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Categoria: Nossos gêmeos Page 7 of 12

Porque me esforço para criar meus filhos num ambiente livre de preconceitos

Desde que me entendo por gente convivo com o sobrepeso. Quando criança eu era bem gordinho. Gordinho não. Gordão, pois minha estatura não permite a aplicação do diminutivo. Foi na adolescência que eu consegui emagrecer um pouco. Hoje, embora ainda um pouco acima dos quilos ideais, aprendi a conviver melhor com a situação.

Mas o quê quer dizer conviver melhor? Vivo em relativa paz com meu corpo e peso. No exame médico da academia me classificaram como falso magro. Me dei por satisfeito. No entanto, de quando em vez, ainda me pego sofrendo bastante por não me sentir encaixado nos padrões estéticos. Isso aborrece muito.

O incômodo não ocorre em função do peso ou aparência. Quem me vê sequer desconfia da situação. Muitos até duvidam que já fui bem gordo. O que chateia é o fato de eu ainda me sentir inadequado. E tenho plena noção e consciência de que isso tem uma origem definida na minha vida.

Sofri muito preconceito quando criança. Fiz tratamentos de emagrecimento ainda muito jovem. Sem sucesso.

Tentei praticar esportes, mas digamos que não fui muito bem recebido pela turma do futebol. Eram os mesmos colegas de classe que já estavam acostumados a me chamar de tudo quanto era apelido pejorativo para deixar o gordo sem graça. Tanto na sala de aula quanto na vizinhança. O mesmo tipo de recepção me esperou praticamente em todos os esportes que tentei praticar naquela etapa da vida. Insisti um pouco mais com o basquete, mas também sem êxito. Só fui conseguir praticar esportes depois de ter emagrecido, quando tinha uns 16-17 anos. Fato é que o que escutamos na infância nos marca para o resto da vida.

E não apenas nas quadras e recreios fui discriminado. E muito menos apenas por meus colegas. Uma das piores lembranças que tenho é a de um apelido mais que pejorativo que eu e outros dois colegas de sala – também obesos – recebemos de um professor. E como assim éramos chamados em clima de descontração, nós três acabávamos rindo também. Mas só eu sei o que se passava dentro de mim. E o quanto me incomoda o fato de nada ter feito í  época. Mas eu era criança e deveria ser protegida. E não atacada.

Em virtude do que sofri procuro e quero criar meus filhos de forma que sejam pessoas que não se deixem abalar por crí­ticas e piadas jocosas que eventualmente possam vir a sofrer no futuro. Também sei que tenho a responsabilidade de criá-los para que jamais sejam capazes deste tipo de atitude. Eles precisam entender que sofrer preconceito é algo que proporciona consequências impossí­veis de mensurar. Eles precisam conhecer e entender o que é a empatia, o que é sofrer uma agressão psicológica, uma agressão fí­sica.

É por causa desta minha história que me incomoda muito o fato de que – em pleno 2013 – ainda presenciemos o preconceito e a discriminação (por qualquer motivo que seja) acontecer em escolas. Talvez eu não deveria ter aceitado aquele tratamento. Mas era algo que nem se cogitava contrariar. Chamar um garoto gordo de gordo em 1987 era algo que não se encarava como um problema. Infelizmente.

Ainda bem que hoje as coisas são um pouco diferentes.

Nunca é excessivo ensinar sobre tolerância e respeito. E não se resume a algo que deva ser abordado esporadicamente numa famí­lia. É um esforço diário e quase hercúleo. Um verdadeiro desafio que precisamos enfrentar, uma vez que vários comportamentos preconceituosos estão arraigados na sociedade. Quem não se enquadra no padrão esperado que passe a vez. Ainda é assim.

Embora não proporcione uma solução direta e imediata para o problema (como disse, acredito que o caminho para nos vermos livres do preconceito é longo e tortuoso) tratar o tema de forma constante, aberta e direta é o que podemos fazer de mais eficiente. Por isso resolvi falar do assunto aqui. Quem sabe compartilhando esta história colaboro para que os comportamentos preconceituosos diminuam?

Não podemos deixar de tentar.

Sem açúcar e com muito afeto

Legumes assados (2) Pêras e bananas assadas  (1) Pratinho dos gêmeos de 2 anos

Já postei várias vezes sobre como cuidamos da alimentação de nossos filhos. Não sou especialista, mas tenho tido alguns cuidados dignos… E digo eu, assim na primeira pessoa, com muito orgulho. Faço todas as compras e cozinho para a casa toda. É óbvio que sem Ele aprovando o que faço nada seria do mesmo jeito. Imagine se o marido não gostasse dos hábitos que tenho tentado cultivar. Seria um caos. Mas Ele aprova e gosta.

Nada de açúcar para as crianças e pouco para os adultos. Quase nada de industrializados para todos. Congelados apenas em casos de extrema necessidade. Sem refrigerantes. Sem frituras. O que temos em casa são frutas, legumes, verduras, pães, queijos,  grãos, carnes magras. E aí­ eu vou inventando e reinventando receitas.

Asso muitos legumes. Vario os grãos. Faço ervilha, feijões diversos, grão de bico, soja.. Uso muito músculo, porco magro, peito de frango de formas variadas (ninguém suporta bife de peito de frango grelhado). Peco por não fazer peixe com frequência. Faço às vezes, mas não sou muito boa neste prato.

Faço sucos com folhas variadas e quando pinta vontade de comer doce, asso frutas. Na terceira foto vocês podem ver peras e bananas caturras cobertas com farinha de castanha de caju que foram assadas. E, logo depois, mais um exemplo do que meus filhos, com dois anos e um mês, comem com alegria:  arroz, frango refogado, feijão, abobrinha refogada com alho, cenoura e brócolis, o legume preferido.

Deixo bem claro que não tenho nada de santa quando se trata de comida. Sou uma comilona inveterada. Gosto de tudo, em grandes quantidades. E eu digo isto para mostrar que tudo o que faço no dia-a-dia é fruto de muito esforço e comprometimento. Não sou (nunca fui) daquelas que beliscam comida,  cujos pratos pesam 200/300 gramas. Muito pelo contrário: sou a amante de rodí­zios, amante de doces e frituras, amante da fartura. Só que eu sei o que é bom pra mim, para Ele e para meus filhos. Sei que se eu continuasse a comer apenas como o instinto e a gula mandam eu prejudicaria não só a mim como a toda a famí­lia. E como sou eu quem comanda a comida da casa resolvi ser racional, consciente.

Muito ou quase tudo do que faço vem dos ensinamentos passados nas reuniões dos Vigilantes do Peso. Lá (ainda na década de 90) aprendi o que é comer bem e faço questão de perpetuar esta ideia dentro de casa. É mais que claro que a quantidade de comida fornecida às crianças não é limitada. Mesmo porque ambos são magros. O que proibimos (por enquanto) e limitamos são os alimentos nocivos. Sabendo, claro, que mais cedo ou mais tarde eles conhecerão as balas, biscoitos recheados e as frituras. E serão fortemente atraí­dos.

O que vale ressaltar  é que é mais do que provado que retardar o fornecimento deste tipo de comida à  criança é benéfico. Primeiramente evita-se a obesidade, as doenças correlatas e a falta de nutrição. E depois, mas não menos importante, favorece-se o paladar. É que os alimentos perniciosos são maldosamente deliciosos, cheios de sal, açúcar e gorduras. E com eles nossas papilas gustativas ficam nitidamente obnubiladas. Ou seja, alimentos mais naturais, menos saturados, fazem naturalmente que nosso sensor fique mais apurado. E desta forma é muito mais fácil sentir o sabor de um legume, de uma verdura, de uma fruta.

E não é só isso. A gente já nasce gostando do sabor doce. Então é muito importante criarmos o hábito com o salgado, o azedo, o amargo.. E este hábito só será possí­vel se a mãe ou responsável oferecer (e insistir) ao seu pequeno, desde cedo, alimentos bem variados. Tem a questão do exemplo, sempre falada por todos, mas nem sempre respeitada. Como eu posso ofertar à  criança um alimento que eu mesma não como? Aqui em casa nós nunca tivemos este problema, já que legumes, verduras e frutas sempre estiveram presentes em nossas casas de origem. Mas não custa lembrar. Muita gente quer que a criança coma, mas não faz a sua parte.

Um conselho que eu dou aos pais que tem crianças que nada comem é que respeitem os horários das refeições e deixem que seus filhos saibam o que é ter fome. Um pouquinho de fome já na hora do almoço é mais do que saudável. Na verdade os lanches precisam sim existir, mas devem ser mais leves e neles devem sempre ser inseridas frutas. O suco é bem vindo, mas a fruta in natura é ainda melhor. Iogurtes (Danoninho não, ok?) sem açúcar também são boas pedidas. Depende do dia e do agito, né? Neste friozinho eu costumo dar, no lanche da tarde, uma fruta e também um pãozinho com requeijão.

Para guardar de lembrança:  hoje levamos os meninos para a primeira consulta de rotina ao dentista e ficamos mais uma vez felizes por obter total aprovação médica em relação à  postergação de oferta de açúcar. Os dentes também agradecem.

Brechó infantil em Belo Horizonte

Há uns seis meses mais ou menos descobri na Savassi um brechó infantil muito bom. É o Mãe Coruja Brechó Infantil.

Os preços são excelentes e os produtos são muito bem conservados e cuidados. Mesmo porque criança perde roupa muito rápido. Algumas são usadas uma ou duas vezes apenas. Ou seja, é passada pra frente praticamente nova. Há produtos novos também: sapatos, roupas, pijamas.. Tudo com um preço bem decente, diferente do que temos visto por aí­.

Já comprei sapatinho feminino, moleton para o garoto e vários vestidos e blusinhas. Quando me apaixono pela roupinha compro mesmo se for um ou dois tamanhos maiores.

A loja fica dentro de uma galeria (Espaço Savassi) na avenida Cristóvão Colombo entre avenidas Contorno e Getúlio Vargas. Ao lado da Livraria Leitura, pertinho da Praça da Savassi.

Vale a visita.

INFELIZMENTE O BRECHí“ FECHOU AS PORTAS!

Festa junina infantil do Minas 2

Festa Junina Minas 2 2013

Foi ontem a festa junina infantil do Minas 2 e nós tivemos o prazer de levar nossos filhos, devidamente a caráter. Havia pôneis, boizinhos e cavalos miniatura, coelhos e até uma lhama. Além, claro, das músicas tí­picas, comidas tradicionais e a indefectí­vel quadrilha.

Eles amaram os animais. Se pudessem tinham entrado nas baias dos bichinhos. Nossa pequena levou um beijo carinhoso do cavalinho e, diferente do que eu imaginei, morreu de rir. Adoraram ver os bichinhos fazendo cocô (rsrsr) e adoraram ainda mais poder tocá-los.

Como velhos conhecedores desta festa, chegamos bem cedinho e saí­mos também cedo. E fomos direto para a padaria, comprar a iguaria preferida dos dois mineirinhos: pão de queijo!

Festinha de dois anos

Festinha área externa

Balões, guirlandas e fogueira. Simplicidade e alegria nos olhos das crianças.

Dois anos de muita alegria

Bolo La Galette  Mesa com bolo de frutas Mesa do quentão e da vaca atolada Mousse sem açúcar Pão de metro da Marí­lia de Dirceu

Pasteis e biscoitos de queijo

Para festejar dois anos do nascimento de nossos filhotes nós chamamos em casa apenas os avós, os tios e os primos. Foi mesmo um lanche, com direito a algumas gostosuras.

Encomendamos dois bolos de frutas no Buffet La Galette, pasteizinhos de palmito e dois pães de metro, estes dois últimos  da Pastelaria Marí­lia de Dirceu.

Assei biscoitinhos de 3 queijos do Verdemar e  fiz duas receitas da pamonha de forno. Minha ajudante fez uma panelada de vaca atolada.

Para beber, suco de frutas de caixinha e quentão.

A reunião dos parentes próximos foi ótima. As crianças ficaram, sim, muito cansadas, mas acho que valeu a pena. Tanto carinho que a famí­lia tem com estes dois… Eles sequer tem ideia de quão xodó são.

Lembranças

De brinquedos a sopinhas diárias, cheias de amor e carinho. Fotos do que são parte de nossa vida hoje. De dois anos pra cá.

🙂

O que come uma criança de quase 2 anos?

Nossa pediatra já nos adiantou que as crianças perderão muito de seu apetite quando completarem dois aninhos, o que está bem próximo.

Então vamos aproveitar o dia de hoje para contar um pouquinho de vantagem e mostrar o que comem nossos filhos. Diariamente temos pelo menos duas opções de legumes/verduras cozidas e eles adoram cogumelos, temperos frescos variados e todas, simplesmente todas, as frutas.

Este é um grande orgulho pra mim. Tenho feito tudo o que posso para variar o cardápio deles e até agora temos tido muito sucesso. Vale dizer que eu e Ele, os vaidosos pais, comemos de tudo.

No pratinho: arroz, feijão, abóbora vermelha, quiabo, talos de brócolis bem cozidinhos, carne de frango e abobrinha verde no alho.

Porque nós somos..

Feriado – semana das crianças e dia do professor

Ano passado os meninos eram muito miúdos para curtir o dia das crianças. Mas este ano foi diferente.

Primeiramente, em razão do feriado, puderam ficar 100% do tempo sozinhos com mamãe e papai. Sem babá, olha que delí­cia! Normalmente a mamãe fica com eles, mas papai vai trabalhar e… faz falta!!

Então.. acho que o maior presente foi ficarem todo o tempo com papai. Além disso, passeamos muito. Fomos ao clube, í  praça, í  casa de vovó, a um aniversário de amiguinho no sábado. Andamos muito pela Savassi, brincamos em casa também.

Pra terminar, fomos ao show da Galinha Pintadinha no domingo e depois almoçamos comida japonesa. Os meninos comeram kani e adoraram.

Tudo muito gostoso. Ano que vem tem mais.

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