendida na feira montada para as comemorações do Encontro Multi Étnico que ocorria na cidade e era caprichada no coentro. Eu adoro coentro e com a soja realizou-se um perfeito casamento.

Ele já não é muito fã, mas creio seja um pouco de preconceito com esta erva cheirosa, originária do Egito (quem diria, jurava que era baiana!). Bem, como alguém pode não gostar de coentro? Pra mim, era perfeita apenas em peixes e em saladas. Agora também na paçoca de soja.

Mas, enfim, deliciosas as paçocas, que representam bem a comida do tropeiro, do homem rústico do cerrado. Conservam-se bem por um bom tempo fora da geladeira e são uma verdadeira refeição.

Viagem pelo cerrado – Aracê e Oca Lila

A foto que você vê aí­ em cima foi tirada no segundo dia de nossa estada na Chapada, enquanto nos deliciávamos com a cerveja artesanal Aracê durante um almoço vegetariano bem gostoso no Oca Lila – um charmoso espaço para quem curte comida vegetariana de boa qualidade.

Ao lado da cerveja, os companheiros inseparáveis de viagem: O Guia e os óculos escuros. Sol nos olhos não dá, né?

Sobre o almoço, bem… Este restaurante merece destaque especial em nossa jornada por Alto Paraí­so e São Jorge só pela qualidade da comida. Muito boa, com serviço excelente e muitas opções, incluindo quinua em uma salada muito gostosa e diferentes opções com soja e brotos de feijão e bambu. Mesmo que você não seja vegeratiano, vale a pena experimentar.

Sobre a cerveja, recomendo que quem puder a experimente. É bem gostosa. Tem um sabor marcante e a consistência é boa. Nos refrescou no almoço e depois em outras ocasiões em São Jorge.

A Aracê é produzida em Cavalvanti, um dos municí­pios que integram a chapada. Os responsáveis pela Aracê, curiosamente, não são brasileiros. Pelo que pudemos apurar: 

O produto é fabricado artesanalmente pelos chilenos Manolo Murga e Soledad Ramirez. Eles fundaram a cervejaria há cerca de um ano e meio. Deu tão certo que o casal já planeja aumentar a produção a partir do próximo ano, saltando dos atuais 500 litros/mês para 1.500 litros. A microcervejaria fica na estrada que liga Cavalcante ao municí­pio de Colinas do Sul e pode ser visitada pelos turistas. 

Infelizmente, não tivemos a oportunidade de visitar a fábrica, mas que deu vontade, deu. Ah, e antes que briguem com a gente, tomamos uma única garrafa da cerveja e esperamos por mais de três horas para podermos dirigir. Enquanto o tempo passava, almoçamos e depois passeamos a pé por Alto Paraí­so.

Viagem pelo cerrado – Brasí­lia

Continuando nossa viagem, estivemos em Brasí­lia a caminho da Chapada, por dois dias. A capital é velha conhecida de todos, ainda que pelos telejornais. Eu já tinha estado na cidade. Ele não e, ao final de nossa estadia, tirou a mesma conclusão: Brasí­lia é muito bacana se você estiver a passeio. Para morar talvez não seja a melhor escolha. Pelo calor, pela secura do ar, pela distância de tudo ou pela impessoalidade que passa aos visitantes.

De qualquer forma, tivemos um tempo bom por lá. Visitamos os locais de praxe, fomos a um ótimo restaurante/bar mexicano e a uma sorveteria deliciosa, a Saborella. Quem já passou por aqui sabe o quanto apreciamos a iguaria e que quando falamos que é bom, pode apostar. 🙂

É aquela coisa, né, se você é um aspirante a servidor público e, ao alcançar o objetivo, precisa ir pra Brasí­lia, ok. O lance é rezar pra conseguir voltar pra casa logo. E olha que Belo Horizonte já está ficando quente demais. Quente e seco demais.

Delícias do mês de junho

O fato é que eu não podia deixar acabar junho sem postar algo sobre esta época do ano, de dias de um belo azul e pôr-do-sol impecável. E ah… aí­ vem as comidas… o mês de junho em BH é uma coisa deliciosa.

Outro dia, enquanto cozinhava minha canjica, sentia a do vizinho já temperada, com aquele amendoinzinho esperto. O cheiro vai longe, perpetuando a tradição. 🙂

Mas, enfim, o friozinho do mês de junho permite pratos mais suculentos, quentinhos e isto é a cara de Beagá. Há dois fins de semana, a propósito, tiramos a barriga da miséria. Eu e Ele passamos o sábado na cozinha e fizemos uma vaca atolada e um caldo de feijão deliciosos.

Como eu já tinha feito canjica (sem côco), arroz doce e mais uma carne (cuja receita farei questão de postar, pois é deliciosa), o ‘jeito’ foi chamar a famí­lia e mandar brasa.  O pão de queijo não foi caseiro, mas estava presente, claro, como não podia deixar de ser.

 

Cachorro-quente especial – São Pedro

O quê? Cachorro-quente com abacate? Sim. É isso mesmo que vocês estão vendo. O abacate é bastante usado na culinária chilhena em sanduí­ches e pratos. É a chamada palta hass.

Este da foto, em especial, é um “Italiano”. Trata-se de um pão de cachorro-quente, com uma salsicha e base de molho de tomate. A surpresa fica para a pimentinha no molho e um complemento de abacate. A salsicha é um pouco diferente, mais branca. O sabor é semelhante í s salsichas brasileiras e ela costuma vir bem cozida neste tipo de lanche. Ao contrário daqui, ela é colocada separada do molho. Ou seja: parece que só nós, brasileiros, cozinhamos a salsicha e a servimos no molho. Lá é separado.

O abacate não tem gosto tão forte quanto o que conhecemos aqui. É mais suave e, neste prato, é servido moí­do em cima de tudo.

Como complemento, os condimentos que conhecemos. Maionese e catchup.

Embora bastante exótico para nós, brasileiros, o “Italiano” chileno é bem gostoso. A mistura fica interessante. E é realmente um costume nacional. Haja visto que o McDonald’s tem um sanduí­che com abacate. Vale a experiência.

Em busca do melhor sorvete

Em nossa viagem ao Chile, tivemos o prazer de sermos, voluntariamente, apresentados ao melhor sorvete que experimentamos até então. Em Santiago nos deliciamos diariamente (e, í s vezes mais do que uma vez ao dia) com sorvetes da Gelateria Bravissimo. Tudo começou com uma visita ao shopping center que fica próximo ao Mercado Central da capital chilena. Aquele passeio, que foi o segundo em nossa estada na cidade, marcou a viagem. Os sorvetes da Braví­ssimo são tão gostosos que decidimos que cada um de nós consumiria ao menos uma bola de sorvete a cada dia… E assim fizemos este delicioso esforço. Infelizmente, por mais que nos esforçássemos, não conseguimos esgotar a pluralidade de sabores em nossa estada no paí­s.

Desde que voltamos, colocamo-nos a buscar, em nossa cidade natal, um sorvete que fosse tão bom quanto o da Gelateria Braví­ssimo. Tentamos I Scream, Easy Ice, São Domingos, Salada, Nevada e Hí¤agen-Dazs; mas nenhum chegava aos pés… Vale ressaltar que o Hí¤agen-Dazs – por duas vezes – estava com aquele aspecto de que já havia sido descongelado e recongelado…

Hoje, em uma viagem, encontramos uma sorveteria que se mostrou quase tão boa quanto. Trata-se da Arte e Manha, que vende sorvetes artesanais em Cachoeira do Campo e em Amarantina. Simplesmente deliciosos! Para melhorar, além dos tradicionais sabores que todos nós adoramos (Chocolate, Ferrero, Brigadeiro, Trufado…) há também sabores diferentes que são deliciosos. Em poucas horas no local (km 68 da rodovia dos inconfidentes, que liga a BR 040 a Ouro Preto), experimentamos:

  • Pequi
  • Maracujá com manjericão e gengibre
  • Tangerina com manjericão e hortelã
  • Cupuaçu
  • Abacaxi com cardamomo
  • Figo
  • Fruta do conde
  • Rosas e hibisco
  • Brigadeiro
  • Tartufo (chocolate amargo)
  • Amarula
  • Uva, amora e jabuticaba
  • Ferrero rocher
  • Chocolate com pimenta

Após consumirmos ao menos uma bola de sorvete de cada um dos sabores mencionados acima (obviamente eu experimentei alguns e Ela, outros), concluí­mos que o meu preferido foi o de abacaxi com cardamomo. Mas o de rosas e o de chocolate com pimenta são algo fora do comum. Ela preferiu o de fruta do conde e o de figo, com igual destaque para o de maracujá com manjericão e gengibre.

Recomendamos mais que veementemente para que aqueles que estejam a caminho de Ouro Preto que experimentem esta sorveteria. Excelente!

Opinião dEla: Eles (a sorveteria Arte e Manha) se sobressaem em virtude da pluralidade de sabores; em termos de qualidade, embora muito bons, ainda não chegam a superar os da Gelateria Braví­ssimo.

Assino embaixo. E assim continua nossa busca pelo melhor sorvete. Ainda falta experimentarmos, em BH, sorvetes da La Basque e Blue Mountain. Mas agora, além da Gelateria Braví­ssimo, eles também terão que ser melhores que os da Arte e Manha.

Cacau Show decepcionando

Comprei, há alguns dias, na Cacau Show, duas caixinhas do Mint Dreams, aqueles chocolatinhos de menta que vem empacotados um a um, para comer com café. Pois bem, era para conter 20 unidades em cada caixa, mas í  medida em que fomos comendo os chocolates, encontramos problemas em 03 pacotinhos. Um veio com metade do chocolate, outro com um terço e o terceiro – pasmem – vazio.

Ou seja, encontramos problemas em 15% dos chocolates da primeira caixa.

Hoje, ainda com raiva, tentei o 0800 da empresa, mas o telefone encontra-se fora de serviço. Esta não é a primeira vez que isto acontece comigo. Já comprei a caixinha com mint dreams uma outra vez e o mesmo ocorreu, ou seja, imagino que o problema não deva ser desconhecido da Cacau Show.

Felizmente, há outras chocolaterias que também fabricam este tipo de chocolate aqui em Belo Horizonte. Terei o maior prazer em procurá-las.

A propósito, encaminhei este post para a empresa via email. Vamos ver se eles o responderão ou se o lance do FAC estende-se também a este meio de comunicação.

Sobre o Mote con Huesillos

Promessa é dí­vida. E estou aqui para quitar meus débitos acerca do tão falado Mote con Huesillos. O nome, como você já deve ter lido, deve-se ao fato de seus principais ingredientes serem o grão do trigo (mote) e o pêssego cozido (huesillo).

Eu preferiria dizer que são famigerados além de tão falados. Mas deixarei isso para você depois que experimentar um nas inúmeras carrocinhas que vendem a iguaria pelas ruas de Santiago.

Como dito, é uma bebida bem tí­pica e caracterí­stica do Chile (especialmente da região de Santiago – mas encontrada em todo o paí­s). Trata-se de um caldo onde foram cozidos pêssegos e grãos de trigo descascados que se bebe / come bem gelado, com o auxí­lio de uma colher, bem ao estilo sucrilhos.

Mas não se deixe enganar pelo estilo de se comer a coisa. O gosto nada tem a ver com qualquer comida ou bebida que você por ventura tenha experimentado em sua vida e que lembre sucrilhos. A coisa que mais se assemelha í  experiência de um mote con huesillos é – imagino – dar uma bela lambida nas costas de uma lhama daquelas bem sujas.

Mote

É isso mesmo. A cada colherada/gole, eu me sentia mais e mais inserido em algum tipo de curral imaginário onde lhamas, vicuí±as e alpacas estariam confinadas por alguns anos sem qualquer tipo de cuidado em termos de higiene. Ou seja: é ruim demais. Se você espera algo doce por causa do pêssego, esqueça. O mote é bem… digamos… peculiar.

Não desrecomendo a experiência de deliciar-se com um, entretanto. É bem barato e, qualquer impressão mais forte, basta jogar fora (o que eu não fiz). Por pior que tenha sido, posso dizer que já provei…

Procurando pela internet, achei mais uma pessoa que experimentou o tal mote con huesillos, além de também ter bebido o Bilz e o Pap – coisa que eu também fiz. Só que tenho opinião diferente com relação ao Pap. O Bilz é, realmente muito ruim. Já o Pap, é uma delí­cia… Lembra o gostoso Guarapan.

Obs: Quase todos que comentaram sobre o mote com huesillos disseram que gostaram da bebida. Realmente, acho que demos muito azar, pois adoramos sabores novos. Precisamos voltar ao Chile. E você, o que acha? Já experimentou?

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