Enfim, apesar da pandemia, conseguimos fazer um janeiro de boas férias. É claro que gostaríamos que fosse diferente; é claro que estamos ansiosos pelo que vai acontecer nesse ano, principalmente em relação í escola dos meninos, mas fizemoso melhor que deu e, pelo menos pra mim, nossos passeios foram de muito descanso.
No último dia do mês – domingo – encapamos os cadernos. Na verdade, o papai encapou. Eu fiz dois cadernos mal e porcamente e ele fez o resto. Ele ajeitou tudo, etiquetou etc, como sempre faz.
Como não estamos podendo sair livremente, nossas cenas se resumem a detalhes da casa, das nossas comidinhas.. mas podem ser uma boa lembrança para a gente daqui a uns anos. Vamos nos recordar, acho, não com tanto aborrecimento desse ano de 2020, pois penso que – apesar de tudo – estamos bem, com saúde, juntos…
Ano atípico, nem preciso dizer, de alguns momentos péssimos e muitos momentos bacanas. Estamos sem covid (ou não sabemos que já tivemos) até agora, o que é muito bom.
Não dá pra negar que estamos muito cansados e estressados e isso tem cobrado um preço bem alto. Estamos todos muito nervosos. Eu, em específico, passo mal com muito mais frequência, tenho enjôos e problemas de digestão.. dores de cabeça são habituais; tenho muito medo de pegar a doença, ficar mal e tals… tenho medo por mim, pelo marido, filhos, mãe idosa, irmãos..
Felizmente, sou rodeada de muitas pessoas queridas, mas a preocupação é enorme com todas elas. Então, o momento é de muito nervosismo. Temo não termos vacina a tempo de proteger os mais velhos da família; temo um 2021 todo agarrada em casa e saindo com receio, apenas para as coisas essenciais. Temo também a convivência com tanta gente burra que saiu dos esgotos nesse Brasilzão complicado.
Por outro lado, estamos em casa seguros, com saúde, sem passar as dificuldades financeiras que estão assolando milhões de famílias. Então, apesar de tudo, como reclamar? Tantas pessoas por aí estão com os mesmos medos e ainda perderam pessoas para a doença e/ou estão com dificuldades de colocar comida na mesa.
Sei que isso vai passar (e talvez já estejamos escolados nas próximas pandemias) e torço muito para que o Brasil nos surpreenda e que a vacinação comece antes do esperado. Se tem uma coisa que estou tentando manter em alta é a esperança. Não quero me enganar – procuro muitas notícias e informações sobre a situação – mas quero, sim, manter a esperança.
No dia 24 ficamos só nós, a vovó e meu irmão mais velho, o que foi muito bom. Porque matamos um pouquinho a saudade de recebê-los e o fizemos de forma segura. Nós estamos bem quietos em casa e eles também. De toda forma, ficamos a maior parte do tempo de máscara e quando fomos comer ficamos longe uns dos outros.
Finalizo, a propósito, a tag “quarentena” por aqui. Vamos ficar mais muito tempo em quarentena….
2021
Esse ano não consigo fazer um post especial de desejos para 2021 (farei apenas a lista de livros que quero ler); então, os desejos vão nesse aqui mesmo: um desejo mais real e palpável é o de que a vacina chegue logo; pelo menos para os nossos idosos.
E um desejo/sonho daqueles impossíveis: que as pessoas melhorem, deixem mais pra lá o medo do que vai acontecer a elas depois da morte, que se fiem menos em religião, em dogmas etc e que se comportem de maneira decente. Que se importem em estudar, ler, em se informar. Que atendam í s informações produzidas pela ciência. Que tenham empatia e respeito pelo próximo. Que não sejam babacas.
E fora bozonaro lixo etc…rs
Feliz 2021 para quem está lendo isso aqui. Que os que perderam os seus encontrem paz depois do luto e se revoltem contra esse sistema injusto. Que nossas famílias possam respirar mais aliviadas e em paz depois desse inferno todo.
Mês bom, de paz. Crianças fazendo esportes e, no mais, todos em casa. Quando dá, fazemos um passeio de carro, vamos até uma cidade aqui perto e depois eu compro um lanche em algum lugar. Muitas vezes comemos no carro e eles acham até divertido.
Meu maior medo é o Natal e as aglomerações. Temo o que está por vir. Mas até aqui tudo bem. Um sobrinho pegou o coronga, mas só febre e mal estar por 1-2 dias. Espero mesmo que fique nisso e ninguém mais tenha.
Comemoramos a semana das crianças e dos professores, fomos ao clube enquanto estava vazio… seguimos resistindo a esse período estranho, mais de 6 meses afastados dos parentes e amigos.
A última foto é de um desenho do pequeno: papai segue firme na reciclagem das embalagens: 🙂
E vamos seguindo. Lembrando que a vida não voltou ao normal e parece que não volta tão cedo. 🙁
Mês de torta gostosa, de reforma na cozinha e de trabalhinhos para a escola.
Ela aguardava o livro do Harry Potter que o irmão ainda lia e enquanto isso pegou o Roverandon, mas depois o pai baixou o que ela queria em PDF. 🙂
Como tivemos uma pequena reforma na cozinha, improvisamos por aproximadamente 15 dias as refeições na cobertura. Usamos airfrier, panela elétrica, microondas, fizemos saladinhas… e também pedimos várias comidinhas fora de casa. Deu tudo certo, sem grandes estresses.
Um mês seco, muito quente até o dia 21… depois chuvoso e fresco por poucos dias apenas, seguidos por dias infernais de quentes.
No último domingo fizemos um passeio bem gostoso, visitando uma família que está recolhida há um bom tempo (por causa pandemia). Foi o primeiro grande passeio em 6 meses!!
Mas foi ótimo. Preparamos café da manhã especial para o papai, depois fizemos um almoço bacana, com direito a brigadeirão e tudo o mais.
Você sabe fazer brigadeirão?
São só 3 ovos, 1 lata de creme de leite, 1 lata de leite condensado, 1/2 xícara de chocolate em pó (usei cacau 100%) batidos no liquidificador e assado no microondas por 8/9 minutos. Eu dobrei a receita e coloquei granulado por cima. Ficou bom demais.
Você sabe deixar o bife ancho macio?
Derreta um pouco de manteiga e reserve. Na mesma frigideira – já quente – coloque o bife por 2:30m. Vire e deixe mais 2:30. Regue com a manteiga e polvilhe sal. O bife ancho é grosso, não se esqueça disso. 🙂 A casa fica pura fumaça, mas vale a pena.
O dia dos Pais foi ótimo. Meninos mimando o papai.. podia ser assim todos os dias. Tem gente por aqui respondão que ele só.. mas faz parte.
Resolvi fazer esse post apenas para manter em nossas lembranças o dia em que um casal de saí-andorinhas entrou no quarto de minha menina e pousou em seu lustre. Isso foi no final de 2019.
Em verdade eles fizeram isso duas vezes e foi muito bonitinho. Ela me chamou, espantada e feliz, e foi uma grande pena que eu não estava com o telefone em mãos para documentar. Até parecia causo de pescador, já que esses pássaros não são muito vistos aqui no centro de BH, apesar de terem moradia constante no paredão da Serra do Cipó.
Um dia, rodando o Instagram, vi uma foto dos dois. Mal sabia eu que eram um casalzinho (com acentuado dimorfismo sexual), com certeza a procura de um lugar seguro para dar continuidade à família.
Uma peninha que não quiseram ficar. Teríamos tido todo cuidado com os dois ‘pombinhos’ e sua prole.