O aumento no número de mortes está nos deixando muito assustados. Eu estou com medo, com muito medo de pegar essa doença, ter alguma complicação e, primeiro, não ter auxílio médico e passar um aperto sem limites.
Ou, mesmo sem complicações, passar por maus lençóis. Vixi, não quero nem pensar. Tenho duas crianças aqui e elas precisam de mim. 🙁
Me preocupa o maridão, os meninos mesmo (que, a princípio, correm menos riscos), sem contar nos nossos parentes mais idosos ou com alguma comorbidade. Ademais, temo precisarmos de médico por outras razões.
Fato que ultimamente tenho passado muito mal; muitos dias de dores de cabeça por horas seguidas, enjôos e sentimentos ruins. Eu sei que é ansiedade e tristeza também, pois jamais quis que meus filhos passassem por essa prisão em casa e ainda por cima nos vendo tão tensos e não muito bem das pernas. Mas…
O medo não vai nos levar a nenhum lugar. O que nos resta é tomar cuidados; todos que pudermos. E seguir em frente, tentando ficar bem, tentando distrair a cabeça e abstrair um pouco.
Hoje mesmo, domingo dia 14, demos uma saída pelas ruas, andamos, nos cansamos um pouco. Depois pegamos um almoço, eles jogaram videogame enquanto víamos uma série e depois assistimos todos juntos o Harry Potter Relíquias da Morte I.
A cada dia tento fazer um dia menos tenso. í€s vezes conseguimos.
Mês tranquilo em casa, embora as notícias de aumento de casos de Covid assustem muito. Estou sem saber o que fazer com os meninos, que fazem aulas de esportes. Eles gostam e precisam ir; estão saindo praticamente apenas para isso. A aula dele é em espaço aberto, mas a dela não. Estamos melhorando as nossas máscaras, mas ainda vou decidir se eles continuam ou não…
Mas é isso. Não fizemos grandes programas, não deu. Reiniciamos as aulas, comemoramos um aniversário, comemos algumas coisas gostosas… eu li muito.. e isso tem me ajudado mais do que qualquer coisa. Enquanto leio, esqueço da vida real e ali não há doença, não há máscaras, não há problemas. Sou apenas a espectadora de outras vidas e mundo. Agora comecei a ler a Antologia do humor russo e estou gostando muito.
Uma única coisa foi motivo de grande alegria pra mim nesse mês de fevereiro. Minha mãe foi vacinada com a Coronavac, do Instituto Butantã. E receberá a segunda dose no dia 11 de março. Eu fico muito mais feliz e tranquila sabendo que ela – idosa – corre menos risco de vida e de hospitalização. Gostaria muito que essa vacinação fosse geral..
Hoje, último dia do mês, passamos o dia no clube, que estava vazio pelo tempo feio, nubladão. Mas os meninos adoraram. Encontraram a vizinha, correram, jogaram futebol, nadaram, comeram pastel e tomaram açaí. Depois passamos na casa da minha irmã para levar uma coisa pra ela, passamos para dar um alô para a sogra, e viemos descansar. Já chegamos depois das 19 em casa. Exaustos.
Enfim, mais um mês. E já já comemoraremos um ano de quarentena (dia 18 de março para nós). Acho que cabe uma festa para brincar com as crianças. Aff!
Enfim, apesar da pandemia, conseguimos fazer um janeiro de boas férias. É claro que gostaríamos que fosse diferente; é claro que estamos ansiosos pelo que vai acontecer nesse ano, principalmente em relação í escola dos meninos, mas fizemoso melhor que deu e, pelo menos pra mim, nossos passeios foram de muito descanso.
No último dia do mês – domingo – encapamos os cadernos. Na verdade, o papai encapou. Eu fiz dois cadernos mal e porcamente e ele fez o resto. Ele ajeitou tudo, etiquetou etc, como sempre faz.
Como não estamos podendo sair livremente, nossas cenas se resumem a detalhes da casa, das nossas comidinhas.. mas podem ser uma boa lembrança para a gente daqui a uns anos. Vamos nos recordar, acho, não com tanto aborrecimento desse ano de 2020, pois penso que – apesar de tudo – estamos bem, com saúde, juntos…
Ano atípico, nem preciso dizer, de alguns momentos péssimos e muitos momentos bacanas. Estamos sem covid (ou não sabemos que já tivemos) até agora, o que é muito bom.
Não dá pra negar que estamos muito cansados e estressados e isso tem cobrado um preço bem alto. Estamos todos muito nervosos. Eu, em específico, passo mal com muito mais frequência, tenho enjôos e problemas de digestão.. dores de cabeça são habituais; tenho muito medo de pegar a doença, ficar mal e tals… tenho medo por mim, pelo marido, filhos, mãe idosa, irmãos..
Felizmente, sou rodeada de muitas pessoas queridas, mas a preocupação é enorme com todas elas. Então, o momento é de muito nervosismo. Temo não termos vacina a tempo de proteger os mais velhos da família; temo um 2021 todo agarrada em casa e saindo com receio, apenas para as coisas essenciais. Temo também a convivência com tanta gente burra que saiu dos esgotos nesse Brasilzão complicado.
Por outro lado, estamos em casa seguros, com saúde, sem passar as dificuldades financeiras que estão assolando milhões de famílias. Então, apesar de tudo, como reclamar? Tantas pessoas por aí estão com os mesmos medos e ainda perderam pessoas para a doença e/ou estão com dificuldades de colocar comida na mesa.
Sei que isso vai passar (e talvez já estejamos escolados nas próximas pandemias) e torço muito para que o Brasil nos surpreenda e que a vacinação comece antes do esperado. Se tem uma coisa que estou tentando manter em alta é a esperança. Não quero me enganar – procuro muitas notícias e informações sobre a situação – mas quero, sim, manter a esperança.
No dia 24 ficamos só nós, a vovó e meu irmão mais velho, o que foi muito bom. Porque matamos um pouquinho a saudade de recebê-los e o fizemos de forma segura. Nós estamos bem quietos em casa e eles também. De toda forma, ficamos a maior parte do tempo de máscara e quando fomos comer ficamos longe uns dos outros.
Finalizo, a propósito, a tag “quarentena” por aqui. Vamos ficar mais muito tempo em quarentena….
2021
Esse ano não consigo fazer um post especial de desejos para 2021 (farei apenas a lista de livros que quero ler); então, os desejos vão nesse aqui mesmo: um desejo mais real e palpável é o de que a vacina chegue logo; pelo menos para os nossos idosos.
E um desejo/sonho daqueles impossíveis: que as pessoas melhorem, deixem mais pra lá o medo do que vai acontecer a elas depois da morte, que se fiem menos em religião, em dogmas etc e que se comportem de maneira decente. Que se importem em estudar, ler, em se informar. Que atendam í s informações produzidas pela ciência. Que tenham empatia e respeito pelo próximo. Que não sejam babacas.
E fora bozonaro lixo etc…rs
Feliz 2021 para quem está lendo isso aqui. Que os que perderam os seus encontrem paz depois do luto e se revoltem contra esse sistema injusto. Que nossas famílias possam respirar mais aliviadas e em paz depois desse inferno todo.
Mês bom, de paz. Crianças fazendo esportes e, no mais, todos em casa. Quando dá, fazemos um passeio de carro, vamos até uma cidade aqui perto e depois eu compro um lanche em algum lugar. Muitas vezes comemos no carro e eles acham até divertido.
Meu maior medo é o Natal e as aglomerações. Temo o que está por vir. Mas até aqui tudo bem. Um sobrinho pegou o coronga, mas só febre e mal estar por 1-2 dias. Espero mesmo que fique nisso e ninguém mais tenha.
Comemoramos a semana das crianças e dos professores, fomos ao clube enquanto estava vazio… seguimos resistindo a esse período estranho, mais de 6 meses afastados dos parentes e amigos.
A última foto é de um desenho do pequeno: papai segue firme na reciclagem das embalagens: 🙂
E vamos seguindo. Lembrando que a vida não voltou ao normal e parece que não volta tão cedo. 🙁
Mês de torta gostosa, de reforma na cozinha e de trabalhinhos para a escola.
Ela aguardava o livro do Harry Potter que o irmão ainda lia e enquanto isso pegou o Roverandon, mas depois o pai baixou o que ela queria em PDF. 🙂
Como tivemos uma pequena reforma na cozinha, improvisamos por aproximadamente 15 dias as refeições na cobertura. Usamos airfrier, panela elétrica, microondas, fizemos saladinhas… e também pedimos várias comidinhas fora de casa. Deu tudo certo, sem grandes estresses.
Um mês seco, muito quente até o dia 21… depois chuvoso e fresco por poucos dias apenas, seguidos por dias infernais de quentes.
No último domingo fizemos um passeio bem gostoso, visitando uma família que está recolhida há um bom tempo (por causa pandemia). Foi o primeiro grande passeio em 6 meses!!
Mas foi ótimo. Preparamos café da manhã especial para o papai, depois fizemos um almoço bacana, com direito a brigadeirão e tudo o mais.
Você sabe fazer brigadeirão?
São só 3 ovos, 1 lata de creme de leite, 1 lata de leite condensado, 1/2 xícara de chocolate em pó (usei cacau 100%) batidos no liquidificador e assado no microondas por 8/9 minutos. Eu dobrei a receita e coloquei granulado por cima. Ficou bom demais.
Você sabe deixar o bife ancho macio?
Derreta um pouco de manteiga e reserve. Na mesma frigideira – já quente – coloque o bife por 2:30m. Vire e deixe mais 2:30. Regue com a manteiga e polvilhe sal. O bife ancho é grosso, não se esqueça disso. 🙂 A casa fica pura fumaça, mas vale a pena.
O dia dos Pais foi ótimo. Meninos mimando o papai.. podia ser assim todos os dias. Tem gente por aqui respondão que ele só.. mas faz parte.