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Categoria: Cinema e Teatro Page 1 of 4

Oblivion

A ficção cientí­fica no cinema moderno praticamente se resume a cataclismos, invasões extraterrestres, bombas atômicas.. e em como o homem lidará com tudo isto. Mas é claro que o que é feito com este contexto muda tudo.

Dia destes fomos ao BH Shopping assistir ao filme de ficção Oblivion e saí­mos do cinema bem satisfeitos.

A história se passa em 2077, época em que a Terra já se tornou inóspita, devastada por uma guerra que a humanidade travou com aliení­genas. Os homens venceram a batalha, mas tiveram que se mudar para uma lua de Saturno (Titã). Na Terra, máquinas gigantescas protegidas por drones sugam a água do mar para garantir a sobrevivência dos humanos.

Jack Harper (Tom Cruise) vive com a esposa, em missão na Terra, reparando os drones eventualmente atacados por aliení­genas. Ambos aguardam pelo dia em que se juntarão ao restante dos humanos na colônia de Titã. As memórias dos dois foram apagadas antes da missão, mas Jack tem constantes visões e sonhos, mostrando que nem tudo é o que parece…

Se quiser saber mais sobre o filme acesse a wikipedia, mas cuidado, pois a história está toda lá. E sequer há um aviso de spoiler.

Planeta dos macacos no cinema do Boulevard

Nesta ultima quarta-feira estivemos no cinema do Boulevard para conferir o Planeta dos macacos – a origem. Além de termos gostado bastante do filme, gostamos muito da sala de exibição. A sala 2, pelo menos, pois não conhecemos as outras, é daquelas em que ninguém atrapalha ninguém. Os ingressos são comprados com lugares marcados e, pelo que vi, podem ser adquiridos pela internet. Enfim, dá pra comprar o ingresso de casa com antecedência e depois ir tranquilo para o cinema, sem se preocupar em correr para pegar um bom lugar. É uma mão na roda.

O filme, pra quem não leu nada a respeito (será que alguém ainda não leu?) explica como os sí­mios tornaram-se inteligentes e capazes de se sobrepujar aos humanos. Pesquisas com ví­rus que poderiam ajudar no combate ao mal de Alzheimer acabam mal – como sempre, pelo menos nos filmes – e as cobaias, ou seja, os chimpanzés utilizados pelo laboratórios, acabam sofrendo uma espécie de mutação genética. Uma delas morre de maneira não esperada e seu filhote é levado í s escondidas para a casa do pesquisador. Batizado de Cesar, numa explicita referência aos filmes da série, o sí­mio logo deixa transparecer sua inteligência incomum e em determinado momento adquire consciência do poder que tem nas mãos. Por aí­ vai, enfim, a explicação da dominação sobre os humanos. É… eu curtiria uma continuação nos moldes deste filme, que está mais do que indicado.

Alles klar, herr Kommissar?

Há poucos meses baixamos a ví­deo biografia do Falco, cantor austrí­aco que obteve grande sucesso na década de 80.

Antes de ver o filme eu sabia quase nada a respeito dele. Na verdade, apenas que foi um dos poucos cantores a fazer sucesso nos EUA (e consequentemente por estas bandas daqui) cantando em alemão.

O filme nos surpreendeu demais. É bem feito, bem dirigido e a trama da vida dele nos fez reviver um pouquinho dos anos 80. Falco, como a maioria dos astros do rock, envolveu-se com drogas e sofreu os altos e baixos do sucesso. E o filme não trata apenas da carreira do cantor, mas também de sua atribulada vida particular, da infância até a excêntrica maturidade.

O austrí­aco conquistou uma legião internacional de fãs com inúmeros hits, dentre os quais Der Kommissar, Jeanny e Rock me Amadeus, sendo celebridade até sua morte num acidente de carro na República Dominicana em 98. Relembre as músicas e não deixe de ver o filme.

Infelizmente o trailer acima está sem legendas, mas ao baixar o filme baixamos legendas (em inglês). Faça o mesmo; você não vai se arrepender.

A fita branca

“A fita branca” é um filme alemão, ambientado na década de 20, um pouco antes da Primeira Guerra Mundial. Sua sinopse diz que é:

“…a história de crianças e  adolescentes de um coral dirigido pelo professor primário do vilarejo e suas famí­lias: o barão, o reitor, o pastor, o médico, a parteira e os camponeses. Estranhos acidentes começam a acontecer e tomam aos poucos o caráter de um ritual punitivo. O que se esconde por trás desses acontecimentos?”

Vimos o trailler e decidimos assistir. A experiência entra para a lista daquelas que merecem ser digeridas aos poucos, com muita reflexão. É um filme desafiador e denso. Não sabemos dizer se é um bom filme ou um filme ruim. É um filme que nos afeta.

Parte de nós ficou indignada pelo fato de como os fatos são elencados no filme e como a trama se desenrola. Outra parte ficou fascinada com a ousadia de o filme se apresentar daquela maneira. Definitivamente um filme para assistir, mas não sei se vale a pena gastar o dinheiro de dois ingressos de cinema para tanto.

Este post foi originalmente escrito dia 19 de fevereiro de 2010.

District 9

Dias atrás, em pleno feriado, fomos ao cinema assistir District 9, produção da Nova Zelândia que tem a mão do Peter Jackson (o mesmo que dirigiu a trilogia d’O Senhor dos Anéis). Como que juntássemos a fome com a vontade de comer, fomos lá assistir um filme de ficção (um de nossos gêneros favoritos) produzido por um cara de talento inquestionável.

O filme mostra, sob uma perspectiva bem diferente do que estamos acostumados a ver, a história da não tão tranquila co-existência entre humanos e aliens na terra. Tudo é um pouco fora do padrão de Hollywood, o que deixa a experiência ainda mais bacana. A abordagem, o roteiro e até as locações.

Pouco da trama é explicado de cara e a gente tem que ir se virando ao longo da história. Mas para bom entendedor, meia palavra basta, né? O filme não é complexo, mas a história e a narrativa nos prendem í s poltronas do cinema. Os efeitos são bem bacanas, merecendo destaque e atenção.

Vale ressaltar que o mais legal da experiência é que se trata de um filme em que poderí­amos passar longe de aliení­genas que continuarí­amos compreendendo a mensagem central. Para quem não assistiu, corra, pois creio que a pelí­cula não ficará em cartaz por muito tempo. Para quem assistitu, gostaria de saber de suas opiniões nos comentários.

Nossa nota? Um merecido 5 (nota máxima em nossas avaliações).

Up! Um excelente filme

Outro dia, depois de muito tempo, fomos ao cinema. O filme escolhido não poderia ser mais apropriado para uma gostosa tarde de fim-de-semana: Up! em 3D. Definitivamente uma das melhores coisas – senão a melhor – que estreou nas salas do Brasil este ano.

A história é linda e tocante. Não vejo maneiras de uma pessoa com o mí­nimo de sensibilidade não se emocionar com a história de vida do Sr. Fredricksen em seu casamento e depois também em sua relação com o jovem e engraçado escoteiro Russell.

Diversão garantida para a famí­lia inteira. Para ver, rever e ver de novo.

Quem quer ser um milionário?

Assistimos outro dia a este excelente filme. Gostamos bastante da trama e do roteiro, que realmente te prendem e te deixam com uma vontade tremenda de ver o que vai acontecer em seguida. A história é bem legal.

Bacana para conhecer algumas coisas da India que não conhecemos normalmente. Em alguns aspectos, deu mais vontade de visitar o paí­s. Especialmente para conhecer os lugares pitorescos que são mostrados. Entretanto, há um outro lado que deixa a gente com um pé atrás sobre o paí­s (a questão da desigualdade social e da miséria); mas creio que não seja nada muito diferente daquilo que estamos acostumados a ver no Brasil, né?

milionario

Enfim. Sobre o filme, muito bacana. Legal demais a seqí¼ência de perguntas que levam ao prêmio e como as respostas se encaixam nas vidas dos protagonistas. É um filme muito legal, mas não o suficiente, em minha opinião, para ganhar o Oscar. Acho que A Troca (reportado anteriormente) seria uma escolha mais bacana. Mas acho que estou meio por fora, já que o filme com a Angelina nem foi indicado.

De qualquer forma, recomendamos muito que assistam “Quem quer ser um milionário”.

Rafinha Bastos em BH – Nós fomos

Fomos í  primeira sessão (foto abaixo tirada na sessão pelo próprio Rafinha) do stand-up do Rafinha Bastos em BH no domingo. O ingresso estava comprado há quase um mês e estávamos muito afim de ver o Rafinha aqui na cidade. Acompanho o Rafinha desde o tempo em que ele era apenas o dono da Página do Rafinha (a melô da pamonha é um clássico).

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Ver o cara ao vivo contando suas piadas foi bem bacana. O espetáculo tem alguns momentos fracos, mas isso é normal. A experiência com o texto é – no geral – boa.

Infelizmente a experiência não foi completamente bacana em virtude do despreparo do pessoal do Minascentro.

A nota zero da noite fica para a organização do local do evento, o Minascentro. A sessão das sete começou com mais de meia hora de atraso. Obviamente isso deve ter impactado em atraso para a sessão das nove.

Incrí­vel a incompetência do pessoal do Minascentro. Uma fila que dobrava o quarteirão – literalmente – e apenas um cara checando os ingressos na porta do teatro. Uma vergonha. Sem mencionar a falta de estrutura do entorno do local. Paramos o carro no estacionamento do teatro (que não comporta o volume de carros de um espetáculo de teatro) e ficamos abismados com a falta de opçí²es seguras para estacionar lá. Ou era neste estacionamento, ou era na rua; sendo que há dois outros estacionamentos que ficaram fechados durante o evento. Perderam dinheiro. E a cidade perde.

Pra piorar, o mapa de ingressos estava invertido na hora da venda. Compramos antecipadamente um local que imaginávamos (pelo mapa que vimos na aquisição dos ingressos) que seria perto do palco; mas isso não aconteceu. Ou seja, a produção do evento em BH pecou muito.

A troca – deveria ter vencido o Oscar

Embora cronológicamente atrasados, não podemos deixar passar a oportunidade (antes tarde do que nunca, não é?) de falarmos sobre o filme A troca, com a Angelina Jolie.

atroca

Creio ter sido a maior injustiça do Oscar deste ano este filme não ter vencido na indicação de melhor atriz e nem ter sido indicado na categoria de melhor filme. A história, embora inusitada, prende. Ainda mais quando vemos que foi baseado num fato real, o filme se torna ainda mais interessante. Uma pena os detalhes de violência, mas como fazem parte dos acontecimentos, não vejo outra maneira de mostrar as coisas. O filme mostra que o Clint Eastwood, além de um ótimo ator, é um excelente diretor (Sobre meninos e lobos já era um ótimo exemplo e estamos com muita vontade de assistir Gran Torino).

A impressão é que a Angelina Jolie se esforçou bastante para mostrar que é mais do que uma Lara Croft. Neste filme estava muito boa a sua atuação. Gostamos bastante mesmo. Pena que não venceu.

Filmes na TV

Neste último fim de semana assistimos a dois filmes água-com-açúcar na TV. Vestida para casar e PS. Eu te amo.

Bacaninhas. O Vestida para casar é, digamos assim, um pouco mais infantil, mas é boa diversão. Tira um pouco de onda com as fantasias femininas acerca da cerimônia do casamento, mas acaba por defendê-la acima de tudo.

O PS. Eu te amo cutuca um pouco mais, relembrando a transitoriedade da vida e a necessidade de viver o presente sem expectativas maiores que as necessárias.

É claro que ambos não fogem de alguns clichês, mas tudo dentro da normalidade.  Notas 3 e 3,5 respectivamente.

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