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Categoria: Quarentena Page 9 of 10

Pizza no microondas

Trigésimo oitavo dia de quarentena e nois tá como? Fazendo pizza no microondas!

Ficou muito boa, indico. Mas, claro, não é uma pizza verdadeira.. é uma massa muito gostosa, aerada, que você recheia como pizza. Eu gostei e farei novamente. Veja que ela é mais mole mesmo ao colocar no prato do micro e logo depois dos 4/5 minutos já fica parecendo um pãozinho.

Você vai precisar de:

1 Ovo

1 Colher (Chá) de Sal

1 Colher (Chá) de Açúcar

1 Colher (Sopa Rasa) de Fermento em pó

2 Colheres (Sopa) de í“leo

1/2 Xí­cara (Chá) de Leite Integral

1 Xí­cara (Chá) de Farinha de trigo

Para o recheio as únicas coisas imprescindí­veis são o molho e o queijo. De resto, você resolve.

Modo de Fazer

Em uma tigela, adicione o ovo, o sal, o açúcar, o óleo, o leite e adicione a farinha peneirando. Misture Tudo até virar uma massa homogênea. Adicione o fermento em pó e misture levemente até homogeneizar, depois transfira a massa para o prato do microondas e espalhe tudo muito bem.

Não precisa untar.

Leve ao Microondas por 4/5 minutos e, em seguida, adicione o molho de tomate a gosto, mais todo o resto de recheio que desejar. Leve novamente ao microondas por +4/5 minutos e sirva em seguida.

Muito gostosa, foi pouca para nós 4. 😀

Os desafios da quarentena

35 dias em casa. Saí­ um dia apenas para ir ao banco e comprar algumas coisas. No mais, temos pedido tudo pelo delivery: mercado, remédios, sacolão.. Comida pronta pedimos pouca até agora; foram apenas pizza e macarrão.

Enfim, acordei hoje pensando em quais são os reais desafios desse perí­odo. Não poder/dever sair de casa é chato. Mas não é a pior coisa do mundo. Se você está em um lugar tranquilo, é algo de fácil adaptação.

Ruim é não poder ir ver os demais familiares. Não poder ir até eles, entrar, tomar um café e conversar fiado. Todos esses dias sem poder ficar um pouco com minha mãe e irmãos é paia. Muito paia.

Dentro de casa tenho dado meus pulos. Tenho tentado fazer alguns exercí­cios para o joelho e a bicicleta faço com mais frequência. Tenho cuidado da alimentação de todos e, na medida do possí­vel, vamos levando os dias. Podia estar fazendo bem mais pelo joelho, mas aff.. que saco.

Sobre estar “presa” dentro de casa, por aqui não tenho tédio. Os dias são muito atarefados. Até demais. Pouco tempo de paz tenho para vir ao blog, escrever a toa. Sempre tem um servicinho pra fazer. Se estou parada é porque deixei algo por fazer ou posterguei simplesmente. Ficar sozinha também é difí­cil, mas rola de vez em quando.

Enfrentar o medo de pegar a doença é, sem dúvidas, o maior dos desafios. Em casa sou eu, marido e filhos crianças. Não somos jovenzinhos e a maioria da galera da famí­lia – que é grande – também não é.

É o medo que traz as maiores chateações, como ter que lavar tudo o que chega em casa. Ontem chegaram as compras do sacolão e eu fiquei, sem exagero, duas horas lavando e higienizando tudo. Compramos muita coisa, para o maior perí­odo possí­vel sem perder as frutas e legumes, então chegou bastante coisa. Lavei tudo, coloquei algumas coisas na água sanitária.. A compra chegou tarde, quase 19 horas. Então eu já estava cansada e fiquei mais ainda quando terminei.

Sair de casa com máscara e preocupado porque pode tocar em algo sujo ou ser contaminado pela tosse ou espirro de outro também é um saco. Você sai tenso e ainda é obrigado a ver uns imbecis não se preocupando com o contágio.

Outro desafio é suportar a polí­tica brasileira. Enfrentar uma epidemia e ter um animal sem rabo na presidência é algo difí­cil de engolir. O mundo inteiro, praticamente todos os presidentes e primeiro ministros (salvo uns 2 idiotas espalhados em uns rincões sem sentido) sendo prudentes e o sujeito incitando a população ao conví­vio próximo e í  aglomeração, defendendo o seu “direito de ir e vir”.

O cara defende torturador, acha que a ditadura matou pouco, sugere a morte de opositores, defende que a minoria polí­tica seja relegada e mais um monte de sandices e dá chiliquinho porque seu “direito de ir e vir” está comprometido.

Ele quer se livrar da responsabilidade pela crise econômica que vai assolar o pais – todos sabemos disso – mas é de uma ignorância e psicopatia tão grandes que não dá pra aturar. Muitos ainda seguem esse energúmeno e quando ele sai í s ruas faz com que inúmeras outras pessoas façam o mesmo. Por aqui estamos confiantes no prefeito Kalil e tenho dado graças a deus que ele teve mais votos que o opositor evangélico.

Quanto a leituras, tenho conseguido ler muito menos do que eu gostaria e as redes sociais são as pragas que roubam o tempo. A ansiedade em ver notí­cias, em acompanhar debates e lives e o caramba a quatro demandam umas horinhas. E isso eu quero mudar. Mas estou lendo… Por agora estou com o Fantasmas no Cérebro, do Ramachandran e í  noite temos assistido a séries e documentários. Estar ao lado Dele é uma coisa muito boa e sei que isso é enorme vantagem e privilégio. 🙂

E vamos indo. Ainda não consegui organizar meu dia a dia como desejava. Tá tudo confuso e estranho. Uns dias são bem legais, azuis.. outros desanimadores e sombrios. Faz parte.

Dia de limpeza e brincadeiras

Dia de brincadeiras, desenhos e de limpeza dos bichinhos. Aproveitamos e limpamos todos as pelúcias, lavamos as roupinhas de boneca, almofadas etc. Os monstrinhos comedores de pijama que eles adoram, presente de uma querida, também entraram na dança e ao final do dia estava tudo sequinho e cheiroso. 🙂

O desenho do Yoshi ao final foi obra da filha, que está craque em fazer volume nos desenhos.

Cuide de seus pais antes que seja tarde

Estou lendo Fantasmas no cérebro, do neurologista e neurocientista indiano Vilayanur Ramachandran, mas numa destas noites passadas eu peguei este livro do Carpinejar e me interessei. É um pequeno livro, a gente lê numa sentada. Mas não é porque é pequeno e simples que não seja profundo, delicado e bonito.

O livro dá um maior enfoque ao tempo (ou pouco tempo) que dedicamos aos nosso pais quando nos tornamos adultos, nas nossas dificuldades de entender que em um determinado momento o papel de cuidador passa dos pais para os filhos: seremos todos, em algum momento, pais de nossos pais.

Fala de famí­lia num sentido geral também, de uma forma bem poética. Enfim, nunca tinha lido nada do Carpinejar e achei válido. Gostei. Chato foi ler nesse perí­odo de quarentena, quando a presença é temerária e o afastamento é sinal de cuidado. Mas valeu.

Banana da terra frita na manteiga

Esse trem é bom demais. Fiz apenas frita na manteiga e nem precisou de nenhum pingo de açúcar.

Dei uma polvilhada com canela em algumas e.. amo.

í“timo complemento para o almoço (assim, em forma de lasanha ou na farofa) ou para comer como sobremesa.

Desenhos na quarentena

Hoje é o vigésimo nono dia de quarentena e a rotina vai indo.

Além da escola e da TV, brincam muito, desenham e pintam. Por ora são desenhos Dela.. Ela fez inúmeros e vários foram embora antes das fotos. Mas gosto de guardar. 🙂

Páscoa na quarentena!

Completamos hoje 26 dias em casa, de quarentena.

Tem sido chato í s vezes, cansativo í s vezes, muito porque continuamos com nossas atividades de trabalho normalmente e ainda precisamos estar presentes para as crianças.

Querem brincar, querem atenção, precisam de ajuda no para casa.. brigam, chamam por nós, se animam novamente e a coisa vai. Dependendo do dia corre tudo bem. Dependendo do dia, dá vontade de sumir.

E esta semana foi a semana de Páscoa, semana de feriado, então tivemos uns dias ótimos. Fica bem claro que quando sou eu apenas cuidando da casa, da comida, do meu trabalho (que não é nada exaustivo, mas me toma um certo tempo de estudo) e das crianças a coisa fica bem mais difí­cil. Eles requerem uma atenção que í s vezes não posso dar e a tensão aumenta bem.

E Ele, no caso, tem tido muito trabalho neste perí­odo, muito mesmo. Quando pode ficar mais tempo com eles, de bobeira, fica tudo mais tranquilo. Não que ele não fique com eles, ele fica sim, muito. Mas as crianças sempre querem mais e mais .. e quanto mais pai, melhor. Não tiro a razão. 🙂

E aí­ hoje, domingo de Páscoa, nem fiz almoço. Pedimos yakissoba e macarrão com shitake de uma cantina aqui perto. Tomamos um suco de uva maravilhoso e nossa sobremesa foi doce de leite caseiro. E ficamos juntos, a toa, de bobeira..

Os meninos ganharam ovo da prima que eles adoram e nós abrimos um joguinho novo (estrategicamente guardado) pra famí­lia se divertir. Os meninos começaram o dia reclamando que não poderiam passar o dia com a avó e tios de quem tanto gostam e no final estava alegres e satisfeitos.

Quando fui dar boa noite a ela, achei o bilhetinho da foto. E nisso vamos aprendendo a conviver com o perí­odo de restrição.

Vigésimo terceiro dia de quarentena – cenas

Mais uma vez, não há nada mais chato do que receber os produtos, seja de sacolão ou mercado, e precisar higienizar tudo. E lava aqui e lava acolá. E lava a mão. E coloca na água sanitária…

Como não tem outro jeito, vamos fazendo. Mas que é um saco, é.

Recebemos o sacolão hoje e nos preparamos para o feriado. Ah, feriado, que delí­cia!

Na foto, um livrinho que nossa filha ama. E ela ama porque o pai ri muito quando vê as ilustrações do lobo se dando mal. Ela gosta de ver o pai gargalhando, não é fofa? 🙂

Vigésimo dia de quarentena

Fiz um almocinho gostoso hoje. Arroz com lentilhas, com direito a pimenta sí­ria, cebola fritinha e kibe de abobrinha.

O kibe

Refoguei a abobrinha ralada em bastante alho e usei um azeite aromatizado muito gostoso. í€ parte tinha hidratado o trigo em caldo de legumes e feito um creme de cebola batida com sal e hortelã.

Juntei o trigo í  abobrinha, juntei esse creme (um tempero, na verdade) e ainda coloquei um ovo cru, pra dar liga (achei mole a massa). Na assadeira coloquei uma parte de kibe, recheei com queijo e cobri com o resto do kibe. Por cima, bastante queijo.

Levei ao forno para assar, gratinar e depois anda dei uma maçaricada no queijo.

O arroz

O arroz e a lentilha eu refoguei juntos no óleo e em 2 dentes de alho, temperei e, depois de pronto, cobri com a cebola frita (que é apenas cebola frita mesmo). Ficou ó, bom demais. Comemos no almoço e ainda sobrou para mais tarde. 😛

Fogo…

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