um blog sobre todas as coisas em geral

Autor: Ela Page 35 of 117

Prato do dia – strogonoff de legumes

Sem ideia para o almoço do dia? Tem legumes na geladeira? Refogue-os e junte creme de leite ao final. Fica uma delí­cia. Aqui em casa agrada a todos, sem exceção. Desta vez usei beringela/berinjela, abobrinha, cebolas, pimentões verdes e tomates, mas use o que vier na telha ou o que tiver na geladeira.

Pinturas rupestres no quarto dos fundos

Nem perguntei quem foi, já que filho feio não tem pai. 😀

Leite integral da fazenda

Este leite é purinho: não tem açúcar, nada. É apenas leite integral puro da fazenda fervido por alguns dias. Ele vai concentrando o próprio açúcar enquanto ferve, fica mais groso, doce e com uma cor linda.

Os meninos o acharam forte demais e não quiseram tomar. Com razão; para quem não tem costume pode ser ‘leite demais’. Mas eu adoro, me lembro da infância e dos dias de passeio na roça. Um bebida para de vez em quando. Pra agradar paladar e memória.

Uma breve história do século XX, de Geoffrey Blainey

Terminei o livro Uma breve história do século XX, de Geoffrey Blainey.  Indico? Talvez. É um resumo bastante simplório, o texto não é lá grandes coisas, mas se você deseja apenas um apanhado do século XX, uma breve recordação dos fatos mais importantes e/ou famosos das décadas, ok, vá em frente. Para o que eu queria… valeu. Mas não é um livro de pesquisa, vamos dizer assim.

Geoffrey Blainey é  historiador, professor e escritor australiano que tornou-se mundialmente famoso ao escrever o livro “Uma Breve História do Mundo”. Posteriormente escreveu  “Uma Breve História do século XX”, livro que também foi bestseller internacional. Ele é autor de mais de 30 livros, em verdade, mas penso que estes são os mais populares e ao alcance da galera.

O professor foi aclamado por seu trabalho na disseminação do conhecimento em favor da humanidade. Foi membro de diversas comissões de relações internacionais e amplamente reconhecido pela forma simples de expor temas complexos. Dá pra perceber, por seus textos, que é conservador e religioso, então o leitor precisa ter em mente a linha de pensamento seguida. Enfim, resumão, texto de revista, mas me distraiu por alguns dias.

Se você não tem tempo sobrando, leia o Harari que faz melhor. 😀

 

Cabanas e mais cabanas

A cada dia e uma nova cabana surge pela casa.

Trouxeram os colchões lá de cima, toda sorte de almofadas… me pediram um pano… E estão lá dentro, rindo sem parar.

Nada como uma manhã de brincadeiras.

A ilha do Dr. Moureau, de H. G. Wells

“Cada vez que mergulho uma criatura viva nesse banho ardente de dor, penso: desta vez, queimarei todo o animal até extingui-lo, desta vez produzirei uma criatura racional de acordo com meu desejo. Afinal de contas, o que são dez anos? O homem está sendo aperfeiçoado há cem mil.”

Li A Ilha do dr. Moreau, de H. G. Wells e fiquei muito, muito impressionada. Que livro!

Primeiro temos que mencionar que foi escrito em 1896. Sequer havia acontecido a primeira transmissão de rádio no mundo! Pare um pouco pra pensar de como era aquela época, em que pé estávamos na Medicina, como estávamos em sociedade e em como Wells foi inovador e criativo ao forjar a história de um médico e seus experimentos com genética. Não por acaso H.G. Wells (autor também de Guerra dos Mundos, A máquina do Tempo e o Homem Invisí­vel, dentre outros) é apontado como um dos pais da moderna ficção cientí­fica, tendo influenciado inúmeros escritores – todos fantásticos e imprescindí­veis – como George Orwell, Asimov, Arthur Clarke,  Aldous Huxley, C. S. Lewis e Carl Sagan.

A história é relatada por Edward Prendick que, depois de um naufrágio, é resgatado por Montgomery, passageiro de um barco que leva um grande número de animais para uma ilha perdida no Pací­fico. Prendick é obrigado a ficar na ilha e lá conhece o doutor Moreau (exilado por suas pesquisas controversas na Inglaterra), para quem Montgomery trabalha. Na ilha eles desenvolvem um trabalho duvidoso: recriar a forma humana a partir da remodelagem fí­sica de animais utilizando a hipnose e o processo de vivissecção. A dor do processo serviria para trazer í  tona a humanidade destes animais.
Neste passo, há, na ilha,  homens-porcos, homens-hienas, homens-cães.. Alguns mais tranquilos e dóceis acompanham o mestre. Outros foram abandonados e vivem em bandos, sempre idolatrando Moreau como um deus. Prendick, claro, fica acuado e acaba por colaborar para o iní­cio de uma rebelião entre os habitantes da ilha.
O livro não é exatamente sobre eventuais problemas surgidos com a condução errônea de experimentos cientí­ficos, embora trate da ética cientí­fica. A  ênfase está no comportamento humano, na religião, na polí­tica, nas relações de poder e na evolução. O grande destaque da obra, a meu ver, é para o funcionamento da sociedade semi-humana (Povo Animal), as interações das bestas umas com as outras e com cada um dos personagens humanos. Muito se fala sobre o conceito de civilidade e sociedade em geral.
A Ilha do dr Moreau é daquelas obras que transbordam os limites do seu tempo e atingem todas as outras épocas. São as obras-primas. Não deixe de ler.

Lanches da semana – 13

 

 

Vamos aos 5 lanches da semana do dia 06 a dia 10 de agosto de 2018!

Segunda-feira: arroz caramelizado e morangos. Para beber leite fermentado.

Terça-feira: suco integral industrializado (sem açúcar adicional), pãozinho francês com gergelim e manteiga, uvas e queijo prato.

Quarta-feira: quibe feito em casa, suco de uva industrializado e laranja para chupar.

Quinta-feira: bisnaguinhas sem recheio (a pedidos), uvas sem semente e queijo prato. Para beber iogurte/leite fermentado.

Sexta-feira: batata doce assada passada na manteiga e suco de melancia.

Seguimos tentando agradar! 🙂

Bolo de chocolate sem óleo

Fiz neste sábado este bolo de chocolate.  Vou deixar aqui a receita porque pretendo repetí­-lo. Faça também, vale a pena.

Você vai precisar de

  • 2 xí­caras de farinha de trigo
  • 2 xí­caras de açúcar
  • 1 xí­cara de leite
  • 4 colheres de sopa de cacau 100%
  • 1 colher de sopa de fermento
  • 6 ovos

Como fazer: 

Em uma batedeira, bata as claras em neve, acrescente as gemas, o açúcar e bata novamente. Adicione a farinha, o cacau, o leite e bata por mais alguns minutos. Junte por fim o fermento, bata rapidamente. Despeje a massa em uma forma untada e asse em forno médio e pré-aquecido por 40 minutos ou até assar. Faça o teste do palito. 🙂

Meninos amaram e até levaram o restinho hoje pra escola, com o leitinho integral de sempre.

Baltimore Blues, de Laura Lippman

Passamos 5 dias da última semana (férias de julho) no Hotel Fazenda Canto da Siriema. E foi lá que li Baltimore Blues, de Laura Lippman.

O livro estava na lista dos programados para 2018 e achei que a breve viagem seria o momento ideal para lê-lo. Imaginei um livro de fácil leitura, sem enredo intrincado, mas empolgante, já que indicado por escritores em voga da atualidade, como Tess Gerritsen, autora do excelente Jardim de Ossos.

Baltimore Blues conta a história de Tess Monaghan, uma repórter desempregada que aceita dinheiro de um grande amigo, Rock, para espionar sua noiva. Alguns fatos descobertos por Tess deixam Rock enlouquecido e logo depois o advogado Michael Abramowitz é assassinado, tudo levando a crer ter sido Rock o assassino.

Tess, confiante na inocência do amigo, começa duas investigações paralelas. Uma com o advogado de Rock  e outra por conta própria, terminando por descobrir muito mais do crime em Baltimore do que poderia imaginar de iní­cio. Colocando em risco a própria vida.

Tess Monaghan é o tipo de protagonista cabeça dura e dura, sem carreira,  mas também extremamente forte, sarcástica, divertida, malhada.. parece um estereótipo. A resolução do crime também não me empolgou absurdamente. Esperamos que Tess descubra inconsistências nas provas da promotoria e as leve í  corte, mas o que ela descobre vai pra baixo do tapete e o desfecho é um pouco diferente do que eu imaginei. O assassino, suas motivações e modus operandi se revelam por outros meios.

A leitura é divertida, mas nada excepcional.

Vale dizer que este é o primeiro livro de uma série de livros de ficção policial protagonizada por Tess Monaghan. Quem sabe os demais serão mais eletrizantes? 🙂

Hotel Fazenda Canto da Siriema

 

Voltamos ontem do Hotel Fazenda Canto da Siriema. Foi um ótimo passeio. Os meninos ficaram radiantes com as diversões do hotel: amaram a pescaria, o pedalinho, andaram a cavalo, nadaram até não poder mais. Nós nos divertimos também. Foram 5 dias muito gostosos, de descanso dos afazeres domésticos e das obrigações com o trabalho. Seguimos os meninos por todo o canto do hotel. Fomos juntos em todas as atividades, mesmo as com monitoria. Fazendinha pela manhã, depois piscina, esqui-bunda.. pedalinho e pescaria à tarde, mais piscina… não faltaram o futebol e a queimada, brincadeira amada pelos dois. Na sexta-feira pudemos ver o eclipse da lua e, de quebra, durante o eclipse, nosso rapazinho se sentou ao lado de um cupinzeiro, o que foi preocupante na hora (ganhou uma boa picada), mas motivo de graça depois :-D. Enfim, em relação à diversão das crianças não temos nada o que reclamar. Tudo ótimo.

Ficamos no melhor quarto e foi bastante confortável (e limpo). Como eu já havia lido que mesmo no luxo plus não há secador de cabelo, levei o meu. Em dias frios de inverno é legal secar o cabelo das crianças à noite, por exemplo.

O hotel, para o adulto, deixa a desejar em alguns pontos:

Primeiro, na região da piscina, lugar preferido das crianças, colocam música alta durante todo o dia. Ao vivo ou não, você não tem um minuto de sossego. E quem quer um pouco de paz se sente incomodado. Acho legal que contratem músicos e tal, acho bacana que promovam uma festa ao redor da piscina, muita gente gosta disso. Mas o dia todo, 100% do tempo, já é demais. Isto nos cansou bastante. E não bastava a música. Era bem alta.

Segundo: a comida não é boa. É muito tocada, não tem bons ingredientes. As carnes também não são bacanas, todas muito gordurosas. Penso que a comida não precisa ser sofisticada, mas precisa ser bem feita. E se você não chegar cedo para as refeições pega a comida bem revirada. A impressão é que alguns pratos não são renovados também. Quem comeu comeu. Quem chegou depois não come mais. Já estava enjoada da comida no último dia, de verdade. Sem contar que era comum faltar vasilhame durante as refeições.

Terceiro: há duas piscinas aquecidas e os meninos não reclamaram da temperatura. Mas elas não são tão grandes e, com a lotação do hotel, pareciam estar sujas. Não estou afirmando que estavam sujas, não havia sujeira aparente, mas a água estava turva, causando uma impressão bem ruim. Nós, adultos, sinceramente, tivemos um pouco de nojo de nadar, o que não aconteceu nos outros hotéis fazenda que já frequentamos. Também em relação à  área da piscina, nem sempre havia toalhas disponí­veis (a maioria bem velha e uma que nos entregaram estava bem suja) e se você quer consumir precisa ir até o bar, pois não há nenhum garçom circulando no espaço.

Os funcionários, sem exceção, foram muito cordiais no trato conosco. Nada a reclamar quanto a isso.

Enfim, nós nos incomodamos com alguns pontos no hotel sim, talvez não voltemos mais lá (já que tem tantos outros que desejamos conhecer), mas os meninos amaram o passeio. Eles nem ficaram sabendo dos nossos incômodos e apenas aproveitaram imensamente as férias. 🙂

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