Fritas, ovo frito, filé acebolado e pão com alho. Para beber, água e pisco sour, que é uma bebida estilo caipirinha, ou seja, aguardente de uva (pisco), mais limão e açúcar. Não tenho dúvidas ser este o menu mais comum na mesa do chileno.
Obviamente, a comida chilena não se resume a isto. Em cada região do país encontra-se uma variedade imensa de pratos, sabores e combinações. No Atacama, região de fortíssima herança indígena, comemos muita coisa gostosa e diferente: empanadas, cazuela de ave e de vaca, além dos deliciosos alfajores de algarrobo e pan de pascua. Houve outros pratos também (como uma espécie de sopa de canjica com legumes e coentro) mas infelizmente me falha a memória o nome. Em Santiago, além das típicas empanadas, comemos pastel de choclo, cogumelos e filés deliciosos.
Mas, enfim, o que eu queria com este post é dizer que em qualquer lugar que se vá no Chile (pelo menos do centro ao norte), você encontra um bom prato de carne (boi ou frango) com fritas e ovo, o chamado “a lo pobre”. Mas o forte dos pratos é o frango, encontrado em todas as esquinas, normalmente frito.
Procurando por receitas de pisco sour, acabei de ler que a groselha também é utilizada, o que eu não sabia. Nos falaram no Chile que você nunca deve comprar uma garrafa da bebida pronta, pois vem com muito conservante e não é muito gostoso. Você deve comprar o pisco e preparar a bebida, de forma caseira. É o mesmo que ocorre com a caipirinha.


