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Categoria: Nossos gêmeos Page 10 of 12

Carnaval e novas gracinhas

No último post escrevi sobre as aventuras linguí­sticas da Bonequinha. Ele não ficou atrás e, menos de uma semana depois, começou também a balbuciar dadá. Foi mais uma vez aquela festa, principalmente porque ao final da brincadeira ambos estavam falando, juntos.

E as gracinhas não param. Ele começou a piscar os olhinhos ao nosso pedido e faz um charminho lindo quando ganha beijinhos da mamãe. Ela anda cheia de vontades e a gente ri para não chorar… Volta e meia se recusa a se deitar ou sentar. Finca o corpinho, quer ficar em pé e que fiquemos em pé também, para que veja melhor a paisagem.

Enfim… cada dia mais apaixonantes..

Neste último sábado, na hora do almoço, fizemos programas diferentes com os bebês. Pela primeira vez o Toquinho foi a uma pizzaria e ganhou a beiradinha da pizza para chupar. Ela, por sua vez, ficou brincando com a vovó, já que está gripadinha, com o peito cheio, e fazendo nebulização. Primeira gripe dela; perdeu o apetite e tudo o mais, mas já está melhorzinha.

Depois, quando í­amos para casa, já com os dois e vovó, vimos passar um bloco carnavalesco. Achei que fossem se assustar com o barulho, mas não. Ele ficou todo animado com o batuque. Ela não riu, mas também não chorou. 🙂

Em casa, vovó nos ajudou a preparar o almoço comemorativo de domingo e os xodozinhos dormiram que nem anjos, cansados do dia cheio de atividades.

Dadá!

Hoje nossa pequena nos surpreendeu balbuciando lindos dadás. Ficamos bobos, apaixonados.. 😉

Enquanto jantávamos colocamos os dois em seus respectivos cadeirões. Eles ainda não ficam firmemente sentados, mas o cinto de segurança permite que os deixemos um pouquinho assim.

Então.. durante nosso lanche oferecemos alguns biscoitinhos de polvilho. Ela comeu com mais destreza; ele alegrou as cachorrinhas, deixando cair vários alguns pedaços..

Terminado o lanche, o papai ficou tomando conta dos dois enquanto eu tomava um rápido banho. E quando eu saí­ já ouvi a falação na sala.

Papai (embalando o Rapazinho do Cabelinho Espetado, que já dormia) e Pequenina batiam um papo pra lá de animado. Era dadá pra lá, dadá pra cá. A coisinha mais linda do mundo.

Papinhas salgadas

Hoje é dia 28 de dezembro e há exatos 6 dias estamos dando papinhas salgadas para os meninos. E, puxa vida, como é divertido! Nos primeiros dois dias fiz uma papa de batata, cenoura, músculo e espinafre. Depois usei chuchu no lugar da cenoura (mantendo o restante dos ingredientes) e a comidinha ficou mais verdinha. Eles adoraram, mesmo porque refoguei cebola em um pouquinho de óleo e temperei a papa, que ficou bem gostosinha.

Ontem e hoje, em razão de nossas férias e a distância da cozinha, dei papinha Nestlê de beterraba e caldinho de feijão e eles comeram toda a porção. Achei muito engraçado porque parece que eles preferiram a comida menos salgada e mais homogênea, ou melhor dizendo, mais triduradinha.

Amanhã farei 2 tipos de papa, para duas refeições, e pretendo usar cará, abóbora, abobrinha, peito de peru… Enfim, vou variar um pouco o cardápio. Ficando bacana dou a dica por aqui.

Olhares…

Ontem, dia 16 de dezembro, constatamos pela primeira vez nosso bebezinho curioso, olhando a irmãzinha por entre as grades de seu berço. Eu entrei no quarto, mexi nas coisas, e ele nem tchuns pra mim. Ficou todo o tempo observando a irmã, que se mexia distraidamente em sua caminha.

É muito lindo ver irmãos gêmeos se identificando, se conhecendo. Invariavelmente, quando seus olhos se encontram, vemos sorrisos gostosos. Parece que eles se entendem de alguma forma e combinam um futuro de muitas brincadeiras e amizade.

Eles estão com 6 meses e 10 dias. Para nós, parece que sempre os tivemos.

Liberada a papinha de frutas!

Bom, ontem, dia 21 de novembro, estivemos na pediatra dos meninos. Eles estão ótimos, com um excelente desenvolvimento; ela com 5.350 e ele com 5.650 kg. A boa nova é que a médica liberou geral a papinha de frutas, que agora vai substituir uma mamada da parte da tarde.

Então! Começamos ontem mesmo, com maçã raspadinha. Foi engraçado porque nenhum dos dois rejeitou a frutinha, mas ele estava tão impaciente com a colher indo e vindo que danou a chorar. Sempre tomou mamadeira e o fluxo de leite é contí­nuo. Porque raios agora ele teria que esperar a colher indo até o prato? Aí­, lógico, dei uma mamadeira. Ela aguentou melhor e comeu um pouco da papinha, mas depois de um certo tempo também ganhou leite. Quem não chora…

Hoje, com ele, foi a mesma coisa. Ficou muito impaciente com a bananinha prata amassada e não tardou a abrir o bué. Não quis insistir e dei logo o leite. Tento novamente quando a barriguinha não estiver vazia.

Ela comeu quase meia banana prata. Achou uma delí­cia. É claro que ainda tem um pouco de dificuldade, bota um tiquinho pra fora, mas já está se inteirando do que trata o esquema colher/pratinho.

Enfim, uma delí­cia ambas as experiências. Tanto a com ele como a com ela. Cada um a seu modo já estão aprendendo as maravilhas da boa mesa.

😉

Tem como ser mais charmosa?

Olha o detalhe no bracinho dela!

Tem como não apertar?

A falta que faz..

O ano de 2010 foi um ano emblemático pra mim. Conflitos profissionais, dúvidas, escolhas.. notí­cias avassaladoras, tristezas e alegrias andaram juntas. O contentamento veio apenas no finalzinho. Descobri minha gravidez (e de gêmeos). Preparamo-nos para uma nova vida.

Mas um acontecimento marcou e fez com que muitas expectativas fossem tolhidas. Sem volta. Foi a morte de meu pai.

Eu nunca havia perdido alguém tão próximo. Era feliz por ter a famí­lia toda por perto. Mas um câncer devastador não perdoaria um homem já idoso e, por mais que ele fosse forte como um touro, não pôde resistir.

E aí­ veio a notí­cia dos meninos, junto com a lembrança de que ele era simplesmente louco para ter filhos gêmeos. Ironias da vida.. coincidências..

Volta e meia me pego pensando nele. Era o pai severo, durão, mas que estaria ali pelos filhos, acima de qualquer coisa. Um bom pai.

E aí­ também me lembro dele como avô: outra pessoa. Um sujeito que adorava nenéns e que fazia vozinha meiga ao falar com eles. Um homem que contava histórias e que queria lhes ensinar o gosto pela ópera. Fazia a vontade dos netos í  sua medida e era, sim, muito carinhoso.

Olho os meninos e sei que para eles nunca existirá uma sensação de falta. Verão um retrato, mas nunca conhecerão o homem. Escutarão histórias, mas serão somente histórias..

Sempre fico imaginando como ele reagiria a esta ou aquela gracinha dos bebês. Quase ouço sua voz falando com eles. Ele estaria muito feliz e orgulhoso, tenho certeza.

Infelizmente pra mim restam as expectativas frustradas. Consequências da morte..

Tem como não morder?

Tem como ser mais fofo?

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