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Categoria: Gastronomia

Comida chilena

Fritas, ovo frito, filé acebolado e pão com alho. Para beber, água e pisco sour, que é uma bebida estilo caipirinha, ou seja, aguardente de uva (pisco), mais limão e açúcar. Não tenho dúvidas ser este o menu mais comum na mesa do chileno.

Obviamente, a comida chilena não se resume a isto. Em cada região do paí­s encontra-se uma variedade imensa de pratos, sabores e combinações. No Atacama, região de fortí­ssima herança indí­gena, comemos muita coisa gostosa e diferente: empanadas, cazuela de ave e de vaca, além dos deliciosos alfajores de algarrobo e pan de pascua. Houve outros pratos também (como uma espécie de sopa de canjica com legumes e coentro) mas infelizmente me falha a memória o nome. Em Santiago, além das tí­picas empanadas, comemos pastel de choclo, cogumelos e filés deliciosos.

Mas, enfim, o que eu queria com este post é dizer que em qualquer lugar que se vá no Chile (pelo menos do centro ao norte), você encontra um bom prato de carne (boi ou frango) com fritas e ovo, o chamado “a lo pobre”. Mas o forte dos pratos é o frango, encontrado em todas as esquinas, normalmente frito.

Procurando por receitas de pisco sour, acabei de ler que a groselha também é utilizada, o que eu não sabia. Nos falaram no Chile que você nunca deve comprar uma garrafa da bebida pronta, pois vem com muito conservante e não é muito gostoso. Você deve comprar o pisco e preparar a bebida, de forma caseira. É o mesmo que ocorre com a caipirinha.

Pratos do fim de semana

Experimentamos dois novos pratos neste fim de semana. No sábado comemos um vatapá vegetariano, servido com arroz verde (com brócolis) e vinagrete. O vatapá veio separado, numa cumbuquinha. Não consegui distinguir bem os temperos utilizados, mas creio que seja um creme de abóbora com castanhas de cajú trituradas, curry, pimenta vermelha, talvez gengibre. Os demais temperos/ingredientes não consegui perceber. Meio salgado o preço, mas foi bacana.

No domingo comemos uma lasagna um pouco diferente. E esta foi em casa. Pouca massa e o recheio lembrando as receitas orientais: carne de boi fatiada bem fininha, cogumelos frescos, salsão, cenoura, além do molho branco com a tí­pica pitada de noz moscada. Diferente e deliciosa.

Mais sobre a Concha Y Toro (a versão dele)

Experimentando o vinho

Como Ela já disse, a viní­cula é bastante bonita; mas… a coisa é bastante, digamos, pasteurizada. O guia te leva a um vinhedo bem próximo í  sede e te serve uma taça de vinho. De cara ele te diz que aquela taça é sua (que bom, afinal a entrada é um tanto quanto salgada). Depois disso, ele te leva a uma espécie de pátio e serve outro vinho, repetindo uma explicação bem rasteira sobre a qualidade da uva e o tipo do vinho.

Barris

Por último, você entra com uma turma para o local de armazenamento dos vinhos com rótulo Casillero del Diablo. Um climinha sombrio é montado e você ouve a explicação do mito em torno daquele tipo especí­fico de vinho. Quando esta parte termina, você vê onde o suposto diabo está aprisionado (uma coisa bem interessante, porém, como disse, pasteurizada) e é só. Próximo passo? A lojinha!

O veredito da visita é: Vale a pena? Em termos. Não espere muito e procure ir de carro, pois se você explorar os arredores da viní­cula, conhecerá paisagens de cair o queixo. De van numa excursão ou no tal trem do vinho, isso não acontece. É aquele tipo de coisa que você faz para não voltar para casa dizendo que não fez. Bem semelhante ao mercado central… Mas este fica para outro post.

Temperada pela natureza

Estava pensando em como a beringela/berinjela é versátil e em como a utilizamos constantemente em casa. Pesquisando na net, li que é digestiva e laxante, sendo um fruto (como o tomate) muito rico em nutrientes. Normalmente a comemos em conserva ou assada no molho de tomate.

Ela pode ser colocada (picada miúda) no molho í  bolonhesa. Vai cozinhar, sumir e encorpar de um jeito saudável o prato. A dica é boa para quem quer reduzir a quantidade de calorias da refeição.

De qualquer forma, iniciei o assunto justamente para compartilhar a receita da pasta de beringela defumada que fiz hoje, enquanto terminava o almoço. A receita é tão fácil que vale a pena.

Basta que você finque a beringela em um garfo ou faca, levando-a í  chama do fogão até que fique bem macia por dentro. A casca pode queimar, não se preocupe. A queima da casa, inclusive, é que confere o gostinho de defumado í  pasta. Quando a beringela estiver bem macia e a casca bem queimadinha, retire a polpa e a triture com alho, sal e azeite. Fica uma delí­cia com pão árabe e pasta de grão de bico.

Pra quem não tem muita experiência com a beringela, lembre-se que ela combina bem com: azeite, alho, tomate, queijos, azeitona, alcaparras, cebola, tomate, orégano, shoyo.. e com mais o que der na telha.

Cogumelos Chilenos

Para quem não sabe como preparar um belo prato com cogumelos chilenos secos, aí­ vai a dica: estes cogumelos ficam maravilhosos com molho de tomate. Hidrate-os primeiramente em água quente, coando uma eventual areiazinha que ficar no fundo. Não desperdice a água, que pode ser usada no próprio molho ou num risoto, por exemplo.

Pois bem, hidratados os cogumelos, faça um molho de tomates bem gostoso e os adicione picados, deixando ferver um pouco para que se aprimore o sabor. Se o molho for natural, de tomates mesmo, melhor. Se não, em razão da facilidade da latinha, refogue-o com seus temperos favoritos. Um pouquinho de açúcar ajuda a reduzir a acidez.

A quantidade dos ingredientes fica í  escolha do cozinheiro, atentando para o fato de que estes cogumelos tem um sabor bem forte, ou seja, com um punhadinho já se prepara molho para meio quilo de macarrão. Querendo um molho mais marcante, adicione a água utilizada para hidratar os cogumelos.

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