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Bolo de cacau e biomassa de banana verde

Ingredientes

  • 3 ovos
  • 1 xí­cara de biomassa de banana verde
  • 1/2 xí­cara de cacau em pó puro
  • 2/3 xí­cara de açúcar demerara
  • 1 colher de sopa de fermento em pó

Como fazer a biomassa de banana verde.

Modo de preparar
  1. Bata todos os ingredientes no liquidificador, deixando o fermento para ser misturado por último com uma colher.
  2. Preaqueça o forno a 180º C.
  3. Unte uma forma média com óleo de coco e farinha de arroz (ou similar).
  4. Despeje a massa e leve-a ao forno por aproximadamente 30 minutos ou até que o palito volte limpo ao ser espetado no bolo.

Esse bolo é muito gostoso: fiz mais de uma vez o de cacau e também fiz de amendoim, trocando o cacau por amendoim torrado e moí­do. Fica mais na consistência de pudim, já que não tem farinha.

Detalhe: fiz duas vezes o bolo de chocolate e na segunda usei duas xí­caras de biomassa (queria acabar com ela, com medo de perder na geladeira). Então usei 5 ovos, duas xí­caras de açúcar e 1 xí­cara de farinha de trigo. Ficou delicioso.

Pena que não tirei uma foto melhor do bolo.

Cenas de outubro de 2020

Comemoramos a semana das crianças e dos professores, fomos ao clube enquanto estava vazio… seguimos resistindo a esse perí­odo estranho, mais de 6 meses afastados dos parentes e amigos.

A última foto é de um desenho do pequeno: papai segue firme na reciclagem das embalagens: 🙂

E vamos seguindo. Lembrando que a vida não voltou ao normal e parece que não volta tão cedo. 🙁

Saiba como fazer biomassa de banana verde

A biomassa de banana verde é muito saudável. Não tenho o costume de fazer sempre, mas todas as vezes que compro uma banana que teima em não amadurecer, a aproveito dessa maneira.

Cozinhe as bananas verdes com casca e tudo na panela de pressão. Deixe 10 minutos assim que pegar pressão. Quando esfriarem, retire a casca, pique e bata no liquidificador com um pouco da água.

O gosto da banana verde cozida se aproxima do pinhão. Em tortas e bolo o gosto some e você aproveita somente a massa boa da banana verde.

Da última vez que cozinhei as frutas verdes, tentei fazer um doce (foto acima). Não ficou ruim, mas não tinha gosto de nada… hehehe… só do açúcar. Talvez se adicionasse alguma outra fruta ou bastante canela para os amantes da canela. De toda forma, acho que não repito a experiência. Já o bolo de cacau é bom, pode fazer sem susto.

E se fosse você?

No meio da minha leitura de Os demônios, tenho lido uma coisinha ou outra. Esta semana chegou aqui em casa o livro da Manuela D´ívila, “E se fosse você?”.

Olha, tenho até dificuldades de falar sobre esse livro. Porque estou tão cansada e chateada com essa cultura de fake news (ela explica o termo no livro, gostei) e de apedrejamento de pessoas sem mais nem menos, por uma simples postagem nas redes ou em grupos de whatsup…

Nem nos meus piores sonhos eu imaginaria o que nossa sociedade se tornou – e isso apenas porque pudemos ter livre acesso a todo e qualquer tipo de informação.

O livro é pequenininho. Li numa sentada, enquanto fazia minha bicicleta. Mas o conteúdo é denso, é triste, é chocante.. são muitas as ví­timas da informação mentirosa, que vem sempre contaminada por algum interesse polí­tico escuso. Será que isso vai melhorar? Pelo ní­vel da educação que nossas crianças e adolescentes vêm recebendo… não tenho muitas esperanças.

Fiquei triste lendo o livro. Triste pela Manuela, pela Lola, pelo Jean Willys.. e por todos que sofrem nas mãos de um povo conservador, hipócrita e ignorante.

Cenas de setembro de 2020

Mês de torta gostosa, de reforma na cozinha e de trabalhinhos para a escola.

Ela aguardava o livro do Harry Potter que o irmão ainda lia e enquanto isso pegou o Roverandon, mas depois o pai baixou o que ela queria em PDF. 🙂

Como tivemos uma pequena reforma na cozinha, improvisamos por aproximadamente 15 dias as refeições na cobertura. Usamos airfrier, panela elétrica, microondas, fizemos saladinhas… e também pedimos várias comidinhas fora de casa. Deu tudo certo, sem grandes estresses.

Um mês seco, muito quente até o dia 21… depois chuvoso e fresco por poucos dias apenas, seguidos por dias infernais de quentes.

No último domingo fizemos um passeio bem gostoso, visitando uma famí­lia que está recolhida há um bom tempo (por causa pandemia). Foi o primeiro grande passeio em 6 meses!!

Um mês bom, na medida do possí­vel.

A morte de Ivan Ilitch, de Tolstoi

A morte de Ivan Ilitch, pra mim, é um livro essencial. Eu fico impressionada com a sensibilidade de Tolstói pra perceber as nuances da vida, das nuances dos relacionamentos e da psiquê humana.

No caso desse livro especí­fico eu acho incrí­vel como ele consegue desnudar o desejo do doente (no caso, do doente terminal) de ser tratado com mais piedade, com mais compaixão e verdade.

Fiquei tentando me colocar em uma situação parecida da do protagonista (é difí­cil) e realmente me parece que em um momento como aquele o que mais desejamos é que alguém esteja por perto para nos ajudar a analisar a morte e enfrentá-la sem rodeios ou trapaças.

Ivan Ilitch quer ser tratado como uma criança que merece dó, quer que entendam a miserabilidade de suas dores, mas, ao contrário, tanto a famí­lia quanto os médicos parecem tentar confortá-lo com mentiras. Tudo o que ele não precisa.

Em certo momento ele começa a recordar da infância, momento de sua vida que lhe traz um pouco de felicidade real; também interessante a lembrança em relação í  utopia juvenil sobre fazer deste um mundo melhor. Ele não entende como saiu dali e virou-se para uma vida completamente burocrata e sem amor.

Muito do texto é sobre as escolhas de Ivan, mas muito também é sobre como o mundo nos força a seguir um caminho e certas regras sem sentido. Talvez, se Ivan não tivesse amarras invisí­veis, teria tido um fim muito mais digno. Se é que dá pra falar em dignidade na dor e no sofrimento constantes.

Livro maravilhoso: pra ler, pra pensar, pra reler, pra ler na juventude e na velhice. Pra presentear e indicar.

Passeio em 6 meses de quarentena

Ontem, domingo, fizemos um passeio bem gostoso. Fomos convidados por um casal de amigos para uma visita até a casa de campo em que eles estão morando em razão da quarentena. Eles estão se preservando e nós também; então achamos que seria interessante as crianças se encontrarem, brincarem, se divertirem um pouco.

Pra nós também foi muito bom; deu pra dar uma pausa na tensão que esta pandemia maluca está nos causando. Eu não sei o que será de nós daqui a um tempo, nem sei se tudo voltará ao normal. Está tudo chato, muito chato, e as pessoas começam a dar sinais de que ficar isolado não é coisa de gente.

Os meninos, que há meses não punham os pés numa piscina, passaram o dia dentro de uma. Voltaram cansados e felizes.

Na volta da viagem aproveitamos para dar uma olhada na obra de arte instalada no viaduto Santa Tereza. As duas cobras compõem a obra de arte “Entidades” e marcaram o iní­cio do Circuito Urbano Artí­stico (Cura) de BH, que vai até 4 de outubro.

Um dia bom.

Como é ser mãe/pai ateia/ateu?

Essa postagem é baseada no texto 9 Ways Atheist Moms Are Different From Religious Moms. Sigo a autora no twitter e até tentei me comunicar com ela via direct pra ver se ela aceitaria que eu fizesse a tradução do texto e postasse aqui, literalmente. Mas ela não tem direct aberto. Então vou traduzir algumas partes, mas abraçando o pai nessa história, já que aqui somos os dois ateus e estamos criando crianças sem deus.

Lembrando que nem todos os pais religiosos são iguais. Há os que fazem um ótimo trabalho e nós sabemos muito bem disso.

Então, vamos lá! Como nós somos como pais ateus?

  • Não nos referimos a nossos filhos como pecadores.
  • Não dizemos a nossos filhos que algumas pessoas vão para um lugar após a morte para serem torturadas e queimadas para a eternidade.
  • Nunca dizemos a nossos filhos que, se eles adotarem certos comportamentos, eles também podem acabar no inferno.
  • Não dizemos a nossos filhos que o pão que estão comendo é a carne de um homem que morreu 2.000 anos antes.
  • Não dizemos a nossos filhos que eles estão sendo observados por um homem invisí­vel que julga seu comportamento.
  • Não decoramos nossas casas com métodos de execução ou damos joias a nossos filhos com métodos de tortura.
  • Não fazemos nossos filhos acreditarem que, se desejarem da maneira certa, um ser todo-poderoso pode conceder esse desejo, apesar de bilhões de pessoas desejarem diariamente as necessidades básicas da vida.
  • Nunca dizemos a nossos filhos que doenças de qualquer tipo podem ser curadas por um homem mágico, desde que você faça as orações certas e apenas o suficiente para agradá-lo. Queremos que nossos filhos cresçam entendendo que a melhor chance de vencer uma doença é consultar o médico. Por quê? Acho que só queremos que nossos filhos tenham uma vida longa e saudável. Chame-nos de loucos.
  • Conversamos sobre todas as religiões (até onde as conhecemos e sempre dispostos a aprender) e tentamos não demonizar nenhuma delas.
  • Ensinamos o que é intolerância religiosa e que isso não é legal.
  • Explicamos que há pessoas que querem ou precisam acreditar; e que tudo bem, que respeito é essencial. 
  • Jamais dirí­amos a nossos filhos que um homem invisí­vel no céu é mais importante do que a famí­lia. (lembrando que o mote do atual excremento do Brasil é ‘Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.’).
  • Ensinamos que atitudes decentes contribuem para uma sociedade decente e que isso é muito benéfico pra nós mesmos.  

Enfim, acreditamos que agir assim ajuda as crianças a se tornarem pensadores saudáveis ​​e inteligentes, que podem cuidar de si mesmas e contribuir para um mundo melhor.

Se você ainda precisa acreditar, ok, mas nos deixe em paz ensinando aos nossos filhos a razão e o pensamento crí­tico. O que elas farão com essas informações, já adultas e criadas, foge ao nosso alcance.

É isso. 

 

Domingão

Teve bom nosso domingão. Rodamos muito de carro.. Fomos até o Alphaville, depois passamos por Macacos, paramos num barzinho para comer um hamburgão.. fomos até o Mirante da região..

Em Macacos até fomos perto das cachoeiras, mas estava lotadí­sismo; então ali naquele ambiente sequer saí­mos do carro. Fomos parar apenas num barzinho vazio, para dar alguma coisa para os meninos e esticar as pernas. Com todos os cuidados, é claro, tirando a máscara apenas na hora de beber e comer.

Depois da parada é que fomos até o Mirante, vimos Nova Lima e pegamos uma estrada diferente na volta. Fizemos uma estrada por dentro, entre Macacos e Nova Lima.

Chegamos em casa e já tinha estrogonofe de frango nos esperando. Almoçamos e fomos ver um documentário sobre a Alimentação no Brasil, enquanto os meninos se divertiram nos joguinhos on line.

Lá pelas 15 horas fiz esse docinho rápido: é só untar uma forma, picar bolacha Maria/Maisena e jogar leite condensado por cima. Forno por uns 10/15 minutos e pronto. Ah, eu salpiquei cacau antes do leite condensado.

Para um pacote inteiro de biscoito (tipo Maria ou Maisena, mas penso que outros tipos devem servir) 1 lata e meia de leite condensado ficaria perfeita na receita. Alguns pedaços de biscoito ficaram meio secos. Bem bom e fácil!

Cookie de amendoim com cacau

Biscoito delí­cia, faça:

Você vai precisar de:

1 xí­cara de cacau em pó 100%;
350 g de açúcar de confeiteiro;
300g de amendoim torrado e sem pele;
3 claras e
1 pitada de sal

Faça assim:

Bata as claras em neve, mas sem ser muito dura. Misture aos outros ingredientes e coloque aos poucos com uma colher no tabuleiro forrado com papel manteiga untado ou tapete de silicone (ele gruda!).

Vá formando cookies. Na minha primeira leva eu fiz biscoitos maiores, depois reduzi os tamanhos. Asse em forno preaquecido 200 graus e vá tomando conta para não queimar.

Delí­cia!

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