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Autor: Ela Page 45 of 117

O maior espetáculo da Terra, as evidências da evolução

Leitura indispensável. Não há como não ler O maior espetáculo da terra, de Richard Dawkins.

Dele eu já havia lido Deus, um delí­rio, O gene egoí­sta e  O Capelão do Diabo. 

Dawkins tornou-se uma figura internacionalmente conhecida pela sua cruzada em defesa do ateí­smo e da supremacia do pensamento cientí­fico sobre as concepções mí­sticas do mundo. É autor também de um trabalho que renovou o entendimento da obra de Charles Darwin. E se meu apreço por ele já era grande, ficou ainda maior.

O maior espetáculo da terra  começa nos mostrando que não há achismos ou intuições no que diz respeito a evolução. Que não há, na verdade, uma teoria da evolução, mas um fato, incontestável como qualquer outro fato da ciência. E explica o motivo.

Ele traz uma série de experiências com a criação  de animais, cultivo de plantas, nos define a seleção natural e a artificial; clareia, de maneira relativamente simples, como evidências moleculares mostram que o ancestral que tivemos em comum com os chimpanzés viveu há cerca de 6 milhões de anos ou um pouco antes. Fala sobre o mito do elo perdido na evolução humana, explica pormenorizadamente nossa árvore de parentesco não só com os primatas (como poderí­amos pensar), mas com todos os animais existentes hoje. Ou seja, nós todos viemos de um único ser. Dawkins menciona os negadores da história  (que só proliferam) e também de como a paz e a alegria, mas também a dor e o sofrimento  fazem parte da vida de absolutamente todos os seres vivos.

O último capí­tulo é lindo. Ele descreve o porquê de haver “grandeza nessa visão de vida”. De haver grandeza na visão naturalista da vida, na vida sem deus. Na vida que não se deu “por acidente, e sim pela consequência direta da evolução pela seleção natural não aleatória – única na vida, o maior espetáculo da Terra”.

♥

5 anos e 4 meses de ótima alimentação

prato

Sai mês, entra mês, a alimentação daqui de casa não se modifica. Nunca deixamos de ter o basicão: arroz, feijão, uma proteí­na, dois ou três legumes e algumas folhas. Eu ainda tenho um certo problema com legumes crus. Até as folhas gosto de refogar, na verdade.

Ou talvez eu tenha aquele ranço de achar que legumes cozidos sejam mais palatáveis às crianças, não sei. Fato que aqui em casa não faltam diversidade e apetite. É normal que, eventualmente, um ou outro tome café da manhã mais tarde e faça um almoço mais modesto ou que passem a manhã mais parados e fiquem meio sem fome. Mas a regra são todos dois aceitarem tudo o que eu faço e pedirem repeteco inclusive dos legumes. Meu menino tem rejeitado brócolis (ela ama), mas a bem da verdade até eu ando meio enjoada.

Em dois dias da semana eu os tenho levado ao clube para atividade física direcionada, que dura 1:30hs. Depois ainda nadam e brincam. Nestes dias, meu amigo, os pratos são mais que caprichados. E o café da manhã também. Eles são dois bezerrinhos; tomam leite, comem pão e queijo. E eu sempre tento incluir uma frutinha. Volta e meia me pedem mingau e também o famoso cereal de milho. Neste último caso, faço esforço para encontrar o sem açúcar. Infelizmente a escola tem do cereal açucarado e agora eles sempre reclamam que o daqui de casa não é tão bom.

Os lanches que tenho mandado para a escola tem sido similares aos que já postei aqui no blog. Sempre um suco natural (hoje foi de melancia) ou de caixinha integral sem açúcar acrescentada, uma fruta (hoje foi banana prata) e um carboidrato (hoje mandei biscoitos de polvilho e um queijinho processado).  Vou revezando os sucos com leite puro integral, Iakult ou iogurtes variados (líquidos ou pastosos).

Normalmente, quando mando leite puro, envio também bolo de frutas ou biscoitos doces, estilo cookies integrais. Nunca biscoitos recheados. Estes são outros que só comeram porque alguns colegas levam de casa.

Enfim, duas crianças ótimas de garfo ainda, não posso reclamar de nada!

As fotos são de nossos pratos do almoço. Na primeira: repolho, talos e folhas de beterraba. Na segunda: peito de frango, feijão preto, taioba refogada, abóbora, cenoura e xuxu.

Mãos curiosas

Outro dia fiz um empadão de frango aqui em casa; ficou bom. Mas o mais gostoso foi ter a companhia, pelo menos na hora de abrir a massa, de minha doce filhota. As mãozinhas adoram a farinha, a sujeira, o diferente. A brincadeira passa por comer um pouquinho de massa crua também, claro. O garotinho estava pertinho, porém hipnotizado por um desenho animado.

Neste dia deixei que eles assistissem um pouco de TV depois da aula, o que acontece muito raramente. Normalmente depois da escola a programação é banho, lanche (ou na ordem inversa), histórias e cama. Mas esta era uma sexta-feira chuvosa e fria, que pedia um empadão morninho e bem recheado. Então deixei que os dois aguardassem o término do prato vendo desenhos, o que fizeram não sem perguntar a todo instante se já estava assado e pronto pra comer.

Na hora de abrir a massa ela veio, me ajudou, brincou um pouco nágua me ajudou lavando algumas louças na pia e voltou pra companhia do irmão.

Gosto muito quando estão todos em casa e eu posso fazer algo diferente na cozinha. Dela me canso sim, í s vezes só quero comer fora de casa, mas há um imenso prazer em cozinhar algo que comam com aquela boca boa de casa de mãe.

Bolo de nozes recheado

Ninguém é de ferro, né? De vez em quando a gente merece se esbaldar num bolo recheado, cheio de cremes, chocolates e afins. E assim o fiz neste fim de semana. Na verdade estávamos comemorando o aniversário de um irmão e, então, resolvi contribuir com esta belezinha.

Demorei mais ou menos 3 horas para fazer, dentre bater, assar e desenformar o bolo. Cortar, rechear e cobrir com o brigadeiro. Vale dizer que o próximo cobrirei com ganache para ficar menos doce.

Vamos ao fací­limo bolo de nozes então!

Você vai precisar de:

  • 4 ovos
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 xí­cara de biscoito Maria triturado
  • 1 xí­cara de nozes trituradas
  • 1 colher de sobremesa de de fermento em pó e uma pitada de sal

Como fazer

Para fazer o bolo basta bater tudo no liquidificador e colocar no forno para assar em forma untada. No caso do meu, usei uma forma de fundo removí­vel e cobri a parte de fora com papel alumí­nio para caso vazasse massa da forma. O que não aconteceu, ainda bem!

Depois de assado, deixe esfriar para desenformar. Cuidadosamente, então,  divida o bolo em dois e recheie com o recheio de sua preferência. Usei, neste dia, Danete pronto. Mas pode ser doce de leite, ganache, o que desejar. Cubra o recheio com a outra parte do bolo e coloque a cobertura.

Minha cobertura foi brigadeiro com nozes. Fiz assim: antes de levar o leite condensado í  panela eu o liquidifiquei com o resto das nozes que tinha em casa. Depois fiz o brigadeiro normalmente, usando cacau puro (e não achocolatado). Se você quer um bolo mais elegante não use o Danette, ok? Eu usei porque tinha pouco tempo! Ficou sim muito bom, porém poderia ficar menos doce e mais suave.

O bolo foi super apreciado. Foi quase todo embora na hora do almoço mesmo!

Escova para desembaraçar o cabelo das pequenas

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Este NíƒO é um post patrocinado, ok? Não ganho nada desta empresa Ricca, mal sei sobre ela. Só sei que outro dia estive nas Lojas Rede, daqui de Belo Horizonte (também não ganho nada da Rede..rs) e questionei a atendente sobre uma boa escova para desembaraçar  cabelo de criança, que a gente sabe que é fininho e que dá um baita trabalho se estiver grande, caso aqui de casa. Minha filha tem lindos cabelos cor de mel, cacheados, lindos lindos. Porém começa a gritar desde o momento em que apareço na porta com a escova ou pente. E a gente sabe que dói mesmo, já fomos criança e passamos por isso.

Então, estava disposta a comprar qualquer que fosse a escova indicada, nem que ela custasse os olhos da cara. Qual não foi minha surpresa quando a vendedora me mostra esta, uma escova feita para os cabelos infantis. As cerdas são como de outras escovas; o diferencial é que estas tem diferentes alturas, facilitando o desembarace, sem puxar ou quebrar os fios. O cabo também é anatômico e ela vem com uns adesivos pra criança personalizar a experiência

Eu paguei aproximadamente R$ 26,00 nas Lojas Rede agora em agosto. Mas penso que se acha mais barata na internet ou em lojas do ramo.

Gostamos e aprovamos.

Chá Comigo, charme no Sto Antônio

bruschetta

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Há algum tempo, não sei ao certo precisar, abriu aqui em Belo Horizonte uma gostosa casa de chás, chamada Chá Comigo. E, pelo que podemos constatar, pois passamos direto na porta,  está fazendo o maior sucesso. Sempre que passamos em frente a casa está cheia, o que é muito bom. Ver alguém, nestes tempos bicudos, empreendendo e sendo bem recebido pelo mercado dá gosto.

No mês de junho eu estive lá com uma amiga e nós passamos uma tarde muito agradável. Desde então fiquei morta de vontade de ir com Ele. Chegando as férias de julho pude convidá-lo e lá fomos nós.

A casa não cobra pela água, o que eu acho que já é um avanço muito grande nesta roça chamada Belo Horizonte. No meio do salão principal há um filtro, copos disponí­veis e o aviso de que a água e a internet são livres. Os estabelecimentos no geral tem um ótimo lucro ao vender água, mas a gentileza de fornecê-la ao frequentador faz a casa ganhar muito mais: simpatia e fidelidade do cliente.

No dia em que fui com a amiga comemos pãezinhos de queijo recheados, tomamos café comum coado e ela comeu uma torta com recheio de doce de leite. No dia em que fui com meu marido tomei o café com Baileys, comemos bruschettas com brie e geleia e eu não resisti. Caí­ de boca na torta do dia. Ele tomou um chá, mas infelizmente não me lembro qual foi. Tudo muito gostoso e bem preparado.

O atendimento é legal; os funcionários podem até servir í  mesa, mas o sistema da casa é o de você mesmo ir ao balcão fazer e depois buscar o pedido. Das duas vezes que estive lá fui bem atendida, só tenho elogios. A decoração é simples, aconchegante. E ah, eles vendem alguns produtos (biscoitinhos, geleias), talvez produção do local.

Enfim, que a casa se mantenha com o sucesso de agora e ainda mais. Que todo o trabalho dos donos (ou da dona ou do dono..rs) seja bastante recompensado.

Vá você também conhecer, você vai gostar.

Stephen Hawking – Minha breve história

Pequena auto biografia de Stephen Hawking (apenas 140 páginas e várias fotografias raramente publicadas), Minha Breve História conta a improvável trajetória do autor, desde a infância até o reconhecimento internacional.

O livro é inteiramente escrito por Stephen Hawking, sem ajuda de terceiros, e relata a infância, a descoberta da doença e os desafios pessoais do autor com a iminência de uma morte prematura. Não há dramas em relação a  esclerose lateral amiotrófica; pelo contrário, de forma até bem humorada, prefere focar no desenvolvimento de sua carreira e ao afinco com que trabalhava suas descobertas intelectuais.

É interessante ler o próprio Stephen Hawking. Ele fala sobre o namoro e casamento com a então esposa, as dificuldades e alegrias da vida de recém casado, sobre filhos (com imenso carinho) e não deixa transparecer nenhuma mágoa (se é que teve) sobre os detalhes expostos no filme de 2014, A Teoria de Tudo, cujo roteiro foi baseado nas histórias de Jane Wide, a hoje ex-esposa.

Enfim, leitura rápida, fácil, interessante.

Eu adoro biografias; então indico, com certeza.

Hiram Sartori dá a dica: Gerando energia a partir do lixo!

Você sabia que é possí­vel gerar energia a partir do lixo?

Eu não sabia e fiquei muito animada com a ideia. Mais ainda quando descobri que já há iniciativas a esse respeito em nosso Brasil. É reconfortante saber que há gente pensando em soluções sustentáveis para a gestão e o gerenciamento deste tipo de resí­duos em nosso paí­s. Fico muito contente de já ver que há energia sendo gerada a partir do lixo. Há um aterro no interior de São Paulo (mais precisamente na cidade de Guatapará ).

Mas vamos dar os créditos a quem merece, né? Eu vi esta notí­cia no Twitter do Hiram Sartori.

Em seu site, Hiram Sartori diz.

“..Nos aterros sanitários é possí­vel provocar a biodegradação da matéria orgânica dos resí­duos sólidos, em ambiente anaeróbico, e ter como resultado a geração do biogás do lixo. O biogás é composto de 50% de dióxido de carbono e 50% de metano, que é um combustí­vel de elevado poder calorí­fico. É possí­vel a aproveitar esse gás para a geração de energia…”

Muito interessante e de certa forma bem fascinante esta ideia de gerar energia a partir do lixo? Vamos acompanhar este assunto de perto, né?

Bolo de banana, maçã e castanha do pará

Este bolo de bananas, maçãs e castanha do pará é muito bom.

Você vai precisar de:

  • 5 bananas caturras bem maduras;
  • 5 maçãs;
  • 1 iogurte natural desnatado;
  • 4CS de açúcar mascavo;
  • Canela, noz moscada;
  • 80 gramas de uvas passas;
  • 10CS de aveia (fina ou grossa);
  • 60 gramas de castanhas do pará picadinhas;
  • 1/2 CS de fermento;
  • 1/2 CS de manteiga para untar a forma

Faça da seguinte forma:

Bata no liquidificador 2 bananas caturras com o iogurte. Junte o açúcar, uma pitada generosa de canela, uma pitada de noz moscada, uma pitada de sal e bata novamente. Numa vasilha em separado misture as 3 bananas restantes picadas com as maças picadas, junte a aveia, as passas e as castanhas. Jogue por cima o conteúdo do liquidificador e misture novamente. Unte uma forma pequena com manteiga e asse a massa em forno pré-aquecido.

Pra quem faz Vigilantes do Peso, divida o bolo em 12 pedaços. Serão 3 pontos por pedaço, muito bem gastos!

Sobre reciclagem de lixo e suas implicações

Pois então. Há mais de 8 anos eu e meu marido viemos fazendo a separação do lixo orgânico do lixo reciclável. No iní­cio parecia chato e até difí­cil e muitas vezes eu me pegava jogando um lixo reciclável no meio dos orgânicos. Meu marido insistia no assunto e o hábito foi se firmando a ponto de todos da famí­lia hoje, incluindo as crianças  de 5 anos, saberem distinguir o que seja lixo orgânico do não-orgânico e acondiciona-los adequadamente. Deixamos sempre uma sacola grande no quarto dos fundos e todo o lixo que não vai para o lixo comum vai parar nela.

Houve uma época em que armazenávamos os recicláveis por uma semana e toda quarta-feira o deixávamos na porta de casa para o recolhimento pela prefeitura. Hoje, no entanto, depois de quebrarmos a cara várias vezes, levamos nós mesmos o lixo aos pontos de coleta. É que não era raro o caminhão de coleta trocar o horário ou simplesmente não passar e aí­, vocês sabem, algum animal bagunçava o lixo ou passava catador de papel e fazia aquela lambança. O problema, é óbvio, não era O catador, mas estava sendo comum vermos todo nosso lixo plástico reciclável espalhado pela calçada. Não raro também este lixo espalhado (que havia sido separado) ia para a lixeira comum pelas mãos da varrição. Teria sido interessante se tivéssemos conseguido combinar com algum catador de papel para que pudesse buscar em casa os papeis e papelões recicláveis, mas não rolou.

Hoje separamos o material e o levamos a alguma loja do supermercado Carrefour. Não dá nenhum trabalho ao contrário do que pode parecer. Assim que a sacola fica cheia a deixamos no carro e nas oportunidades que surgem a deixamos no ponto de coleta. O lixo do dia-a-dia fica muití­ssimas vezes reduzido. í€s vezes só tiramos lixo de casa 2 vezes por semana. A natureza agradeça e a consciência também. 🙂

Ah, vale falar também que muitas vezes nos esquecemos de que um lixo jogado no chão da cidade pode causar vários danos, lembre-mo-nos (Fora, Temer, mas não leve as mesóclises….rsrs) das inundações que ocorrem sistematicamente em Belo Horizonte…

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