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Família em férias

Carro preparado para sairmos em férias. Dez dias de praia. Prontos?

Hotel Fazenda Canto da Siriema

 

Voltamos ontem do Hotel Fazenda Canto da Siriema. Foi um ótimo passeio. Os meninos ficaram radiantes com as diversões do hotel: amaram a pescaria, o pedalinho, andaram a cavalo, nadaram até não poder mais. Nós nos divertimos também. Foram 5 dias muito gostosos, de descanso dos afazeres domésticos e das obrigações com o trabalho. Seguimos os meninos por todo o canto do hotel. Fomos juntos em todas as atividades, mesmo as com monitoria. Fazendinha pela manhã, depois piscina, esqui-bunda.. pedalinho e pescaria à tarde, mais piscina… não faltaram o futebol e a queimada, brincadeira amada pelos dois. Na sexta-feira pudemos ver o eclipse da lua e, de quebra, durante o eclipse, nosso rapazinho se sentou ao lado de um cupinzeiro, o que foi preocupante na hora (ganhou uma boa picada), mas motivo de graça depois :-D. Enfim, em relação à diversão das crianças não temos nada o que reclamar. Tudo ótimo.

Ficamos no melhor quarto e foi bastante confortável (e limpo). Como eu já havia lido que mesmo no luxo plus não há secador de cabelo, levei o meu. Em dias frios de inverno é legal secar o cabelo das crianças à noite, por exemplo.

O hotel, para o adulto, deixa a desejar em alguns pontos:

Primeiro, na região da piscina, lugar preferido das crianças, colocam música alta durante todo o dia. Ao vivo ou não, você não tem um minuto de sossego. E quem quer um pouco de paz se sente incomodado. Acho legal que contratem músicos e tal, acho bacana que promovam uma festa ao redor da piscina, muita gente gosta disso. Mas o dia todo, 100% do tempo, já é demais. Isto nos cansou bastante. E não bastava a música. Era bem alta.

Segundo: a comida não é boa. É muito tocada, não tem bons ingredientes. As carnes também não são bacanas, todas muito gordurosas. Penso que a comida não precisa ser sofisticada, mas precisa ser bem feita. E se você não chegar cedo para as refeições pega a comida bem revirada. A impressão é que alguns pratos não são renovados também. Quem comeu comeu. Quem chegou depois não come mais. Já estava enjoada da comida no último dia, de verdade. Sem contar que era comum faltar vasilhame durante as refeições.

Terceiro: há duas piscinas aquecidas e os meninos não reclamaram da temperatura. Mas elas não são tão grandes e, com a lotação do hotel, pareciam estar sujas. Não estou afirmando que estavam sujas, não havia sujeira aparente, mas a água estava turva, causando uma impressão bem ruim. Nós, adultos, sinceramente, tivemos um pouco de nojo de nadar, o que não aconteceu nos outros hotéis fazenda que já frequentamos. Também em relação à  área da piscina, nem sempre havia toalhas disponí­veis (a maioria bem velha e uma que nos entregaram estava bem suja) e se você quer consumir precisa ir até o bar, pois não há nenhum garçom circulando no espaço.

Os funcionários, sem exceção, foram muito cordiais no trato conosco. Nada a reclamar quanto a isso.

Enfim, nós nos incomodamos com alguns pontos no hotel sim, talvez não voltemos mais lá (já que tem tantos outros que desejamos conhecer), mas os meninos amaram o passeio. Eles nem ficaram sabendo dos nossos incômodos e apenas aproveitaram imensamente as férias. 🙂

Hotel Fazenda Vale Amanhecer

Estivemos neste mês de janeiro no Hotel Fazenda Vale Amanhecer. O saldo do passeio foi muito bom, exceto pelo fato d´Ele ter passado muito mal no último dia, coitado, e isso foi bem chato. Mas o restante do passeio foi muito bom. Os meninos brincaram absurdamente, fizeram muitas amizades e andaram bastante a cavalo. Aliás, esta pousada é uma das poucas que valoriza o passeio a cavalo. Quero dizer, eles realmente deixam  que o hóspede ande, passeie fora da propriedade com o animal. Sempre acompanhado por um funcionário, claro, mas o passeio não é curto ou engessado. Achei muito bacana isso.

As acomodações são boas, os funcionários extremamente gentis, mas a comida é um ponto fraco. Muito pesada, mais gordurosa mesmo. Carnes e massas bem gordas. Nada, em verdade, que nos tivesse aborrecido, mas que é bom pontuar.

Pela primeira vez na vida os meninos pescaram e foi uma piada. Fomos ao “pesque e solte”, conseguimos pegar um peixinho com ração, mas todos ficamos penalizados com o peixe. Acho que foi a primeira e última vez deles. E a minha última. 🙂

Gruta da Lapinha/Lagoa Santa

Passamos o dia de hoje na Gruta da Lapinha, gruta que fica em Lagoa Santa, bem pertinho daqui de BH. Foi a primeira vez que os meninos entraram em uma gruta e visitaram o museu da Lapinha, onde se encontram valiosos achados arqueológicos brasileiros.

Para entrar na gruta cada pessoa paga R$ 25,00 (meia para crianças e maiores de 60) e para entrar no museu o preço é único de R$ 4,00. Vale a visita. E vale ler sobre os achados arqueológicos brasileiros. Tem muita coisa relevante e interessante. Uma pena nosso paí­s não dar condições para mais e mais pesquisadores. 🙁

Passeio a Furnas

Há exatos 7 dias estávamos na estrada, a caminho de Capitólio, onde ficam a Lagoa de Furnas e a hidrelétrica de mesmo nome, idealizadas na década de 50, a partir de estudos da CEMIG, que atestaram o potencial hidrelétrico do Rio Grande. A construção da usina foi bastante tumultuada: encontrou opositores que discordavam do impacto ambiental e da desapropriação de grande parte da população da região (mais de 35 mil pessoas foram retiradas de suas casas, muitas pelas Forças Armadas).

Não obstante os opositores, dentre eles o governador de Minas Gerais, Bias Fortes, a obra (primeira grande obra da Mendes Júnior (nada é por acaso nesta vida, não é mesmo?))  tinha força total do governo federal de JK e foi finalmente inaugurada no governo de Castelo Branco. Enfim, a região foi totalmente modificada pela transposição das águas do Rio Grande, que formaram um reservatório que é, propriamente, o lago de Furnas. Hoje 34 municí­pios são banhados pelo lago e muitos deles se valem do turismo para superar as perdas com áreas férteis então desapropriadas.

Pois bem.

Saí­mos de BH í s 6 da manhã e chegamos em Furnas í s 11. A viagem demorou mais de 4 horas; fizemos uma parada para um café e depois gastamos mais uma meia hora até o centro de Itaúna para pegar dinheiro para os benditos pedágios. Só sei que nossos meninos, ao chegarem ao local, colocaram seus maiôs e calções e.. piscina praticamente o dia todo. Mal faziam uma pausa para um churrasquinho e já voltavam para a água. Já í  tardinha foram com a prima e o tio nadar na represa. Nadaram, andaram de caiaque, se divertiram como nunca. Pensei que í s 19/20 horas estariam podres de cansaço, pedindo penico.  😉

Minha menina até aventou ir dormir cedo, mas a presença de outras crianças a atiçou. Quando vi já estavam todos brincando novamente, agora de pique esconde, o que durou até 23:00hs! Mas foi tanta brincadeira, tanta alegria, que delí­cia vê-los assim. A noite foi muito tranquila. Todos, o papai principalmente, dormiram pesado. O cansaço estava forte, mas não nos impediu de acordar cedo no domingo…

No domingo pela manhã fomos fazer o passeio de lancha pelos canions do lago. Fui com os meninos e Ele ficou descansando. Mas que lugar maravilhoso! As fotos não captam, de jeito nenhum, a beleza e a grandeza do lugar. Aconselho fortemente que você procure ví­deos da região no Youtube. As imagens captadas do alto mostram melhor que espetáculo a região ficou. Enquanto navegávamos por ali, pensei no quanto de coisa fora coberta pela água. Casas, lojas, coisas, cemitério, áreas e mais áreas férteis, flora, fauna, sonhos… Felizmente, a vida se renova.

Voltamos pro sí­tio, os meninos voltaram pra piscina e depois almoçamos.  Já já chegaria a hora de dar adeus. O passeio foi curto, mas os dois pequenos se ligaram muito aos amigos que fizeram e ao lugar delicioso. Choraram, brigaram, se recusaram a voltar. Fiquei com pena; se pudesse ficaria com eles por mais uns dias lá. Lembrei-me das épocas em que passava férias e feriados na fazenda. A hora de ir era hora de dor, literalmente. A gente muda, né, e a casa da gente acaba virando o lugar perfeito para voltar. Mas eu também já fui assim, de não querer voltar. De doer o coração quando tinha que partir. Os dois relutaram, relutaram e por fim entenderam. Conversamos, cantamos, dormiram… um retorno sem pausas, sem paradas e, ainda assim, foram 4 horas de Furnas até Belo Horizonte. Ouvimos um podcast inteiro sobre a maldita reforma previdenciária do ForaTemer!!

Chegando a BH lanchamos na Vila írabe e depois fomos descansar.  Um fim de semana bem intenso, principalmente para o já cansado papai, mas que valeu e que vai ficar na memória.

Águas do Treme – passeio delicioso

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Nos finalmentes de 2014 fomos a um dos lugares mais lindos e gostosos daqui de Minas. O hotel fazenda íguas do Treme. Chegamos na sexta í  noite e fomos embora na segunda-feira í  tarde, feriado em BH. O local é um resort rural, lindo, com boa comida, super confortável.. Nós quatro amamos.

Achei muito engraçadinho que os dois,  com 3 aninhos apenas, já conseguiram perceber a beleza e o ‘chiquetê’ do lugar. Os comentários de ambos demonstravam que se apaixonaram pelo conforto dos quartos, pela sofisticação do restaurante, por tudo o que de bacana que o local oferece.

Ficaram encantados com o banheiro da suí­te (enorme e muito bem decorado) e muito mais ainda com as várias esculturas espalhadas pelos jardins. Dormimos os 4 numa mega cama e a farra foi muito, muito boa!

O passeio foi maravilhoso. As lembranças, deliciosas.

Feriado é tempo de quê?

Não podí­amos deixar de postar  que estivemos no Festival Gastronômico de Brumadinho neste 07 de setembro. E foi uma delí­cia. Apesar de não termos ido a nenhum dos festins promovidos pelas pousadas e restaurantes gourmets da cidade, provamos quitutes bem gostosos nas barraquinhas da festa e aproveitamos bastante do clima de interior de Casa Branca, distrito onde ocorre o festival.

Deixando Casa Branca, ainda curtimos um passeio a Inhotim, também em Brumadinho, e depois fomos a Rio Acima, conhecer a famosa cachoeira situada no condomí­nio Canto das íguas. Ou seja, fizemos um tour bem bacana e tudo bem pertinho de BH. Valeu demais. Descansamos a cabeça e desfrutamos do que mais gostamos, que é ficar ao lado do outro.

😉

Que o Chile logo se recupere

Ficamos muito, mas muito tristes com o terremoto que assolou o Chile na semana passada. Em 2008 estivemos lá e foi uma experiência fantástica. Visitamos Santiago e depois fomos ao deserto do Atacama, um dos lugares mais maravilhosos do mundo na minha opinião.  Quando retornamos a BH  relatamos passo a passo nossa viagem. Postamos muitas fotos do deserto, das lagunas, do salar, dos geiseres…  Falamos da comida chilena e dos chilenos, claro. E hoje, vasculhando os arquivos passados, dei com este post.  Achei interessante revivê-lo para mostrar como este terrí­vel evento natural é encarado pelos chilenos.

Enfim, agora é torcer para que cada indiví­duo afetado pelo terremoto possa se reerguer e que o Estado possa recuperar suas forças e finanças para voltar a ser como antes. É o que gente deseja a este paí­s que tão bem nos recebeu e que ainda nos terá por suas terras – espero que em um tempo não muito distante.

O texto e as fotos  abaixo foram postados em 17 de abril de 2008.

Um dos guias que tivemos no Atacama foi o Patrí­cio, que aparece neste ví­deo de 2007 durante o terremoto que atingiu o norte do Chile. Ele nos deu algumas informações sobre os tremores de terra que assolam diariamente o paí­s. De acordo com ele, o chileno está acostumado a este tipo de evento e nos falou a respeito de um ditado popular do paí­s segundo o qual o chileno só morre de doença de chagas, tiro e mulher.

Ou seja, os tremores de terra e terremotos podem até assustar, mas não tiram o sono de nenhum chileno, o que é normal quando se é obrigado a conviver com este tipo de coisa, vide o cotidiano de milhares de pessoas no mundo inteiro que se vêem obrigadas a continuar na luta mesmo em época de guerras ou calamidades naturais de toda espécie, o que pode ser bem pior que um tremorzinho de terra.

Pra quem é turista, porém, o buraco é mais embaixo e não dá pra não ficar assustado quando, a todo tempo, se é lembrado de que a terra pode dar uma sacolejadinha. Em Vinã del Mar, em cada esquina, nos deparamos com placas alertando para rotas de fuga em caso de tsunamis. Já em Valparaí­so, ao entrarmos no ascensor, tivemos a grata surpresa de ler o aviso abaixo.

De toda forma, mais importante é ter informação. Tremores de terra ocorrem sempre, quase que diariamente, segundo o Patrí­cio. Eles são suaves e quase imperceptí­veis. Já os terremotos ou sismos são mais fortes e ‘sabe-se deus’ quando e com qual intensidade podem ocorrer. Se você estiver em área descampada, como no Atacama, o risco de ser soterrado é pequeno. Mas, em Santiago, com tantos prédios í  volta, não sei não.

O lance é torcer pra não ser na sua vez.

Na rota entre os dois pontos

Falei do vaso de flores de saião e agora mostro onde o vimos, voltando de nossa viagem no 07 de setembro.  Lugar charmoso, onde comemos tilápia e  lasanha de beringela/berinjela bem gostosas.

Ao fundo, o lago de Furnas.

Lugar aprazí­vel

Vista Furnas

Pássaros Pretos

Comedouro pássaros

Artesanato no côco verde

Uma lembrança bem bacana que trouxemos da Bahia foi este côco verde trabalhado. Na verdade, foi comprado na primeira vez em que fomos na Praia do Forte – em uma daquelas feirinhas tí­picas – e, porque não dizer, foi amor a primeira vista.

O artesão retirou a casca do côco e trabalhou as fibras, esculpindo-as em forma de pássaros. O bico é de madeira e os olhinhos dos passarinhos são de sementes.  Fico boba com a criatividade e a habilidade de certas pessoas.

Pode ser usado como vasinho de planta ou bebedouro/comedouro para pássaros, mas eu ainda não sei o que fazer com o meu. Por enquanto está em baixo da jabuticabeira, cheio d’água, mas acho que não vou deixá-lo assim. Ou vou colocar um pouquinho de alpiste  ou uma das minhas suculentas preferidas.

É uma graça, não?

côco passaro

côco trabalhado

côco verde trabalhado

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