Não parece meio descabelada esta joaninha? 🙂
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Estou planejando um souflê de espinafre para o almoço e resolvi constar aqui, para quem talvez nunca tenha lido a respeito, que o consumo desta hortaliça é um pouco controversa. É que, apesar do espinafre ser rico em ferro, possui em sua composição um químico chamado ácido oxálico, que, em grande quantidade em um organismo, pode causar toxicidade e/ou deficiência nutricional.
O ácido oxálico (presente em vários alimentos, diga-se) é uma espécie de anti-nutriente, ou seja, ele prejudica a absorção do ferro e do cálcio contidos não só no próprio espinafre como nos alimentos consumidos juntamente com ele.
Li algumas opiniões de nutricionistas e, de qualquer forma,  parece-me que o espinafre não precisa ser abolido. Ele apenas não deve ser ingerido em excesso e, quando for parte de seu cardápio, deve ser  combinado  a alimentos ricos em vitamina C, que contribuem para a adequada disponibilidade e absorção do ferro pelo corpo.
Finalizando, descobri que o espinafre tem origem na Pérsia (hoje Irã) e, nos idos tempos, era usado para fins medicinais: como laxante e diurético. Legal, não?
Já falei bastante da minha “Orelhas de Shrek”. Ela esteve no sol direto por bastante tempo e, desde o meu último post a respeito, um ano inteiro se passou.
Então.. eu havia prometido mostrar como a planta se portou na sombra. Recebendo pouco sol direto, na verdade. E ela não decepcionou. Está com as folhas roliças, viçosas, sem nenhum sinal de desidratação.
O que me intriga agora são estes pontinhos que surgiram em algumas de suas folhas. Prestem atenção í s duas últimas fotos. São cabinhos bem finos, brancos, que sustentam um pontinho também branco em sua ponta. Será uma sementinha? Â Não parece…
Atualização: Pois bem, o Dorfo, intrigado como nós, procurou o que seriam estes pontinhos e descobriu que são ovos de um inseto.
Está aí a colaboração dele para nosso blog:
Afinal, o que são os pontinhos?
Obrigada, Dorfo!
Já postamos aqui fotos de duas espécies de lagartas que povoaram nossa varanda. Meio asquerosinhas as coitadas, mas não deixam de ser bonitas e exóticas. Só não sei bem ao certo se perigosas.
Esta aí eu encontrei ontem e, pelo que andei lendo, deve ser das que guardam uma substância tóxica em seus espinhos.
Mas, antes de ser vilã, Â é apenas uma lagarta tentando sobreviver. Podia ser longe das minhas plantas, mas ok, é a vida.
😉
Minhas plantas não tem estado nada belas nestes últimos tempos. Talvez seja a secura do ar, a falta de cuidados adequados ou uma praguinha branca voadora que insiste em povoar nossa varanda.
Mas nada – nada – resiste í expectativa da primavera. Tudo bem que ela só chega no fim de setembro, mas já dá alguns ares, ainda que bem tímidos.
Sempre bom é ver florir as plantas. É a renovação, o renascimento.

No ano passado, em agosto, mostramos a produção de sementes de nossa alamanda. Foi a época em que a planta – excelente para coberturas, por aguentar bem o sol e o calor – já estava com as cápsulas de sementes bem maduras, já rígidas e começando a abrir.
Então, para completar o processo, publico a foto, tirada neste mês de janeiro, do surgimento de mais cápsulas. Por agora elas estão bem redondinhas, macias. Bem diferentes do que serão daqui a 7, 8 meses.
O interessante é que esta planta, pelo menos pelo que tenho observado, é mais um exemplo de que na natureza vários ciclos de vida respeitam o período de um ano: as cápsulas aparecem em janeiro (foto acima), amadurecem até agosto e soltam as sementes até o início da primavera, quando caem e dão lugar í s flores. No verão, o processo se reinicia.
Quando há muitas cápsulas as flores somem e a planta fica pouco viçosa, com reduzidas folhas, inclusive. E na época mais pungente não há nenhuma cápsula ou elas ainda são infantes.
Bacana demais poder acompanhar todas estas etapas. Quiseramos nós ter mais espaço, mais plantas e mais bichos.